MITOS ISLÂMICOS

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sábado, 2 de agosto de 2014

ISIS e o sinal do Profeta Jonas

Durante as últimas semanas as conquistas do ISIS por todo o norte do Iraque têm sido compreensivas. Tomando controle de largas partes da região, eles declararam no mês  passado um Califado, e um dos grupos que têm sofrido de modo especial a sua violência têm sido, como sempre, os Cristãos (que já vivem nessas áreas há quase 2,000 anos).

Seguindo-se à consolidação do poder na região por parte do ISIS, estas comunidades ancestrais têm sofrido um tratamento brutal. No que pode ser considerado como perseguição e discriminação ao mais alto nível, o ISIS tem atacado os Cristãos de Mosul manchando as suas casas com a letra N, marcando-os como Nasarah, Cristãos.

Num esforço concertado e deliberado tendo em vista a limpeza étnica, o ISIS  "ofereceu" aos Cristãos três escolhas: converter ao islão, pagar o imposto jizya . . . ou abandonar as suas casas. Quem quer que se recusasse a pagar ou a se converter ao islão, era ameaçado de morte.

Nestas circunstâncias, e temendo o pior, a área de Mosul - que até bem pouco era casa de milhares de Cristãos - tem sido esvaziada desta comunidade antiga. Roubados das suas possessões, até medicamentos, muitos foram forçados a andar 70 quilômetros até atingir um local seguro - eventualmente dirigindo-se para Dohuk na região Curda do país. As 15 famílias Cristãs que escolheram ficar em Mosul fizeram-no convertendo-se ao islão como forma de reter as suas possessões, mas as casas daqueles que abandonaram a cidade foram confiscadas como propriedade do recém-formado "Estado Islãmico".

Este êxodo forçado acabou com a significante presença Cristã em Mosul que antecede em vários séculos a vinda do islão. Numa região que tem testemunhado a ascenção e a  queda de muitos poderes políticos, as políticas do ISIS debilitam a longa co-existência de maometanos e não-maometanos na região.

Em Mosul, os militantes do ISIS começaram a profanar a cidade, representando de forma bem gráfica a sua interpretaçâo extrema e minimalista do islão. As suas acções não se têm focado exclusivamente nos edifícios Cristãos, visto que o antigo túmulo do Profeta Jonas (um ponto de referência importante na cidade de Mosul, venerado por Cristãos, Judeus e maometanos) foi arrasado e muitas mesquitas e templos Xiitas foram também destruídos.

Nos seus esforços em favor da "pureza islâmica", os militantes do ISIS têm atacado de modo particular os edificios Cristãos. A sede diocesana dos Católicos Sírios em Mosul foi incendiada - ela que já existia desde o século 19. Todas as cruzes de 22 igrejas de Mosul form removidas e as igrejas foram convertidas em mesquitas ou destruídas.

Morte duma comunidade antiga

Com as comunidades Cristãs a estenderem-se para fora de Mosul e através das planícies de Nineve, o ISIS alargou o seu foco para as zonas circundantes. Os militantes   tomaram posse do antigo Mosteiro Mar Behnam, alegadamente fundado no local onde os irmãos Sassânidas Behnam e Sara foram martirizados durante o 4º século, que, até a chegada do ISIS, era casa dos monges Católicos Sírios.

Estes mesmos monges foram expulsos de lá, e foi-lhes negado o acesso ao mosteiro como forma de levar qualquer relíquia sagrada que ainda lá se encontrasse. Isto faz com que se tema que os items históricos, juntamente com as colecções manuscritas que lá se encontram, sejam destruídos. Há também a probabilidade de que o mosteiro, com partes que datam do século 13 e que faz parte dos poucos edifícios Iraquianos que sobreviveram ao período Mongol Ilkhanato, seja profanado e destruído.

Os Cristãos já vivem no Iraque virtualmente desde que a sua religião foi fundada - havendo começado a estabelecer-se na região por volta do século 2 e sendo entre as primeiras testemunhas da fé Cristã. As suas igrejas e os seus mosteiros têm sido parte integral do panorama há séculos, produzindo alguns dos mais sofisticados exemplos de arquitectura. Estas comunidades viveram em acordo relativo com os seus vizinhos maometanos através dos séculos, cada comunidade contribuindo para a cultura da outra.

Depois da ofensiva Aliada de 2003, os Cristãos do Iraque começaram a sofrer muitas atrocidades, a mais notável entre elas o massacre do dia 31 de Outubro de 2010 na Igreja Nossa Senhora da Salvação, em Karrada - Bagdad. Agora, os Cristãos, que contribuíram das mais variadas formas para a cultura e para a economia do Iraque, não estão dentro do que o ISIS qualifica de aceitável.

A sua perseguição levanta a possibilidade real de que esta comunidade antiga seja eliminada da sua pátria no Iraque. Para além disso, isto marca o final da noção do "diálogo civilizado", um pilar que já dura deste o período Abássida onde os maometanos e os não-maometanos viveram lado a lado. Não deixa de ser um paradoxo que o ISIS, que tenta emular o Califado de tempos idos, adopte tácticas que só podem ser descritas de brutais e dignas de bárbaros rudes.


* * * * * * *


As "tácticas brutais e dignas de bárbaros rudes" seguem o exemplo do fundador da fé islânica, visto que tudo aquilo que o ISIS está a fazer no Iraque está em perfeito acordo com a sunnah, o Alcorão e as sirats de Maomé.

A noção de que o ISIS está a "perverter" o "verdadeiro islão" segue na mesma linha de pensamento que, contrariando a própria história descrita nos textos islâmicos tidos como autoritários, propõe que o islão é uma "religião pacífica" e que só uma "pequena minoria de extremistas" é que a pervertem.


Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-Se.
Mateus 16:4


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Os mitos sobre al-Andalus

Por: Eduard Yitzhak*

Grande parte da esquerda e os islamitas repetem o mito da tolerância do Islão na época do al-Andalus

Continuamente se repete que: "Al-Andalus foi uma civilização que irradiou uma personalidade própria tanto no Ocidente como no Oriente. Situada na terra dos encontros, dos cruzamentos culturais e fecundas mestiçagens, al-Andalus foi esquecida, depois de seu esplendor, tanto pela Europa como pelo universo muçulmano, como uma bela lenda que não pertencera a nenhum dos dois mundos".

A península ibérica foi submetida pela espada ao islão, foi al-Andalus, terra dos vândalos, em árabe.
Durante a segunda metade do século VIII produziu-se uma séria cisão no império muçulmano. Uma ruptura dinástica que acabou com os omíadas que governavam em Damasco, para entronizar os abássidas, que se assentaram em Bagdad. Um príncipe omíada fugido de Damasco, Abderrahman I, penetraria en al-Andalus formando um novo Estado com base em Córdoba: o emirado, independente da política bagdali.

Oito emires se sucederam de 756 a 929, com diversos insurreições maometanas e moçárabes (cristãos ibéricos vivendo sob a dominação muçulmana e  de seus descendentes) – até que Abderrahman III decidiu fundar um califado, declarando-se Emir al-Muminin (príncipe dos crentes), o qual lhe outorgava, além do poder terreno, o poder espiritual sobre a umma (comunidade de crentes).

Abderrahman III e seu sucessor al-Hakam II, apaziguaram a população, permitiram a colaboração em seus domínios de judeus e cristãos. Fizeram acordos com os cristãos, construíram e ampliaram numerosos edifícios – alguns notáveis como a Mesquita de Córdoba – e se rodearam da inteligência de sua época. Mantiveram contactos comerciais com Bagdad, França, Tunis, Marrocos, Bizâncio, Itália, e Alemanha.

Enquanto isso, no final do século XI, no Magreb ocidental, hoje Marrocos, surgiu um novo movimento político e religioso no seio de uma tribo bérbere do sul, os lamtuna, que fundaram a dinastia almorávida. Em pouco tempo, sua atitude religiosa fundamentalista, fanática e intransigente "convenceu grande parte da desencantada população, e com o seu apoio empreenderam uma série de contendas logrando formar um império que abarcaria parte do norte da África e al-Andalus que, através do rei sevilhano al-Mutamid, tinha pedido sua ajuda para frear o avanço cristão.

Liderados Ibn Tashfin, penetraram os almorávidas na Península, infligindo uma séria derrota às tropas de Alfonso VI em Sagrajas. Logo conseguiriam acabar com os reis dos emirados e governar al-Andalus, não sem certa oposição da população, que se rebelava contra seu modo intransigente e fundamentalista.

Os cristãos obtiveram durante isso importantes avanços, conquistando Alfonso I de Aragão, Zaragoça em 1118. Ao mesmo tempo, os almorávidas viam ameaçada sua  própria supremacia por um novo movimento religioso surgido no Magreb: o almoáda. Esta nova dinastia foi gerada no meio de uma tribo bérbere procedente do coração do Atlas que, chefiada pelo guerreiro Ibn Tumart, logo se organizou para derrocar os seus predecessores. Também a partir de Marraquech, governaram e se fizeram com as rendas de al-Andalus. Entretanto, da mesma forma que os almorávidas, terminaram por sucumbir ante o relaxamento do islão que tinham os fiéis muçulmanos.

O islão floresceu intelectualmente em al-Andalus quando se relaxou e rompeu com a umma governada a partir de Bagdá, e com o islão oficial e imperante. Abderrahman III e Hakam II possuíam o poder terreno e espiritual da umma em terras ibéricas. Foram uns "traidores" do espírito do islão. A umma não pode ser fracionada segundo as leis corânicas.

É a época do esplendor de al-Andalus. Ainda que permitissem aos judeus e cristãos colaborar em seus domínios muçulmanos, eram dhimmis, cidadãos de segunda classe, porém melhor tratados que os anteriores e posteriores emires.

Os que recorrem ao mito da tolerância em al-Andalus, omitem voluntariamente ou por ignorância, que quando houve — relativamente — mais tolerância foi na época do maior relaxamento e distância do islão, e que a maior reislamização, com os almorávidas e com os almoádas, maior era a intolerância e perseguição de judeus e cristãos e de heterodoxos muçulmanos. Quando em al-Andalus os muçulmanos se distanciavam do islão podia florescer a cultura. Mas de onde provinha essa cultura?

Os árabes se expandiram a partir da península de Arábia, no século VII, impelidos pelo islão. Eram beduínos sem acervo cultural importante, mas com o islão, cópia do judaísmo e do cristianismo nestoriano1, acreditavam num só D-us, incitados por Maomé a impor seu credo, e ante a negativa dos judeus a seguir-lhes os fazia degolar. Foi o início de sua Jihad contra "os outros". Maomé mesmo sancionou o massacre de Qurayza, uma tribo judaica derrotada no século VII. Designou um "árbitro" que logo rendeu este julgamento conciso: os homens deviam ser submetidos à morte, as mulheres e as crianças vendidas como escravos e o botim dividido entre os muçulmanos. 

Maomé ratificou este juízo, indicando que era um decreto divino pronunciado do alto dos Sete Céus. Assim, entre 600 e 900 homens de Qurayza foram conduzidos por ordem de Maomé ao Mercado de Medina. As fundações caíram, os homens foram decapitados e os cadáveres enterrados nas valas, enquanto Maomé presenciava. As mulheres e as crianças foram vendidas como escravos e várias delas foram distribuídas como presentes entre os aparentados a Maomé, que escolheu uma das mulheres de Qurayza (Rayhana) para ele próprio. As propriedades dos Qurayza e outras possessões (incluindo as armas) também foram divididas como botim adicional entre os muçulmanos, para sustentar as campanhas adicionais da Jihad.

Al-Mawardi, jurista de Bagdá, era um erudito prolífico que viveu durante a chamada Idade Dourada islâmica do califado Abbássida de Bagdá e faleceu em 1058. Escreveu a seguinte citação, baseando-se em interpretações extensamente aceitas do Corão e Sunna (ou seja, as palavras e o atos registrados de Maomé), com respeito aos capturados infiéis de campanhas da Jihad:

 "Quanto aos captivos, o emir [governante] tem a escolha de tomar a ação mais beneficente de quatro possibilidades: a primeira, condená-los à morte cortando-lhes os pescoços; a segunda, escravizá-los e aplicar as leis da escravidão com respeito à venda e a libertação; a terceira, lista de bens ou presos; e quarta, mostrar-lhes favor e perdoá-los. Alá, que seja venerado, diz, ‘Quando você se encontrar com aqueles (infiéis) que negam (a Verdade = islão) então corta-lhes os pescoços (Corão, sura 47, verso 4)"....Abu'l-Hasan al-Mawardi, al-Ahkam as-Sultaniyyah." (As Leis do
Governo Islâmico, traduzidas pelo doutor Asadullah Yate, (Londres), Ta-Ha Editores Ltd., 1996, p. 192)

A "sagrada" prática muçulmana da decapitação do infiel se baseia nas "regras" corânicas reiteradas por todas as quatro escolas clássicas de jurisprudência islâmica, através do vasto império muçulmano. Por séculos, da península ibérica até o subcontinente hindu, as campanhas da Jihad empreendidas pelos exércitos muçulmanos contra os infiéis — judeus, cristãos, zoroastristas, budistas e hindus — foram marcadas por massacres, com decapitações em massa. Durante o período do domínio muçulmano "iluminado", os cristãos da Toledo ibérica, que inicialmente submeteram os seus invasores muçulmanos árabes em 711 ou 712, depois se rebelaram em 713. Na dura represália muçulmana que resultou, Toledo foi saqueada e todos os cristãos proeminentes foram degolados.

As decapitações recentes de infiéis por muçulmanos inspiradas pela Jihad ocorreram em todo o mundo - cristãos na Indonésia, nas Filipinas e na Nigéria; sacerdotes e mulheres hindus "descobertas" na Cachemira; o jornalista judeu do The Wall Street Journal, Daniel Pearl. Não deve surpreender-nos que estes paroxismos contemporâneos da violência da Jihad eram acompanhadas das decapitações rituais. Tais atos horríveis são, de fato, aprovados pelos textos sagrados islâmicos, e pela jurisprudência muçulmana clássica. 

As reclamações vazias — dos relativistas culturais e dos que predicam sobre alianças entre "civilizações" — que as decapitações da Jihad são de certa forma "alheias ao islão verdadeiro," são totalmente falsas, e por bem-intencionados que fossem, minavam os esforços sérios para reformar e desacralizar a doutrina islâmica.

Os guerreiros árabes entraram em contato com a cultura européia graças aos tradutores judeus cristãos nestorianos que povoavam a península da Arábia e as terras conquistadas pelos muçulmanos. Seu grande aporte à cultura e civilização foi ter traduzido os textos da filosofia e do saber grego — da Europa — ao árabe, sendo a maior parte dos tradutores judeus.

Os árabes aprenderam que com a força militar da espada do islão, com o medo que infundiam seus guerreiros e com a doutrina corânica podiam se estender amplamente.

Os mais civilizados entre eles foram suficientemente inteligentes em pedir a colaboração dos intelectuais de sua época, em grande parte judeus, que contribuíram — traduzindo — o saber dos gregos clássicos, e desenvolveram este conhecimento. Foram inumeráveis os tradutores judeus que transmitiram aos muçulmanos os tesouros da literatura científica da Grécia antiga. Formavam uma legião de matemáticos, astrônomos e médicos judeus no mundo árabe.

Entre os que se encarregavam de descobrir obras clássicas e traduzi-las ao árabe se conta uma multidão de doutores judeus e cristãos sírios. Eles contribuíram de maneira decisiva para cimentar os fundamentos para o desenvolvimento posterior no mundo do islão. Os nomes dos judeus que exerceram sua atividade nas escolas superiores árabes, e de al-Andalus — são quase incontáveis. Até o século XIX não eram conhecidos esses nomes, muitos dos quais são apenas reconhecíveis nos caracteres árabes, e valorizado sua contribuição no campo da astronomia, química, e de a matemática e da medicina, tal como ressalta Werner Keller en seu trabalho "Und wurden zerstreut unter alle Völker".

Os muçulmanos que querem um retorno às fontes do islão criticam o relaxamento de Abderrahman III, de Hakam II, o rei erudito que criou uma biblioteca de mais de 400 mil volumes, porque a partir da ruptura da umma, e da independência do califado de Bagdá, em 1031, cai a dinastia omíada, e começam a surgir reinos independentes de emirados em toda al-Andalus, e os reinos cristãos poderão expulsar da península ibérica os muçulmanos.

Os puristas do islão culpam o pensamento ocidental e o estado laico de Kemal Ataturk na Turquia como as causas de sua declinação e decadência religiosa.

Os ocidentais que "admiram" a "tolerância" que houve em al-Andalus não querem lembrar que esta tolerância foi breve e totalmente incompleta – os dhimmis judeus e cristãos eram cidadãos de segunda classe – e o pensamento que os árabes contribuíram os árabes era em grande parte devido aos judeus e o saber era de matriz européia – Grécia Antiga. O declínio político religioso, o distanciamento com o islão, permitiu o florescimento cultural, e graças a "tolerância" a colaboração de judeus e cristãos.

Actualmente qualquer esperança de que o islão se modernize é remota, possivelmente uma ilustração necessitaria de um par de séculos ou mais. Os muçulmanos estão sendo controlados cada vez mais pelos islâmicos, que admiram os almoádas que perseguiram os dois maiores filósofos de Al-Andalus, o médico judeu Maimônides e o cadji (juiz) muçulmano Averrois.

Os ventos da modernidade sopram em direcção contraria aos que se movem pela Europa árabe. Os “eurábicos” têm medo da liberdade, fazem autocensura, os jornais não publicam caricaturas do islão, mas de judeus e cristãos. As óperas de Mozart são censuradas por medo de ofender os muçulmanos, porém  não da mesma forma se se ofende judeus e cristãos. Há medo, medo da liberdade.

Notas:
1. O Nestorianismo é uma doutrina cristã, nascida no Século V, segundo a qual há em Cristo duas pessoas distintas, uma humana e outra divina, completas de tal forma que constituem dois entes independentes. A doutrina surgiu em Antióquia e manteve forte influência na Síria, e é sustentada ainda hoje pela Rosacruz e outras doutrinas ligadas à gnose. Foi proposto por Nestório, monge oriundo de Alexandria, que assumiu o bispado de Constantinopla. Ele se opôs a Cirilo, bispo de Alexandria. No Concílio de Éfeso, em 431, resolveu-se adotar como verdade de fé a doutrina proposta por Cirilo, e os nestorianos foram considerados hereges.

Os nestorianos foram desterrados do Império Romano, todavia, em algumas regiões isoladas do Oriente Próximo é ainda possível encontrá-los. Os nestorianos se propagaram pela Ásia Central, chegando até a China, e durante algum tempo influenciaram os mongóis, até a conversão destes ao lamaísmo, quando abandonaram o nestorianismo. 

Atualmente subsistem as igrejas nestorianas na Índia e no Iraque (Igreja Assíria), Irã, China e nos Estados Unidos e em outros lugares onde tenham migrado comunidades cristãs dos países citados. Os nestorianos tiveram papel fundamental na conservação de antigos textos gregos que foram traduzidos para o siríaco (um ramo do arameu). Mais tarde foram traduzidos para o árabe e no século XIII para o latim.

2. Averróis ou Abu al-Walid Muhammad Ibn Ahmad Ibn Munhammad Ibn Ruchd, filósofo árabe nasceu em Córdoba, 1126 e morreu em Marrakech, 1198. Foi um dos maiores conhecedores e comentaristas de Aristóteles. Aliás, o próprio Aristóteles foi redescoberto na Europa graças aos comentários de Averróis que muito contribuíram para a recepção do pensamento aristotélico. Averróis também se ocupou com astronomia, medicina e direito canônico muçulmano.
* Eduard Yitzhak é escritor e um dos principais colaboradores do website Es-Israel (www.es-israel.org), parceiro do jornal Visão Judaica.


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

MITO: Maomé nunca aceitou conversões forçadas

O frequentemente citado verso do Alcorão onde se lê "que não haja compulsão na religião" (2:256) é alvo duma refutação bem forte se o analisarmos à luz da realidade da parte final da vida de Maomé. O profeta do islão não tinha qualquer tipo de poder efectivo quando esta passagem aparentemente tolerante foi "revelada", mas as coisas eram muito diferentes quando a sura 9ª foi revelada, encorajando os maometanos a forçar os demais à oração e ao pagamento da jiziyah (Alcorão 9:29).

Exemplos da vida de Maomé provam para além de qualquer dúvida que ele não se opunha à conversão forçada, chegando mesmo a ordenar as mesmas mal ele teve a autoridade militar para o fazer.

Continuando com a história de Abu Safyan (ver "Maomé preferiu sempre a paz"), quando o líder dos habitantes de Meca visitou o exército maometano no ano de 630, numa tentativa de convencer Maomé a não fazer guerra, ele foi levado até à presença do "profeta" ameaçado por espadas. Aí, ele foi "convidado" a abraçar o islão:

[Maomé] disse: "Aí de ti, Abu Sufyan, será que não chegou a hora de reconheceres que eu sou o apóstolo de Alá?" Ele (Abu Sufyan) respondeu: "Quanto a isso, ainda tenho algumas dúvidas." Eu (o narrador) disse-lhe: "Submete-te e testifica que não há deus sem ser Alá e que Maomé é o apóstolo de Alá antes que percas a tua cabeça," e assim fez ele. (Ibn Ishaq/Hisham 814)

Não ficou registada qualquer palavra de aviso ou de condenação por parte de Maomé, o que nos leva a concluir que ele aceitou imediatamente a "conversão" de Abu Safyan como forma de avançar com os seus objectivos políticos. (Abu Safyan e a sua descendência riram-se por último visto que eles herdarem o império de Maomé e mataram os netos favoritos do "profeta").

Depois dele ter conquistado Meca, Maomé começou a ordenar a execução de todos aqueles que o haviam insultado ou que haviam abandonado a fé islâmica. Uma destas pessoas foi o seu antigo escriba - Abdullah bin Sa'd - que havia transcrito as "revelações" provenientes de Alá, mas que havia perdido a fé no profeta depois dele (Maomé) ter aceite as sugestões de Sa'd quando supostamente a palavra de Alá era inalterável. Abdullah salvou-se revertendo de volta para o islão na presença de Maomé, em Meca, no preciso instante em que o "profeta" esperava que alguém o decapitasse:

O profeta permaneceu em silêncio por um longo período de tempo até que finalmente ele disse "Sim".

Quando Uthman [e Abdullah] havia saído, ele disse o seguinte aos companheiros que se encontravam à sua volta, "Fiquei em silêncio de modo a que algum de vocês se levantasse e cortasse a sua cabeça!" Um dos Ansar disse, "Então porque é que não nos deste um sinal, ó apóstolo de Alá?" Ele respondeu que um profeta não mata apontando o seu dedo. (Ibn Ishaq/Hisham)


[ed: Isto é falso, visto que o Rei David mandou matar o Amalequita que mentiu e disse que ele (o Amalequita) havia morto o Rei Salomão - 2 Sam 1:16.]

Vários poetas foram assassinados por Maomé em Meca pelo "crime" de o terem ridicularizado. Outro poeta, chamado Ka'b bin Zuhayr, salvou a sua vida "convertendo" ao islão depois de descobrir que não havia outra forma de evitar a execução. (Ibn Ishaq/Hisham 888-889). A Tradição (Hadeeth) regista também que muitos habitantes de Meca "converteram-se" ao islão sob coação óbvia. Um observador apreensivo disse o seguinte a Maomé:

(Eles abraçaram o islão) porque foram derrotados às nossas mãos (e como tal, o seu islamismo não é de confiança). (Sahih Muslim 4453)

Este tipo de "conversões" eram plenamente reconhecidas por Maomé, tal como está bem óbvio pela tradição que se segue onde ele critica um soldado por matar uma pessoa que havia "convertido" apenas e só para salvar a sua vida:
O apóstolo de Alá enviou-nos rumo a Al-Huruqa, e pela manhã atacamos e derrotamos os locais. Eu e um homem Ansari perseguíamos um homem dentre eles e  quando o sobrepujamos, ele disse "La ilaha illal-Lah." Quando ouviram isto, os homens Ansari pararam mas eu matei-o, espetando uma lança nele. Quando regressei, o profeta veio a saber do que havia ocorrido e disse, "Ó Usama! Mataste-o depois dele dizer La ilaha ilal-Lah?" Eu disse, "Mas ele só disse isso para se salvar." O profeta repetiu isto de modo tão constante que desejei nunca ter abraçado o islão antes desse dia. (Bukhari 59:568)
(Note-se que Maomé não ficou minimamente preocupado com o facto de vítimas estarem a ser mortas enquanto fugiam do exército maometano. Isto refuta por completo o mito de que as guerras levadas a cabo por Maomé era em legítima defesa.)
Por esta altura Maomé estava a propagar o islão de qualquer meio possível, chegando a usar a riqueza obtida como forma de comprar a lealdade das pessoas:

O apóstolo de Alá deu (Presentes) a algumas pessoas, excluindo outras. Estes últimos pareciam desagradados com isto. O profeta disse: "Dei a algumas pessoas como forma de impedir que elas se desviem da Verdadeira Fé." (Bukhari 53:373)

Maomé chegou a capturar a mulher a os filhos dum homem como forma de usá-los a levar um homem a aceitar o islão:

O apóstolo disse-lhes para dizer a Malik que se ele viesse até ele como um muçulmano, ele teria de volta a sua família e as suas propriedades, e ele [Maomé] lhe daria cem camelos. (Ibn Ishaq/Hisham 879)

Isto desvalorizou a fé islâmica, fazendo com que ela deixasse de ser uma religião para passar a ser uma aliança política estabelecida à força. Maomé enviou um dos seus homens - e uma força militar - ao Iémen onde foi dito ao líder pagão local, "Testemunha que ninguém tem o direito de ser adorado sem ser Alá, ou então cortamos-te a cabeça". (Bukhari 59:643) Para além disso, não havia qualquer tipo de convicção religiosa profunda na "conversão" da tribo Thaqif:

[Os líderes da tribo Thaqif disseram o seguinte uns aos outros:] Estamos num impasse. Vocês viram o quanto que a questão em torno deste homem [Maomé] progrediu. Todos os Árabes já aceitaram o islão e vocês não têm o poder para os combater ... Será que não conseguem ver que os vossos rebanhos não estão seguros? Nenhum de vocês pode avançar sem ser eliminado. (Ibn Ishaq/Hisham)

A sua solução foi "aceitar o islão" e como tal, enviaram informação a Maomé para anunciar a sua "conversão", pedindo uma garantia de que não seriam mais assediados pelos maometanos, e pedindo um tempo de graça até que "renunciassem" a sua antiga religião:

Os cavaleiros da tribo Thaqif vieram para fazer a sua submissão e aceitar o islão segundo os termos do apóstolo, desde que eles pudessem obter um documento garantindo a segurança do seu povo, das suas terras e dos seus animais... Entre as coisas que eles pediram ao apóstolo foi a retenção do ídolo al-Lat intacto por um período de 3 anos. O apóstolo recusou, mas eles continuaram a pedir isto por um período de um ou dois anos, mas ele recusou... (Ibn Ishaq/Hisham)

Obviamente que os Thaqif não agiram por firme convicção na veracidade do islão mas sim com base no mesmo tipo de desespero que se abateu sobre os Árabes não-maometanos após as agressões militares de Maomé. O "profeta" tinha o poder total e ele usava-o para ordenar aos seus exércitos que eliminassem todos aqueles que não se submetessem ao islão. "Lutem contra todos da forma que Alá quer que se lute, e matem todos os que não acreditam em Alá" foram as suas instruções para um dos seus líderes (Ibn Ishaq/Hisham 992).

Maomé congratulou um rei distante por este ter aceite o islão, e por "ter morto os politeístas" que viviam no seu reino, ao mesmo tempo que ele instruía outro líder islâmico para este "convidar" uma tribo vizinha para o islão e chaciná-los se eles se recusassem:
O apóstolo enviou Khalid bin Walid . . . rumo à tribo Banu al-Harith e ordenou que ele os convidasse a abraçar o islão três dias antes de os atacar. Se eles aceitassem, então ele [Khalid] aceitaria isso da parte deles; mas se eles se recusassem, ele tinha que os combater. (Ibn Ishaq/Hisham 959)
A famosa declaração de Khalid "Se vocês aceitarem o islão, então estarão seguros," é repetido pelos jihadistas . . . até os dias de hoje.



Mais "Mitos em torno de Maomé"

domingo, 29 de dezembro de 2013

MITO: Maomé nunca mandou matar idosos

Segundo estudiosos maometanos, Maomé mandou os seus homens matar três pessoas idosas: Umm Qirfa, Abu Afak, e um homem não identificado que se recusou a prostrar na Kaaba.

Depois de assumir a superioridade militar na Arábia, Maomé enviou o seu filho adoptivo, Zayd bin Haritha, num ataque contra uma tribo que não queria de maneira alguma estar envolvida com o islão. 

Eles resistiram à primeira tentativa de os forçar a entrar para o grupo islâmico, e como tal, Maomé enviou Zayd outra vez, e desta vez ele foi bem sucedido na matança dos homens e na captura das mulheres que tentavam fugir com os seus filhos:
... e então nós atacamos por todos os lados, e chegamos ao local onde existia uma fonte onde uma batalha foi combatida. Alguns dos nossos inimigos foram mortos e alguns foram levados prisioneiros. Vi um grupo de pessoas composto por mulheres e crianças [a fugir]. Temi que o grupo chegasse à montanha antes de mim e como tal disparei uma seta que caiu entre eles e a montanha. Quando eles viram a seta, pararam. Então eu trouxe-os de volta, conduzindo-os pelo caminho. (Sahih Muslim 4345)
Entre as mulheres capturadas encontrava-se Umm Qirfa:

Ela era uma mulher bastante idosa, esposa de Malik. A sua filha [e outra] foram também levadas. Zayd ordenou que Qays matasse Umm Qirfa e ele matou-a de uma forma bastante cruel, colocando uma corda nas suas duas pernas e em dois outros camelos, forçando-os posteriormente a avançar em direcções contrárias até que ela foi rasgada em dois. (Ibn Ishap/Hisham)


A filha da mulher idosa foi trazida de volta para Meca, juntamente com os outros prisioneiros, onde ela foi dada como "prémio". Isto, claro, antes de Maomé reparar nela:

Conduzi-as de volta até que as trouxe para junto de Abu Bakr, que me concedeu a rapariga como prémio. Então chegamos a Medina. Eu ainda não a tinha despido quando o mensageiro de Alá (que a paz esteje com ele) se encontrou comigo na rua e disse "Dá-me essa rapariga." (Sahih Muslim 4345)

Depois de ter sido assassinada "de uma forma bastante cruel", a mulher idosa foi poupada da visão de observar as suas filhas passadas por entre homens luxuriosos, o que incluia o próprio "profeta" do Islão. O eminente estudioso Sir William Muir ressalva:

Não lemos qualquer expressão de desaprovação por parte do profeta ao tratamento desumano que Omm Kirfa recebeu, o que nos dá legitimidade em considerá-lo cumplice do acto feroz. (The Life of Mahomet)

Maomé ordenou também a morte dum idoso chamado Abu Afak, o que ocorreu menos de dois anos depois dele ter chegado a Medina. Crê-se que Abu Afak tinha 120 anos, e o seu "crime" foi o de compor poesia sátira àcerca de Maomé em protesto aos muitos assassinatos que o próprio "profeta" do islão havia ordenado. Por ter "mostrado insatisfação", Abu Afak tornou-se ele mesmo a próxima vítima de Maomé:

Então o apóstolo disse, "Quem é que lidará por mim com este desonesto?" Foi então que [um seguidor] avançou e matou-o. (Ibn Ishaq/Hisham 995)

A razão oficial para o assassinato de Abu Afak foi o dele "ter mentido em relação à religião de Alá." Diz-se que o assassino enviado por Maomé troçou da sua vítima ao espetar a sua faca no seu corpo ao mesmo tempo que dizia "Toma esta, Abu Afak, apesar da tua idade!" (Ibn Ishaq/Hisham 995)

Mais tarde, Maomé matou uma mulher, mãe de cinco filhos, por ela ter protestado a morte de Abu Afak. O facto do auto-proclamado "profeta" de Alá ter que matar aqueles que falavam dele, em vez de refutar os seus argumentos, fragiliza muito a legitimidade das suas alegações.

Outro idoso foi também assassinado a mando de Maomé depois deste declarar que nenhum não-maometano poderia ficar em Meca depois da sua captura em 630. (A primeira parte da nona sura do Alcorão ordena esta matança). A morte do homem é regista em Bukhari:

O profeta recitou a Surat an-Najm (103) em Meca e prostrou-se enquanto recitava. O mesmo foi feito por todos aqueles que estavam presentes excepto um idoso que pegou em algumas pedras e levantou-as até à sua testa e disse, "Isto é suficiente para mim." Mais tarde eu vi-o a ser morto como um descrente. (Bukhari 19:173)
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MITO: Maomé nunca concordaria com a tortura


Uma das razões que leva a que a tortura actual ocorra nos países islâmicos - e o porquê de grupos como o "Concílio das Relações Americanas-Islâmicas" (CAIR) raramente se queixarem - é o facto de Maomé ter ele mesmo dado aprovação à tortura, tanto como técnica de interrogação como também como técnica e forma de matar uma pessoa. Existem vários exemplos disto na Sira, na Tradição (Hadith) e no Alcorão.

Quando a esposa favorita de Maomé, Aisha, foi acusada de adultério, ele deu início a uma investigação que incluiu o interrogatório violento duma uma escrava:

Foi então que o apóstolo chamou Burayra para lhe fazer perguntas. Ali levantou-se que espancou-lhe de forma violenta, dizendo "Diz ao apóstolo a verdade." (Ibn Ishaq/Hisham 734).

Quando Maomé tencionava atacar o exército de Meca que se encontrava localizado em Badr, os seus homens capturaram dois escravos que transportavam água para a caravana, e trouxeram-nos para a sua presença. Eles foram interrogados sob tortura enquanto Maomé se encontrava por perto, a rezar:

Elas trouxeram-nos e questionaram-nos enquanto o apóstolo de encontrava por perto a rezar... As pessoas que estavam por perto ficaram desapontadas com o que eles contaram, e como consequência, eles espancaram-nos. Quando eles os espancaram de modo bem firme... (Ibn Ishaq/Hisham 436)

Maomé ordenou a ordenou flagelação e o espancamento dum homem que tinha estado a beber - chegando ao ponto de atirar areia para os seus olhos:

Narrado por Abdur Rahman ibn Azhar: "Eu vi o apóstolo de Alá (paz esteja com ele) . . . . uma homem tinha bebido vinho e foi trazido (perante ele) e ele ordenou-lhes (que o espancassem). Eles espancaram-no com o que tinha à mão. Alguns espancaram-no com chicotes, outros com paus e outros com sandálias. O apóstolo de Alá (paz esteja com ele) atirou areia contra a sua cara." (Abu Dawud 38:4474)

Um exemplo macabro de tortura ocorreu quando Maomé ordenou a execução de vários assassinos. Em vez de apenas levar a cabo uma matança olho-por-olho, o "profeta" do islão ordenou que os homens fossem mortos da forma mais agonizante possível:

Eles foram apanhados e trazidos até ele (o santo [sic] profeta). Ele deu ordens em relação a eles, e consequentemente as suas mãos e pés foram cortados, e os seus olhos removidos. Depois, eles foram atirados à mercê do sol até que morreram (Sahih Muslim 4131 - este incidente é confirmado em pelo menos mais três narrações).

O Alcorão prescreve também uma forma de castigo semelhante:

O castigo para aqueles que guerreiam contra Alá e contra o seu apóstolo, bem como aqueles que lutam valentemente para propagar maldade pela terra, é a execução, ou a crucificação, ou a decepação das mãos e dos pés em lados opostos. (Alcorão 5:33)

O sentido de "propagar maldade pela terra" fica ao critério das pessoas que se encontram no poder.

Quando Maomé enviou o seu exército para a pacifica comunidade de Khaibar, ele não ficou satisfeito com o que roubou, mas sentiu que o tesoureiro da comunidade poderia estar a esconder algo. Devido a isso, ele exigiu que lhe trouxessem o homem:

Quando ele [Maomé] perguntou pelo resto, ele recusou-se a revelar e como tal, o apóstolo deu ordens a al-Zubair bin al-Awwam, "Tortura-o até que consigas extrair dele tudo o que ele tem." Foi então ele acendeu um fogo com pedra e espetou aço no seu peito até ele estar quase morto. Então o apóstolo entregou-o a Muhammad bin Maslama e ele decapitou-o. (Ibn Ishaq/Hisham 764)

O assassinato deixou uma bela viúva chamada Saffiya, com quem Maomé se "casou". Tal com o seu biógrafo relata, no dia em que o seu marido foi assassinado, o "profeta" do islão "passou a noite com ela na sua tenda" (Ibn Ishaq/Hisham 517).

Fonte

Mais "Mitos em torno de Maomé".

sábado, 28 de dezembro de 2013

MITO: Maomé acabou com a superstição


Embora os maometanos actuais queiram acreditar que o islamismo é uma religião Abraâmica madura que não aceita superstições arcaicas, a verdade dos factos é que Maomé acreditava na magia negra e nas maldições e isto está documentado no Alcorão e na Tradição (Hadith).

O Alcorão, o livro mais sagrado do islamismo, contém várias referências à magia e à feitiçaria. Segundo 2:102, demónios ensinaram magia aos homens. O próprio Moisés foi capaz de executar actos de magia (7:116). Maomé foi alertado para "buscar auxílio" contra a bruxaria na sura 113, uma passagem que supostamente deve ser recitada seis vezes por dia por parte dos maometanos devotos.

Na Tradição, Maomé estabelece que o "mau olhado" é uma realidade:

Ibn 'Abbas reportou o mensageiro de Alá (que a paz esteja com ele) dizendo: A influência dum mau olhado é um facto; se existe algo que precede o destino, isso é a influência do mau olhado, e quando vos pedirem para tomar um banho (como cura) da influência do mau olhado, façam-no. (Muslim 5427)

Os inimigos do Maomé foram até capazes de lançar feitiços sobre ele (ou pelo menos assim pensava ele):

Aisha reportou que um Judeu de entre os Judeus de Banu Zuraiq, chamado Labid b. al-A'sam, lançou um feitiço sobre o mensageiro de Alá (que a paz esteja com ele) e causou a que, sempre que ele estava sob a sua influência, sentisse que havia feito algo quando na verdade ele não tinha feito. (Esta condição) durou até que um dia ou durante uma noite o mensageiro de Alá (que a paz esteja com ele) fez uma súplica (para se ver livre dos seus efeitos( (Muslim 5428).

(Bukhari 54:490 repete a mesma história, acrescentando que Maomé estava "enfeitiçado").

Bukhari 71:660 dá mais detalhes, afirmando que Maomé foi levado a pensar que tinha tido relações sexuais com as suas esposas quando não tinha; isto ocorreu devido à magia. Essa mesma passagem lista também o material que foi usado para lançar um feitiço, o que incluia uma trança do próprio cabelo - algo remanescente das prácticas vudu.

Maomé prescreveu a ingestão de sete tâmaras pela manhã como forma de afastar os maus feitícios (Muslim 5081, Bukhari 65:365). Até aos dias de hoje, em países profundamente islâmicos, algumas mulheres são presas e até executadas sob suspeita de "magia negra". O próprio profeta do islão alegou ter poder sobrenatural sobre demónios invisíveis:

O profeta disse: "Na noite passada um demónio enorme (afreet) proveniente dos Jinns veio até mim e queria interromper as minhas orações (ou disse algo desse género) mas Alá deu-me poder sobre ele. Queria prendê-lo a um dos pilares da mesquita de modo a que todos vocês pudessem vê-lo pela manhã, mas lembrei-me duma declaração do meu irmão Salomão (tal como escrito no Alcorão): Senhor! Perdoa-me e dá-me um reino tal como nenhum outro após mim virá a ter." (Bukhari 8:450)

Os seus crédulos seguidores acreditaram que era mais importante para Maomé perdoar e libertar o demónio, em vez de mantê-lo preso ao pilar até ao momento em que eles pudessem verificar esta história fantástica.

Maomé era extremamente supersticioso. Ele acreditava que:
  • A criança nasce com a aparência de quem tem um clímax sexual primeiro (Bukhari 55:546)
  • Satanás causa o bocejo (Bukhari 73:254)
  • As colheres têm que ser tapadas antes de se ir dormir (Bukhari 68:492)
  • Dormir tempo a mais é causado pelo facto de Satanás urinar na orelha da pessoa (Bukhari 54:492)
  • Deve-se entrar nas casas de banho com o pé esquerdo em primeiro lugar (Fiqh - Lei islâmica
  • Possuir um cão pode custar a perda das recompensas celestiais à pessoa (Bukhari 67:389)
  • Um homem só pode cuspir para a sua esquerda (Muslim 7149)
  • O pénis deve ser agarrado com a mão esquerda quando se está a urinar (Muslim 512)
  • A pessoa deve limpar o seu traseiro com um número impar de pedras depois de defecar (Bukhari 4:162) 
  • Satanás dorme no nariz das pessoas, e como tal, água deve ser aspirada pelo nariz todos os dias (Bukhari 54:516)
  • Ninguém deve dormir sobre as suas costas e com um pé a cruzar o outro
  • Os pesadelos podem ser evitados cuspindo para o lado esquerdo da cama (Bukhari 87:115)
  • O sapato direito deve ser colocado antes do esquerdo (Muslim 514)
  • Ninguém deve entrar numa casa pela porta dos fundos (Alcorão 2:189)
Maomé disse também aos maometanos para onde deveriam voltar a sua face quando estão a defecar (de costas para Meca, segundo Muslim 507), e em que direcção eles deveriam enterrar os seus mortos (virados para Meca).

Muito provavelmente a maior superstição maometana (uma que já causou a perda de elevadas somas e a perda de vidas humanas) é a crença de que os maometanos precisam que viajar para Meca e circular sete vezes um meteorito. Esta práctica, que foi directamente emprestada dos Árabes pagãos, foi achada curiosa até pelos sucessores de Maomé (Muslim 2915).


De todos os ídolos adorados pelos pagãos de Meca durante o tempo de Maomé, só a pedra negra recebeu permissão para ficar visto que era sagrada para a tribo de Maomé, a tribo Quraish.

MITO: Maomé era um abolicionista


Típico daqueles que propagam o mito de que Maomé era um abolicionista é esta pequena pérola, proveniente dum site maometano conhecido por avançar com a taqiyya:

O nosso profeta (que a paz esteja com ele) nunca deu o seu apoio à escravatura. Por uma ocasião ele comprou a vida dum escravo que veio até ele, libertando-o do seu dono!

Sem dúvida alguma, existe uma quantidade enorme de pessoas crédulas na internet que engoliram por inteiro esta mentira, mas eis aqui a verdadeira história na qual a mentira se baseia:

Um escravo veio ter com o profeta e jurou-lhe aliança após a migração; ele (o santo [sic] profeta) não sabia que ele era um escravo. Depois disso, o seu dono veio ter com o profeta e exigiu o escravo de volta ao que o profeta (que a paz esteja com ele) respondeu: "Vende-me o escravo." E então ele comprou-o pelo preço de dois escravos negros, e ele [Maomé] nunca mais fez aliança com alguém antes de saber se essa pessoa era um escravo (ou um homem livre) (Sahih Muslim 3901).

Certamente que isto coloca a história de "Maomé o Abolicionista" sob um luz completamente diferente.

Antes de mais, Maomé "comprou" o escravo trocando-o por dois escravos negros, o que dificilmente será um exemplo estelar de emancipação. Não só isso, mas este incidente estabelece que Maomé tinha e comercializava escravos Africanos. Como um rico homem de negócios, ele poderia muito bem ter libertado os três escravos, mas em vez disso, ele escolheu vender os dois Africanos para um futuro incerto.

Segundo: Pelo que se pode ler do incidente, é bastante óbvio que Maomé sentiu que havia sido enganado a libertar um escravo que tinha vindo ter com ele (visto que ele não revelou a sua condição de escravo). Devido a isto, Maomé tomou a decisão de nunca mais ser enganado. Futuramente, ele perguntaria primeiro se o homem era livre ou não antes de tomar uma decisão em torno a uma possível aliança.

Paralelamente, não há qualquer registo de Maomé a libertar escravos capturados em batalha sem que isso envolvesse algum tipo de ganho pessoal para ele. De facto, ele transformou em escravos pessoas que previamente eram pessoas livres, particularmente se eram criança ou mulheres. Em algumas situações, ele usou as famílias como forma de levar os respectivos homens a aceitar o islão:

O apóstolo disse-lhes para dizer a Malik que se ele viesse até ele como muçulmano, ele devolveria a sua família e as suas posses e dar-lhe-ia cem camelos.(Ibn Ishaq/Hisham 879)

As mulheres capturadas em batalhas eram passadas aos seus homens. A passagem que se segue mostra-nos Maomé a dar mulheres como escravas sexuais a três homens que mais tarde se tornariam seus sucessores, os futuros califas Umar, Uthman e Ali:

O apóstolo deu uma rapariga chamada Rayta a Ali; depois deu uma rapariga chamada Zaynab a Uthman, e depois deu a Umar uma rapariga que ele [Umar] por sua vez deu ao seu filho Abdullah. (Ibn Ishaq/Hisham 878)

Alá deu aos maometanos o mandamento "divino" de manter as escravas sexuais que bem quisessem (Alcorão 4:24, 33:52…).Os apologistas maometanos actuais frequentemente fingem que isto só se aplicava às mulheres capturadas em batalha (ver: Maomé nunca sancionou a violação sexual), mas o mesmo privilégio é conferido aos maometanos devotos na sura 70:30, passagem "revelada" aos maometanos em Meca quando eles ainda não tinham combatido batalha alguma.

Muito se poderia escrever em torno da prolífica e amplamente documentada relação de Maomé com escravos, mas um dos exemplos mais reveladores chega-nos desta hadith (que é repetida em outros sítios):

O profeta mandou vir uma mulher proveniente dos emigrantes que tinha um escravo carpinteiro. O profeta disse à mulher: "Ordena ao teu escravo que prepare (pedaços de) madeira para o púlpito. Então ela deu ordens ao escravo e ele cortou madeira de tamarisco e preparou o púlpito para o profeta. Quando ele terminou o púlpito, a mulher informou o profeta que o mesmo estava finalizado. O profeta pediu-lhe então que o trouxesse até si, e eles assim fizeram. O profeta levantou-o então e colocou-o onde se vê hoje. (Bukari 47:743)


O próprio que Maomé usava para pregar o islão foi construído por um escravo após ordens de Maomé. Não é por demais óbvio que Maomé não tinha problemas nenhuns com a escravatura?

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Mais "Mitos em torno de Maomé"

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Será que a Bíblia condena a escravatura?.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

MITO: Maomé nunca matou mulheres


Maomé deu ordens claras para o assassinato de várias mulheres. Depois de ter capturado Meca, por exemplo, ele exigiu que duas escravas fossem executadas, juntamente com o dono, apenas e só por terem troçado de Maomé com um música (Ibn Ishaq/Hisham 819, Abu Dawud 2678).

A morte brutal de Umm Qirfa refuta também este mito, tal como o refutam todas as mulheres que foram mortas nas batalhas (Bukhari 52:257) sempre que Maomé atacava uma povoação ou uma tribo - embora a sua preferência fosse sempre o de capturar as mulheres como forma de as manter como escravas sexuais.

Um relato não só fala da matança de uma mulher indefesa, como refuta também a noção amplamente propagada de que o islão proíbe ofensivas por motivos que não sejam só de legítima defesa:

Fizêmos um ataque (com o apóstolo) em Dhatu’l-Riqa de Nakhl e um dos homens matou a esposa de um dos politeístas. Quando o apóstolo estava de regresso, o marido dela, que tinha estado fora, voltou e soube das notícias da sua morte. Ele jurou que não descansaria enquanto não executasse vingança. (Ibn Ishaq/Hisham 665)

Maomé ordenou a morte duma mulher Judia por ela ter, literalmente, enlouquecido quando os membros masculinos da sua família estavam a ser decapitados (Ibn Ishaq/Hisham 691). Houve muitas outras mulheres que Maomé mandou matar por motivos de adultério. Um dos exemplos foi este:

Ele foi ter com ele pela manhã e ela confessou. O apóstolo de Alá (que a paz esteja com ele) fez pronunciamento sobre ele, e ela foi apedrejada (Sahih Muslim 4209).

Existem outros exemplos, mas muito provavelmente a história presente na biografia de Maomé que coloca de parte a ideia ridícula de que ele nunca sancionou que a integridade física das mulheres fosse colocada em causa é o assassinato de Asma bint Marwan, poeta e mãe de cinco filhos.

Pelo crime de "demonstrar descontentamento" pelo facto de Maomé ter ordenado o assassinato dum idoso (Ibn Ishaq/Hisham 995), o "apóstolo" ordenou que ela fosse executada pela calada da noite. O assassino teve que afastar o bebé (que ainda estava a ser amamentado) para o lado antes de espetar a faca no seu peito - evento que deixou Maomé satisfeito por ver que as suas ordens haviam sido seguidas.

Os maometanos que não negam esta história (e muitos são tão desconhecedores dos factos da sua religião que fazem isso mesmo) normalmente alegam que Asma era uma "ameaça" para Maomé visto que ela apelou à comunidade de Medina que colocasse um ponto final no reino de terror antes que fosse tarde demais. Não parece que tais crentes fervorosos levam em consideração o porquê do "porta-voz" de Alá ter que responder com violência às acusações da mulher, em vez de responder com argumentos lógicos (especialmente se ele era inocente das acusações).

É também muito interessante notar que mesmo que Maomé tenha proibido a matança de não-combatentes durante um conflito armado, ele nada fez contra os membros da sua comunidade que levaram a cabo actos brutais. Para além da história em torno da Umm Qirfa (ressalvada em cima), há também o destino duma mulher desconhecida "que Khalid bin Walid matou" em frente a outros maometanos (Ibn Ishaq/Hisham 856).

Embora não tenha aprovado da matança da mulher, Maomé nada fez para punir Khalid, que foi deixado na liderança da conquista militar das terras Cristãs e Persas. (Esta nem foi a primeira vez que Khalid bin Walid matou pessoas inocentes. Vejam Ibn Ishaq/Hisham 834-838 para um evento mais gráfico).

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MITO: Maomé nunca aprovou a desonestidade

Embora seja obrigação dos maometanos serem verdadeiros uns para com os outros, Maomé sancionou a mentira nos casos onde ela pudesse avançar com a causa islâmica, ou em casos de guerra e paz. A sua famosa declaração "A guerra é engano" encontra-se em Bukhari 53:269 e em outros sítios.

É perfeitamente aceitável um maometano enganar o seu inimigo se através dela ele obtiver alguma vantagem. Isto aplica-se não só em casos de guerra, mas também quando se quer assassinar os inimigos.

Maomé deu permissão aos seus seguidores para mentir como forma de atrair aqueles que falavam mal da "Religião Pacífica" para fora dos seus locais de refugio de modo a que pudessem ser mortos por expressarem a sua insatisfação. Foi exactamente isto que aconteceu com Ka’b al-Ashraf, que compôs poemas depreciativos sobre as mulheres maometanas:

O apóstolo de Alá disse: "Quem é que está disposto a matar Ka'b bin Al-Ashraf que ofendeu Alá e o seu apóstolo?" Muhammad bin Maslama colocou-se de pé e disse: "Ó apóstolo de Alá! Queres que eu o mate?" O profeta disse: "Sim." Muhammad bin Maslama disse: "Então permite-me que eu diga uma falsidade (isto é, enganar Ka'b)." O profeta disse: "Tens permissão." (Bukhari 59:369)

Maomé enviou também os seus homens para matar um Judeu de Khaybar chamado Usayr ibn Zarim. Como forma de enganá-lo e causar que ele baixasse a sua guarda e deixasse a sua fortaleza, os maometanos fingiram que Maomé queria resolver as suas diferenças e que, como tal, ele nada tinha a temer.

Quando eles vieram até ele, falaram com ele, fizeram-lhe promessas, trataram-lhe bem, afirmando que, se ele viesse ter com o apóstolo, ele o daria uma posição e o honraria.

Eles insistiram até que ele foi com eles, com um certo número de Judeus. [Mal os Judeus foram desarmados] os companheiros do apóstolo abateram-se sobre os seus companheiros Judeus e mataram-nos a todos menos um que fugiu... (Ibn Ishaq/Hisham 981).

Maomé descobriu que as mentiras lhe poderiam ser úteis não só para assassinar os seus críticos, mas também para garantir uma dívida (Ibn Ishaq/Hisham 770) e trazer paz:

O apóstolo de Alá disse: "Aquele que traz a paz entre as pessoas inventando uma boa informação ou afirmando coisas boas, não é um mentiroso." (Bukhari 49:857)

A lei islâmica foi expandida neste ponto de modo a incluir mentiras benéficas para os relacionamentos - tais como o marido dizer algo à esposa como forma de a placar.

Actualmente, muitas mentiras e meias-verdades em torno do islão e de Maomé são propagadas no Ocidente como forma de fazer avançar a fé islâmica.

Por exemplo, como forma de justificar a agressão violenta levado a cabo pelos muçulmanos dos primeiros anos do islão, muitos apologistas actuais exageram de tal modo na dimensão da "perseguição" que os maometanos sofriam que ficamos com a impressão de que a vida de Maomé estava em perigo em Medina, mas isso é falso.

Embora eles saibam muito mais do que falam, estes apologistas do Islão frequentemente alegam que os maometanos só lutaram em legítima defesa, e que o islão é uma fé tolerante e que ela não é uma ameaça para os valores Ocidentais.

Isto não quer dizer que todos os maometanos que repetem estas falsidades o façam de modo consciente. A maior parte pura e simplesmente não tem a oportunidade ou a chance de aprender mais sobre a verdade pouco abonatória da sua própria religião.

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domingo, 22 de dezembro de 2013

MITO: Maomé casou-se com várias mulheres como forma de as favorecer


Muitos maometanos que estão mais familiarizados com o Alcorão e com as Hadith erradamente acreditam que Maomé só teve 4 esposas (o limite que o Alcorão coloca para os muçulmanos). No entanto, dado que 9 das esposas de Maomé viveram para além da sua morte, é mais do que óbvio que ele deve ter dado a ele mesmo tratamento especial durante o percurso.

De facto, este tratamento especial está detalhado no Alcorão (33:50-51) onde "Alá" lista todas as categorias de mulheres que foram colocaadas disponíveis para Maomé. (Não está claro o porquê deste mandamento pessoal fazer parte da universal e imutável palavra de Alá para toda a humanidade).

Há duas coisas que têm que se levar em conta, neste verso.

Primeiro, o contexto é um onde Alá dá permissão a Maomé de ter o número de mulheres que ele assim desejasse como um favor para ele. Os outros maometanos não receberam permissão para ter tantas mulheres, por mais que assim o desejassem (embora eles tivessem permissão para ter um número ilimitado de escravas sexuais).

Segundo, as necessidades das mulheres não são mencionadas como factores determinantes para os casamentos. De facto, Maomé casou-se com a maioria das suas mulheres por motivos de atracção. 

De modo bem óbvio, foi exactamente isto que aconteceu no caso de Zainab, onde Maomé se casou com a esposa do seu filho adoptivo numa altura em que ela a desejava. (Outro mandamento curiosamente pessoal por parte  de "Alá" permitiu que ele a tomasse para si - Sura 33:37).

Muitas das mulheres que Maomé capturou nas batalhas eram também bonitas e seriam "casadas" com outros maometanos. Um bom exemplo é Safiyya de Khaybar; não só Maomé ordenou pessoalmente que o seu marido fosse morto (Ibn Ishaq/Hisham 764), como já a tinha dado como espólio a outro maometanos antes de decidir tomá-la para si  (Bukhari 14:68).

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MITO: Maomé condenou a pedofilia


A legitimidade de "casar" com meninas pré-púberes que ainda não tiveram as "regras mensais" encontra-se bem estabelecida no Alcorão e no "exemplo perfeito" [Sunnah] deixado por Maomé e pelos seus seguidores. O Alcorão diz:

Quanto àquelas, das vossas mulheres, que tiverem chegado à menopausa, se tiverdes dúvida quanto a isso, o seu período prescrito será de três meses; o mesmo se diga, com respeito àquelas que ainda não tiverem chegado a tal condição; e, quanto às grávidas, o seu período estará terminado quando derem à luz. Mas, a quem temer a Deus, Ele lhe aplainará o assunto. (65:4)

Esta regra aplica-se ao divórcio, o que obviamente implica casamento. Maomé queria que os maometanos esperassem um período de 3 meses antes de expulsar as suas esposas (garantindo assim que elas não estavam grávidas).

Para além disto, Maomé encorajou os seus seguidores a casar com "raparigas jovens" para obterem gratificação sexual:

O apóstolo de Alá disse-me: "Já te casaste, ó Jabir?" Eu respondi, "Sim." Ele perguntou, "Com uma virgem ou com uma matrona?" Eu respondi, "Não foi com uma virgem mas com uma matrona." Ele disse, "Porque é que não te casaste com um rapariga jovem que te teria acariciado?" (Bukhari 59:382)

De forma a que não fiquem dúvidas sobre o que "jovem" significava para Maomé, ele estabeleceu o exemplo tendo relações sexuais com Aisha quando ela tinha apenas 9 anos:

'A'isha (que Alá se agrade com ela) reportou: "O mensageiro de Alá (que a paz esteja com ele) casou-se comigo quando eu tinha seis anos, e admitiu-me na sua casa  quando eu tinha 9.” (Sahih Muslim 3309)

Isto é também confirmado por muitas outras hadiths.

Segundo as tradições mais fiáveis, Aisha trouxe as suas bonecas para a casa de Maomé para brincar com elas (Muslim 3341), e ele tinha o hábito de acariciar a pequena rapariga na banheira enquanto tomava banho com ele (Bukhari 6:298). Aisha era ainda uma adolescente quando Maomé morreu, mas ela já havia passado mais de metade da sua vida no casamento com ele.

Para piorar as coisas para os maometanos, há partes do Alcorão que foram "reveladas" enquanto ele se encontrava na cama com a pequena rapariga:

[Maomé disse:] "…a inspiração divina não vem a mim em mais nenhuma cama senão na cama da Aisha" (Bukhari 47:755)

Portanto, Maomé não condenou a pedofilia. Nem de perto nem de longe.

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sábado, 21 de dezembro de 2013

MITO: Maomé nunca matou os cativos

Os terroristas maometanos levam e executam tantos reféns (quase diariamente) que os restantes maometanos já nem se perturbam em comentar. Quando estes últimos o fazem, ele tratam logo de garantir aos demais que estas matanças e estes raptos "em nada estão relacionados com os ensinamentos de Maomé", e que ele nunca executou alguém que ele tinha levado como refém.

Só que ele executou.

Durante a Batalha de Badr, vários homens, habitantes de Meca, foram assassinados pelos discípulos de Maomé. Entre as vítimas dos seguidores de Maomé encontravam-se Umayya e o seu jovem filho, que foram tomados como prisioneiros por um maometano (um antigo amigo que os tentou proteger), mas que foram encurralados por uma turba antes que eles pudessem ser escoltados para um lugar seguro:

E então eu perguntei se eles iriam atacar os meus prisioneiros. Mas... as pessoas formaram um anel ao nosso redor enquanto eu os tentava proteger. Foi então que um homem tirou a espada para fora e cortou o pé do seu filho - tanto que ele caiu e Umayya [o pai do rapaz] gritou duma forma que eu nunca tinha ouvido.... Eles talharam-nos em bocados com as suas espadas até que eles morrerem. (Ibn Ishaq/Hisham 449)

Outra história comovente em torno do cavalheirismo dos maometanos durante a mesma batalha centra-se em Abu Jahl - um dos arqui-inimigos de Maomé em Meca - que foi morto quando ele se encontrava sem defesas. No seu caso, dois maometanos aproveitaram a oportunidade para desferir o golpe da morte:

Mu’awwidh passou por Abu Jahl enquanto ele se encontrava indefeso e atingiu-o quando ele já se encontrava no seu último fôlego. (Ibn Ishaq/Hisham 451)

Outro maometano chamado Abdullah passou por perto e colocou o seu pé no pescoço de Abu Jahl, provocando-o antes de o decapitar:

Foi então que cortei a sua cabeça e levei-a ao apóstolo dizendo, "Esta é a cabeça do inimigo de Alá, Abu Jahl.”… Atirei a sua cabeça aos pés do apóstolo e ele deu graças a Alá. (Ibn Ishaq/Hisham 451).

Aparentemente estes companheiros de Maomé não sabiam de "regra islâmica" de nunca matar os cativos. Mas quem é que os pode condenar? Não só o "profeta" os louvou pela matança, como ordenou a matança de outro cativo trazido até ele. Uqba bin Abu Mu’ayt rogou pela sua vida:

Quando o apóstolo ordenou que ele fosse morto, Uqba disse, Mas quem olhará pelos meus filhos, Ó Maomé?" [Maomé respondeu:] "O inferno."

O homem foi seguidamente executado (Ibn Ishaq/Hisham 458)

Outros cativos foram resgatados mas Uqba recebeu um tratamento especial porque ele havia gozado com Maomé quando ele se encontrava em Meca. O seu crime foi o de ter atirado entranhas dum animal morto para as costas de Maomé enquanto este estava a fazer as suas reza, algo que trouxe grande deleite aos habitantes de Meca (Muslim 4422, Ibn Ishaq/Hisham 277). O "profeta" do islão determinou que a sua piada merecia a morte, e esta foi a primeira de muitas outras ocasiões onde pessoas foram mortas após ordem de Maomé apenas e só por gozarem com ele.

Curiosamente, parece que existem evidências de que Maomé se arrependeu por não ter morto todos os seus reféns em vez de resgatar alguns. A surat 8 ayat 67 do Alcorão foi "revelada" depois da batalha de Badr, e diz, "Não é digno dum manter cativos até ter feito matança generalizada na terra."

O "profeta" do islão prosseguiu o seu caminho, executando muitos outros cativos, especialmente os 800 homens e rapazes feitos cativos em Qurayza. Os seus homens assassinaram de modo brutal uma mulher de idade chamada Umm Qirfa depois de a terem feito cativa num raid levado a cabo entre a tribo Fazara. Segundo al-Tabar, ela foi morta "depois de cada uma das suas pernas ter sido amarrada a um camelo e eles a terem rasgado em dois." (A filha da mulher foi "dada" a um dos assassinos  maometanos).

Embora seja comum ouvirmos os maometanos modernos afirmar que a sua fé é "contra" a matança de reféns, a verdadeira história do islão prova que nada poderia estar mais longe da verdade.

Fonte

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