MITOS ISLÂMICOS

sábado, 4 de janeiro de 2014

Jihad na China sofre duro revés

Autoridades chinesas afirmaram na passada Segunda Feira que a polícia local matou 8 terroristas que os haviam atacado com facas e explosivos na mais recente onda de incidentes violentos na região etnicamente tensa.

O portal de notícias do governo de Xinjiang, Tianshan Net, afirmou que o grupo composto por 9 muçulmanos atacou oficiais e queimou carros no condado de Shache que é "supervisionada" pela cidade do filme "A Rota da Seda", Kashgar.

Esta foi a mais recente onda de ataques que revelam uma crescente tensão na larga região de Xinjiang, local duma efervescente rebelião (contra o domínio Chinês) por parte da população muçulmana nativa, os Uighur, que exigem mais autonomia de Pequim. Os confrontos mais recentes, incluindo um ataque a uma estação policial no mês passado, deixou dúzias de pessoas mortas.

O assessor de impressa do governo de Xinjiang confirmou o relatório de Segunda-Feira mas disse que não tinha mais informação. Ele só deu o seu último nome, Cao. A polícia de Shache e Kashgar, quando contactada pelo telefone, afirmou que não tinha mais dados em relação ao incidente.

Normalmente, o governo Chinês qualifica tais ataques de incidentes ligados a radicais extrangeiros embora haja pouca evidências de que eles estavam cuidadosamente organizados.

Xinjiang alberga cerca de 9 milhões de Uigures, que é menos de metade da população de Xinjiang; antigamente eles dominavam a área em termos demográficos. Muitos afirmam que eles têm sido marginalizados pelas politicas de Pequim que favorecem os migrantes que fazem parte da maioria étnica da China, os Han. Por outro lado, o governo central em Pequim afirma que trata todas as minorias de forma justa e investe milhares de milhões de dólares no desenvolvimento do padrão de vida em Xinjiang.

A Tianshan Net disse que a polícia levou a cabo "medidas resolutas" disparando contra 8 e prendendo um, acrescentando que o caso encontra-se sob mais investigação. Dilxat Raxit, activista Uigur sediado na Suécia, afirmou que os Uigures estavam a ser baleados até à morte "devido ao seu descontentamento com as políticas da China".  Referindo-se aos recentes gestos que tentam melhorar o sistema de justiça sob o controle do partido Comunista, Raxit disse:

Qualificar os protestantes de terroristas e disparar para matar é uma nova forma de impedir os Uigures de seguir com a reforma judicial.

Para além dos confrontos mortíferos em Xinjiang este ano, um ataque atingiu o coração de Pequim. Três Uigures conduziram um veículo pela multidão no icónico Portão de  Tiananmen, matando-se e matando dois turistas.

Em Washington, a deputada do "U.S. State Department", Marie Harf, apelou a ambas as partes que evitassem a violência.

Estamos atentos às reportagens da contínua violência na região autónoma da China Uigur. Continuamos a apelar ao governo Chinês que permita que os seus cidadãos expressem as suas queixas de modo livre, público, pacífico e sem medo de retribuições. Apelamos também aos Uigures que não recorram à violência de modo a que as forças de seguranças Chinesas possam exercitar contenção.
Fonte.

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