MITOS ISLÂMICOS

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domingo, 16 de agosto de 2015

Três homens que salvaram o Ocidente da invasão islâmica

Por Robert Beckman

Nem sempre a Civilização Ocidental teve o poder militar e científico que tem tido nos últimos 500 anos. Isto só foi possível devido às acções de um grupo de elite de homens a lutar através das gerações. Isto só foi possível através da ponta dos machados, das espadas e dos rifles. Apresento-vos 3 homens assim, que definiram as fronteiras da Civilização Ocidental e demarcaram um futuro para que o Ocidente se tornasse próspero.

1. Charles Martel (O Martelo) e a Batalha de Tours.

A Europa de 732 AD , tal como a de hoje, encontrava-se sitiada por invasores islâmicos. Os Mouros haviam avançado através da Península Ibérica e tinham os seus olhos focados no coração da Europa. Charles não tinha um exército profissional ao seu comando, mas sim agricultores normalmente habituados a lutar entre o plantio a colheita.

O seu grupo-ralé de guerreiros-agricultores encontrava-se excedido em número na ordem de 3:1, e estavam a lutar contra soldados profissionais endurecidos pela guerra. Usando tácticas defensivas, formações unidas, e tendo o terreno como vantagem sua, Martel foi capaz de parar a invasão islâmica da Europa.

2. Jean De Valette e o Cerco de Malta

No ano de 1565 AD, o Império Otomano estava a expandir-se rapidamente para o oeste, havendo já tomado conta da maior parte da zona costeira do Norte de África e dos Balcãs. Tudo o que se encontrava no seu caminho, a impedir mais conquistas, era uma pequena ilha do Mediterrâneo ocupada por uma pequena ordem de 700 cavaleiros. Se os Otomanos tivessem conquistado a ilha, passariam a ter um trampolim para a Sicília, Itália e mais para dentro da Europa.

A Ordem dos Cavaleiros Hospitalários foi reforçada com nativos Malteses, um pequeno número de guerreiros Italianos, Gregos e Espanhóis, bem como os seus serventes. Mesmo com este reforço, as forças dos Cavaleiros encontrava-se excedida em número na ordem dos 8:1. No espaço de um mês, a força de 50,000 guerreiros Otomanos, juntamente com 70 canhões de cerco, capturaram o Forte de São Elmo.

Os corpos dos cavaleiros mortos foram decapitados, amarrados de modo a formar uma cruz, e colocados a flutuar rumo ao Forte São Angelo. De Valette respondeu ao insulto ordenando os seus homens que disparassem, com canhões, cabeças de soldados Otomanos em direcção aos acampamentos dos Otomanos.

O cerco continuou, e cerca de dois meses mais tarde, os Otomanos conseguiram fazer uma brecha nas paredes da ilha principal, e passaram a contar com uma vitória. Mas não foi isso que aconteceu. O próprio De Valette pegou no seu pique e avançou contra a brecha, inspirando os seus homens. Os Otomanos que entravam pela brecha foram cortados e abatidos ao mesmo tempo que eram empurrados para frente pela massa de corpos atrás deles.

Os homens de De Valette resistiram corajosamente durante mais um mês até que uma força de socorro de 28 barcos contendo 10,000 guerreiros provenientes de toda a Europa Cristã expulsou os Otomanos.

3. Jan III Sobieski e Cerco de Viena

No ano de 1683, o Turcos Otomanos estavam a preparar uma ofensiva gigantesca a Viena, um importante ponto estratégico que, se tomado, deixaria as portas da Europa abertas para ao domínio islâmico. Mais uma vez, as forças Europeias encontravam-se numericamente severamente excedidas. Uma coligação de nobres Germânicos, o Santo Império Romano, e a Commonwealth Polaco-Lituana levantou-se contra 300,000 invasores islâmicos.

As fortificações de Viana era as mais fortes e as mais avançadas da altura, com centenas de canhões de ponta colocados estrategicamente por todas as paredes. Sapadores Turcos cavaram túneis por baixo das paredes e colocaram barris de pólvora em locais estratégicos. Durante dois meses, Viena viu-se isolada e passou fome. As paredes estavam a ser destruídas em pedaços e os abastecimentos tinham acabado. No preciso momento em que a cidade estava quase a ser tomada, 80,000 dos melhores soldados da Europa, sob o comando do Rei Sobieski, vieram em defesa de Viena.

O Rei Sobieski, um génio da táctica, colocou cerca de 60,000 homens da infantaria a lutar logo no início do dia. Depois de horas de combate, os Turcos estavam desgastados e cansados. O Rei Sobieski liderou então o maior ataque de cavalaria da História; cerca de 20,000 cavaleiros avançaram ao mesmo tempo pela encosta abaixo rumo aos Turcos desgastados. À frente do ataque encontravam-se 3,000 Hussardos Polacos, a cavalaria pesada mais bem treinada, melhor equipada, mais implacável de sempre.

O resultado foi uma carnificina. Até à moderna política de imigração, nunca o mundo islâmico havia tentado invadir o Ocidente a esta escala. (...)

- http://goo.gl/RY8VNo

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Curdos: "Fomos roubados pelos nosso vizinhos Árabes"

Refugiados Curdos-Sírios relembram a forma como os seus vizinhos Árabes, em quem eles confiavam, se voltaram contra eles e furtaram as suas propriedades quando os jihadistas do Estado Islâmico invadiram as suas terras. Os lenços usados pelos homens que pilhavam a casa de Hassan Khashman e dos seus amigos Curdos, à medida que eles desesperadamente fugiam dos jihadistas invasores, escondiam as suas faces mas não as suas identidades.

O senhor Khashman, de 40 anos, agricultor, relembrando a visão das pessoas com quem tinha vivido lado a lado toda a sua vida a tratar as suas posses como coisas passíveis de serem levadas (como se fossem suas) enquanto a sua família fugia da povoação etnicamente mista de Kanaiyah como forma de proteger as suas vida, afirma:

Estas eram pessoas que nós todos conhecíamos, nossos vizinhos. .... Vimos Árabes a entrar na nossa casa e a roubar as nossas coisas. Alguns tentaram até roubar a nossa comida enquanto outros tentaram vender as nossas posses nos mercados locais. 

Histórias semelhantes são normais entre os milhares de Curdos que abandonaram a sitiada povoação de Kobane, e zonas circundantes, para a vizinha Turquia, à medida que a região foi varrida pelos impiedosos e ideologicamente motivados combatentes fervorosos do Estado Islâmico do Iraque e do Levante [EIIL]. Juntando-se à dor de ser forçado a sair das suas terras ancestrais está o roubo das suas posses - incluindo carros, animais do campo e casas - por parte de pessoas em que eles pensavam que poderiam confiar.

Muito descrevem a forma como os vizinhos [Árabes], que eles consideravam "irmãos", terem subitamente mudado de atitude, e se terem oferecido para se tornarem informadores locais - e até combatentes - para as forças maioritariamente estrangeiras do EIIL, à medida que eles varriam povoação atrás de povoação à caminho para Kobane - a zona fronteiriça-chave onde as milícias Curdas estão a combater o seu último ponto-sem-retorno.

Mostafa Bakr, de 33 anos, ferreiro de Nour Ali - povoação próxima de Kobane - que se encontra a viver num superlotado campo de refugiados na cidade fronteiriça Turca com o nome de Suruc, afirmou:

Eles [os Árabes locais] começaram por agir como guias para o EIIL, dizendo coisas como "esta é Curda, aquela vila é Curda, esta é a casa dum combatente dos YPG [milícia Curda]."


Em troca, segundo Mostafa Bakr, os voluntários Árabes receberam carta branca para roubar os Curdos:

Através dos altifalantes da mesquita, eles disseram que tudo o que pertence aos Curdos é halal [permitido] para ser roubado. Disseram "Allahu akbar" três vezes e eu testemunhei eles a dizerem que tudo o que pertence aos Curdos é halal.

Os Curdos dizem que o propósito é provocar uma alteração demográfica equivalente a uma limpeza étnica no norte da Síria, onde existem três Cantões Curdos maioritariamente autónomos.

Eles querem fazer desta área uma área puramente Árabe.

Esta posição é confirmada pelos oficiais Curdos, que afirmam que os Curdos que se recusaram a fugir na zona, baseando-se na crença de que a sua falta de posição política os haveria de salvar, estão a ser expulsos pelo EIIL. Idris Nassan, vice-chanceler Curdo, também exilado na Turquia, afirmou:

Eles [os jihadistas do EIIL] ordenaram que os Curdos de mais de 10 povoações abandonassem as suas casas no espaço duma semana. Numa povoação, Zarek, a cerca de 16 milhas de Kobane, eles substituíram todos os Curdos por Árabes. Esta povoação era importante, tendo a sua panificadora automatizada que providenciava trigo e farinha. Existem centenas de combatentes de povoações e aldeias vizinhas que se juntaram ao EIIL e foram até Kobane para roubar as propriedades das pessoas.

No entanto, o conflicto não é só entre Árabes contra Curdos visto que muitos Sírios Árabes fugiram também perante o avanço do EIIL e estão actualmente e viver em campos de refugiados ao lado dos seus compatriotras Curdos. Alguns Árabes foram vitimizados por terem parentes Curdos, tal como aconteceu com Jasm Mohammed, de 60 anos, que afirmou que foi forçado a fugir quando os Árabes locais o caracterizaram como alguém simpatético com a milícia Curda com o nome de YPG:

Eu viajava para a frente e para trás da minha povoação em al-Jasmiyeh para Dir Bazim, que é Curda, porque a minha filha casou-se com um Curdo e vivia lá. O meu primo avisou-me para sair daqui depois da chegada do EIIL, e disse-me que eu era procurado porque eu visitava uma povoaçâo Curda com regularidade. Eles querem criar uma divisão entre os Curdos e os Árabes.

O EIIL tem alguns Curdos na suas fileiras. Um deles, Khatab al-Kurdi, da cidade Iraquiana de Halabja, liderava o assalto a Kobane mas, segundo activistas Curdos-Sírios,  crê-se que tenha sido morto durante combates recentes. Mohammed Amin, um advogado Curdo-Sírio, encontra-se actualmente na posição de juiz numa administração sob o controle do EIIL numa povoação a 20 milhas de Kobane.

Mas mesmo assim, dizem os Curdos, mesmo que nem todos os Árabes tenham traído os seus vizinhos Curdos, a batalha tem conotações étnicas tangíveis. Diz-se que residentes de povoações Árabes próximas disparam tiros para o ar em celebração sempre que um míssil atinge Kobane. Marwan Islamil Osman, activista politica de Kobane, afirmou:

No passado, nós éramos amigos dos nossos vizinhos Árabes e estudávamos na universidade com eles. Mas eles [os Árabes] não têm lealdades fortes. Durante mais de 35 anos, eles colocaram-se do lado do partido Ba'ath [que se encontra no poder] na opressão feita por estes ao povo. Agora, eles estão a fazer o mesmo para o EIIL Oitenta por cento deles [Árabes] são assim. Se por acaso os Curdos voltarem para as suas terras e para suas povoações, temo que ocorram actos de vingança - e creio que os Árabes irão fugir.

Fonte: http://bit.ly/1wbQv1c


* * * * * * *

Claro que os Curdos têm razão ao atacarem o racismo Árabe, mas eles não se apercebem que esse racismo só foi exacerbado pela ideologia islâmica que eles tanto adoram e veneram.

O islão, dito de forma clara, é um movimento supremacista Árabe, mascarado de religião, com o proposito único de estabelecer um regime político Árabe onde quer que seja possível.

As minorias étnicas são pragmaticamente "toleradas", mas o seu estatuto inferior nunca deixa de ser ressalvado - mesmo que elas sejam da fé islâmica.

Em caso de dúvida, perguntem aos oriundos do Bangladesh como é que eles são tratados nos países do Golfo Pérsico.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Como Maomé se torno no último profeta

É crença ortodoxa islãmica de que Maomé é o último profeta - mas esta posição demorou muitos anos até  se tornar ortodoxa visto que por altura de Maomé existiam outras pessoas que também eles alegavam terem sido comissionados com uma missão profética (o mesmo que Maomé alegou de si). Esta é a lista de pessoas que alegaram ser profetas essencialmente durante o mesmo período em que Maomé alegou ser profeta:

    Talhah bin Khuwailid Al-Asadi
    Malik bin Nuwairah
    Al-Mundhir bin An-Numan
    Al-Yamamah Musailamah
    Dhu At-Taj
    Muhammad bin Abdullah
    Laqit bin Malik Al-Azdi
    Iyas bin Abdullah bin Abd Yalil
    Al-Ashath bin Qais Al-Kindy
    Qais bin Makshuh
    Al-Aswad Al-Ansi -
  
    (Fonte: Dr. Shawqi Abu Khalil, "Atlas on the Prophet’s Biography", Riyadh: Darussalam, 2003, p. 254)


Este "profetas" eram monoteístas e alguns eram conhecidos por terem alegado ter recebido de Deus palavras que eles ensinaram aos seus seguidores. Este é o contexto onde Maomé levou a cabo a sua actividade, mostrando que ele não estava sozinho.

Quando algumas das tribos Árabes "aceitaram" o islão, elas aceitaram Maomé como profeta, mas continuaram a manter que o seu próprio profeta era também ele enviado de Deus; isto significa que eles tinham pelo menos dois profetas. Isto leva-nos a notar como Maomé não era visto como o último profeta por parte destes muçulmanos primitivos.

De que forma é que a crença de que Maomé era o último profeta se tornou a visão ortodoxa?

Imediatamente após a morte de Maomé, a situação que Abu Bakr enfrentou após assumir o califado foi muito complicada. Muitas tribos abandonaram o islão e recusaram-se a pagar o Zakat. Muitos falsos profetas por toda a Arábia, e muitas pessoas, ofereceram-lhes alianças. O argumento que pesou para o seu lado foi o de que um profeta vivo era preferível a um profeta morto. (Prof. Masud ul Hasan, "History of Islam", 2002, vol. 1, p. 97)

E podemos ver portanto que depois da morte de Maomé, estes outros profetas continuaram com as suas actividades. A resposta de Abu Bakr foi a de declarar guerra a todos estes muçulmanos e uni-los todos em redor de Maomé - e dele.

A norte de Medina encontrava-se a tribo de Asad, e eles seguiam um profeta com o nome de Talhah. Os seguidores de Maomé marcharam contra eles e derrotaram-nos em Buzakha. A tribo de Hanifa era liderada pelo profeta Musailamah. Os seguidores de Maomé lutaram de forma dura contra esta tribo e finalmente mataram Musailamah. Em Oman, Laquit b Malik era o profeta local. Foi enviado contra ele um exército, o que levou a que Laquit e 10,000 dos seus seguidores fossem mortos. No Iémen existia um profeta chamado Aswad Ansi, que tinha uma larga massa de apoiantes. O exército de Maomé derrotou-o e e matou-o.

Foi desta forma que Maomé se tornou no último profeta; os seus companheiros mais chegados mataram todos os outros profetas e forçaram estas tribos Árabes a converterem-se ao islão "oficial".

Reflexões e Aplicações

1. Não era universalmente reconhecido pelos muçulmanos  primitivos que Maomé era o último profeta.

Esta crença demorou tempo até se estabelecer, e ela foi violentamente forçada sobre a comunidade islâmica primordial. Se estas distintas comunidades islâmicas tivessem tido a permissão para continuar a seguir os seus próprios profetas, então a sua crença de que Maomé não era o último profeta de Deus teria continuado até aos dias de hoje, e o islão teria sido totalmente distinto.

2. Maomé e os seus companheiros não introduziram o monoteísmo na Arábia mas ao matarem todos os outros profetas, introduziram o Maometanismo na região.

O islão destas comunidades iniciais que tinham outros profetas ao lado de Maomé, teve agora, que se conformar ao Maometanismo.

3. A matança destes profetas, e o impedimento da continuação de material parecido com o Alcorão que eles (os maometanos) podem ter destruído, é evidência importante para o contexto do Alcorão de Maomé.

De que forma é que o que Maomé recitou se relacionava com o que estes outros profetas recitaram?  Será que existia material comum entre eles? Será que algum desse material foi incluindo no Alcorão de Maomé ou era o Alcorão de Maomé totalmente diferente da revelação destes outros profetas?

É uma suposição dizer que não havia qualquer ligação entre eles e Maomé. Alegar que o que Maomé recitou era completamente único e distinto é alegar com base no silêncio, silêncio esse criado através do assassinato destes outros profetas e do término das suas palavras.

Logo, tudo o que pensamos do Alcorão tem que ser analisado à luz do seu contexto. Mesmo que não sejamos capazes de responder a certas questões em torno destes profetas e das suas palavras, podemos ao menos saber que as alegações islâmicas modernas nada mais são que suposições e argumentos com base no silêncio.

4. “Como Maomé se tornou no último profeta” seria um bom título para um livro, visto existir bastante material  nas fontes islâmicas sobre as quais operar. Eu digo isto porque existem alguns livros com títulos como "Como Jesus Se Tornou Deus", e os maometanos parecem gostar destes livros.

No entanto, os maometanos não podem afirmar que, como os Cristãos batalharam com a ideia do Senhor Jesus como Deus, isso significa que a Sua Divindade é uma invenção posterior. Será que os maometanos diriam o mesmo em torno da forma como Maomé se tornou no último profeta? Algumas questões demoram tempo até serem resolvidas.

O que interessa reter nesta discussão entre Cristãos e maometanos é que ambos devem aprender mais sobre a sua história e uma forma correcta e não depender de clichés e de exageros.

Fonte: http://bit.ly/Vyg2Ua.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Mundial da Escravatura

Uma certa ironia ocorreu nos calendários dos residentes do Golfo Pérsico no dia 18 de Dezembro: Essa Quarta-Feira foi, ao mesmo tempo, o Dia Nacional do Qatar e o Dia Internacional dos Migrantes - uma coincidência notável se levarmos em conta que 90% da população do Qatar é composta por trabalhadores migrantes.

Como o primeiro país do Médio Oriente a receber o Campeonato do Mundo, o Qatar trará o torneio para uma região já de si obcecada pelo futebol. De facto, os líderes do Qatar promoveram a sua candidatura para o Campeonato de Mundo de 2022 como uma chance de se unir as divisões culturais, um encontro amigável de civilizações no campo de futebol.

Nas palavras Hassan al-Thawadi, director-executivo da candidatura do Qatar, "O [Campeonato do Mundo do] Qatar-2022 pode vir a ser um momento divisor de águas."

O Qatar irá investir uns estimados $100 mil milhões em projectos infraestruturais e $20 mil milhões em novas estradas. Para além disso, irá construir nove estádios e 55,000 quartos de hotel.

No entanto, por trás da grande ambição encontra-se o lado negro da candidatura do Qatar para o Campeonato do Mundo: a exploração institucionalizada de trabalhadores provenientes do Sul da Ásia. As instalações que se encontram em construção estão, em muitos casos, a ser construídas por trabalhadores que são essencialmente escravos. Dos 2 milhões de habitantes do Qatar, só 225,000 são nacionais; o resto são operários migrantes, maioritariamente do Bangladesh, Índia, Nepal e Paquistão - trazidos para o trabalho manual.

Tem havido notícias de milhares de trabalhadores a serem abusados e outras centenas que morreram na obscuridade. A "International Trade Union Confederation" estimou que, sem acção urgente para remediar a situação, 4,000 trabalhadores morrerão antes do pontapé-de-saída do Mundial (em Doha). Uma investigação levada a cabo pelo jornal Britânico The Guardian revelou recentemente níveis chocantes de mau tratamento de operários da construção civil Nepaleses por parte dos seus patrões Qatari.

Para além de lhes negar água e salários, algumas companhias retiraram as suas identificações (ID) e impediram que eles fugissem. Neste Verão, 44 trabalhadores Nepaleses morreram e as suas mortes foram, de modo suspeito, atribuídas a "complicações coronárias". Cerca de 80% dos trabalhadores dos projectos de desenvolvimento de maior prestígio do Qatar não recebem um ordenado há 18 meses; e eles obviamente passam fome. Os dormitórios onde os operários do Sul da Ásia são colocados são esqualidos e pouco higiénicos (na maior parte das vezes, várias dezenas de operários "vivem" no mesmo quarto).

O abuso não se limita ao Qatar; os operários migrantes enfrentam as mesmas condições horríveis na Arábia Saudita. No mês passado, chegou ao público um vídeo que revelava um operário a ser violentamente tratado por um homem saudita. Os grupos sauditas dedicados aos direitos humanos condenaram o tratamento brutal, e as autoridades prometeram levar a cabo uma "investigação"; mas nada aconteceu.

Infelizmente, nada disto é incomum na região do Golfo onde as atitudes dirigidas aos operários de pele escura são em larga parte discriminatórias - e onde os operários não têm qualquer tipo de protecção legal.

A escravização dos operários migrantes por parte do Qatar está bem embutida na sociedade. Sob o regime kalafa, do trabalho patrocinado pelas companhias, os patrões têm a responsabilidade legal pelo bem-estar dos seus funcionários. Em teoria, isto garantiria protecção contra o tratamento injusto: os operários não podem trabalhar mais do que 8 horas por dia (e nem 5 horas consecutivas sem intervalo). Na realidade, no entanto, as companhias ignoram a lei constantemente, confiscam os passaportes, e não pagam aos operários.

Os operários frequentemente assinam um contracto antes de viajar para Doha, só para o verem rasgado à sua frente ao mesmo que recebem outro contracto com enormes reduções no salário. As companhias patrocinadoras têm que dar permissão aos seus empregados para se movimentarem ou abandonarem o país. Na práctica, milhares de operários migrantes - com falta de educação, normalmente imersos em dívidas e sem apoio da justiça - tornam-se, de facto, na "propriedade" dos seus patrões.

Embora a FIFA tenha estado estranhamente silenciosa em relação ao tratamento que os trabalhadores migrantes recebem no Qatar - apenas recentemente chamou à práctica laboral do emirato de "inaceitável" - outras organizações mundiais têm falado. O Parlamento Europeu aprovou uma resolução exigindo que a FIFA "mande uma mensagem bem clara ao Qatar", dizendo que o Mundial de 2022 não pode ser "entregue após trabalho da moderna escravatura."

A FIFPro, o sindicato internacional de jogadores, composto por 50,000 membros, declarou que se encontra "profundamente alarmada" pelos relatórios da brutalidade presente nos locais de trabalho do Qatar, e exigiram que a FIFA actuasse.

Felizmente para os adeptos do futebol, ainda há tempo para pressionar o Qatar de modo a que o país reforme e melhore o tratamento que ele dá aos operários migrantes. Um lugar lógico para começar seria com a abolição do sistema kafala e a permissão da livre circulação dos operários no país. O aumento das inspecções e penalizações mais duras sobre as companhias que violem a lei deveriam também ser introduzidas.

Pressão internacional tem que ser aplicada: os Estados Unidos e os seus parceiros têm que responsabilizar o Qatar de modo a garantir que a prosperidade que é causada pelos torneios desportivos não seja paga com a vida de operários. No Qatar, e através de toda a região do Golfo, milhares de migrantes sem nome trabalham no deserto como forma de providenciar às suas famílias uma réstia de oportunidade. No entanto, eles são tratados como servos e não como seres humanos. Albert Camus escreveu:

Em tal mundo de conflicto, um mundo de vítimas e executores, é o trabalho das pessoas pensantes não ficar do lado dos executores.


É também o trabalho dos Ocidentais não ficar do lado dos donos de escravos. Quem, conscientemente, desfrutaria do espectáculo do Mundial de 2022 sendo ele construído por esta escravatura moderna?

Fonte

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Os maometanos a viver no ocidente asseguram-nos de que o islão pode "salvar" a Europa e os Estados Unidos da decadência moral, mas a realidade diz-nos exactamente o contrário: por pior que o Ocidente esteja (e graças aos esquerdistas e aos pseudo-Cristãos, ele está mesmo mal) subscrever o islamismo como filosofia moral não melhoria em nada a nossa condição.

Em vez dos maometanos tentarem "salvar" o ocidente, eles deveriam centrar os seus esforços nos países islâmicos que ainda levam a cabo prácticas que os mundo Cristianizado aboliu há mais de 100 anos.

sábado, 18 de janeiro de 2014

A verdade sobre a "civilização árabe"

Esta carta foi enviada a Carly Fiorina, CEO [Chief Executive Officer] da "Hewlett Packard Corporation", em resposta a um discurso dado por ela no dia 26 de Setembro de 2001.



Por Peter BetBasoo - 7 de Novembro de 2001

Cara Senhora Fiorina:

Foi com grande interesse que li o seu discurso dado no dia 26 de Setembro de 2011, com o título "Technology, Business and Our way of Life: What's Next" [sic]. Fiquei particularmente interessado na história que você contou no final do seu discurso em torno da civilização Árabe/Muçulmana. Como um Assírio, não-Árabe, nativo do Médio Oriente cujos ancestrais remontam a 5,000 antes de Cristo, quero esclarecer alguns pontos que você fez nesta pequena história, e alertá-la para os perigos de ser involuntariamente atraída para a ideologia Arabista/Islamita, que tem como propósito assimilar todas as culturas e religiões para dentro da "pasta" Árabe/Islâmica.

Sei que você é uma mulher ocupada, mas por favor separe 10 minutos para ler o que se segue uma vez que é uma perspectiva que você dificilmente obterá em algum outro lugar. Irei responder aos pontos específicos que você levantou no seu discurso, e concluir com uma breve perspectiva desta ideologia Arabista/Islamita.

Os Árabes e os Muçulmanos apareceram na cena mundial em 630 A.D. quando os exércitos de Maomé começaram a conquistar o Médio Oriente. Temos que ser bastante claros em ver que isto foi uma conquista militar, e não uma iniciativa missionária, e que através do uso da força, autorizada por uma declaração de Jihad contra os infiéis, os Árabes/Muçulmanos foram capazes de converter e assimilar os não-Árabes para o seu grupo. Muito poucas comunidades indígenas sobreviveram a isto - maioritariamente Assírios, Judeus, Arménios e Coptas (do Egipto).

Havendo conquistado o Médio Oriente, os Árabes colocaram estas comunidades sob um sistema de governo com o nome de "Dhimmi" (ver o livro "Dhimmi", por Bat Ye'Or), onde estas comunidades tinham permissão para se governarem como uma minoria religiosa (Cristãos, Judeus, Zoroastristas). Estas comunidades tinham, no entanto,  que pagar um imposto (com o nome de Jizya em arábico) que era, para todos os efeitos, uma penalização por não serem Muçulmanos, e era normalmente 80% do rendimento em tempos de tolerância, e 150% em épocas de opressão. Esta imposto forçou muitas comunidades a converterem-se ao islão, tal como era suposto.
Você diz:

Os seus [dos Árabes/Muçulmanos] arquitectos construíram edifícios que desafiavam a gravidade.

Não sei bem do quê é que você está a falar, mas se por acaso você tem em mente as abóbadas e os arcos, a inovação fundamental arquitectónica de se usar a forma parabólica em vez da forma circular nestas estruturas foi feita pelos Assírios cerca de 1300 anos antes, tal como pode ser confirmado pelos registos arqueológicos.
Você diz:

Os seus matemáticos criaram a álgebra e os algoritmos que permitiriam mais tarde a construção de computadores, e a criação de criptografia.

As bases fundamentais da matemática moderna foram estabelecidas não centenas mas milhares de anos antes pelos Assírios e pelos Babilónios, que já conheciam o conceito do zero, já usavam o Teorema de Pitágoras e muitos outros desenvolvimentos expropriados pelos Árabes/Muçulmanos (ver "History of Babylonian Mathematics", Neugebauer).

Você diz:

Os seus médicos examinaram o corpo humano e descobriram novas curas para as doenças.

A maior parte destes médicos (99%) eram Assírios. Durante o 4ª, o 5ª e o 6ª séculos os Assírios começaram uma tradução sistemática do corpo de conhecimento Grego para o Assírio. Inicialmente eles concentraram-se nos trabalhos religiosos, mas rapidamente passaram para a ciência, a filosofia e a medicina. Sócrates, Platão, Aristóteles, Galeno e muitos outros foram traduzidos para o Assírio, e do Assírio para o Arábico.

Foram estas traduções Arábicas que os Mouros trouxeram para a Espanha, e que os Espanhóis traduziram para o latim e espalharam por toda a Europa, dando assim início ao Renascimento Europeu.

Por volta do século 6, os Assírios começaram a exportar de volta para Bizâncio os seus próprios trabalhos de ciência, filosofia e medicina. Na área da medicina, a família Assíria com o nome de Bakhteesho produziu 9 gerações de médicos, e fundaram a grande escola de medicina em Gundeshapur (Irão). Também na área da medicina, o livro de medicina centrado na oftalmologia escrito em 950 AD pelo Assírio Hunayn ibn-Ishaq foi a fonte autoritária do tópico até 1800 AD.

Na área da filosofia, o filósofo Assírio Job of Edessa desenvolveu uma teoria física para o universo (na língua Assíria) que rivalizou com a teoria de Aristóteles, e que buscou forma de substituir a matéria com forças (teoria que antecipou algumas ideias da mecânica quântica, tais como a criação e a destruição espontânea que ocorrem no vácuo quântico).

Uma das maiores realizações Assírias do 4ª século foi o estabelecimento da primeira universidade do mundo. A Escola de Nisibis, que tinha três departamentos, Teologia, filosofia e medicina, tornou-se num imã e centro de desenvolvimento intelectual no Médio Oriente. Os estatutos da Escola de Nisibis, que foram preservados, tornaram-se mais tarde no modelo sobre o qual a primeira universidade Italiana se baseou (ver "The Statutes of the School of Nisibis", por Arthur Voobus).

Quando os Árabes e o Islão varreram o Médio Oriente por volta de 630 AD, eles encontraram 600 anos de Civilização Cristã Assíria, com uma rica herança, uma cultura altamente desenvolvida e instituições de ensino avançados. Foi esta civilização que se tornou na base da civilização Árabe.

Você declara:

Os seus astrónomos olharam para os céus, deram nomes às estrelas, e pavimentaram o caminho para as viagens e para as explorações espaciais.

Isto é ligeiramente melodramático. Na verdade, os astrónomos dos quais você se refere não eram Árabes mas Caldeus e Babilónios (da parte que é hoje o Sul do Iraque), que há milénios eram conhecidos por serem astrónomos e astrólogos, e que foram Arabizados e Islamizados à força - tão rapidamente que por volta de 750 AD eles tinham desaparecido completamente.

Você declara:

Os seus escritores criaram milhares de histórias. Histórias de coragem, romance, e magia. Os seus poetas falaram de amor quando os outros estavam demasiado imersos no medo para falar de tais coisas.

Há muito pouco literatura na língua árabe que procede do período do qual você se refere (sendo o Alcorão a única obra de literatura significativa), enquanto que a produção literária dos Assírios e dos Judeus era enorme. O terceiro maior corpo de literatura Cristã, depois do Latim e do Grego, foi feita pelos Assírios na língua Assíria (também conhecida como "Siríaco"; ver aqui.)

Você declara:

Enquanto que as outras nações tinham receio das ideias, esta civilização prosperou por causa delas, e manteve-as vivas. Quando os censuradores ameaçaram apagar o  conhecimento das antigas civilizações, esta civilização manteve o conhecimento vivo e passou-o aos outros.

Este ponto que você levanta é muito importante, e é o cerno do que a civilização Árabe/Islâmica representa.

Eu revi um livro com o nome "How Greek Science Passed to the Arabs", onde o autor lista importantes tradutores e interpretadores da ciência Grega. Dos 22 estudiosos listados, 20 eram Assírios, 1 era Persa e 1 era Árabe. No final da minha revisão, declarei:

A conclusão saliente que pode ser feita do livro de O'Leary é que os Assírios desempenharam um papel significante na construção do mundo islâmico através do corpo de conhecimento dos Gregos. Se isto é assim, temos que perguntar o que foi que aconteceu com as comunidades Cristãs que fez com que elas perdessem todo este grande empreendimento intelectual que elas haviam estabelecido. O mesmo pode ser perguntado sobre os Árabes. Infelizmente, o livro de O'Leary não responde a esta pergunta, e como tal, temos que procurar respostas noutros sítios.

Eu não respondi a esta pergunta que coloquei na minha revisão porque não era o lugar próprio para a responder, mas a resposta é bastante clara.

A comunidade Assíria foi drenada da sua população através da conversão forçada para o islão (através da jizya), e mal a comunidade foi reduzida para abaixo dum limiar crítico, ela parou de produzir os grandes estudiosos que eram a força condutora da civilização islâmica. e foi aí que a assim chamada "Idade de Ouro do Islão" chegou ao fim (por volta de 850 AD).

A própria religião islâmica foi significativamente moldada pelos Assírios e pelos Judeus (ver "Nestorian Influence on Islam" e "Hagarism: the Making of the Islamic World").

A civilização Árabe/Islâmica não é uma força de progresso mas sim força de retrocesso; ela não dá ímpeto, ela atrasa. A grande civilização que você descreve não era Árabe/Muçulmana mas sim uma civilização baseada nos avanços Assírios - avanços esses que foram expropriados e subsequentemente perdidos quando eles [os Muçulmanos] usaram as conversões forçadas para o islão como forma de drenar a fonte de vitalidade intelectual que impulsionou a tal civilização "Arabe/Islâmica".

Você declara:

E muito provavelmente podemos aprender uma lição do seu [Suleiman] exemplo: foi uma liderança baseada no mérito e não na herança. Foi uma liderança que aproveitou todo o potencial da população diversa que incluíam tradições Cristãs, Islâmicas e Judaicas.

Na verdade, os Otomanos eram extremamente opressivos em relação os não-Muçulmanos. Por exemplo, rapazes Cristãos eram levados à força das suas famílias - normalmente com idades dos 8 aos 10 -  e introduzidos os janízaros, (yeniceri em Turco) onde eles eram islamizados e forçados a combater do lado dos Otomanos.

Que empreendimentos artísticos e científicos podem ser atribuídas aos Otomanos? Podemos, por outro lado, apontar para o genocídio de 750,000 Assírios, 1,5 milhões de Arménios, e 400,000 Gregos durante a Primeira Grande Guerra sob o governo dos "Jovens turcos" Kemalistas. Esta é a verdadeira face do islão.

Os Árabes/Muçulmanos estão envolvidos numa campanha explícita de destruição e expropriação de culturas, comunidades, identidades e ideias. Sempre que a civilização Árabe/Muçulmana se depara com uma civilização não-Árabe/não-Muçulmana, ela tenta destruir (tal como as estátuas Budistas foram destruídas no Afeganistão, tal como Persépolis foi destruída pelo Ayotollah Khomeini). Este é um padrão que tem sido recorrente desde o advento do islão - há cerca de 1400 anos - e está amplamente confirmado pelos registos históricos.

Se a cultura "estrangeira" não pode ser destruída, ela é então expropriada, e os historiadores revisionistas alegam que era uma civilização Árabe, como aconteceu no seu discurso com a maior parte das realizações "Árabes". Por exemplo, os textos em torno da história dos Árabes no Médio Oriente ensinam que os Assírios eram Árabes, quando nenhum estudioso respeitável afirmaria tal coisa, e nenhum Assírio vivo o aceitaria.

Os Assírios estabeleceram-se inicialmente em Nínive (uma das maiores cidades Assírias) por volta de 5000 AC, o que é 5630 anos antes dos Árabes chegarem a essa área. A própria palavra "Árabe" é uma palavra Assíria que significa "Ocidental" (a primeira referência escrita foi feita pelo Rei Assírio Senaqueribe, onde ele fala de conquistar os  "ma'rabayeh" -- Ocidentais. Ver "The Might That Was Assyria", por H. W. F. Saggs).

Até nos Estados Unidos esta política de Arabização continua. No dia 27 de Outubro uma coligação de 7 organizações Assírias e Maronitas enviou uma carta carta oficial ao "Instituto Árabe Americano" pedindo-lhes que parassem de identificar os Assírios e os Maronitas como Árabes, coisa que eles faziam de um modo deliberado.

Existem minorias e nações que lutam para sobreviver no oceano Árabe/Muçulmano do Médio Oriente e em África (Assírios, Arménios, Coptas, Judeus, Sul-Sudaneses, Etíopes, Nigerianos....) e como tal temos que ser muito sensíveis para que, inadvertidamente e involuntariamente, ofereçamos o nosso apoio ao fascismo islâmico e ao imperialismo Árabe na sua tentativa de erradicar todas as outras culturas, religiões e civilizações.

Cabe a cada um de nós fazer o nosso trabalho de cada e a nossa pesquisa sempre que fazemos declarações e discursos sobre temas sensíveis.

Espero que esta informação lhe seja iluminadora. Para mais informação, refira-se aos links mais em baixo. Você pode-me contactar no email keepa@ninevehsoft.com para mais questões.

Obrigado pelas suas considerações.

Links:

Brief History of Assyrians | Assyrian International News Agency | Assyrian American National Federation  | Assyrian Academic Society | Zinda Magazine Beth Suryoyo | Nineveh Online | World Maronite Union  | Maronite Research Council | World Lebanese Organization | Coptic Web
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Entrevista ao autor do texto

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

MITO: Maomé nunca aceitou conversões forçadas

O frequentemente citado verso do Alcorão onde se lê "que não haja compulsão na religião" (2:256) é alvo duma refutação bem forte se o analisarmos à luz da realidade da parte final da vida de Maomé. O profeta do islão não tinha qualquer tipo de poder efectivo quando esta passagem aparentemente tolerante foi "revelada", mas as coisas eram muito diferentes quando a sura 9ª foi revelada, encorajando os maometanos a forçar os demais à oração e ao pagamento da jiziyah (Alcorão 9:29).

Exemplos da vida de Maomé provam para além de qualquer dúvida que ele não se opunha à conversão forçada, chegando mesmo a ordenar as mesmas mal ele teve a autoridade militar para o fazer.

Continuando com a história de Abu Safyan (ver "Maomé preferiu sempre a paz"), quando o líder dos habitantes de Meca visitou o exército maometano no ano de 630, numa tentativa de convencer Maomé a não fazer guerra, ele foi levado até à presença do "profeta" ameaçado por espadas. Aí, ele foi "convidado" a abraçar o islão:

[Maomé] disse: "Aí de ti, Abu Sufyan, será que não chegou a hora de reconheceres que eu sou o apóstolo de Alá?" Ele (Abu Sufyan) respondeu: "Quanto a isso, ainda tenho algumas dúvidas." Eu (o narrador) disse-lhe: "Submete-te e testifica que não há deus sem ser Alá e que Maomé é o apóstolo de Alá antes que percas a tua cabeça," e assim fez ele. (Ibn Ishaq/Hisham 814)

Não ficou registada qualquer palavra de aviso ou de condenação por parte de Maomé, o que nos leva a concluir que ele aceitou imediatamente a "conversão" de Abu Safyan como forma de avançar com os seus objectivos políticos. (Abu Safyan e a sua descendência riram-se por último visto que eles herdarem o império de Maomé e mataram os netos favoritos do "profeta").

Depois dele ter conquistado Meca, Maomé começou a ordenar a execução de todos aqueles que o haviam insultado ou que haviam abandonado a fé islâmica. Uma destas pessoas foi o seu antigo escriba - Abdullah bin Sa'd - que havia transcrito as "revelações" provenientes de Alá, mas que havia perdido a fé no profeta depois dele (Maomé) ter aceite as sugestões de Sa'd quando supostamente a palavra de Alá era inalterável. Abdullah salvou-se revertendo de volta para o islão na presença de Maomé, em Meca, no preciso instante em que o "profeta" esperava que alguém o decapitasse:

O profeta permaneceu em silêncio por um longo período de tempo até que finalmente ele disse "Sim".

Quando Uthman [e Abdullah] havia saído, ele disse o seguinte aos companheiros que se encontravam à sua volta, "Fiquei em silêncio de modo a que algum de vocês se levantasse e cortasse a sua cabeça!" Um dos Ansar disse, "Então porque é que não nos deste um sinal, ó apóstolo de Alá?" Ele respondeu que um profeta não mata apontando o seu dedo. (Ibn Ishaq/Hisham)


[ed: Isto é falso, visto que o Rei David mandou matar o Amalequita que mentiu e disse que ele (o Amalequita) havia morto o Rei Salomão - 2 Sam 1:16.]

Vários poetas foram assassinados por Maomé em Meca pelo "crime" de o terem ridicularizado. Outro poeta, chamado Ka'b bin Zuhayr, salvou a sua vida "convertendo" ao islão depois de descobrir que não havia outra forma de evitar a execução. (Ibn Ishaq/Hisham 888-889). A Tradição (Hadeeth) regista também que muitos habitantes de Meca "converteram-se" ao islão sob coação óbvia. Um observador apreensivo disse o seguinte a Maomé:

(Eles abraçaram o islão) porque foram derrotados às nossas mãos (e como tal, o seu islamismo não é de confiança). (Sahih Muslim 4453)

Este tipo de "conversões" eram plenamente reconhecidas por Maomé, tal como está bem óbvio pela tradição que se segue onde ele critica um soldado por matar uma pessoa que havia "convertido" apenas e só para salvar a sua vida:
O apóstolo de Alá enviou-nos rumo a Al-Huruqa, e pela manhã atacamos e derrotamos os locais. Eu e um homem Ansari perseguíamos um homem dentre eles e  quando o sobrepujamos, ele disse "La ilaha illal-Lah." Quando ouviram isto, os homens Ansari pararam mas eu matei-o, espetando uma lança nele. Quando regressei, o profeta veio a saber do que havia ocorrido e disse, "Ó Usama! Mataste-o depois dele dizer La ilaha ilal-Lah?" Eu disse, "Mas ele só disse isso para se salvar." O profeta repetiu isto de modo tão constante que desejei nunca ter abraçado o islão antes desse dia. (Bukhari 59:568)
(Note-se que Maomé não ficou minimamente preocupado com o facto de vítimas estarem a ser mortas enquanto fugiam do exército maometano. Isto refuta por completo o mito de que as guerras levadas a cabo por Maomé era em legítima defesa.)
Por esta altura Maomé estava a propagar o islão de qualquer meio possível, chegando a usar a riqueza obtida como forma de comprar a lealdade das pessoas:

O apóstolo de Alá deu (Presentes) a algumas pessoas, excluindo outras. Estes últimos pareciam desagradados com isto. O profeta disse: "Dei a algumas pessoas como forma de impedir que elas se desviem da Verdadeira Fé." (Bukhari 53:373)

Maomé chegou a capturar a mulher a os filhos dum homem como forma de usá-los a levar um homem a aceitar o islão:

O apóstolo disse-lhes para dizer a Malik que se ele viesse até ele como um muçulmano, ele teria de volta a sua família e as suas propriedades, e ele [Maomé] lhe daria cem camelos. (Ibn Ishaq/Hisham 879)

Isto desvalorizou a fé islâmica, fazendo com que ela deixasse de ser uma religião para passar a ser uma aliança política estabelecida à força. Maomé enviou um dos seus homens - e uma força militar - ao Iémen onde foi dito ao líder pagão local, "Testemunha que ninguém tem o direito de ser adorado sem ser Alá, ou então cortamos-te a cabeça". (Bukhari 59:643) Para além disso, não havia qualquer tipo de convicção religiosa profunda na "conversão" da tribo Thaqif:

[Os líderes da tribo Thaqif disseram o seguinte uns aos outros:] Estamos num impasse. Vocês viram o quanto que a questão em torno deste homem [Maomé] progrediu. Todos os Árabes já aceitaram o islão e vocês não têm o poder para os combater ... Será que não conseguem ver que os vossos rebanhos não estão seguros? Nenhum de vocês pode avançar sem ser eliminado. (Ibn Ishaq/Hisham)

A sua solução foi "aceitar o islão" e como tal, enviaram informação a Maomé para anunciar a sua "conversão", pedindo uma garantia de que não seriam mais assediados pelos maometanos, e pedindo um tempo de graça até que "renunciassem" a sua antiga religião:

Os cavaleiros da tribo Thaqif vieram para fazer a sua submissão e aceitar o islão segundo os termos do apóstolo, desde que eles pudessem obter um documento garantindo a segurança do seu povo, das suas terras e dos seus animais... Entre as coisas que eles pediram ao apóstolo foi a retenção do ídolo al-Lat intacto por um período de 3 anos. O apóstolo recusou, mas eles continuaram a pedir isto por um período de um ou dois anos, mas ele recusou... (Ibn Ishaq/Hisham)

Obviamente que os Thaqif não agiram por firme convicção na veracidade do islão mas sim com base no mesmo tipo de desespero que se abateu sobre os Árabes não-maometanos após as agressões militares de Maomé. O "profeta" tinha o poder total e ele usava-o para ordenar aos seus exércitos que eliminassem todos aqueles que não se submetessem ao islão. "Lutem contra todos da forma que Alá quer que se lute, e matem todos os que não acreditam em Alá" foram as suas instruções para um dos seus líderes (Ibn Ishaq/Hisham 992).

Maomé congratulou um rei distante por este ter aceite o islão, e por "ter morto os politeístas" que viviam no seu reino, ao mesmo tempo que ele instruía outro líder islâmico para este "convidar" uma tribo vizinha para o islão e chaciná-los se eles se recusassem:
O apóstolo enviou Khalid bin Walid . . . rumo à tribo Banu al-Harith e ordenou que ele os convidasse a abraçar o islão três dias antes de os atacar. Se eles aceitassem, então ele [Khalid] aceitaria isso da parte deles; mas se eles se recusassem, ele tinha que os combater. (Ibn Ishaq/Hisham 959)
A famosa declaração de Khalid "Se vocês aceitarem o islão, então estarão seguros," é repetido pelos jihadistas . . . até os dias de hoje.



Mais "Mitos em torno de Maomé"

sábado, 20 de abril de 2013

A confissão dum policia dinamarquês


Kim Thyssen, que trabalha na unidade especial da Polícia de Odense, afirma que Bøgeparken (em Volssmose) é primordialmente habitada por árabes, e que este grupo de Palestinos sem nação determina a agenda criminosa da área. Muitos deles, afirma Thyssen, têm uma inteligência limitada. Os psicólogos da escola local chegam a caracterizar alguns destes jovens muçulmanos de "slow stage", tal como se chama a isso no vernáculo local.

Profissionais de Odense, com quem a polícia dinamarquesa falou, afirmaram de modo unânime que a negligência, a ausência de estímulo intelectual por parte dos pais, e os efeitos dos casamentos entre primos são as principais razões que levam a que muitos jovens locais sejam mentalmente atrasados e, desde logo, mais facilmente se tornem criminosos. Eles olham com admiração para os camaradas mais velhos, e buscam reconhecimento através do crime.

Kim Thyssen afirma:

Estes jovens têm um vocabulário limitado e são motivados pelos impulsos e não pelos resultados finais. Devido a isto, é complicado lidar com eles. Eles pura e simplesmente não têm as ferramentas para resolver os conflitos verbalmente. Para além disso, muitos deles têm uma fixação extrema pelo fogo. Durante o Verao, nós registamos mais de 100 fogueiras por trás de Bøgeparken. Para além disso, eles trazem com eles um ódio enorme pela autoridade.

A isto acresce-se o facto de existir por aqui racismo revertido, algo que se tem tornado cada vez mais visível nos últimos anos. Os dinamarqueses passam tempos difíceis em Bøgeparken. As crianças dinamarquesas não podem brincar na areia, os carros dinamarqueses são incendiados, os apartamentos dinamarqueses são vítimas de assaltos, os dinamarqueses são atingidos com armas de ar e são os dinamarqueses que são vítimas de assaltos de rua.

Sem contar que são as mulheres dinamarquesas que são as principais vítimas de violência sexual.
....

sábado, 13 de outubro de 2012

CNN é financiada por governos árabes, diz ex-repórter (vídeo)

Uma ex-repórter da CNN disse nesta semana que a rede de televisão CNN recebe dinheiro de governos árabes para não transmitir informações verdadeiras sobre os abusos de regimes contra a população árabe.

Em entrevista a TV Russia Today, Amber Lyon revelou que um documentário, produzido por ela, que mostra as atrocidades cometidas pelo Bahrein, não foi transmitido pela CNN Internacional devido uma intervenção financeira do país.

"Isso viola todos os princípios da ética jornalística," diz a repórter.

Lyon diz que a filmagem mostra soldados reprimindo protestos, matando doentes e assassinando até motoristas de ambulâncias.

A ex-funcionária do canal de notícia disse ainda que a CNN recebe dinheiro de outros regimes árabes, da Geórgia e do Cazaquistão para produzir e transmitir o que ela se referiu como "infomerciais para ditadores".

Durante a entrevista, Lyon também disse que a CNN e outros meios de comunicação dos Estados Unidos trabalham para "demonizar" o Irão.



Fonte

domingo, 8 de julho de 2012

Deputado jordano aponta pistola a adversário num debate televisivo

Um debate televisivo na Jordânia acabou antes do tempo, depois de um dos intervenientes ter ameaçado o seu oponente com uma pistola. Antes ainda lhe atirou com um sapato, perante a perplexidade do jornalista que conduzia o debate.

O debate, em directo na estação privada Jo Sat, era entre o deputado Mohammad Shawabka e o activista político Mansour Murad mas não durou muito tempo. Numa troca de insultos, Mohammad Shawabka perdeu a paciência e atirou o sapato a Murad, a quem ainda ameaçou depois com uma pistola, que estava escondida na cintura do deputado. A arma não chegou, no entanto, a ser disparada e não se registaram feridos no insólito incidente.

Segundo o The Times de Israel, os dois homens discutiam a situação política na Síria, quando tudo aconteceu. Mohammad Shawabka disse que Mansour Murad era um espião do regime sírio. “Tu também, tu és um espião a soldo da Mossad [serviços secretos israelitas] e um ladrão”, respondeu então Murad, irritando o deputado, que explodiu de imediato.

O jornalista que conduzia o debate viu-se então entre os dois homens, procurando desesperadamente separar e acalmar os dois homens.

Mansour Murad já reportou o caso às autoridades, queixando-se de ter sido ameaçado de morte.

Fonte

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O chocante amor árabe por Hitler

Walid Shoebat
A extensão do amor ou ódio do público a personagens históricos talvez possa ser determinado digitando o nome desse personagem na ferramenta de busca do Google. Hoje em dia, digitar o nome de ditadores árabes em caracteres árabes mostra uma insatisfação geral que os iguala a tiranos como Hitler.

Mas e se você digitasse o nome do próprio “Hitler” em caracteres árabes no Google? O que vai encontrar? “Hitler” em árabe tem tantos resultados quanto o número de judeus que ele assassinou: mais de 6 milhões.

Embora seja impossível ler 6 milhões de blogs e sites para apurar o que o mundo árabe pensa sobre ele, ler atentamente algumas centenas deles pode deixar os ocidentais chocados ao perceberem que a maioria dos comentários, de uma maneira ou de outra, elogiam ou glorificam Hitler.

Líder islâmico em reunião com Hitler
O primeiro site árabe possui um blog que o apresenta da seguinte forma: “Hitler não era um homem comum para ser esmagado pela roda do tempo e deixado para trás como poeira, para ser esquecido neste vasto universo. Tampouco era o rei apenas da Alemanha. Ele é um dos grandes entre poucos. É o rei da história”.

Os ocidentais poderiam pensar que o primeiro comentário em um artigo como esse seria de repúdio. Nada disso. Muhammad Jasem postou: “Se os maiores líderes se juntassem, não se igualariam em magnificência a Hitler”. O restante dos comentários não focou longe disso.

O segundo resultado foi um vídeo do Youtube intitulado “Os Judeus São Covardes”, mostrando um imitador de Hitler andando pelas ruas, com transeuntes judeus, supostamente apavorados, desviando-se dele. Isso “prova que judeus são covardes”, interpretavam os comentários.

A citação mais popular de Hitler em sites árabes é uma em que ele supostamente diz: “Eu poderia ter destruído todos os judeus, mas deixei alguns para que o mundo saiba um dia por que eu os matei”.

O resultado seguinte é um vídeo do Youtube intitulado “A Declaração de Hitler sobre a Aniquilação dos Judeus”; o primeiro comentário dizia como Hitler “respeitava o Islã” e como ele chegou a convocar uma unidade muçulmana da SS e lhes conceder as pausas para orações.

Lendo com atenção, centenas de sites árabes mostram conteúdos similares. Alegrei-me ao ver o que pensei ser o primeiro comentário positivo, à maneira ocidental, entre milhares, que dizia: “Hitler era um psicopata.

Ele também teria matado todos os muçulmanos” mas logo me decepcionei com “mas, para ser sincero, eu adoro o Hitler por sua capacidade de liderança”. É claro, isso foi rapidamente repreendido por outros: “Se Hitler odiasse os árabes, por que ele iria convocar soldados muçulmanos para os seus postos? Isso deve ser propaganda sionista”.

Acusações de “propaganda sionista” e teorias da conspiração empestam a internet em língua árabe; a história factual é desacreditada como “conspiração sionista”. Concluí das minhas próprias experiências anti-semitas da minha infância que uma cultura empestada de teorias da conspiração geralmente é a mesma que as produz.
Um comentário bastante típico afirmava: “Hitler deixou a outra metade [dos judeus] viva para que a profecia de Maomé seja cumprida e abra o caminho para o Islã destruir o restante”.

No site Alsaha.com, principal fonte de notícias do Golfo Árabe, uma notícia sobre um filme recém-lançado em Paris retrata pela primeira vez como a Mesquita de Paris salvou guerrilheiros da resistência judaica e muçulmana durante a Segunda Guerra Mundial.

Os comentários mais comuns vão de negadores do holocausto, longos posts de como o Grande Mufti Haj Amin Al-Husseini, líder palestino que fez aliança com Hitler, era um grande herói e como Hitler havia supostamente citado o Corão: “a Hora está próxima, e a lua foi feita em pedaços”.

A citação do Corão supostamente dita por Hitler era tão comum que Ayed Al-Qarni, um dos mais respeitados teólogos sauditas, observou que Hitler havia gravado essa frase nos canhões e tanques das tropas da SS.

Líder islâmico passa em revista tropa nazista de soldados muçulmanos
De académicos muçulmanos a referências históricas, Hitler é um herói. Objecções ao amor de Hitler existem, mas raramente são isentas de contradições nos mesmos termos. Um comentário criticava tal amor: “Hitler era um nazista que acreditava na raça ariana…

É óbvio que Hitler elogiava o islã porque estava aliado aos otomanos. Mas por que nós árabes temos que insistir nesse amor por Hitler? Só porque ele fez uma limpeza dos judeus? Maomé, e Omar depois dele, limparam Jerusalém deles muito antes de Hitler”. Se os ocidentais equiparassem Maomé a Hitler, a reacção seria imensa.

Mas não é incomum encontrar sites árabes afirmando que Hitler era um modelo que seguiu os passos de Maomé. “O único personagem na história que foi capaz de ganhar os judeus para mutilá-los foi Maomé”, Hitler foi citado dizendo. E é claro, consideraram um elogio.

Os comentários árabes não deixam de usar Hitler como exemplo para comparar tiranos árabes e para combater o extremismo. O site de notícias do Oriente Médio Walfajr.net publicou um artigo escrito por Al-Baqer Ali Al-Shamasi intitulado “Os Tambores Sionistas Tocam para a Guerra”.

Ele escreve: “Hitler, esse nacionalista extremista, e seu amigo Mussolini, vieram e desencadearam uma guerra mundial que vitimou 60 milhões de pessoas”. Até aí tudo bem. Até que algumas linhas depois: “Quando Hitler fez o que fez com eles [os judeus], os sionistas usaram tácticas para inventar o Holocausto”.

Aceitar o Holocausto como uma realidade e negá-lo na mesma argumentação não é incomum nos sites árabes. Isso é sinal de um mentiroso patológico.

Pesquisar por “Hitler” em árabe foi uma jornada a um túnel de escuridão deprimente. “Hitler, o artista”, dizia um artigo. Hitler até mesmo “descobriu os desenhos de Walt Disney”, afirmava um comentário. Foi “Hitler quem desenhou pela primeira vez a ‘Branca de Neve e os Sete Anões’”. Do primeiro ao último comentário, o artigo foi um deleite.
O último comentário dizia que “Hitler odiava os judeus porque o médico de sua mãe, que era judeu, não cuidou dela e a deixou morrer. Foi um judeu que comprou as primeiras peças de arte de Hitler e lhe pagou pouco por elas, para depois revendê-las muito mais caro. Hitler mais tarde descobriu o roubo da sua arte pelos judeus. Essa foi a história que despertou a família de Hitler para quão trapaceiros são os judeus”.
Tudo isso me faz lembrar dos meus primeiros dias de escola na cidade de Belém, quando estudávamos os escritos do mais respeitado e eminente escritor egípcio, Anis Mansour, que uma vez escreveu: “Pessoas de todo o mundo vieram a se dar conta de que Hitler estava certo, pois os judeus são sanguessugas… interessados em destruir o mundo inteiro, que os enxotou e desprezou por séculos… e os queimou nos crematórios de Hitler… 1 milhão… 6 milhões. Se apenas ele tivesse terminado o serviço!”
Anis Mansour não passava de um marginal. Eu sei que isso pode irritar centenas de milhões de pessoas no mundo árabe que o respeitam. Talvez digam que eu fui infectado por uma conspiração americana. De facto, eu fui: chama-se “pensamento crítico”.
Traduzido por: Luis Gustavo Gentil
Fonte em português: www.juliosevero.com
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

França: 5 norte-africanos atacam casal branco

Sem dúvida que o SOS Racisme foi contactado e notificado deste óbvio caso de crime de ódio.

Certo? Certo?!!

Claro que não. Só é "racismo" quando os grupos protegidos da esquerda política são as vítimas. Quando os brancos ou os Judeus ou os Cristãos ou qualquer outro grupo que não se alinha com a esquerda política é vitima de violência e/ou descriminação, grupos esquerdistas como o SOS Racisme ignoram esses casos.

A ideologia toma preeminência sobre a moralidade.

A noção do multiculturalismo, criada sob a fachada de que as várias culturas podem co-existir de modo pacífico, é estrondosamente falsificado com a intolerância islâmica em relação aos não-muçulmanos.

Como tudo na vida, há boas culturas e há más culturas. Uma cultura que ensina que as mulheres podem ser espancadas pelo marido (Alcorão 4:34) é uma má cultura. Por outro lado, uma cultura que ensina “Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a Si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25) é sem dúvida superior.

Mas não para os multiculturalistas. Para este grupo ideológico, e apesar das evidências em contrário, ambas as culturas são igualmente válidas. Mas os multiculturalistas que pensam assim são os idiotas úteis (usados para propagar a fé multiculturalista). Os arquitectos do multiculturalismo (os ideólogos) sabiam desde o princípio que a harmonia ocidental seria destruída mal se importassem milhões de pessoas não assimiláveis.

É por isso que a presença islâmica na Europa é algo defendido pela esquerda política. Para eles, quanto maior for a influência islâmica na Europa, menor é a influência Cristã. Os esquerdistas esperam assim reinar sobre a confusão como donos e senhores.

O que eles não sabem é que essa confusão também lhes vai atingir uma vez que o islão, ao contrário do Cristianismo, não é uma força de regeneração espiritual e social mas sim uma ideologia política.

Devido a isso, quando os muçulmanos forem em número suficiente na Europa, eles vão dar aos esquerdistas europeus o mesmo tratamento que os muçulmanos iranianos deram aos comunistas iranianos:

After the failure of the “Amol Uprising” the group [Union of Iranian Communists] went through a difficult period with most of its leadership and cadres arrested or killed.

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