Por Roger Scruton
Uma história de abuso sexual desenfreado - ignorada e encorajada pela polícia - está a emergir d povoação Britânica de
Rotherham.
Até hoje, a sua dimensão e alcance seriam impensáveis num país
civilizado, e os seus detalhes irão causar a que os vossos cabelos
fiquem de pé.
Imaginem o seguinte caso: uma rapariga é levada para os cuidados dos
serviços sociais da sua área porque os seus pais são tóxico-dependentes
e porque ela tem sido negligenciada e tem faltado à escola.
Ela é uma
de muitas, visto que isto é normal na Inglaterra actual. E as entidades
governamentais locais - Concílios - podem ser ordenados pelos tribunais
a ocupar o lugar dos pais perante a criança negligenciada. O Concílio
coloca rapariga numa casa, onde ela é mantida sob supervisão do
departamento dos serviços sociais.
A casa é frequentemente visitada por homens jovens que tentam seduzir a
jovem rapariga para dentro dos seus carros como forma de lhes dar
drogas, álcool, e levá-las a ter sexo com elas. A rapariga, que se
encontra solitária e sem ninguém que se preocupe com ela, encontra-se
com os homens no exterior, que lhe prometem idas ao cinema e a festas
onde estão crianças da sua idade.
Ela cai na armadilha.
Depois de ter sido repetidamente abusada sexualmente por um grupo de
cinco homens, é-lhe dito que, se ela disser a alguém o que ocorreu com
ela, ela será retirada da casa e espancada. Quando, depois da repetição
do episódio, ela ameaça ir à polícia, ela é levada para o campo, regada
com gasolina, e ameaçada com fogo até que ela promete não ir para a
polícia.
Entretanto, ela tem que aceitar ser abusada semanalmente em troca de
drogas e álcool. Rapidamente ela dá por si a ser levada para outras
áreas da povoação, e contratada para propósitos sexuais por parte de
outros homens. Ela sente-se atormentada e deprimida, e quando chega ao
ponto de já não conseguir mais aguentar, ela dirigi-se à polícia. Ela
só consegue dizer atabalhoadamente algumas palavras e não consegue
acusar alguém em especial. A sua queixa é rejeitada com base de que
qualquer contacto sexual que tenha ocorrido foi consensual.
A assistente social a cargo do seu caso ouve a sua queixa, mas diz que
ela nada pode fazer até que a rapariga identifica os abusadores. Mas
quando a rapariga os identifica, a assistente social rejeita as suas
palavras e diz que ela nada pode fazer. O seu pai, apesar do vício das
drogas, tentou manter o contacto com a filha e suspeita que algo está a
acontecer. Mas quando ele se dirige à polícia, ele é preso por
"obstrução de justiça" e acusado de fazer a polícia perder o seu tempo.
Durante os dois anos que se seguem, por várias vezes ela tenta acabar
com a sua vida, mas eventualmente acaba abandonada e sem-abrigo, sem
uma educação formar e sem perspectiva de algum dia vir a ter uma vida
normal.
"É Impossível", dirão vocês, "que tal coisa possa ocorrer na Grã-Bretanha". Na verdade, este é apenas um de 1,400 casos, todos eles materializados durante os últimos 15 anos na povoação South Yorkshire
de Rotherham, e todos ele envolvendo raparigas vulneráveis que se
encontravam ao cuidado do Concílio ou sem protecção adequada por parte
da sua família (e totalmente à mercê de gangues de predadores sexuais).
Quase ninguém foi preso, nenhuma assistente social ou membro da polícia
foi repreendido, e até recentemente, o assunto foi ignorado por todos
os responsáveis e classificado de "insignificante". No entanto, um
aumento do conhecimento público em relação ao caso levou a queixas,
despoletando uma série de relatórios oficiais. O mais recente, do
Professor Alexis Jay - antigo inspector-chefe de trabalho social na
Escócia - e com 153 perturbadoras páginas, revela a verdade pela
primeira vez. Um facto torna-se bem óbvio, e ele é que as vítimas eram
brancas e os violadores eram Paquistaneses.
Os sociólogos convenceram o governo de que a polícia era racista.
Há quinze anos atrás, quando estes crimes estavam a começar, o Stephen Lawrence Inquiry
na conduta da polícia Britânica foi feito pelo Sir William Macpherson -
Juiz do Tribunal Supremo. A ocasião imediata havia sido o assassinato
onde a vítima era negra, os assassinos brancos, e o comportamento da
polícia de investigação havia sido negligente e provavelmente
preconceituoso. O relatório acusou a polícia - não só aqueles
envolvidos no caso, mas toda a força policial do país - de "racismo
institucionalizado". Esta propaganda sociológica foi, na altura, muito
popular entre os sociólogos esquerdistas visto que fazia uma acusação
que não poderia ser refutada por alguém que tivesse o azar de ser
acusada dela.
Independentemente da forma como alguém se comportasse e da forma como
alguém tratava as pessoas de raças distintas (sem levar em conta a sua
identidade étnica ou a cor da sua pele), essa pessoa seria acusada de
"racismo institucionalizado" pura e simplesmente devido a facto de se
pertencer a uma dada instituição, e em nome de quem se falava. Sem
surpresa alguma, os sociólogos e as assistentes sociais,
maioritariamente dispostos a acreditar que a classe média é
incuravelmente racista, agarrou-se à expressão.
Também MacPherson se juntou ao vagão na altura visto que, na altura,
era a forma mais fácil e segura de lavar as mãos em público, e dizer
que eu, pelo menos, não sou culpado do único crime que é universalmente
reconhecido e cujas evidências estão por todo o lado.
A polícia estava mais preocupada com o politicamente correcto do que com o crime.
A consequência disto tem sido que as forças policiais têm-se desdobrado
como forma de evitarem a acusação de racismo, ao mesmo tempo que as
assistentes sociais hesitam em intervir em casos onde podem ser
acusadas de discriminação contra uma minoria étnica. As coisas ficam
ainda piores com o aumento do islão militante, que acrescentou ao
antigo crime de racismo um novo crime: a "islamofobia".
Actualmente, nenhuma assistente irá arriscar er acusada dum crime. Em
Rotherham, uma assistente social teria que ser maluca, e a polícia
ainda mais, para dar início a uma investigação de abuso sexual quando
os criminosos são muçulmanos Asiáticos e as vítimas etnicamente
Inglesas. O melhor é varrer tudo isto para debaixo do tapete,
encontrar formas de acusar as vítimas ou os seus pais (ou a cultura
existente) de "racismo institucionalizado", e focar a atenção em
assuntos muitos mais importantes tais como habitação para os
recém-imigrantes, ou as infracções de trânsito cometidas pelos racistas
da classe média.
Também os Americanos conhecem este síndrome. O politicamente correcto
deriva de convicções sociológicas e das já-gastas teorias que as
produziram, mas para as pessoas normais, ela deriva do medo. As pessoas
de Rotherham sabem que não é seguro uma rapariga [branca] entrar num
táxi com alguém com traços Asiáticos [ed: muçulmanos] eles sabem que,
com relativa frequência, os muçulmanos não tratam as raparigas brancas
com o mesmo respeito com que tratam as raparigas da sua comunidade.
Eles sabem, e já sabem há 15 anos, que existem gangues de predadores
que buscam raparigas vulneráveis, e que esses gangues são na sua
maioria jovens homens Asiáticos que, na sua maioria, olham para a
sociedade Inglesa não como uma comunidade a que pertencem, mas sim como
uma campo de caça sexual.
Mas os habitantes de Rotherham não se atrevem a expressar este
conhecimento - quer seja em palavras ou em actos. Menos ainda eles se
atrevem a fazer isso se o seu emprego é o de uma assistente social ou
um oficial da polícia. Se deixarem escapar a sugestão de que muçulmanos
Paquistaneses são mais susceptíveis que os homens Ingleses de levar a
cabo crimes sexuais, serão classificados de racistas islamofóbicos, e
serão ostracizados no local de trabalho e, de agora em diante,
colocados sob monitorização.
Ninguém perderá o emprego
Isto seria menos importante se não houvessem consequências.
Infelizmente, o politicamente correcto causa a que as pessoas não só
disfarcem as suas crenças, mas se recusem a agir de acordo com elas,
acusem os outros que confessam essas crenças, e, de modo geral, agir
de acordo com as políticas que têm sido forçadas aos Ingleses por parte
duma minoria de activistas.
O propósito dos activistas é perturbar e desmantelar as antigas formas
de ordem social. Eles acreditam que a nossa sociedade não só é racista,
como demasiado confortável, demasiado desigual, demasiado limitada a
uma forma de estar antiquada que é tida pelas pessoas na base da nossa
sociedade - a classe operária, os imigrantes, os sem-abrigo, os
imigrantes ilegais - como opressiva e exigente. Eles [os activistas]
propagam de modo entusiasta doutrinas do politicamente correcto como
uma forma de vingança contra a nossa ordem social (da qual eles se
sentem alienados).
As pessoas normais encontram-se tão intimidadas com isto que repetem
estas doutrinas, como se elas fossem mantras religiosos com os quais
eles esperam ficar protegidos dentro dum território hostil.
Consequentemente, as pessoas Britânicas aceitaram sem resistência a
enorme transformação com a qual foram afligidos durante os últimos 30
anos - transformação essa levada a cabo maioritariamente por activistas
a operar através do Partido Trabalhista. Eles aceitaram políticas de
imigração que encheram as nossas cidades com muçulmanos descontentes,
muitos dos quais foram agora lutar contra nós na Síria e no Iraque.
Eles aceitaram o crescimento de escolas islâmicas dentro das quais as crianças são ensinadas a ficarem prontas para a jihad
contra a ordem que os rodeia. Eles aceitaram a constante difamação do
seu país, das suas instituições e da sua religião herdada, pelo simples
motivo de que estas coisas são delas e, portanto, manchadas com
lealdades proibidas [ed: Deus, patriotismo e família].
E quando finalmente a verdade é expressa, ninguém perde o seu emprego,
ninguém é preso, e a Polícia eleita e o Comissário Comunitário para
Rotherham, embora forçado a sair do Partido Trabalhista, recusa-se a
apresentar a sua demissão. Depois de algumas semanas, tudo isto estará
sob a tapete, e o trabalho de destruição poderá prosseguir como normal.
Fonte: http://onforb.es/Y2QcsA