MITOS ISLÂMICOS

domingo, 20 de março de 2011

MITO: Maomé foi perseguido em Meca por pregar o Islão

A VERDADE:

De acordo com os historiadores muçulmanos, os habitantes de Meca foram bastante tolerantes em relação à pregação de Maomé.

Meca era uma cidade bastante aberta onde diferentes religiões eram respeitadas. O politeístas, os Judeus e os Cristãos viviam e seguiam os seus costumes religiosos lado a lado, especialmente durante os meses sagrados (altura em que os pagãos viajavam grandes distâncias para levar a cabo os rituais em Kaaba).

Maomé trouxe sobre si a ira dos locais quando começou a violar as tradições antigas e começou a amaldiçoar as outras religiões.

Quando o apóstolo expôs o islão tal como Alá o tinha revelado, tanto quanto sei o seu povo não se retirou nem se voltou contra ele até que ele começou a atacar os seus deuses.

Quando ele fez isso, eles ficaram ofendidos e decidiram de forma unânime tratá-lo como um inimigo.

(Ibn Ishaq/Hisham 167)
Embora lhe tenham pedido para parar, Maomé continuou a causar problemas ao "condenar" a religião local, deixando os habitantes de Meca bastante ansiosos:
[Os habitantes de Meca] disseram que nunca haviam sofrido nada parecido com o que sofriam da parte deste indivíduo. Ele havia classificado o seu modo de vida como tolo, insultado os seus ancestrais, criticado a sua religião, dividido a comunidade e amaldiçoado os seus deuses.
(Ibn Ishaq/Hisham 183)
Não só isto era um insulto ao povo e às suas tradições como era também uma ameaça à economia local, que dependia da peregrinação anual. No entanto, os árabes estavam tão determinados em viver em paz que ofereceram dinheiro a Maomé:
Eles decidiram mandar buscar Maomé de modo a que pudessem negociar e discutir com ele. Quando ele chegou e sentou-se com eles, eles explicaram que eles o haviam trazido de modo a puderem falar juntos.

Nenhum árabe havia tratado a sua tribo como Maomé os havia tratado, e eles repetiram as acusações . . . . Se era dinheiro que ele queria, ele fariam-no o mais rico entre eles; se era honra, ele seria o seu príncipe; se era soberania, eles fariam-no rei.

(Ibn Ishaq/Hisham 188)
Evidências adicionais de que os habitantes de Meca não tinham problemas em co-existir com o islão é o episódio dos versículos satânicos. Segundo as fontes islâmicas, houve um breve espaço de tempo durante o qual Maomé concordou em parar de criticar os outros deuses e reconhecer os direitos dos outros a ter a sua religião:
Quando os habitantes de Meca ouviram tal coisa, eles rejubilaram. O que Maomé havia dito sobre os seus deuses agradou-os e alegrou-os de tal como que começaram a escutá-lo com mais atenção . . . . Quando ele chegou à parte da prostração e chegou ao fim do capítulo, ele prostrou-se bem como os muçulmanos que seguiam o seu profeta.

Os mushrikun da tribo Quraysh e os outros que estavam na mesquita também se prostraram devido ao que eles haviam ouvido da parte de Maomé em relação aos seus deuses.

No geral, não havia crente ou kafir (descrente) que não se havia prostrado.

(al-Tabari, the Tarikh Vol. 1)
Os habitantes de Meca estavam claramente aliviados pelo facto da tensão religiosa sem precedentes ter acabado. Eles alegraram-se ao rezarem junto com muçulmanos no Kaaba. Eles aceitaram os muçulmanos mal Maomé aceitou os pagãos.

Infelizmente o período de paz e irmandade foi de pouca duração. Passado algum tempo, Maomé renegou as suas palavras mal o seu povo começou a notar contradições entre as suas alegações anteriores e o seu novo espírito tolerante.

Este incidente, e particularmente o seu volte-face, tiveram como efeito o aumento da tensão e das hostilidades para níveis ainda mais elevados.

Conclusão:

Contrariamente aos mitos que podem circular pelo mundo ocidental, Maomé não foi perseguido por anunciar a sua fé. Maomé foi perseguido sim quando começou a mostrar intolerância religiosa para com os costumes e tradições locais.

Os habitantes de Meca não teriam problemas alguns em Maomé dizer que se deveria adorar no Kaaba ou adorar Alá. Os árabes já faziam isso há séculos. Os problemas começaram quando Maomé deu o dito por não dito e resolveu dizer que os deuses do seu povo eram mentira e que só a divindade suprema dos árabes (Alá) é que deveria ser venerada.


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5 comentários:

  1. esta sua verdade, de verdade nao tem nada.
    primeiramente: em makka nao existia judeus ou cristoes
    2º desde o primeiro dia da revelacao os incredulos se colocaram contra o profeta, porque ele veio para pregar para as pessoa a unicidade do criador, e que nao havia intermediarios entre o criador e a criatura, os incredolos tinha 360 idolos ao redor da casa sagrada contruida pelo patriarca abrao e seu filho ismael.
    3º os costumes aos quais vc se refere a como tradicao local, e que o profeta veio para advertir as pessoas sobre , eram a idolatria, a injustica, enterrar as filhas vivas, cobranca de juros, adulterio e a fornicacao, o rico se apoderando do mais fraco, escravidao, entre outras praticas que na certa ate sua religiao abomina.
    4º Allah e o meu Deus, vosso Deus, e o unico Deus, nao existem deuses, esta e coisa da mitologia grega e depois do pensamento cristao afetado pela metologia grega. Deus e Um So, chama Ele pelo nome que quizer, para o arabe, tanto muculmano ou cristao, e Allah .
    se a intencao aqui e falar mal do islam sem conhecer, vai adiante e segue inventando, mais caso seja o contrario, procuro se informar um pouco.

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  2. Onde está as fontes, caro anônimo?

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  3. O sufismo é a melhor opção contra o fanatismo.
    www.estradadaharmonia.blogspot.com

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  4. O Sufismo é a melhor tradição do islam contra o fanatismo.
    www.estradadaharmonia.blogspot.com

    ResponderEliminar
  5. Ei, Anônimo! Allah não é o Deus bíblico (o Deus dos judeus e dos cristãos), porque o Deus da Bíblia tem Filho e o nome dele é Jesus de Nazaré. Portanto, nós NÃO cultuamos o mesmo Deus.

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