Começamos
com o nosso novo exame crítico à pessoa de Maomé e às suas revelações,
visto que foi aí que tudo começou. Se nós queremos discernir de forma
correcta o espírito do islão, temos que começar nos seus
fundamentos e examinar a sua semente. Maomé é o fundador do islão e
os maometanos acreditam que ele foi o único instrumentista humano a
"receber" as palavras do Alcorão directamente de Alá. Este capítulo irá
rever a natureza dos encontros espirituais de Maomé que deram início à sua
carreira como "profeta", dando início à religião que actualmente tem a
atenção do mundo.
O Nascimento do
Alcorão
Os maometanos
acreditam que quando Maomé recebeu as revelações que foram mais tarde
compiladas para formarem o Alcorão, ele recebeu-as palavra a palavra
directamente de Alá. Como tal, crê-se por parte dos maometanos que Alá
é o autor do Alcorão. Devido a isto, o Alcorão tem que ser lido como se
fosse Alá a falar na primeira pessoa. Maomé é meramente visto como um
mensageiro humano, ou o apóstolo de Alá (rasul-allah). Tal como
diz um teólogo maometano, "O profeta foi puramente passivo - de facto,
inconsciente: de maneira nenhuma o livro foi seu, nem em pensamento,
linguagem ou estilo: tudo veio de Alá, e o profeta foi apenas a caneta
que registava.”
1
Isto é totalmente
distinto da visão Cristã da inspiração da Bíblia visto que os Cristãos
entendem que Deus inspirou
os autores das Escrituras de modo a que estes transmitissem os Seus
pensamentos e as Suas Palavras, e que cada indivíduo trouxe para as
Escrituras o seu estilo humano distinto e a sua personalidade. Deus
usou agentes humanos como Seus vasos, mas Ele não passou por cima das
suas personalidades. Tal como vamos ver de seguida, não foi esta a
forma como ocorreram as revelações de Maomé.
Karen Armstrong,
escritora popular e altamente simpatética com o islão e com Maomé,
fornece esta descrição da forma como ocorreu o encontro inicial entre
Maomé e aquele que os maometanos acreditam ser Gabriel (jibril)
o "anjo" na cave de Hira:
Maomé foi arrancado do seu sono na sua
cave dentro da montanha e sentiu-se sobrepujado pela devastadora
presença
divina. Mais tarde ele explicou esta experiência inefável afirmando que
um anjo o havia envolvido num abraço aterrorizante de modo a que ele
sentisse como se o seu fôlego estivesse a ser forçado para fora do seu
corpo. O anjo deu-lhe uma ordem: ‘iqra!’ ‘Recita!’ Maomé protestou dizendo
que não sabia recitar; ele não era um kahin,
um dos profetas extáticos da Arábia. Mas, disse ele, o anjo
simplesmente o abraçou até que, no preciso momento em que ele pensava
que havia atingido o limite da sua resistência, ele verificou as
palavras divinamente inspiradas a serem derramadas da sua boca. 2
No entanto, Armstrong
erradamente falha ao não mencionar que foi só depois do "anjo" o
estrangular pela terceira vez,
exigindo que ele recitasse, que ele o
fez.3 Este encontro é totalmente diferente da natureza
básica dos encontros angelicais e Divinos que são reportados na Bíblia,
onde os anjos, ou o Senhor, quase sempre deram início à sua conversação
com a frase confortante, "Não
temas." (Génesis 15:1, 26:24, 46:3, Daniel 8:15-19, 10:12,19,
Mateus 28:5,10, Lucas 1:13, 1:26-31, 2:10, Revelação 1:7).
Não é de
estranhar, portanto, que depois do encontro violento e aterrador com o
espírito na cave, Maomé literalmente pensasse que estava possuído. Ele
ficou tão perturbado que chegou até a pensar no suicídio. As palavras
que se seguem foram retiradas da tradução de Guillaume da famosa
biografia de Maomé feita por Ibn Ishaq, sirat-rasul:
Então
eu [Maomé] li e ele ["Gabriel"] saiu da minha presença. Então
eu acordei do meu sono, e era como se estas palavras estivessem escritas
no meu coração... Nenhuma criatura de Deus me era mais desprezível que
os [extáticos] poetas ou os homens possuídos: eu nem conseguia olhar
para eles. Pensei, "Ai de mim que
agora sou poeta ou um homem possuído - Os Quraish [a tribo de Maomé]
nunca dirão isso de mim! Irei para o
topo da montanha e lançar-me-ei para baixo de modo a que eu me
possa matar e voltar a descansar." Avancei, portanto, e quando me encontrava a meio caminho da montanha,
ouvi uma voz vinda do céu dizendo, "Ó Maomé! Tu és o apóstolo de
Alá e eu sou Gabriel."
3
A referência a
"poeta ou possuído" vem da noção que os Árabes contemporâneos
de Maomé
tinham de que os poetas criavam a sua poesia sob inspiração de
demónios. At-Tabiri, um dos primeiros e mais respeitados historiadores
islâmicos, disse:
Os árabes pré-islâmicos acreditavam no
demónio da poesia, e pensavam que um grande poeta era directamente
inspirado por demónios...." 4
Depois da
terrível experiência, Maomé regressou para a sua esposa Khadija,
continuando a exibir sinais claros de ainda estar terrivelmente perturbado com o encontro:
Depois disso, o apóstolo de Alá,
regressando para casa na posse da Inspiração e com os músculos do
pescoço a tremerem como consequência do terror que sentia, aproximou-se
da sua esposa Khadija e disse: "Cobre-me!
Cobre-me!" Eles cobriram-no até que o seu medo chegasse ao fim e
depois ele disse: "Oh, Khadija o que é que se passa comigo?" Depois
disto, ele reportou a Khadija tudo o que lhe tinha ocorrido e disse:
"Temo que algo tenha acontecido comigo." 5
Não foi só Maomé
que suspeitou que a fonte da sua revelação fosse demoníaca visto que
muitos os seus contemporâneos acreditavam também que as suas
experiências reveladoras eram demoníacas e que ele estava possuído:
“No
entanto eles ignoram-no e dizem: "Ele é ensinado por outros, e é um
homem possuído!" - Surah 44:14 (Yusuf Ali)
E
dizem: "O quê?! Abandonaremos os nossos deuses em favor dum poeta
possesso?" - Surah 37:36 (Yusuf Ali)
Aparentemente
as coisas chegaram a um ponto tal que foi necessário que Alá viesse em
defesa de Maomé e respondesse aos seus críticos com uma revelação
Alcorânica:
E
o vosso companheiro (ó povos), não é um energúmeno! Ele o viu
(Gabriel), no claro horizonte, E não é avaro, quanto ao incognoscível.
E não é (o Alcorão) a palavra do maldito Satanás. - Surah
81:22-25
E não a
palavra de um poeta. - Quão pouco credes. . Nem tampouco é a palavra de
um adivinho. Quão pouco meditais! (Esta) é uma revelação do Senhor do
Universo. - Surah
69:41,42
Não é
surpreendente, portanto, que após ler os comentários feitos pelos
contemporâneos de Maomé, e depois de estudar a natureza das suas
experiências reveladoras, muitos estudiosos tenham ficado convencidos
de que Maomé ou sofria de epilepsia, ou estava possuidor, ou ambas.6
Depois de ter dissertado sobre algumas das manifestações físicas
específicas das experiências de Maomé, John
Gilchrist, um Cristão Sul-africano e uma autoridade conhecida no
tópico do islão, finaliza a sua análise dos vários fenómenos físicos
que acompanharam as experiências reveladoras de Maomé:
Deve ser ressalvado que os homens podem
sucumbir a vários tipos de convulsão que se assemelham muito com a
epilepsia. Durante a vida do Senhor Jesus, um rapaz foi trazido até ao
Senhor e ele era "epiléptico" (Mateus 17:15) e sofria de formas
extremas de epilepsia (caia no chão de forma repentina, entrava em
convulsão, e era incapaz de falar). Não havia qualquer
dúvida, no entanto, que esta epilepsia não era natural mas induzida por
um ou mais demónios visto
que os três registos do incidente (Mateus 17, Marcos 9 e Lucas 9)
declaram que o Senhor exorcizou o espírito imundo que estava no rapaz e
curou-o. Sem fazer qualquer tipo de julgamento em relação a Maomé, é
importante dizer no entanto que qualquer pessoa sujeita a influência ocultista pode muito bem apurar que convulsões semelhantes aos espasmos
epilépticos podem ocorrer a uma determinada altura e, em vez de perda
de memória, poderia ocorrer a implantação de impressões induzidas na
mente do recipiente. Por todo o mundo, os missionários reportaram casos
precisamente desta natureza. Até aos dias de hoje, tais fenómenos não são incomuns entre os extáticos e místicos orientais e eles são amplamente
reportados.
7
Portanto, a mesmo tempo que o Apóstolo Pedro descreve a experiência dos autores das Escrituras Bíblicas como homens que "falaram com Deus" à medida que eram "movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21), a experiência de Maomé foi uma experiência muito mais directa, extática e mais sombria. É importante ressalvar que nenhum dos profetas Bíblicos alguma vez questionou a fonte da sua revelação. A experiência de Maomé foi muito mais semelhante com a experiência dum espiritista ou de alguém que comunica com espíritos do que com o que ocorreu com os profetas Bíblicos.
Outros Fenómenos Estranhos
O aterrador encontro
espiritual de Maomé não terminou nos exemplos disponibilizados em cima.
Noutra ocasião, Maomé foi "enfeitiçado", chegando a acreditar de um
modo literal que ele estava a ter relações sexuais com as suas esposas
quando não estava. Guillaume ressalva que um erudito maometano diz que
o feitiço durou um ano inteiro. Este episódio encontra-se bem
documentado nas tradições islâmicas autoritárias:
Narrado
por Aisha (uma das esposas de Maomé): Foi operada magia sobre o
apóstolo de Alá de tal modo que ele costumava pensar que tinha tido
relações sexuais com as suas esposas quando não tinha. 8
Esta
parte absolutamente bizarra da vida de Maomé deveria ser suficiente
para se fazer uma pausa e considerar se Maomé era um genuíno profeta de
Deus - deixando de lado a alegação dos maometanos de que ele era o "maior dos profetas".
Só podemos concluir que, para ele poder ter caído sob tal estado de
desilusão, Maomé estava literalmente possuído por demónios ou
extraordinariamente doente (ou ambas).
À
luz das ocorrências ocultistas que definiram as experiências
"reveladoras" de Maomé, a conclusão não é difícil de se chegar para
alguém com um genuíno discernimento espiritual. Claro que isto isto
contrasta de forma clara com a vida do Senhor Jesus Cristo, que em vez
de passar por alguma fase de influência demoníaca, libertou várias pessoas de tal opressão.
Conclusão
Em jeito de
avaliação final, podemos ver que as revelações de Maomé - a semente a
partir da qual o islão germinou - tiveram início num encontro sombrio e
violento com um ser espiritual numa caverna de Hira. Pudemos também
apurar que a vida de Maomé conteve momentos ou de desilusão
significativa ou de opressão espiritual óbvia. É esta dimensão da vida
de Maomé que deve ser levada em consideração à medida que o tema geral
deste livro é expandido.
Semelhantemente,
sempre que tentamos determinar a fonte espiritual primária do islão, é
essencial não só olhar para a natureza sombria da semente de onde
germinou o islão, mas também a sua visão para o futuro - o seu "fruto"
amadurecido. As revelações demoníacas e anti-Bíblicas que tiveram início
na Cave De Hira têm a sua culminação na matança de todos os Judeus,
Cristãos e não maometanos do mundo
* * * * * * *
Se Maomé
esteve um ano inteiro enfeitiçado de tal modo que não sabia que não
estava a ter sexo com as esposas (enquanto pensava que estava), é
legítimo perguntar se durante esse ano Maomé recebeu alguma "revelação"
de Alá. Se recebeu, então pode-se dizer que partes do Alcorão foram
reveladas a um homem que estava enfeitiçado.
Se tu és muçulmano, só tens duas escolhas:
1.
Defendes que Maomé recebeu revelações enquanto estava totalmente fora
de si (ao pensar que estava a ter sexo quando não estava), e colocas o
teu futuro eterno nas mãos dum homem que foi enfeitiçado (ao mesmo
tempo que defendes que partes do Alcoração são "revelações" dum homem
enfeitiçado);
2. Vês
claramente que Maomé não era um profeta de Deus, e abandonas esta fé o
mais rapidamente possível, pedindo perdão a Deus por teres pensado que
um homem como Maomé alguma vez poderia ser profeta do Deus Santo.
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Notas
- W.H.T. Gairdner, The Reproach of Islam, (Foreign Mission Committee of the Church of Scotland, 1911) p. 158
- Karen Armstrong, Muhammad: A Biography of the Prophet (Harper Collins Books, 1993), 46
- A. Guillaume, The Life of Muhammad, (Oxford University Press, 2001) p. 106
- At-Tabari Vol. 9, page 167, note 1151
- Sahih Bukhari Volume 6, Book 60, Number 478
- John Gilchrist, Jesus to the Muslims, 1986, Benoni, Republic of South Africa. An online version entitled Muhammad and the Religion of Islam is also available online at http://answering-islam.org/Gilchrist/Vol1/3b.html Also, for a good discussion of the demonic activity in Muhammad’s life see the article Muhammad and the Demons, by Silas: http://www.answering-islam.org/Silas/demons.htm
- Ibid. (Gilchrist)
- Sahih Buhkari Volume 7, Book 71, Number 660
pouco antes do filme a inocencia dos mulsumanos, eu publiquei um video meu comparando o isla com
ResponderEliminaros que criam que uma mesma historia veridica poderia ser contada de outra forma e baseando livros biblicos apocrifos .__fiz o video, editei no dia seguinte, JESUS ELE me disse:__foi voce que mexeu!
nao trabalhei no dia.
a tarde comecei a fazer upload ao youtube vinculei ao orkut ja tava cançado d ouvir mensagens indiretas e orar dizendo que nao tinha problema e questionei se era de DEUS a advertencia.
ja cansado o dia todo retocando, editando, lutando com a coneccao adormeci, sonhei, vi um lugar como filmes lugares onde ha guerras,.....vi (foi muito realista) dois ou tres entraram na sala eramos uns quatro nao sei que estavam comigo! as armas deles eram muito grandes! usavam roupas tipicas
de terroristas! percebi que queriamos passar falsas impressoes! foi quando vi que um vidro diferente
nos com medo tentavamos esconder deles aquele recipiente e fui obrigado a mostrar.so me lembro
arma apontada para mim li no litrinho "morfina" e acordei mas nem abri os olhos direito e ouvi:__voce
sabe o que e isso! pensei que lembrava o que e morfina e disse que era para a dor (mais tarde li que
usado por feridos em guerra) tentei fechar os olhos recriar a cena provocar outro resultado pois lembrei q tinha ocorrido outras ocasioes O SENHOR! estava me testando! massssss..... sem sucesso! e preocupado ouvi JESUS disse__ isso aconteceu ontem a noite.
rapidamente me lembrei do video, limpei o youtube restringi acesso no orkut limpei e hoje nao recomendo mecher com isso!! fujam! JESUS fujiu!
Excelente blog. Obrigado por compartilhar conhecimentos pouco conhecidos.
ResponderEliminarA obra frutificando, eis que a verdade está vindo à tona, parabéns pelo conteúdo, lógico que você esqueceu de falar sobre os ritos do satanismo maçônico, semelhante aos ritos de invocação de gênios no árabe, Maomé obviamente era o próprio Satã manifestado nele. Cabe aos que servem ao Messias(cristãos) que chamam vulgarmente Cristo(grego)saber o verdadeiro nome do pai de filho(hebraico) para que suas orações sejam unidas aos que já sabem os nomes, agora é tempo da colheita o criador está colhendo, e ceifando o joio, para nos entregue a terra que foi roubada pelo anjo ladrão, e lance no lago de fogo, satanás e seus servos ladrões, carniceiros e mentirosos. Forte aperto de mão.
ResponderEliminarComecei a ler a biografia de Maomé escrita por Karen Armstrong e me senti incomodado com o teor muito favorável ao Islão e o profeta, não que acho que foi mentira, mas faltou uma dose de neutralidade naquele livro.
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