MITOS ISLÂMICOS

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Islamite aguda

Maria João Marques 

Queixem-se à vontade do aproveitamento pela extrema-direita destas agressões sexuais, mas ela só explora a receita explosiva que a esquerda multiculturalista cozinhou com irresponsabilidade criminosa.

Às vezes há pessoas que me perguntam porque embirro tanto com o islão. Algumas vezes pessoas que tenho por sensatas e cuja opinião e postura prezo.

Tem uma resposta fácil. A resposta curta é que o islão também não gosta de mim. E por mim digo uma mulher ocidental, independente, livre, que não pede nem nunca pediu permissão a um homem (fora os tempos em que os meus pais mandavam em mim) para viver a sua vida, que se sustenta a si e aos seus filhos, que se veste de forma mais ou menos sexy conforme lhe apetece sem dar cavaco a totalitários islâmicos, e que de forma nenhuma aceita a moral familiar ou sexual que os expansionistas islâmicos impõem sempre que os deixam.

A resposta comprida são exemplos da hostilidade do islão para com mulheres como eu. Porque quando os indefectíveis multiculturais-ai-jesus-que-vem-aí-a-xenofobia pretendem dar lições de tolerância aos supostamente tacanhos e provincianos xenófobos, confesso que só consigo ver ignorância, falta de mundo e paroquialismo dos ditos tolerantes. Concluo sempre que nunca contactaram com o islão fora dos jornais militantes ou dos circuitos turísticos onde os islâmicos fazem o seu papel para vender e receber gorjetas, incluindo simpatia, respeito aparente pelas mulheres e a eterna graçola ‘quantos camelos quer por ela?’.

Na primeira pessoa só tenho experiências inócuas, nada que se compare com quem viveu em países muçulmanos com os reiterados assédios. Por exemplo uma tarde em Argel a adolescente Maria João, vestida com uma camisa e uns jeans largos, a ser olhada por todos os homens com que me cruzei de uma forma que misturava nojo com uma voracidade sexual agressiva que ainda não esqueci, só porque era novinha e andava na rua (acompanhada dos meus pais, note-se, com a minha mãe aflita a agarrar-me a roupa; ainda hoje, passados vinte e cinco anos, se incomoda com esta lembrança). (E a propósito, esta forma que os muçulmanos têm de olhar para as mulheres como gado, mesmo quando não dizem nada, é muito mais agressiva do que qualquer piropo, ordinários incluídos, que tenha ouvido por cá.)

Já tive um grupo de muçulmanos, no Forte Vermelho de Delhi, a cuspirem no chão à minha frente, olhando para mim, vociferando zangados sabe-se lá o quê, porque eu estava de mão dada (mão dada!) em público com quem me acompanhava. Os pequenos actos de má educação deliberados – empurrões para passar numa porta ou numa fila, comentários garatujados com ar agressivo em língua incompreensível, um largo etc. – que recebi de muçulmanos são incontáveis. Miucha Baldinho contava-me no facebook que o Egipto ‘é um mundo de homens, mesmo, só há homens na rua, das pouquíssimas mulheres que andam na rua, a maioria anda velada ou quase e uma minúscula minoria descoberta (são as modernas)’.

Claro que nem todos os muçulmanos são energúmenos. Uma vez em Cantão ao entrar (sozinha) para o elevador do hotel fui empurrada por um grupo de árabes, enquanto me chamavam o que deviam ser todas as variações de ‘prostituta’ na sua língua. O senhor mais velho do grupo achou este comportamento um ultraje, começou aos gritos com os seus companheiros, fê-los saírem todos do elevador, travou a porta para eu entrar e só depois deixou os exaltados regressarem ao elevador.

Mas só uma minoria de muçulmanos se sabe portar de uma forma que na Europa consideramos adequada perante uma mulher. E só não vislumbra isto quem se esforça por deturpar a realidade ou não conhece o mundo.

A imigração muçulmana é uma ameaça evidente para aquilo que devia ser pilar europeu fundamental: a igualdade entre os sexos, a liberdade feminina e o escrupuloso respeito pelos direitos humanos das mulheres. Pela minha parte, ando há anos qual Santo Amaro a advertir para os perigos. Como era mais que esperado, o recebimento de refugiados – no meio de histeria e de lirismo de gente interessada sobretudo em provar bom coração – sem qualquer cautela potenciou calamidades. Só agora se viu a necessidade de informar refugiados das regras de conduta europeias entre os sexos ou alargar possibilidade de deportação de criminosos.

E assim chegámos à noite de passagem de ano em Colónia, e em Helsínquia e noutras cidades. Desde há vários anos que entre o sacrossanto multiculturalismo e os esfarrapados direitos das mulheres, se coroou o primeiro e se desbarataram os segundos. A forma como se abafou vários casos de abusos sexuais por muçulmanos e as respostas deficientes da polícia – no norte de Inglaterra, no verão de 2014 e 2015 na Suécia, e agora também na passagem de ano – tiveram mensagem muito clara: os imigrantes e refugiados que façam o que quiserem às mulheres, que acima de tudo não queremos que nos chamem xenófobos.

Que feministas de esquerda tenham feito parte dos que estiveram silenciosos perante Colónia (e o resto) fica certamente para a história negra do século XXI. A desculpa oferecida de não quererem ser instrumentalizadas para ataque aos refugiados mostra às escâncaras que a denúncia de violência sexual contra mulheres veio em segundo lugar (eu denuncio venha de onde vier). 

Há quem tenha até, fingindo sensatez, inquirido se os refugiados queriam roubar (o que interessa?!) mas, pobres rapazes comandados pelas hormonas e pela confusão cultural, entusiasmaram-se. Pelas redes sociais, mulheres que eu só posso desconfiar estarem sob influência de substâncias estranhas pareciam comparar, para pior, a relação dos homens europeus com as mulheres (incluindo o entediante piropo, que teimam em equiparar a violência sexual; e desde quando termos agressores sexuais europeus nos obriga a receber agressores estrangeiros?).

 Chegou-se mesmo a negar às vítimas a capacidade de contarem a sua história de forma verdadeira (no caso, a origem dos agressores), sendo que eu não vejo como uma feminista pode não respeitar a verdade que uma vítima de violência sexual transmite. De resto não é de agora este estranho enlevo das feministas de esquerda por uma cultura que renega tudo aquilo por que supostamente se batem. Julie Bindel (ela própria feminista e de esquerda) dias antes das notícias de Colónia dissertava sobre o assunto na Standpoint.

Pelo que podem queixar-se à vontade do aproveitamento que a extrema-direita faz destas agressões sexuais. A extrema-direita só está a aproveitar a receita explosiva que a esquerda multiculturalista com irresponsabilidade criminosa cozinhou. E pagaram as mulheres.

terça-feira, 19 de maio de 2015

O lamento amargo da mulher muçulmana

Por Jahanara Begum

"Allah Amader Kandte Dao!" Alá, por favor, Deixa-nos chorar em paz! - Jahanara Begum 

Por favor, Alá, deixa-nos sozinhas para podermos chorar em paz. Por trás do véu, longe do olhar público, queremos chorar até não podermos mais. Este é o único direito que  tu nos deste, por todo o mundo islâmico, onde as tuas leis são seguidos à risca.  O mundo está a passar por tantas mudanças, com tantas evoluções com o passar dos anos; ano após ano, novas descobertas são feitas tanto na ciência como nas filosofias no resto do mundo, melhorando em cima de ideias e crenças antigas. Mas nós estamos amarradas para sempre às tuas rígidas e imutáveis leis, Alá. Nunca houve alguém que tivesse vindo em favor da nossa emancipação.

A nossa sociedade é única. Homens tais como Raja Ram Mohun Roy ou Swami Vivekananda  não nascem na nossa sociedade. Nenhum Sharat Chandra avança na nossa sociedade, e escreve sobre o volume de lágrimas que corre nos nossos olhos. Muçulmanos educados tais como Badruddin Tyebji, Hamid Dalwai e outros tais como eles escreveram sobre as medidas que visam parar com a matança de vacas, mas falharam ao não dizer uma única palavra simpatética em nossos favor, mulheres muçulmanas.

Abdut Jabbar consegue escrever um volume enorme sobre os eunucos - e sobre os castrados das diferentes sociedades muçulmanas - mas não tem nada a dizer em nosso favor. Pelo menos Syed Mustafa Siraj foi honesto quando disse que os Hindus podem escrever sem medo sobre as injustiças e as imperfeições do seu sistema social, mas nós, muçulmanos, temos medo de criticar os defeitos da sociedade islâmica.

Nargis Sattar começou a escrever alguns artigos relativos às leis matrimoniais islâmicas e nós ficamos esperançosas. Mas essa esperança foi, mais uma vez, retirado de nós. Mais de 100 advogadas exigiram a emancipação das mulheres nas estradas de Lahore no Paquistão islâmico. Os "heróicos" polícias Paquistaneses atacaram as mulheres advogadas com paus e cassetetes.

Uma mulher que fazia parte do partido ADMK da Índia levantou o assunto da emancipação das mulheres Indianas muçulmanas no parlamento nacional, mas todos os membros progressistas do parlamento permaneceram calados em torno do assunto visto que ninguém queria ofender os mullahs fundamentalistas e perder os voto muçulmano.

Ó Alá! Os líderes políticos e os seus apoiantes que estão nesta terra são peculiares. Eles são tal como os eunucos que viviam entre as inumeráveis, belas e jovens mulheres dos haréns. Toda a luxúria, paixão e desejo sexual que tomava conta deles não lhes valia de nada visto que eles eram eunucos e, desde logo, totalmente desamparados. Os nossos líderes políticos são tais como esses eunucos.

Estes líderes usam palavras de alta sonoridade e nobres tais como "liberdade", "anti-discriminação", "secularismo" e muitas outras palavras bonitas, mas eles não têm os meios de colocar em práctica uma única destas palavra no dia-a-dia da nossa sociedade muçulmana. Devido a isto, o choro e o lamento das mulheres muçulmanas avança; e duma era para a outra.

As lágrimas são simbolizadas pelas águas que cobrem três quartos do planeta. Que existência horrível, desumana e ilógica que nós temos. Deixando para trás as suas centenas de concubinas, o octogenário sheik da Arábia vem para a Índia para se "casar" com uma adolescente muçulmana. O evento foi notificado em todos os jornais mas, note-se, nenhum líder político chega a registar um protesto. Nenhum mullah ou maulvi declara "jihad" ou guerra santa a tais ocorrências. Pelo contrário, o mullah preside tais "casamentos mutah" que têm a duração de apenas um curto período de tempo.

Que existência insuportável é para nós viver entre as co-esposas. Inúmeras crianças, ambiente pouco saudável, pobreza e falta de educação transformam as nossas vidas sociais em algo digno de chacota. Até as cabras e as vacas têm melhores vidas que nós.

As lutas frequentes entre as co-esposas, o puxar de cabelo uma da outra é tão degradante! E, queira Deus que não, se o miyan ou o marido se envolve na discussão, nós somos então espancadas como um animal até não podermos mais. E depois do espancamento, para tornar as coisas ainda mais degradantes, o miyan leva a outra esposa para o quarto e fecha a porta na nossa cara.

Se por acaso há o mais leve defeito na atenção da esposa às necessidades físicas do miyan ou do marido, então aí ela. Ela passa a sofrer continuamente uma incerteza viva, e uma ansiedade intensa. A palavra "talaq" ou divórcio pode-se abater sobre ela a qualquer momento. A mais pequena falta de atenção pode provocar um divórcio e tudo encontra-se nas mãos do marido muçulmano. Basta que a palavra "talaq" seja dita três vezes para que o mundo sob os pés da mulher muçulmana seja agitado. A consequência? Mão-de-obra barata ou prostituição.

As crianças sofrem com a falta de amor materno, com a falta dum sentido imenso de insegurança e com a presença dum ambiente pouco saudável. Se a criança conseguir sobreviver, então a sociedade é sobrecarregada com mais pedintes e mais criminosos. Claro que isto também acontece noutras sociedades, mas ocorre em número menor e, mais importante ainda, nas outras sociedades tais eventos não têm a permissão para ocorrer em nome da sua "religião", embora na nossa sociedade os mullahs preguem tal tratamento a nós mulheres em nome do "islão".

O lema entre nós é "reproduzam-se e lucrem" - apoderem-se da terra através da maior taxa de natalidade. E nós, as mulheres muçulmanas casadas, temos que carregar todo o peso de toda a operação. É por isso que nunca encontramos uma mulher muçulmana que não esteja a cuidar dum bebé ou não esteja grávida. Eles estão sempre com uma criança, e elas morrem jovens.

Nós observamos a vida das mulheres Hindus que vivem perto de nós. Que sentido de pureza,  que segurança e que confiança que rodeia as suas vidas. Onde está a esperança da castidade e de pureza nas nossas vidas?

Se o homem muçulmano se arrepende de se ter divorciado da sua esposa, se por acaso isso chegar a acontecer, ele não pode fazer nada em relação a isso. Alá, as tuas leis da "shariat" impedem o re-casamento com o ex-marido.

Por esta altura, o mullah entra em acção e faz com que a mulher se "case" com outro homem, e ela tem que consumar o "casamento" durante 3 dias e 3 noites, e então, e só então, ela pode voltar a ser "pura e virgem". Se por acaso o novo marido se divorcia da mulher tal como era suposto, só o antigo e arrependido marido se pode casar com ela.

Por outro lado, se a noiva se revela uma boa esposa, o novo marido pode não quer o divórcio, e é então que os problemas entre os dois homens começam. Têm início lutas que em muitos casos acabam em assassinatos.

Assim é a nossa vida, Alá! A quem iremos nós recorrer com as nossas queixas e com as nossas tristezas? Se nós nos revoltarmos, seremos agredidas fisicamente e punidas segundo as leis que tu nos deixaste, Alá. Se nós nos queixarmos, seremos acusadas de hipócritas, ou "munafiq". Em todas as outras religiões, o respeito é conferido de acordo com a castidade, com o auto-controle e com a pureza. Mas isto não acontece na tua religião, Alá. O único privilégio que nós temos é o de chorar.

Existem muitos muçulmanos "educados" que estão cientes disto, mas eles não protestam porque também eles estão determinados a divertirem-se à nossa custa. Esses muçulmanos que estão realmente emancipados, abandonam-nos e não se querem preocupar com os nossos problemas. Foi connosco em mente que Kazi Abdul Oclud disse a dada altura que, durante os últimos 1400 anos, o islão foi incapaz de acender a mais pequena vela como forma de erradicar as trevas da civilização humana.

Abu Syed Ayub passou todo o seu tempo a cantar canções Tagore, casou-se com a mulher Hindu Gouri Dutta e viveu uma vida livre e saudável como qualquer outro Hindu. Mohamnled Ali Karim Chagla fez mesmo. O Vice-Presidente Hidayetullah, líderes políticos tais como Sikandar Bakht, Dr. Jeelany, Syed Mujtaba Ali também fizeram o mesmo. De facto, todas as pessoas da nossa sociedade que ascenderam e passaram a ter uma vida civilizada longe das nossas misérias, dores e problemas, moveram-se mais próximas da sociedade dos Hindus (...).

Só nós, as abandonadas, é que ficamos para trás dentro da prisão sombria controlada pelos mullahs e pelos maulvis. Nós nada mais fazemos que chorar uma dor eterna. Nenhum escritor ou repórter escreve uma história sobre nós ou tenta entender a profundeza da nossa tristeza. O Governo Indiano deu-nos o direito de voto mas negou-nos uma vida matrimonial saudável e pacífica ao perpetuar o "Código de Casamento Pessoal Muçulmano". O "Projecto de Lei do Código Hindu" emancipou as mulheres Hindus mas nós ainda somos vítimas de prácticas poligamicas, e nenhum remédio foi avançado como forma de impedir os divórcios frívolos que existem dentro da nossa sociedade islâmica.

Em relação a isto, no passado, nós costumávamos confiar nos Marxistas. As mulheres muçulmanas do Tazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão encontraram a sua liberdade na Rússia Soviética. Nenhum sheik da Arábia as pode comprar e estas mulheres não passam as suas vidas entre crianças inumeráveis, gravidezes sem fim e lutas degradantes com as co-esposas. Elas vivem vidas com sentido e os mullahs não têm controle sobre elas.

Mas aqui, nas nossas terras, até os Marxistas estão sob o controle dos mullahs. Um Marxista como Mansur Habibullah foi para Meca, tornou-se num ‘Haji’ só para agradar os mullahs. E toda a gente sabe que na sua vida pessoal, Habibullah não se preocupa com a sua religião. A sua vida é como a vida dum Hindu lógico.

E devido a isto, Alá, nós estávamos a dizer que tu não deste a mais pequena oportunidade de termos uma pequena paz, uma pequena felicidade. A tua falta de preocupação por nós é eterna. Durante a Idade Média, era frequente os nawabs e os sultões terem milhares de mulheres nos seus haréns. A maior parte dos nossos dias de então eram passados a chorar. Algumas passavam os seus dias planeando conspirações, outras em libertinagem e outras passavam o seu tempo levando a cabo prácticas perversas. Nós éramos o combustível para a luxuria destes sultões. Lutas sem fim ocorreram entre irmãos, entre pai e filho, e mesmo entre os próprios devido a nós mulheres.

Certamente que a carruagem da civilização tem, lentamente, atravessado muitos caminhos. Mudanças radicais ocorreram noutras sociedade e noutros países. Até a queima da ‘suttee’, uma terrível práctica Hindu, foi erradicada devido ao progresso social. O casamento de homens muito velhos com noivas muito novas que eram comum ocorrer entre alguns Hindus, seguindo o sistema ‘Kaulinya’, foi abolido com o passar do tempo.

Muitos costumes e práticas sociais maus desapareceram nas outras sociedades. Até nas nossas sociedades islâmicas algumas boas mudanças têm ocorrido, mas elas têm sido sempre em benefício dos homens muçulmanos.

Existe uma pequena povoação perto de Basra no Iraque, que era bem conhecida por fornecer eunucos para os haréns dos nawabs. Quase 60% dos jovens rapazes que eram castrados lá, morriam. Esta carnificina hoje em dia acabou. Existem muitos muçulmanos tais como Idi Amin que têm numerosas esposas mas que já não têm eunucos para olharem por elas.

Mas para nós [mulheres muçulmanas] nada mudou. Os homens da nossa sociedade não têm preocupação alguma pelas mulheres.

Ao conferir alguns direitos de posse, eles pensa que foi feito muito em favor de nós mulheres muçulmanas. De que valem estes direitos de propriedade se os nossos casamentos encontram-se marcados por uma longa linha de divórcios e re-casamentos? A lei muçulmana tem, por outro lado, ajudado a que ocorra uma maior perseguição às mulheres muçulmanas. Se a mulher muçulmana dá entrada a um processo em favor das suas posses e dos seus direitos de pensão, então o tribunal muçulmano move-se muito devagar. Durante esse tempo, o marido pode voltar a casar sem que a lei islâmica lhe cause algum tipo de impedimento.

A lei local que ajuda as mulheres de todas as outras comunidades sob condições semelhantes não são de uso algum para nós mulheres muçulmanas porque é suposto nós seguirmos as leis do islão e nada mais. Foi Abdul Rauf quem escreveu no jornal Bengali ‘Jugaantar’ a descrever as tristezas das mulheres muçulmanas por todo o país, mas, ai de nós, não houve reacção. Apareceram algumas cartas a dar o seu apoio ao artigo e nada mais.

Mas os nossos líderes muçulmanos são muito sensíveis quando as questões centram-se nos seus interesses próprios. Muzaffar Hussain escreveu a partir do norte da Índia que o filme Hindi ‘Talaq, talaq, talaq’ foi renomeado para ‘Nikaah’ sob aconselhamento dos mullahs porque estes disseram que ao afirmarem o nome do filme às suas esposas, os maridos muçulmanos estariam a pronunciar as três palavras mágicas que iriam colocar imediatamente um ponto final no casamento.

Estes homens são curiosos porque têm medo de pronunciar a palavra "talaq" mas nada fazem para erradicar os divórcios frívolos. Um grande número de mulheres muçulmanas leva uma vida desamparada e miserável devido a abominável práctica do "talaq", mas os "piedosos" muçulmanos não se preocupam com isto.

Os soldados islâmicos do Paquistão de Yahya Khan violaram centenas de milhares de mulheres do Bangladesh e mais de 200,000 mulheres engravidaram. Mais tarde, um grande número destas mulheres enlouqueceu, e enquanto o mundo islâmico manteve um silêncio total, só Mujibur Rahman as tentou ajudar.

O Irão de Khomeini está, actualmente, a matar centenas de mulheres devido ao facto delas não darem o seu apoio ao seu regime. Consequentemente, e em nome do islão, estas mulheres estão a ser chacinadas. Vishnu Upadhyay já escreveu sobre o incidente no jornal ‘Aaj Kal’, mas ninguém disse uma única palavra; o mundo islâmico continua em silêncio.

Em qualquer outra sociedade, se a mulher é violada. os jornais causam um tumulto geral, gerando uma corrente de protestos dentro da comunidade. O islão significa paz. Observar em silêncio a perseguição de mulheres talvez seja esta paz. Tal falta de preocupação para com as as mulheres tem impedido a melhoria das nossas condições.

Nenhum bênção ou demonstração de benevolência dos teus anjos foi conferida a nós e como tal, Alá, estamos-te a revelar uma vez mais a nossa tristeza. Tu és o dono deste mundo e do universo. É a ti que estamos a dirigir as nossas queixas. Tu tens-nos negado uma vida feliz.

Se por acaso nós somos uma das muitas mulheres dum muçulmano rico, então passamos os nossos dias com ciúmes, rivalidades e gravidezes sem fim. Se, por outro lado, nós pertencemos a um marido pobre, então existe o trabalho forçado durante o dia todo, e uma gravidez a seguir a outra. Onde quer que nós andemos, a espada do "Talaq" ou divórcio paira sobre as nossa cabeças. A incerteza e a insegurança das nossas vidas não só nos afecta a nós, como também afecta as nossas crianças. Elas não tê escolha senão levar uma vida de pedinte ou de crime.

Já viste [ó Alá] as multidões de mulheres muçulmanas e dos seus numerosos filhos a vaguear pela estação de Howrah em Calcutá. Podemos saber que elas são muçulmanas pela presença próxima dos mullahs barbudos. A única preocupação destes mullahs é garantir que estas mulheres continuem a ser muçulmanas. Eles não estão preocupados com a sua saúde, com o seu bem-estar, com a sua segurança, e nem nutrem por elas algum sentido de preocupação humana.

E devido a isto, as mulheres muçulmanas não têm nada por que esperar mas existem muitas lágrimas para derramar, e muito choro que não tem remédio. E por isto, nós falamos a ti, ó Alá, que tu só nos deste um único privilégio e ele é o de chorar. Por isso, deixa-nos chorar em paz e deixa-nos em paz.



- http://bit.ly/1L0kC1b

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Muçulmano esfaqueia irmã por não usar o hijab

Homem de Pankisi Gorge esfaqueou a sua irmã no peito com uma faca por esta se recusar o hijab. A polícia local declarou que o irmão, de 35 anos, infligiu 7 ferimentos na sua irmã de 33 anos. Pankisi Gorge encontra-se no nordeste da Geórgia e a maioria da população local pertence aos Kists, um subgrupo de Chechenos aderente da variante sunita do islão. A mulher ferida foi alvo de cirurgia de emergência no hospital local, enquanto que o seu irmão foi preso e se encontra actualmente sob investigação por tentativa de homicídio.

A mulher esfaqueada trabalhou por muitos anos como oficial da polícia na delegacia de Duisi mas deixou esse posto em Fevereiro para começar a trabalhar na administração da escola local. Segundo alguns locais, a mulher deixou a polícia sob pressão do irmão. Nesta pequena mas extremamente unida comunidade nem os familiares nem os parentes estão dispostos a tecer comentários em torno deste assunto. Segundo algumas notícias, o irmão sofre de problemas mentais.

Pankisi Gorge, que tem cerca de 7,000 Kists, assistiu durante as últimas duas décadas a propagação do islão radical – Wahhabismo, ou Salafismo, especialmente entre os jovens - que está gradualmente a tomar o lugar do islão tradicional. Isto causa conflictos entre as gerações mais antigas e as mais novas visto que as gerações mais antigas seguem o adat,  um código de conduta islâmico mais tradicional e mais moderado, presente em muitos grupos étnicos do Cáucaso.

Este conflicto veio à tona em Duisi, o centro administrativo do vale de Pankisi, onde os muçulmanos moderados e os radicais frequentam mesquita distintas. Por volta de Dezembro de 2013, os mais idosos disseram que entre 80 a 90% dos jovens seguem o Wahhabismo, o que é a sua maior preocupação. Em Duisi, havia também uma prevalência de jovens barbudos, vestidos com um estilo especificamente ortodoxo.

Embora muitas pessoas tenham um estilo de vida mais moderado, a ascenção do radicalismo é bem visível e a proeminência de homens Pankisi entre os escalões mais elevados dos terroristas do Médio Oriente é prova disso. Alguns dos líderes islamitas mais infames entre os grupos actualmente em actividade no Médio Oriente são de Pankisi Gorge. Um deles, Tarkhan Batirashvili, também conhecido como Umar al-Shishani, lidera uma das facções militares do Estado Islâmico na Síria, embora também participe de modo activo nas hostilidades no Iraque.

Outro islamita que também é de Pankisi Gorge é Murad (Muslim) Margoshvili, também conhecido como Muslim al-Shishani, comandante do grupo Junud al-Sham, afiliado à frente al-Nursa, ramo oficial da al-Qaeda na Síria e designado pelos Estados Unidos como grupo terrorista. Não existem dados oficias do número de Kists de Pankisi que estão a lutar no Médio Oriente; segundo alguns dados, o número vai de "varias dúzias" a "centenas".

Segundo a  Kakheti Information Center (ick.ge), seis homens de Pankisi já morreram na Síria até agora. Um deles era o proeminente comandante de campo Ruslan Machalikashvili, isto é, Seyphullah al-Shishani que em Fevereiro último foi atingido por um morteiro (ver vídeo).


Fonte da Noticia: http://bit.ly/10waeg4

domingo, 26 de outubro de 2014

O porquê de ser perigoso confiar nos seguidores de Maomé

Artigo Presente no Site RaymondIbrahim.com

Embora eu já esteja a viver no mundo islâmico há já quase 3 anos, os eventos descritos na história que se segue surpreenderam-me. Acho que a ideia de ser traída por um amigo ou por um colega de trabalho com quem já tenho uma longa ligação cordial ainda é difícil de aceitar. Devido a isto, quando soube que um grupo de mulheres muçulmanas traiu as suas colegas Cristãs como forma de assegurar uma posição permanente para as suas colegas muçulmanos, eu fiquei espantada.

Os eventos que levaram à traição começaram em Março de 2014 num hospital governamental em Lahore, Paquistão, onde enfermeiras Cristãs e muçulmanas já trabalhavam juntas há vários anos sem qualquer tipo de problema. Numa tentativa de poupar dinheiro, o governo tomou a decisão de não renovar o contrato das enfermeiras classificadas como temporárias (as enfermeiras ou eram permanentes ou temporárias, estas últimas com renovações anuais de contratos).

Por motivos óbvios, a equipa da enfermaria não ficou feliz com esta decisão governamental visto que as temporárias iriam ficar sem emprego enquanto que as efectivas iriam ver as suas horas de trabalho aumentar sem que com isso fossem proporcionalmente recompensadas. Num gesto de solidariedade, as enfermeiras Cristãs e as muçulmanas decidiram protestar os cortes na equipa em frente ao hospital (Ruth e Sandra representaram as enfermeiras Cristãs).

Pouco depois do protesto ter começado, a polícia chegou e perguntou às líderes das protestantes o propósito da manifestação. Ruth explicou-lhes a situação mas foi dito às enfermeiras que elas estavam erradas e que elas deveriam voltar para casa. Foi então que as representantes muçulmanas disseram à polícia que elas [as muçulmanas] eram apenas espectadoras e que não faziam parte do protesto.

Quando os polícias ouviram isto, prenderam as enfermeiras Cristãs, que, ainda em choque com a traição das colegas muçulmanas, gritaram "Olhem à vossa volta! É claro que elas estavam aqui a protestar connosco!". A polícia ignorou o óbvio e prendeu as 17 enfermeiras Cristãs por "conduta desordeira".

No dia seguinte, as autoridades muçulmanas locais visitaram as enfermeiras (que haviam sido libertas sob fiança) e disseram-lhes que se elas se demitissem, nenhum acusação lhes seria feita. As enfermeiras Cristãs aperceberam-se então que o protesto se havia transformado num esquema para substituir as enfermeiras Cristãs, que tinham estatuto permanente, pelas enfermeiras muçulmanas, que tinham estatuto temporário. As enfermeiras Cristãs recusaram-se a apresentar a demissão e disseram que iriam lutar contra a injustiça nos tribunais.

Curiosamente, este tratamento injusto chamou a atenção de algumas pessoas dos média muçulmanos, que expressaram a sua simpatia para com as enfermeiras Cristãs. Eles juntaram forças com organizações Cristãs e pressionaram o governo a abandonar imediatamente as acusações, e a dar de volta às Cristãs o seu emprego. Uma semana mais tarde, as enfermeiras Cristãs voltaram para o hospital e tudo parecia estar normal (o governo renovou também os contratos das enfermeiras temporárias).

Infelizmente, as enfermeiras muçulmanas ficaram zangadas com o facto das suas irmãs muçulmanas não terem obtido estatuto permanente e devido a isso, espalharam o rumor de que Ruth e Sandra haviam blasfemado contra o islão. No espaço duma hora as duas mulheres Cristãs foram forçadas a sair do hospital devido às ameaças violentas que receberam da parte dos membros da equipa. O marido da Sandra, que já trabalhava como técnico de laboratório há vários anos, foi também forçado a sair.

Sabendo muito bem o que estava para acontecer, tiraram os seus filhos da escola e esvaziaram as suas contas bancárias. Durante esse período, o marido da Ruth telefonou-lhe para dizer que ele havia sido despedido da posição de gerente de hotel, cargo que ele já tinha desde 1999.

Nessa noite, enquanto se encontravam sentados à mesa tentando organizar o seu pensamento em relação aos eventos desse dia, receberam uma chamada dum amigo,  dizendo-lhes que uma multidão se dirigia até à sua casa para os matar. Eles pegaram em tudo o que tinham, e fugiram para uma casa do campo pertencente à família de Ruth. De lá, pediram visas para a Tailândia, onde se juntaram a mais de 7,000 refugiados Paquistaneses que estão actualmente a viver na Tailândia devido à perseguição religiosa.

Tal como disse a Amnistia Internacional em 1994:
Durante os últimos anos várias pessoas foram acusadas de blasfémia no Paquistão; em todos os casos conhecidos pela Amnistia Internacional, as acusações de blasfémia parecem ter sido levantadas arbitrariamente, fundamentadas em nada mais que as crenças religiosas minoritárias dos indivíduos. . . . . As evidências disponíveis em todos estes casos sugerem que as acusações foram levantadas como forma de punir membros das comunidades religiosas minoritárias.... Em muitos casos, a hostilidade para com grupos religiosos minoritários parece ser aumentada pela inimizade pessoal, rivalidade profissional ou económica, ou por um desejo de obter algum tipo de vantagem política. 
Consequentemente, a Amnistia Internacional chegou à conclusão que a maior parte das pessoas que enfrentam acusações de blasfémia, ou que são condenadas com base em tais acusações, são prisioneiras de consciência, detidas apenas e só devido às suas crenças religiosas, reais ou imputadas, em violação do seu direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. (Crucified Again, p.136)
Fonte  http://bit.ly/1mFH487

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sábado, 13 de setembro de 2014

Jihad sexual para honra de Alá

Oficial do serviços secretos da Malásia disse numa entrevista que três mulheres do seu país, aparentemente simpatéticas com o EIIL, alegadamente viajaram para o Médio Oriente para se oferecerem sexualmente aos militantes. O oficial, que falou sob condição de anonimato, afirmou ainda:

Acredita-se que estas mulheres se ofereceram para um papel de conforto sexual para os combatentes do EIIL.... Este conceito pode parecer controverso, mas o mesmo emergiu por aqui à medida que as mulheres vão mostrando simpatia pelo EIIL

A assim-chamada jihad al-nikah, que permite  relações sexuais extra-maritais com múltiplos, é considerado como forma legítima de guerra santa por parte dos marginais Salafitas Sunitas.

Informação secreta trocada entre os vários países revelou que as mulheres muçulmanas sunitas da Austrália e do Reino Unido também se juntaram ao EIIL. Oficiais dos serviços secretos Australianos revelaram que mais de 100 muçulmanas Australianas se encontram na Síria junto do EIIL.

Embora notícias de mulheres muçulmanas, incluindo algumas provenientes, a dirigirem-se para a Síria para a jihad al-nikah já circulem desde o final de 2013, estas notícias são as mais recentes em torno deste tipo de jihad.

O oficial declarou que uma das mulheres se encontrava no final dos seus anos 30 e outra nos seus 40. A Malásia revelou inicialmente que mais de 30 Malaios podem ter viajado para o Médio Oriente para se juntarem ao EIIL.


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Durante os dias de Maomé, um homem muçulmano podia pagar a uma mulher de modo a "casar-se temporariamente" com ela; este "casamento" poderia durar algumas horas, dias, semanas ou meses (dependendo do acordo). Muitos maometanos actuais alegam que Maomé eventualmente mudou a sua opinião em relação a esta práctica claramente imoral, e que o "casamento" mut'ah encontra-se agora proibido pelo islão. (Algumas fontes islâmicas sugerem isso mesmo).

Mas estes maometanos actuais nunca chegam a mencionar o facto das fontes islâmicas mais fiáveis nunca declararem que Maomé proibiu o Mut'ah. Por exemplo, a passagem presente na colecção de tradições com o nome de Sahih Muslim afirma que os muçulmanos se encontravam a practicar o Mut'ah bem para além do tempo de Maomé:

Sahim Muslim 3248 - Ibn Uraij reportou: 'Ati' reportou que Jabir b. Abdullah veio para levar a cabo a reza 'Umra, e nós viemos até ao sítio onde ele estava, e as pessoas perguntaram-lhe algumas coisas, e ele mencionou o casamento temporário. Ele disse também: 'Sim, nós temos vindo a beneficiar com este casamento temporário desde o tempo do santo profeta, e durante o tempo de Abu Bakr e 'Umar [respectivamente o 2ª e o 3ª califa].

Algumas hadith alegam que foi Umar, e não Maomé, quem proibiu o Mut'ah:

Sahih Muslim 3250 - Abu Nadra reportou: Durante o tempo em que estive com Jabir b. Abdullah, houve uma pessoa que veio ter com ele e disse que Ibn 'Abbas e Ibn Zubair tinham uma divergência de opinião nos tipos de Mut'a (Tamattu' de Hajj 1846 e Tamattu' com as mulheres); foi então que Jabir disse: Era comum nós fazemos isto quando o mensageiro de Alá se encontrava vivo, mas Umar proibiu-nos de fazer isto, e como tal, nós não voltamos a fazer.

Segundo Sahih Bukhari (a colecção de ahadith mais fiável dentro do islão sunita),  Mut'ah justifica-se com o próprio Alcorão. Consideremos o verso seguinte do Alcorão:

Ó fiéis, não malverseis o bem que Alá permitiu e não transgridais, porque Ele não estima os perdulários. ~ Alcorão 5:87

Reparem na forma como este versículo foi usado por Maomé:

Sahih Bukhari 5079 - Era comum nós participarmos em batalhas santas liderados pelo mensageiro de Alá, e nós não tínhamos nada (nenhum esposa) connosco. Foi então que dissemos, "Devemos nos castrar?! Ele [Maomé] proibiu-nos e permitiu que nos casássemos temporariamente com uma mulher, dando até um pedaço de roupa; depois disto ele recitou para nós: Ó fiéis, não malverseis o bem que Deus permitiu" (5:87).

Portanto, os homens muçulmanos que queiram contratar prostitutas podem pura e simplesmente ressalvar que tanto o Alcorão (a palavra de Alá) como Maomé (o último profeta do islão) permitiram a prostituição, e que muçulmanos posteriores (tais como Umar) não podem anular o que Alá e Maomé revelaram. Aparentemente algumas mulheres maometanas acreditam nisto, e acreditam que elas podem agradar a Alá permitindo que os seus corpos sejam usados por vários jihadistas.


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Mulher iraniana pode ser executada por matar homem que lhe queria violar

A mãe da mulher Iraniana que foi condenada à morte por matar um homem que lhe tentou abusar sexualmente disse à Fox News que a sua execução foi adiada nos últimos instantes. Rayhaneh Jabbari, de 26 anos, era para ser executada na Terça-Feira, chegando até a despedir-se da sua mãe duma forma emocional antes de ser levada para as instalações prisionais onde ela seria enforcada.

Mas nas primeiras horas da Terça-Feira, Shole Pakravan disse que havia ficado a saber que a execução havia sido adiada. A notícia propagou-se depois de Pakravan e outros apoiantes de Jabbari se terem dirigido à prisão Rajaiy Shahr para protestar contra a execução eminente. Falando ao telefone com a mãe, Jabbari disse:

Neste preciso momento estou algemada e há um carro lá fora à espera de me levar para a execução da sentença. Adeus minha querida mãe. Todas as minhas dores terão terminado amanhã de manhã. Desculpa-me por não poder diminuir a tua dor. Sê paciente. Nós acreditamos na vida depois da morte. Irei ver-te no próximo mundo e nunca mais te irei abandonar outra vez uma vez que ser separada de ti é a coisa mais difícil de se fazer no mundo.

Em Abril último, um tribunal adiou a execução de Jabbari devido à forte pressão internacional, incluindo uma petição internacional com mais de 200,000 assinaturas, mas as terríveis notícias de que a sentença seria brevemente levada a cabo foi dada pelo Presidente Iraniano Hassan Rouhani, no preciso momento em que ele se encontrava em  New York para tomar parte da Assembleia Geral das Nações Unidas, tentando dar uma cara mais moderado ao regime.

Os apoiantes de Rouhani tinham esperança de que a sua eleição no ano passado fosse dar início a uma era mais tolerante que a do seu predecessor, Mahmoud Ahmadinejad, particularmente no que toca aos direitos humanos, mas os grupos dedicados a este área afirmaram que as execuções e as violações dos direitos humanos aumentaram. Hassiba Hadj Sahraoui, vice-directora da Amnistia Internacional para o Médio Oriente e para a África do Norte, disse o seguinte:

Esta repugnante execução não pode ocorrer, especialmente quando existem sérias dúvidas em relação às circunstâncias da matança. Em vez de continuar a executar as pessoas, as autoridades iranianas deveriam reformar o seu sistema judicial, que se encontra perigosamente dependente de processos que estão bem abaixo dos padrões juridicos da lei internacional.

Em 2007, Jabbari, que então trabalhava como decoradora, foi judicialmente condenada por esfaquear fatalmente Morteza Abdolali Sarbandi, antigo funcionário do Iranian Intelligence Ministry. Jabbari, que por essa altura tinha apenas 19 anos, sempre afirmou que Sarbandi a havia drogado e havia tentado abusá-la sexualmente depois dos dois se terem encontrado num café, e terem concordado ir para o escritório dele para discutir assuntos relativos a uma transacção comercial.

Segundo os apoiantes de Jabbari, em vez disso, Sarbandi levou Jabbari para um edifício em ruínas numa localização remota, e mal se encontraram por lá, ofereceu-lhe um sumo de fruta que os testes forenses levados a cabo pela polícia confirmaram ter dentro de si uma droga de violação. Segundo Jabbari, ela esfaqueou Sarbandi no ombro e fugiu, deixando que Sarbandi sangrasse até à morte.

Os defensores dos direitos humanos dizem que este caso revela a brutalidade e a intolerância do sistema penal iraniano. Shabnam Assadollahi, activista Iraniano sediado no Canadá, afirmou:

Ela foi torturada de muitas formas na prisão. Eles podem até tê-la pressionado a confessar. Este é o veredicto do "Ghessas" ["olho por olho"], mas os detalhes do caso não fazem sentido.

A família de Jabbari e os seus defensores, incluindo Assadollahi, ressalvaram o facto de que uma pequena faca de bolso e duas facadas no ombro nunca poderem resultar em consequências fatais para um homem de grande porte como Sarbandi (que é como ele foi fisicamente descrito). Eles dizem que a confissão de Jabbari foi forçada mediante tortura. Eles acreditam também que outra pessoa matou Sarbandi e que Jabbari foi armadilhada. Existem também especulações de que o caso pode ter sofrido interferência e que evidências cruciais que potencialmente salvariam a vida de Jabbir tenham sido adulteradas ou destruídas.

Fonte: http://fxn.ws/1sT7rdA

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De modo a que uma mulher possa acusar um homem de violação, a sharia exige que ela produza 4 testemunhas masculinas. Uma vez que Rayhaneh Jabbari não foi capaz de encontrar tais testemunhas, ele foi condenada à morte por ter morto o homem que lhe tentou violar. Isto é o islão. Enquanto isso, o Presidente Iraniano Hassan Rouhani corre o mundo inteiro, palestrando os ouvintes em favor dos direitos humanos.

Ainda em relação à notícia em si, o mais provável é que os excessos sexuais de Sarbandi tenham chegado aos ouvidos de pessoas importantes, mas eles não quisessem despedi-lo (por ele saber demais) e nem matá-lo sem mais nem menos (o que faria com que outros funcionários do mesmo Ministério viessem a saber). A forma encontrada pode ter sido usar os apetites sexuais de Sarbandi contra ele, e encontrar uma vítima inocente que pudesse ser o bode expiatório de algo que já estava na mente dos superiores de Sarbandi.

Só que as pessoas que pensaram assim (se foi realmente isso que aconteceu) não contaram com a repercussão internacional, o que incidiu ainda mais luz sobre um evento que muito provavelmente eles queriam que fosse decidido rapidamente.

O que importante reter aqui são os factos que podem ser confirmados: Jabbiri está em vias de ser executada porque a lei islâmica dificulta ao máximo que uma mulher seja ilibada duma violação. Até parece que quem criou o islão queria que os homens tivessem liberdade para abusar sexualmente das mulheres. Mas não deve ser isso porque os nossos líderes nos dizem que o islão "respeita as mulheres".

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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Rania Alayed era demasiado ocidental para o marido

Muçulmana de Manchester, mãe de três crianças, foi assassinada pelo seu marido por se ter tornado "demasiado ocidental" e por ter "estabelecido uma vida independente". Rania Alayed, de 25 anos, desapareceu em Junho último mas o seu corpo nunca foi encontrado. Ahmed Al-Khatib admitiu ter causado a sua morte, alegando ter sido "possuído por um espírito", causando que ela tropeçasse, caísse e batesse com a sua cabeça. Al-Khatib, de 35 anos e proveniente de Gorton, e o seu irmão Muhaned Al-Khatib, de Salford, negam o assassinato.

Foi afirmado perante o juri do "Manchester Crown Court" que Rania Alayed, de origem Síria, foi deixar as suas crianças ao apartamento do acusado, onde se crê que tenha sido o local onde ela foi assassinada. Muhaned Al-Khatib, de 38 anos, deixou o local com as crianças cerca de 45 minutos mais tarde e pouco depois, Ahmed Al-Khatib saiu, usando as roupas tradicionais de Rania e tendo na mão uma mala contendo o corpo dela.

Muhaned Al-Khatib afirmou não ter estado presente durante o período em que qualquer tipo de violência foi levada a cabo contra Rania Alayed, para além de ter afirmado não ter qualquer tipo de responsabilidade pelo seu assassinato. Crê-se que nas primeiras horas do dia seguinte, os dois irmãos, juntamente com outro parente deles, tenham levado o corpo dela de Manchester para o North Yorkshire onde ela foi enterrada.

A acusação disse ao júri que a mãe de três, proveniente de Cheetham Hill, vivia "com medo do marido", e "acreditava que um dia desses ele a mataria". Foi dito que ela buscou a ajuda da "Citizens Advice Bureau", da policia e, por fim, a ajuda dum solicitador, coisa que, segundo o que foi dito ao tribunal, enervou a família do marido. 

Tony Cross QC, advogado de acusação, disse:

A família dos acusados sentiu-se insultada quando ela foi pedir a ajuda da polícia. Eles queriam-na, bem como os filhos dela, de volta para o seio familiar visto serem de opinião que ela havia estabelecido uma vida independente, provavelmente com outro homem. Logo, foi determinado que ela deveria ser forçada a obedecer ou ser morta.

Tony Cross acrescentou que aos olhos do seu marido, ela "havia-se tornado demasiado ocidental, para além de ter amigos de ambos os sexos. Isto foi demais para o primeiro dos acusados".



domingo, 4 de maio de 2014

Muçulmano corta pescoço da filha por motivos de honra

Muçulmano de Nishtar Colony matou a sua filha de 22 anos em nome da honra.

O assassino ainda continua fugido mas a polícia já registou o caso jurídico acusando-o de assassinato, levando desde já a cabo mais investigações. 

Muhammad Rasheed cortou o pescoço da sua filha Shahida quando ambos se encontravam na sua casa perto de "Dolam Stop" em "Nishtar Colony".

Shahida foi levada apressadamente para o hospital mas morreu a caminho.

A família disse aos investigadores que a falecida tinha um relacionamento com um homem.

A polícia entregou o corpo à família depois da autópsia. As investigações prosseguem.

sábado, 5 de abril de 2014

A sociedade inglesa sob a maldição do politicamente correcto

Uma reportagem da ITV News Tyne Tees revelou que a violência fundamentada na honra e os casamentos forçados dentro das comunidades por todo o Nordeste da Inglaterra não são reportados porque as vítimas não querem ser classificadas de "racistas". A violência baseada na honra é uma forma de violência doméstica que ocorre quando as vítimas, maioritariamente mulheres, são castigadas (normalmente pelos parentes) quando envergonham a família.

Claire Phillipson da "Wearside Women in Need" disse que embora o número de pessoas que entram em contacto com ela pedindo ajuda seja alarmante, o mais alarmante é o número de pessoas que não entram em contacto com ela:

Não tenho dúvidas nenhumas de que por todo o Nordeste [da Inglaterra] inglesas da primeira, segunda e da terceira geração estão a ser forçadas para dentro de  casamentos. As escolas e as comunidades não dizem nada porque temem ser classificadas de "racistas" ou "islamofóbicas". Eles pura e simplesmente não sabem onde é que a linha divisória entre cultura, religião e direitos humanos deve ser traçada.

Segundo a "Domestic Violence London", o abuso não é só levado a cabo por homens:

Por vezes, mulheres da mesma família irão apoiar, incitar ou prestar assistência. Não é fora do comum os jovens serem seleccionados para levar  a cabo o abuso como forma de proteger os membros mais velhos da família. Por vezes são usados assassinos contratados e caçadores de recompensas.

Uma das mulheres entrevistadas pela ITV explicou que ela havia sido enviada para o Paquistão para se casar com um homem muito mais velho que ela:

A minha família disse que me mataria, que disparariam contra mim. Isso é o que aconteceria se eu não o fizesse. Quando eu disse que não o faria, o meu irmão e a minha irmã tentaram que eu tocasse em tomadas eléctricas com as minhas mãos molhadas como forma de eu morrer electrocutada e parecer que havia sido um acidente.

Segundo o Halo Project, existem pelo menores 12 matanças de honra por ano que não são reportadas à polícia. Isto não leva em conta as imensas pessoas que são levadas para o estrangeiro cujo o paradeiro é desconhecido.

Fonte

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As matanças de honra, os casamentos forçados, a mutilação genital feminina, as violações e os abusos de raparigas não-maometanos, e outras consequências dos ensinamentos de Maomé, estão a florescer um pouco por toda a Europa. Mas o que nós ouvimos falar é só a ponta doo iceberg daquilo que realmente está a acontecer; as vítimas, os conselheiros e os líderes estão com tanto medo de serem chamados de "racistas", "intolerantes", "fomentadores de ódio", e "islamofóbicos" que eles escolhem não reportar os casos de abuso.

Estas coisas são o verdadeiro fruto da demonização que é feita a qualquer pessoa que se oponha à misoginia de Maomé. Um dos principais propósitos das organizações maometanos ocidentais é manter os críticos e as vítimas da Sharia calados, de modo a que a opressão prossiga sem que haja quem  lhe faça frente.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Seguidores de Maomé decapitam mulher em frente às filhas

Maometanos da Somália capturaram dois Cristãos - uma mãe de duas filhas e o seu primo - e depois de terem reunido toda a povoação, decapitaram-nos a sangue frio. Os maometanos que os mataram estavam tão vazios de vergonha que forçaram as duas filhas da mulher, com 8 e 15 anos, a abservar a decapitação. A mãe chamava-se Sadia Ali Omar, e o primo que foi também decapitado chamava-se Osman Mohamoud Moge.

A criança de 8 anos chorou e implorou para que alguém salvasse a sua mãe, mas ninguém veio, e as duas crianças inocentes não tiveram escolha senão suportar a visão da sua querida mãe a ser barbaramente decapitada pelos pagãos. Antes de os decapitarem, os maometanos proclamaram:

Sabemos que estes dois [a mulher e o primo] são Cristãos que chegaram recentemente do Quénia - queremos erradicar todos Cristãos clandestinos que vivem dentro da área dos mujahidin [área dos jihadistas].

Um dos residentes disse que eles foram capturados depois de se terem levantado suspeições devido ao facto dos dois Cristãos não frequentarem as rezas de 6ª-Feira tal como se espera nas terras islâmicas:

    As duas pessoas que foram mortas faltavam por muitas vezes às rezas de 6ª-Feira, especialmente Omar, que alegou estar a rezar em casa.

As duas filhas foram levadas para uma área não-revelada para a sua protecção, e ainda se teme que os maometanos tentem localizá-las e matá-las tal como fizeram com a sua mãe.
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Esta é mais uma daquelas histórias que os média ocidentais ignoraram por completo, pactuando assim com o sofrimento dos Cristãos. Para além desta, existem muitas outras histórias que também não foram reportadas pelos média. Não há forma de saber quantos mártires já existem. 

A apatia perante o mal é outra forma de idolatria. Já não podemos andar descuidados visto que não há desculpas. Ou nós somos aqueles que estão a sofrer a perseguição ou fazemos parte daqueles que directa ou indirectamente fazem a perseguição.

Os maometanos que mataram a mãe e o seu primo eram membros do grupo islâmico conhecido como Al-Shabaab, jihadistas com sede na Somália, e "eles têm espiões um pouco por toda a Somália". A maior parte das pessoa não têm ideia do quão cruéis estes pagãos heréticos são com os Cristãos. Eis aqui um vídeo deste grupo islâmico a decapitar um Cristão (GRÁFICO).


(...)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quantas mulheres os maometanos podem ter?

Segundo o Alcorão, os homens maometanos podem ter até 4 esposas ao mesmo tempo (4:3). No entanto, Maomé chegou a ter (pelo menos) 11 esposas ao mesmo tempo:
Sahih al-Bukhari 268—“Anas bin Malik disse, ‘O profera costumava visitar todas as suas esposas durante o dia e durante a noite, e elas eram 11 no seu total.’ Perguntei a Anas, ‘O profeta tinha força para tal?’ Anas respondeu, ‘Era costume nós dizermos que o profeta havia recebido a força de 30 (homens).’ E Sa'id disse, sob a autoridade de Qatada que Anas lhe disse da existência de 9 esposas (e não 11).”
Se a eterna palavra de Alá diz que os maometanos não podem ter mais do que 4 esposas, porque é que Maomé recebeu permissão para ter mais? O Alcorão diz em 33:50 que Maomé (e só ele) era livre para tomar quantas esposas ele quisesse.

Porque será?

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O assassinato de Thamar Zeidan

Dormindo calmamente na sua povoação da Samaria e Judeia, Thamar Zeidan não ouviu o seu pai aproximar-se. Esmagado pela pressão social e pelo peso dos costumes islâmicos, Munther dirigiu-se à sua filha adormecida, colocou as suas mãos à volta do seu pescoço e só parou de apertar quando sentiu que a vida de Thamar havia chegado ao fim.

Os crimes de honra são alvo de pouca discussão na sociedade Palestina, mas a mãe e a irmã de Zeidan vieram a público ressalvar este caso, e revelar a intensa pressão que o pai de Zeidan se encontrava para levar a cabo o crime.

Numa petição que foi amplamente divulgada na sua povoação (Deir Al Ghusun), membros da família fora do círculo doméstico acusaram Thamar de ter levado a cabo "actos vergonhosos e escandalosos".

Essa petição exigia ao pai de Thamar que "repusesse a moral cultural e religiosa dentro da sua família" e a mesma foi postada em cinco mesquitas locais durante as rezas de 6ª-Feira - havendo sido assinada por mais de 50 parentes, incluindo Abed Al-Rahman Zeidan, um legislador palestino. A mãe de Thamar afirmou o seguinte:

O meu marido estava sob intensa pressão. A família queria nos banir da Cisjordânia [Judeia e Samaria] e algumas haviam já começado a espalhar o rumor de que o meu marido não se encontrava na plena posse das suas faculdades mentais.

Segundo Laila Zeidan, reagindo às exigências de restaurar a honra da família, o seu marido matou a sua filha.

O meu marido é um homem pacífico e isto está totalmente fora da sua maneira de ser, mas a pressão era demasiado intensa.

Durante o ano de 2013 ocorreram 27 "matanças de honra" na Palestina, comparados com os 13 do ano prévio.

Fonte

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Os políticos, os média e as organizações islâmicas ocidentais asseguram-nos que as matanças de honra em nada estão relacionadas com o islão, apesar de 91% das matanças de honra serem feitas por . . . muçulmanos. Mas se as matanças de honra são assim tão fora da teologia islâmica, porque é que os muçulmanos não se revoltam contra esta práctica? A resposta é por demais óbvia: os muçulmanos sabem que o islão sanciona as matanças de honra e como tal, eles nada podem fazer contra essa práctica.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

MITO: Maomé nunca matou mulheres


Maomé deu ordens claras para o assassinato de várias mulheres. Depois de ter capturado Meca, por exemplo, ele exigiu que duas escravas fossem executadas, juntamente com o dono, apenas e só por terem troçado de Maomé com um música (Ibn Ishaq/Hisham 819, Abu Dawud 2678).

A morte brutal de Umm Qirfa refuta também este mito, tal como o refutam todas as mulheres que foram mortas nas batalhas (Bukhari 52:257) sempre que Maomé atacava uma povoação ou uma tribo - embora a sua preferência fosse sempre o de capturar as mulheres como forma de as manter como escravas sexuais.

Um relato não só fala da matança de uma mulher indefesa, como refuta também a noção amplamente propagada de que o islão proíbe ofensivas por motivos que não sejam só de legítima defesa:

Fizêmos um ataque (com o apóstolo) em Dhatu’l-Riqa de Nakhl e um dos homens matou a esposa de um dos politeístas. Quando o apóstolo estava de regresso, o marido dela, que tinha estado fora, voltou e soube das notícias da sua morte. Ele jurou que não descansaria enquanto não executasse vingança. (Ibn Ishaq/Hisham 665)

Maomé ordenou a morte duma mulher Judia por ela ter, literalmente, enlouquecido quando os membros masculinos da sua família estavam a ser decapitados (Ibn Ishaq/Hisham 691). Houve muitas outras mulheres que Maomé mandou matar por motivos de adultério. Um dos exemplos foi este:

Ele foi ter com ele pela manhã e ela confessou. O apóstolo de Alá (que a paz esteja com ele) fez pronunciamento sobre ele, e ela foi apedrejada (Sahih Muslim 4209).

Existem outros exemplos, mas muito provavelmente a história presente na biografia de Maomé que coloca de parte a ideia ridícula de que ele nunca sancionou que a integridade física das mulheres fosse colocada em causa é o assassinato de Asma bint Marwan, poeta e mãe de cinco filhos.

Pelo crime de "demonstrar descontentamento" pelo facto de Maomé ter ordenado o assassinato dum idoso (Ibn Ishaq/Hisham 995), o "apóstolo" ordenou que ela fosse executada pela calada da noite. O assassino teve que afastar o bebé (que ainda estava a ser amamentado) para o lado antes de espetar a faca no seu peito - evento que deixou Maomé satisfeito por ver que as suas ordens haviam sido seguidas.

Os maometanos que não negam esta história (e muitos são tão desconhecedores dos factos da sua religião que fazem isso mesmo) normalmente alegam que Asma era uma "ameaça" para Maomé visto que ela apelou à comunidade de Medina que colocasse um ponto final no reino de terror antes que fosse tarde demais. Não parece que tais crentes fervorosos levam em consideração o porquê do "porta-voz" de Alá ter que responder com violência às acusações da mulher, em vez de responder com argumentos lógicos (especialmente se ele era inocente das acusações).

É também muito interessante notar que mesmo que Maomé tenha proibido a matança de não-combatentes durante um conflito armado, ele nada fez contra os membros da sua comunidade que levaram a cabo actos brutais. Para além da história em torno da Umm Qirfa (ressalvada em cima), há também o destino duma mulher desconhecida "que Khalid bin Walid matou" em frente a outros maometanos (Ibn Ishaq/Hisham 856).

Embora não tenha aprovado da matança da mulher, Maomé nada fez para punir Khalid, que foi deixado na liderança da conquista militar das terras Cristãs e Persas. (Esta nem foi a primeira vez que Khalid bin Walid matou pessoas inocentes. Vejam Ibn Ishaq/Hisham 834-838 para um evento mais gráfico).

Fonte

sábado, 23 de novembro de 2013

Como a lei islâmica promove a violação sexual de mulheres

Mulher foi presa na capital da Somália depois de ter alegado, numa vídeo-entrevista disponibilizada online, que ela havia sido abusada sexualmente por colegas munidos com armas. O jornalista que entrevistou a mulher de 19 anos foi também preso em Mogadíscio, mas os 2 homens acusados de violação não foram.

Segundo foi reportado, as prisões vieram depois dos acusados se terem queixado de "difamação". As Nações Unidas apelaram a uma "investigação adequada" ao caso.

No princípio deste ano, outra vítima de violação e o jornalista que noticiou o caso, foram condenadas a um ano de prisão por "ofenderem as instituições do Estado". Eles foram mais tarde libertos depois do apelo.

O governo da Somália, que tem o apoio das Nações Unidas, afirmou que não se poderia envolver no processo judicial decorrente, e que a justiça tem que seguir o seu percurso normal.

A alegada vítima é ela mesma uma jornalista que trabalha para a estação de rádio "Kasmo Voice of Women" em Mogadício. Fatuma Abdulkadir Hassan disse ao jornalista da Shabelle Media Network (entidade privada) que ela foi violada por colegas que trabalham na estação de rádio estatal. Um dos jornalistas contactou-a por telefone e pediu a sua ajuda sem no entanto esclarecer que tipo de ajuda ele precisava. Um carro foi enviado à sua casa, para lhe ir buscar, e ela foi deixada numa casa onde se encontravam os dois jornalistas.

A AFP cita Fatuma quando esta diz, "Um dos homens ameaçou-me com uma arma e levou-me para o quarto a força... ambos os homens violaram-me diversas vezes, e destruíram o meu orgulho e a minha dignidade." O vídeo da entrevista foi posteriormente colocado online pelo jornalista da Shabelle e foi desde então propagado no país por diversos sites noticiosos da Somália. Segundo Fatuma, os homens mantiveram-na na casa a noite toda, só a libertando no dia seguinte.

Apelo ao governo que tome medidas legais contra estes violadores; eles podem ter feito o mesmo a outras raparigas inocentes.

A policia prendeu Fatuma Hassan e o jornalista da Shabelle, Mohamed Bashir Hashi - que levou a cabo a entrevista - bem como o director de Shabelle. Este último, no entanto, foi entretanto liberto mas os dois primeiros permanecem sob custódia.

O líder do sindicato de jornalistas da Somália afirmou que eles haviam sido presos porque os colegas da mulher se queixaram à policia, acusando-a de difamação. O porta-voz governamental Abdirahman Omar Osman negou que a prisão da jornalista fosse um ataque aos média:

Os jornalistas levam a cabo um tarefa crítica e queremos que eles sejam livres para trabalhar sem temor ou sem seguir favores. A liberdade de imprensa encontra-se no centro de todas as democraciase ela á garantida pela nossa nova constituição.

A estação de rádio Shabelle foi retirada do ar no mês passado quando as autoridades tomaram conta da sua sede, afirmando que o edifício pertencia ao governo. No entanto, a operacionalidade online da companhia não foi afectada.

As organizações centradas nos direitos humanos afirmam que a violação e o abuso sexual são um problema crescente na Somália onde mais de duas décadas de conflito levaram a que senhores da guerra baseados em clãs, rivais políticos e militantes maometanos batalhassem pelo controle do país.

BBC - http://ow.ly/r73ci

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Os efeitos da Shariah (lei islâmica) são desastrosos. Segundo o Alcorão (24:4), uma pessoa só pode ser acusada de abuso sexual se existirem 4 testemunhas. Se um homem viola uma mulher, e ela não consegue arranjar 4 testemunhas para solidificarem o seu caso, ela não pode acusar o homem. De facto, se ela acusar um homem mas não conseguir arranjar as testemunhas, ela será açoitada com 80 chicotadas.

Logo, quando as mulheres acusam um homem de violação, o homem sai em liberdade mas ela é presa. .

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Islão e as mulheres

Há dias, 15 mulheres sauditas desafiaram a proibição de conduzir automóvel no seu país. Algumas foram multadas – uma pena relativamente leve – mas as autoridades sauditas repetiram que as mulheres estão e continuarão a estar impedidas pela lei de conduzirem.

Este é apenas um ponto, entre muitos outros, em que se manifesta a condição de inferioridade em que as mulheres se encontram em países como a Arábia Saudita.

Claro que há situações piores do que a saudita. Os talibãs proíbem as raparigas de estudar. Por isso, foi atingida a tiro, há dois anos, a jovem paquistanesa Malala, que recebeu este mês o Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu.

Mas no caso saudita, bem como no de outros países árabes enriquecidos pelo petróleo, impressiona o facto de cada vez mais mulheres detentoras de brilhantes títulos académicos nos Estados Unidos e na Europa serem obrigadas, depois de regressarem ao seu país, a obedecer a leis absurdas.

Até quando, é a questão que se coloca. E que não augura um futuro de estabilidade e paz interna na Arábia Saudita.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O que é o relativismo cultural?

Texto baseado no discurso de Azar Majedi feito numa conferência em Copenhaga (Dinamarca) em comemoração do dia 8 de Março de 2003

O relativismo cultural é um conceito racista, escondido por trás dum nome bonito, que justifica dois conjuntos de valores, de direitos e de privilégios para o ser humano segundo um conceito arbitrário e subjectivo como a cultura. Dito de forma mais directa, segundo este conceito, devido ao local onde nasci eu devo desfrutar de menos direitos do que uma mulher nascida na Suécia, na Inglaterra ou na França. Eu sou obrigada a ficar contente com o meu estatuto de segunda classe porque eu nasci num pais que está sob o domínio islâmico, e devido ao governo misógino e reaccionário que se encontra no poder. Isto vai mais longe e a segunda geração também se orna vítima desta política racista. Também elas são vítimas de discriminação devido ao sítio de nascimento dos seus pais.

Os defensores do relativismo cultural afirmaram-nos repetidamente que temos que respeitar a nossa assim-chamada cultura, a nossa assim-chamada religião, e aceitar respeitosamente e em silêncio o destino que essas instituições determinaram para nós. É-nos dito que toda a brutalidade, toda a depravação, e toda a opressão fazem parte da nossa cultura - que nós nos devemos submeter à mais brutal forma de misoginia, apartheid sexual, às chicotadas e aos apedrejamentos, porque isso foi-nos ditado pela nossa cultural.

Eu pergunto-me sempre: o que é que eles [os relativistas culturais] pensam de nós? Será que estas pessoas pensam que nós pertencemos a uma nação de masoquistas? Será que eles pensa que nós gostamos de practicar a "nossa cultura" não de livre vontade mas sendo sujeitas ao aprisionamento, tortura, chicotadas, enforcamentos e apedrejamentos?

Se esta é a cultura das pessoas, que foi escolhida livremente e é practicada voluntariamente, será que vocês já se perguntaram do porquê existir uma sofisticada forma de opressão? Porque é que os estados islâmicos são ditaduras brutais impostas sobre as pessoas? Porque é que os grupos islâmicos recorrem ao terror com frequência - sendo até o seu único método de terrorismo?

Vocês já se questionaram do porquê as mulheres estarem vazias de direitos dentro das comunidades islâmicas? Porque é que elas são mantidas na linha através da ameaça da faca, do ácido, dos espancamentos e das matanças de honra? Aquelas que se atrevem a questionar esta regra e questionar a assim-chamada cultural são punidas pelos "bravos" homens da sua família. A maioria silenciosa sofre sozinha?

Estas são perguntas bastante simples mas válidas que têm que ser respondidas. Temos a obrigação moral de as responder.

O terror sempre foi a arma principal do islâo político. [ed: não existe "islão político" porque isso assume a existência do islão não-político. Todo o islão - o islão ortodoxo - é um movimento político mascarado de filosofia religiosa]. Esta força já cometeu crimes incontáveis tanto nos sítios onde se encontra no poder - como a República do Irão, os Mujahedin e os Talibãs no Afeganistão, no Sudão, e na Arábia Saudita - como também nos sítios onde encontra na oposição - como na Argélia, no Paquistão e no Egipto. Aterrorizar a população é a política e a estratégia do islão político para obter o poder.

O 11 de Setembro e as suas consequências colocaram o islão político e o terrorismo islâmico no centro da politica mundial. Na sua forma actual, o islão político, como uma força poderosa dentro do mainstream dos conflitos políticos do Médio Oriente, é um produto do Ocidente. Toda a gente sabe como é que Bin Laden e os Talibãs chegaram ao poder. e obtiveram influência política. Isto é um facto tão comum como o apedrejamento. Mas este terrorismo não se limitou àquela região; ela veio fazer uma visita ao Ocidente também.

As mulheres são as vítimas principais do islão político e dos grupos terroristas islâmicos. O apartheid sexual, o apedrejamento, o véu islâmico obrigatório e a remoção de todos os direitos das mulheres, são os frutos deste movimento reaccionário. O islão político tem que ser relegado para o seu lugar - para a margem das sociedades antes que ele tem vindo a destruir. O islão político tem também que ser subjugado dentro das comunidades islâmicas do Ocidente através da defesa dos princípios básicas da liberdade, igualdade, do respeito pelos direitos das mulheres na sua forma universal, pela defesa dos direitos das crianças e pelo secularismo.

Voltando para o tópico da cultural, tenho que ressalvar que esta não é a cultura das pessoas que vivem no Médio Oriente e nos assim-chamados países muçulmanos; esta é, na verdade, a cultura e a política que está a ser forçada às pessoas pelo Ocidente, liderado pelos EUA. A cultura dominante em qualquer sociedade é a cultura do sistema dominante.

Mas imaginemos, por alguns instantes, que este pressuposto é verdadeiro e que estas atrocidades fazem parte da cultura de certas pessoas. A minha pergunta é: será isso razão suficiente para voltarmos as nossas cabeças e ficarmos indiferentes ao que, para a nossa assim-chamada cultura, parece ser brutal, discriminatório e sexista?  Será que a palavra "cultural" santifica qualquer forma de brutalidade, opressão, violência e discriminação?

Porque é que o conceito de "cultural" é tão santificado que ensombra qualquer sentido de justiça, emancipação, e direitos humanos? Estas questões têm  também que ser respondidas. Todas as pessoas decentes, que amam a liberdade e com algum sentido de devoção à justiça e à equidade e à liberdade, têm que encontrar as respostas certas.

O nosso governo tem defendido valores progressistas, libertários e igualitários. Para nós, uma cultura que é opressora, que denigre as mulheres, que propõe a desigualdade, a violência, a misoginia, e que promove o apartheid sexual não tem qualquer tipo de santidade, não se encontra glorificada, e ela tem que mudar. Esta á a nossa resposta, e esta é a nossa luta. O secularismo é parte integrante desta cultural.

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Embora o texto esteja na sua esmagadora maioria correcto ao afirmar que o relativismo moral é um conceito racista, ele está errado ao afirmar que o islão político é produto das acções do Ocidente. 

Na verdade, o islão ortodoxo - aquele practicado por Maomé e defendido pelas quatro escolas de jurisprudência Sunita - sempre foi um movimento revolucionário (e não "reaccionário", como diz a autora do texto) tendo em vista a aquisição e a manutenção do poder total nas mãos duma minoria não-eleita e não representativa (mais ou menos como o Comunismo).

Para além disso a tese de que o secularismo é uma arma contra o islão é mais uma evidência da suprema ingenuidade da autora do texto; o secularismo que ela defende é o motivo que trouxe milhões de maometanos para a Europa e para outros países do Ocidente. Sem a adopção duma religião secularizante por parte da elite governamental do ocidente, a imigração em massa nunca teria sido adoptada como um dos artigos de fé para a destruição do sentimento patriótico e da homogeneidade cultural dos países ocidentais.

Por fim, ela diz que o relativismo cultural é um termo racista (e é) mas não se apercebe que o relativismo moral é consequência do secularismo que ela defende. Segundo os secularistas, não há forma absoluta para se determinar quais os comportamentos morais "certos" e quais os "errados", para além das nossas opiniões subjectivas, emotivas, prescritivas e utilitárias. Dado isto, um secularista não tem bases lógicas para criticar a forma como os maometanos tratam as mulheres porque segundo os secularistas, cada sociedade decide por si quais os caminhos morais a seguir.

Para além disso, é tremendamente irónico que ela afirme defender a "liberdade" ao mesmo tempo que defende que a sua visão secularista seja imposta sobre os maometanos.
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