MITOS ISLÂMICOS

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

MITO: Maomé nunca aceitou conversões forçadas

O frequentemente citado verso do Alcorão onde se lê "que não haja compulsão na religião" (2:256) é alvo duma refutação bem forte se o analisarmos à luz da realidade da parte final da vida de Maomé. O profeta do islão não tinha qualquer tipo de poder efectivo quando esta passagem aparentemente tolerante foi "revelada", mas as coisas eram muito diferentes quando a sura 9ª foi revelada, encorajando os maometanos a forçar os demais à oração e ao pagamento da jiziyah (Alcorão 9:29).

Exemplos da vida de Maomé provam para além de qualquer dúvida que ele não se opunha à conversão forçada, chegando mesmo a ordenar as mesmas mal ele teve a autoridade militar para o fazer.

Continuando com a história de Abu Safyan (ver "Maomé preferiu sempre a paz"), quando o líder dos habitantes de Meca visitou o exército maometano no ano de 630, numa tentativa de convencer Maomé a não fazer guerra, ele foi levado até à presença do "profeta" ameaçado por espadas. Aí, ele foi "convidado" a abraçar o islão:

[Maomé] disse: "Aí de ti, Abu Sufyan, será que não chegou a hora de reconheceres que eu sou o apóstolo de Alá?" Ele (Abu Sufyan) respondeu: "Quanto a isso, ainda tenho algumas dúvidas." Eu (o narrador) disse-lhe: "Submete-te e testifica que não há deus sem ser Alá e que Maomé é o apóstolo de Alá antes que percas a tua cabeça," e assim fez ele. (Ibn Ishaq/Hisham 814)

Não ficou registada qualquer palavra de aviso ou de condenação por parte de Maomé, o que nos leva a concluir que ele aceitou imediatamente a "conversão" de Abu Safyan como forma de avançar com os seus objectivos políticos. (Abu Safyan e a sua descendência riram-se por último visto que eles herdarem o império de Maomé e mataram os netos favoritos do "profeta").

Depois dele ter conquistado Meca, Maomé começou a ordenar a execução de todos aqueles que o haviam insultado ou que haviam abandonado a fé islâmica. Uma destas pessoas foi o seu antigo escriba - Abdullah bin Sa'd - que havia transcrito as "revelações" provenientes de Alá, mas que havia perdido a fé no profeta depois dele (Maomé) ter aceite as sugestões de Sa'd quando supostamente a palavra de Alá era inalterável. Abdullah salvou-se revertendo de volta para o islão na presença de Maomé, em Meca, no preciso instante em que o "profeta" esperava que alguém o decapitasse:

O profeta permaneceu em silêncio por um longo período de tempo até que finalmente ele disse "Sim".

Quando Uthman [e Abdullah] havia saído, ele disse o seguinte aos companheiros que se encontravam à sua volta, "Fiquei em silêncio de modo a que algum de vocês se levantasse e cortasse a sua cabeça!" Um dos Ansar disse, "Então porque é que não nos deste um sinal, ó apóstolo de Alá?" Ele respondeu que um profeta não mata apontando o seu dedo. (Ibn Ishaq/Hisham)


[ed: Isto é falso, visto que o Rei David mandou matar o Amalequita que mentiu e disse que ele (o Amalequita) havia morto o Rei Salomão - 2 Sam 1:16.]

Vários poetas foram assassinados por Maomé em Meca pelo "crime" de o terem ridicularizado. Outro poeta, chamado Ka'b bin Zuhayr, salvou a sua vida "convertendo" ao islão depois de descobrir que não havia outra forma de evitar a execução. (Ibn Ishaq/Hisham 888-889). A Tradição (Hadeeth) regista também que muitos habitantes de Meca "converteram-se" ao islão sob coação óbvia. Um observador apreensivo disse o seguinte a Maomé:

(Eles abraçaram o islão) porque foram derrotados às nossas mãos (e como tal, o seu islamismo não é de confiança). (Sahih Muslim 4453)

Este tipo de "conversões" eram plenamente reconhecidas por Maomé, tal como está bem óbvio pela tradição que se segue onde ele critica um soldado por matar uma pessoa que havia "convertido" apenas e só para salvar a sua vida:
O apóstolo de Alá enviou-nos rumo a Al-Huruqa, e pela manhã atacamos e derrotamos os locais. Eu e um homem Ansari perseguíamos um homem dentre eles e  quando o sobrepujamos, ele disse "La ilaha illal-Lah." Quando ouviram isto, os homens Ansari pararam mas eu matei-o, espetando uma lança nele. Quando regressei, o profeta veio a saber do que havia ocorrido e disse, "Ó Usama! Mataste-o depois dele dizer La ilaha ilal-Lah?" Eu disse, "Mas ele só disse isso para se salvar." O profeta repetiu isto de modo tão constante que desejei nunca ter abraçado o islão antes desse dia. (Bukhari 59:568)
(Note-se que Maomé não ficou minimamente preocupado com o facto de vítimas estarem a ser mortas enquanto fugiam do exército maometano. Isto refuta por completo o mito de que as guerras levadas a cabo por Maomé era em legítima defesa.)
Por esta altura Maomé estava a propagar o islão de qualquer meio possível, chegando a usar a riqueza obtida como forma de comprar a lealdade das pessoas:

O apóstolo de Alá deu (Presentes) a algumas pessoas, excluindo outras. Estes últimos pareciam desagradados com isto. O profeta disse: "Dei a algumas pessoas como forma de impedir que elas se desviem da Verdadeira Fé." (Bukhari 53:373)

Maomé chegou a capturar a mulher a os filhos dum homem como forma de usá-los a levar um homem a aceitar o islão:

O apóstolo disse-lhes para dizer a Malik que se ele viesse até ele como um muçulmano, ele teria de volta a sua família e as suas propriedades, e ele [Maomé] lhe daria cem camelos. (Ibn Ishaq/Hisham 879)

Isto desvalorizou a fé islâmica, fazendo com que ela deixasse de ser uma religião para passar a ser uma aliança política estabelecida à força. Maomé enviou um dos seus homens - e uma força militar - ao Iémen onde foi dito ao líder pagão local, "Testemunha que ninguém tem o direito de ser adorado sem ser Alá, ou então cortamos-te a cabeça". (Bukhari 59:643) Para além disso, não havia qualquer tipo de convicção religiosa profunda na "conversão" da tribo Thaqif:

[Os líderes da tribo Thaqif disseram o seguinte uns aos outros:] Estamos num impasse. Vocês viram o quanto que a questão em torno deste homem [Maomé] progrediu. Todos os Árabes já aceitaram o islão e vocês não têm o poder para os combater ... Será que não conseguem ver que os vossos rebanhos não estão seguros? Nenhum de vocês pode avançar sem ser eliminado. (Ibn Ishaq/Hisham)

A sua solução foi "aceitar o islão" e como tal, enviaram informação a Maomé para anunciar a sua "conversão", pedindo uma garantia de que não seriam mais assediados pelos maometanos, e pedindo um tempo de graça até que "renunciassem" a sua antiga religião:

Os cavaleiros da tribo Thaqif vieram para fazer a sua submissão e aceitar o islão segundo os termos do apóstolo, desde que eles pudessem obter um documento garantindo a segurança do seu povo, das suas terras e dos seus animais... Entre as coisas que eles pediram ao apóstolo foi a retenção do ídolo al-Lat intacto por um período de 3 anos. O apóstolo recusou, mas eles continuaram a pedir isto por um período de um ou dois anos, mas ele recusou... (Ibn Ishaq/Hisham)

Obviamente que os Thaqif não agiram por firme convicção na veracidade do islão mas sim com base no mesmo tipo de desespero que se abateu sobre os Árabes não-maometanos após as agressões militares de Maomé. O "profeta" tinha o poder total e ele usava-o para ordenar aos seus exércitos que eliminassem todos aqueles que não se submetessem ao islão. "Lutem contra todos da forma que Alá quer que se lute, e matem todos os que não acreditam em Alá" foram as suas instruções para um dos seus líderes (Ibn Ishaq/Hisham 992).

Maomé congratulou um rei distante por este ter aceite o islão, e por "ter morto os politeístas" que viviam no seu reino, ao mesmo tempo que ele instruía outro líder islâmico para este "convidar" uma tribo vizinha para o islão e chaciná-los se eles se recusassem:
O apóstolo enviou Khalid bin Walid . . . rumo à tribo Banu al-Harith e ordenou que ele os convidasse a abraçar o islão três dias antes de os atacar. Se eles aceitassem, então ele [Khalid] aceitaria isso da parte deles; mas se eles se recusassem, ele tinha que os combater. (Ibn Ishaq/Hisham 959)
A famosa declaração de Khalid "Se vocês aceitarem o islão, então estarão seguros," é repetido pelos jihadistas . . . até os dias de hoje.



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