MITOS ISLÂMICOS

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Islão: Construído sobre o Sangue dos Mártires Cristãos


Numa entrevista recente para a CBN News, Andrew White, um sacerdote Anglicano conhecido como "O Vigário de Bagdade",  tentou recontar as terríveis atrocidades que os Cristãos do Iraque estão a sofrer à mercê do Estado Islâmico. Depois de ter explicado a forma como as minorias Cristãs fugiram para Níneve quando os militantes islâmicos começaram a aterrorizar e a bombardear as suas igrejas, White disse:

Foi então que um dia, o EIIL, o Estado Islâmico, o califado islâmico veio [a Níneve] e eles reuniram todos os Cristãos. Não alguns Cristãos, mas todos eles. E eles mataram muitos deles. Eles cortaram as suas crianças ao meio, eles cortaram as suas cabeças.

Convém salientar que atacar os Cristãos é algo que já acontecia antes da criação do EIIL Por exemplo, em 2008 um comité parlamento Canadiano ficou a saber da forma como "militantes muçulmanos" estavam a crucificar crianças Cristãs:

Desde que a guerra começou em 2003 que cerca de 12 crianças - muitas delas com idades tão baixas como 10 anos - haviam sido raptadas, mortas, e depois crucificadas em cruzes improvisadas perto das suas casas como forma de aterrorizar e atormentar os seus pais.

Durante a sua entrevista, White contou este episódio, provavelmente muito surreal para as sensibilidades Ocidentais:
O Estado Islâmico apareceu e disse às crianças, "Digam as palavras que demonstram que vocês irão seguir a Maomé!" As crianças, as quatro com menos de 15 anos, disseram, "Não, nós amamos a Jesus. Sempre amamos a Jesus e sempre iremos seguir a Jesus. Ele tem estado sempre connosco."  Eles disseram, "Digam as palavras!" mas as crianças disseram, "Não, não podemos". [White começa a chorar] Os muçulmanos cortaram todas as suas cabeças. Como é que se responde algo desta natureza? Só chorando. Elas eram as minhas crianças (sendo do meu país). É com este tipo de coisas que temos convivido. É com este tipo de coisas que estamos a conviver.
Por mais insensível que isto possa parecer, talvez estas crianças estejam numa situação melhor. Afinal de contas, temos noticias de membros do Estado Islâmico a forçar Cristãos a converterem-se ao islão, e mesmo assim a cortarem-lhes a cabeça - condenado-os assim duplamente.
Semelhantemente, num dos seus posts no Facebook, White escreveu:
As imagens de hoje são demasiado dolorosas para serem exibidas. Sabem como gosto de mostrar fotos mas a foto de hoje era demasiado horrível para ser vista. Uma família de 8 pessoas, todas baleadas na cara, mergulhadas numa poça de sangue, com a sua Bíblia aberta no sofá. Eles recusaram-se a converter e isso custou-lhe a vida.
Durante a sua entrevista para a CBN, White falou também da forma como membros do EIIL vieram até à casa dum homem Cristão e disseram, "Ou aceitas o islão ou matamos os teus filhos." O desesperado pai declarou as palavras , a shehada, que “Não há deus senão Alá, e Maomé é o mensageiro de Alá," tornando-se assim num muçulmano.

Contrito no seu coração, ligou para White a chorar, "Abouna, abouna [padre, padre] Eu disse as palavras" Será que isso significa que Jesus já não me ama? Sempre amei a Jesus mas disse essas palavras porque não conseguia ver os meus filhos a serem mortos!” White respondeu, "Não, Elias. Jesus ainda te ama. Ele sempre te irá amar."

Estes dois tipos de histórias disponibilizadas por White - Cristãos a recusarem-se a aceitar o islão e a morrer por isso, e Cristãos a aceitar o islão sob coação - são parte integral da forma como o "mundo islâmico" - a maior parte do qual era Cristão antes das conquistas islâmicas - veio a existir; este é um facto que o mundo Ocidental tinha perfeita noção antes da era actual do politicamente correcto e das realidades alternativas.

Um evento histórico que combina as duas - conversões forçadas seguidas de remorso Cristão - chega do Egipto:
Em 1389, uma enorme procissão de Coptas que havia aceite Maomé sob coação marchou através do Cairo. Arrependendo-se da sua apostasia, eles queriam agora expiar esse acto com a inevitável consequência de regressarem ao Cristianismo. Enquanto marchavam, anunciaram que acreditavam em Cristo e que renunciavam a Maomé. Eles foram apreendidos e todos os homens foram decapitados um após outro na praça pública, e perante as suas mulheres. Mas isto não aterrorizou as mulheres; elas também foram martirizadas. (Crucified Again, pgs. 113-114).
Primeiro forçados a converter, e depois forçados a ficar dentro da fé islâmica - ambos sob coação; estes são dois factos do islão, passado e presente; factos que, segundo  o eminente clérigo islâmico Sheikh Qaradawi, são responsáveis pela existência actual do islão. Basta perguntar à Sudanesa Meriam Ibrahim, ao Egípcio Muhammad Hegazy, ou ao Iraniano (ou antes, ao esquecido pela América) Saeed Abedini.

Para além dos numerosos registos históricos de Cristãos a serem mortos por recusarem o islão - quer sejam os 100,000 Georgianos decapitados ou queimados vivos, ou os "meros" 813 Italianos decapitados - os Cristãos ainda estão a ser forçados a aceitar o islão, e isto não está a ser feito só pelo Estado Islâmico.
  • Palestina, Julho de 2012: Cristãos de Gaza protestam contra “os raptos e as conversões forçadas de antigos seguidores do islão.” A sempre-em-diminuição comunidade Cristã fez soar o sino da igreja enquanto cantava, “Com o nosso espírito, com o nosso sangue iremos-nos sacrificar por Ti, Jesus!”
  • Paquistão: Em 2004, uma criança de 2 anos foi violada porque o seu pai Cristão "se recusou a converter ao islão". Outro "Cristão devoto" foi massacrado por homens muçulmanos “com múltiplos golpes de machados [segundo a autópsia, 24 golpes] por se recusar a converter ao islão.” Em Abril de 2014, um guarda de segurança matou um operário Cristão por se ter recusado a converter ao islão.
  • Uganda, Julho de 2014: Depois dum gangue de muçulmanos brandindo facas de mato ter invadido uma igreja durante um culto, machadando uma mulher de 18 anos até à morte e deixando outras 3, incluindo uma criança de 1 ano, feridas, o pastor local explicou que os atacantes pertencem a um "grupo local de muçulmanos" que tenta  “transformar o Uganda [de maioria Cristã] numa nação islâmica, matando quem quer que se recuse a converter.”
  • Nigéria, Maio de 2014: Uma adolescente Cristã reportou a forma como o Boko Haram veio até à sua casa, e matou o seu pai e o seu irmão por se terem recusado a aceitar o islão. Depois de terem abusado dela, amarraram-na e deixaram-na num estado de choque entre os dois cadáveres.
  • Bangladesh, Outubro de 2013: Depois de ter impedido a construção duma igreja, o governo local ameaçou oficialmente os Cristãos com a expulsão da sua aldeia a menos que eles renunciassem a sua fé e aceitassem o islão. Um dos Cristãos disse: "As suas ameaças gelou-me até aos ossos. Por isso é que finjo ter aceite o islão, mas a minha fé em Cristo é o manancial da minha vida.” Outro Cristão disse: “O presidente está a cortar as asas da nossa fé. Não sei ate quando é que podemos sorrir e aguentar tudo iso. Queremos liberdade religiosa e queremos practicar a nossa fé abertamente.”
  • Rússia, 2013: No Tatarstão, uma república Russa de maioria islâmica, 7 igrejas foram queimadas e encontra-se propagada “uma pressão crescente que tenta levar os Cristãos a aceitar o islão”.
  • Uzbequistão, Agosto de 2012: Uma mulher de 26 anos, parcialmente paralisada desde a sua juventude, e a sua mãe idosa, foram violentamente atacados por invasores que assaltaram a sua casa, confiscando "ícones, Bíblias, calendários religiosos, e livros de oração". No departamento policial local, a mulher paralisada “recebeu a oferta de se converter ao islão.” Ela recusou e foi consequentemente multada com uma quantia equivalente a quase dois anos de ordenado.
Paquistão, Uganda, Rússia, Nigéria, Palestina, Uzbequistão e Bangladesh: estes países não são o "EIIL", no entanto os Cristãos estão a sofrer a mesma intolerância que os Cristãos que se encontram sob o jugo do Estado Islâmico estão a sofrer.

A lição? Se por todo o mundo islâmico as minorias Cristãs estão a ser forçadas a aceitar o islão, frequentemente sob coação de morte, o mínimo que o mundo não-islâmico pode fazer é aceitar o facto de que o islão é inerentemente hostial - uma lição penosa que muitas vidas inocentes têm pago há quase 1400 anos.

Se o Cristianismo é construído sobre o sangue dos mártires Cristãos, parece que o islão também é construído sobre o sangue dos mártires Cristãos.

- http://goo.gl/QQ3w04


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O Cristianismo encontra-se sitiado


Durante esta altura do ano cheio de celebrações religiosas alegres e especialmente a alegria da quadra partilhada com a família e com os amigos durante a altura do Natal, não podemos deixar de lado o facto de, em muitos locais do mundo, o Cristianismo encontrar-se sitiado, e os Cristãos estarem a ser abusados, brutalizados e assassinados.

Crimes horríveis tais como o rapto de quase 300 raparigas escolares Cristãs por parte dos terroristas islamitas do Boko Haram, as decapitações de Cristãos por parte do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, e a fuga dos motins e dos assassinatos por parte dos Cristãos Coptas do Egipto durante o reinado da Irmandade Muçulmana, fizeram as manchetes dos jornais.

Mas "normalmente invisível para o mundo" é a realidade diária dos Cristãos a serem "economicamente marginalizados, a verem a educação a ser negada aos seus filhos, a serem torturados, espancados, torturados, violados, aprisionados, e infelizmente assassinados devido à sua fé", observa Jeff King, presidente da organização International Christian Concern.

O site da ICC,  Persecution.org, e as organizações e indivíduos tais como a Open Doors e o Gatestone Institute de Raymond Ibrahim levam a cabo um bom trabalho de tentar manter o sofrimento dos Cristãos perto do olhar público. As suas notícias, facilmente disponíveis na internet, são uma leitura perturbadora.

Ibrahim escreveu sobre um imã do Uganda convertido ao Cristianismo que fundou uma escola Cristã. Hassan Muwanguzi foi espancado por muçulmanos, levado ao tribunal sob acusações falsas de "contaminar" uma rapariga muçulmana, viu a sua casa incendiada, foi levado ao hospital por envenenamento, e sobreviveu a um ataque levado a cabo por 4 muçulmanos que deixou a sua filha de 12 anos morta.

Num crime que "agitou profundamente a comunidade Cristã do Paquistão", reportou a ICC, uma multidão acusou um casal Cristão de queimar páginas do Alcorão, espancou-os e queimou-os vivos num forno de tijolos. A mulher estava grávida, e a multidão de muçulmanos deixou 4 crianças órfãs.

A Open Doors reportou que um convertido Cristão enfrenta uma pena de prisão de cinco anos no Egipto, e que uma igreja Anglicana na Nigéria fechou as portas depois de 11 membros terem sido mortos pelos terroristas do grupo islâmico al-Shabaab.

A Open Doors afirma que n Índia, os alunos e os professores Cristãos não terão o feriado de Natal porque o governo declarou o dia 25 de Dezembro como “Good Governance Day”, com um concurso de redacção nesse dia. Para além disso, um grupo nacionalista Hindu declarou que o dia deveria ser devotado a "re-converter" 4,000 Cristãos para a fé Hindu.

Ibrahim escreve:

Um número crescente de Cristãos por todo o mundo, especialmente no mundo islâmico, estão . . . a perder absolutamente tudo em nome da sua fé.

(....)

O Cristianismo não se encontra nas boas graças junto da elite secular Ocidental. Até nos Estados Unidos já vimos uma campanha mesquinha de grupos tais como o Freedom from Religion Foundation de perseguir todas as exibições públicas de Cristianismo.

A Europa busca formas de acomodar a crescente população muçulmana, e isso não está a correr bem. Ibrahim reporta que uma povoação Alemã disponibilizou uma parte dum cemitério para funerais islâmicos só para ver os líderes islâmicos a exigir que as cruzes e os símbolos Cristãos fossem removidos ou cobertos durante as cerimónias islâmicas.

Um pensamento para este Natal: uma ameaça contra uma religião é, no final das contas, uma ameaça a todos nós - e contra todos nós.

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domingo, 7 de dezembro de 2014

Muçulmanos decapitam 4 crianças Cristãs que se recusaram a negar a Cristo

Por Heather Clark

Quatro crianças Iraquianas declararam o seu amor pelo Senhor Jesus perante a ameaça de morte quando muçulmanos do país exigiram que eles se convertessem ao islão. Andrew White, capelão da Igreja "St. George’s Anglican Church" em Bagdade, contou a história através dum vídeo, aproveitando para salientar a perseguição que os Cristãos to país têm sofrido, e a coragem das crianças por permanecerem imóveis na sua fé apesar das consequências:

O Estado Islâmico apareceu e disse às crianças, "Digam as palavras que demonstram que vocês irão seguir a Maomé!" As crianças, as quatro com menos de 15 anos, disseram, "Não, nós amamos a Jesus. Sempre amamos a Jesus e sempre iremos seguir a Jesus. Ele tem estado sempre connosco."

 Os muçulmanos exigiram mais uma vez que as crianças afirmassem que iriam seguir a Maomé:

Eles disseram, "Digam as palavras!" mas as crianças disseram, "Não, não podemos".

Foi então que os muçulmanos decapitaram as crianças. White, visivelmente comovido, afirmou:

Os muçulmanos cortaram todas as suas cabeças. Como é que se responde algo desta natureza? Só chorando. Elas eram as minhas crianças (sendo do meu país). É com este tipo de coisas que temos convivido. É com este tipo de coisas que estamos a conviver.

Durante o vídeo, White falou também das histórias de outros Cristãos que estão a sofrer perseguição no Iraque, especialmente em cidades como Bagdade e Nínive. Ele disse também que as coisas ficaram especialmente duras quando o Estado Islâmico deu início à sua insurreição e expulsou os Cristãos das suas casas:

O Estado Islâmico perseguiu-os e expulsou-os a todos - e não só a alguns, e mataram muitas pessoas. Eles cortaram crianças ao meio. Eles cortaram as suas cabeças. E eles avançaram para o norte e o que aconteceu é demasiado terrível.

White disse que aproximadamente 250,000 Cristãos continuam deslocados num país onde se estimava existirem 1 milhão de Cristãos:

O Estado Islâmico disse a um homem, um adulto, "Ou dizes as palavras para te converteres ao islão, ou iremos matar os teus filhos". Ele estava desesperado. Ele disse as palavras. Depois disto, ele ligou-me e disse, "....eu disse as palavras. Será que isto significa que Jesus já não me ama? Sempre amei a Jesus. Eu disse aquelas palavras porque não conseguia ver os meus filhos a serem mortos." Eu disse, "Eliaz, não, Jesus ainda te ama. Ele sempre te irá amar".

White disse ainda que os muçulmanos tentaram também matá-lo, e como tal, ele foi aconselhado por antigo colega a fugir do país. White é de opinião que não é possível os Cristãos viverem segundo as regras do Estado Islâmico:

Todos eles tiveram que fugir.

Fonte: http://goo.gl/Q1biHd

* * * * * * *

Tal como dito várias vezes, o problema não é o Estado Islâmico, a al-Qaeda ou o Boko Haram, mas sim o islão; onde quer que existam maometanos dispostos a seguir o exemplo de Maomé, mortes, decapitações, abusos de menores e opressão das minorias religiosas ocorrerá. Para se ver isso mesmo, basta saber o tipo de coisas que Maomé ensinou e o exemplo da sua vida.


domingo, 16 de novembro de 2014

O terrorismo dos grupos islâmicos está acordo com o exemplo de Maomé?

Por Raymond Ibrahim

Qual é a relação entre o Estado Islâmico, EIIL, com o Islão? A resposta da maioria dos políticos ocidentais é: “Nenhuma.” O presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama, declarou de forma firme que o Estado Islâmico não é "Islâmico". Devido a isto, convém perguntar: o que é e o que não é islâmico?

O processo tradicional - a resposta islâmica - é o seguinte: O que é que os textos centrais e as escrituras islâmicos dizem sobre o ponto em questão? Será que o Alcorão, tido pelos muçulmanos como livro que contém os comandos literais de Alá, apela ou justifica o ponto em questão? Será que os textos das hadiths e das siras - que alegam conter os ditados e os actos do profeta de Alá, que o Alcorão coloca como exemplo a ser emulado pelos muçulmanos (Alcorão 33:21) - apelam ou justificam o ponto em questão?

Se ainda permanecer alguma ambiguidade, o próximo passo é: qual é o consenso (ijma) entre as autoridades principais do mundo islâmico em relação a isto? Neste ponto, é comum termos que nos voltar para as tafsirs, as exegeses dos homens mais eruditos dentro do islão - a ulema - e levar em contra as suas conclusões. O próprio Maomé alegadamente disse que "a minha umma [nação islâmica] nunca está de acordo em relação a um erro."

Por exemplo, o Alcorão ordena aos crentes que respeitem as rezas; conformemente, todos concordam que os muçulmanos têm que rezar. Mas o Alcorão não específica o número de vezes. No entanto, nas hadith e na sira Maomé deixa bem claro que se deve rezar cinco vezes por dia, e a ulema, havendo considerado tais textos, concorda que os muçulmanos têm que rezar cinco vezes por dia. Logo, certamente que rezar cinco vezes por dia é um acto islâmico.

Embora os políticos Ocidentais e os apologistas islâmicos Ocidentais prontamente aceitem tal metodologia para determinar o que é islâmico - as rezas estão no Alcorão, Maomé esclareceu a sua implementação nas hadith, e a ulema está de acordo em relação a isso - sempre que a questão lida com coisas que colocam o islão sob "má luz" segundo as sensibilidades [esquerdistas] Ocidentais, então a abordagem-padrão mencionada em cima, criada para se estabelecer o que é islâmico, é totalmente ignorada.

Consideremos alguns dos actos mais extremos cometidos pelo Estado Islâmico - decapitações, crucificações, escravizações, predação sexual, massacres, e a perseguição de minorias religiosas - e testá-las à luz da tradicional metodologia islâmica . Iremos analisar se estes actos  estão de acordo com o critério islâmico, especialmente dentro do contexto da jihad - que tem a sua própria regra de conduta.

Decapitações

O Estado Islâmico decapita os "Infiéis" - incluindo mulheres e crianças. Este aspecto do Estado Islâmico provocou o horror um pouco por todo o mundo, mas o que eles fizeram é islâmico ou não? O Alcorão apela para a decapitação dos inimigos do islão, especialmente dentro dum contexto bélico, ou jihad:

"E quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros." (47:4)

Outra ayah declara:
"E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fiéis! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!" (8:12).
E em relação ao outro critério - o exemplo do "profeta" e o onsenso da umma -  Timothy Furnish, autor do ensaio de com o título de “Beheading in the Name of Islam,” escreve:
A práctica da decapitação de cativos não-muçulmanos remonta até ao tempo do profeta. Ibn Ishaq (d. 768 C.E.), o mais antigo biógrafo de Moamé, registou a forma como o profeta ordenou a execução através da decapitação de 700 homens da tribo Judaica de Banu Qurayza em Medina por uma alegada conspiração contra ele. Os líderes islâmicos desde os tempos de Maomé até aos dias de hoje seguiram este modelo. Exemplos de decapitações, tanto dos vivos como dos mortos, dentro da história islâmica são uma miríade. (...) Durante séculos os principais estudiosos interpretaram este versículo [47:4, o versículo da decapitação] de forma literal. (....) Muitas interpretações recentes permaneceram consistentes com aqueles de há mais de mil anos atrás.
Crucificações

Com regularidade, o Estado Islâmico crucifica pessoas inocentes; os órgãos de informação mainstream alegam que até a al-Qaeda está “chocada” com tal comportamento. No entanto, o Alcorão declara na sura 5:33 o seguinte:
O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo.
Consequentemente, as crucificações são comuns por toda a história islâmica. Depois do "profeta" do islão ter morrido em 632 [envenenado por uma mulher judia], muitos Árabes foram acusados de apostasia. O primeiro califa, Abu Bakr, deu então início a uma jihad contra eles e muitos "apóstatas" foram crucificados como um exemplo para os demais. No livro Witnesses For Christ: Orthodox Christian Neomartyrs of the Ottoman Period 1437-1860, a crucificação é listada como uma das muitas formas através das quais os Cristãos foram executados pelos muçulmanos Turcos. 

Mais dramático ainda, no seu livro de memórias Ravished Armenia, Aurora Mardiganian descreveu a forma como observou 16 raparigas crucificadas e os abutres a comerem os seus corpos mortos - tudo isto no início de século 20 e na cidade de Malatia:
Cada uma das raparigas havia sido pregada à cruz viva, cravos espetados nos pés e nas mãos..... Só o seu cabelo, agitado pelo vento, cobria os seus corpos.
Mais recentemente, algumas pessoas (incluindo crianças) foram crucificadas pelos auto-proclamados Jihadistas em nome do islão em países tão diversos como a Costa do Marfim e o Iémen.

Escravatura e Violação Sexual

O que dizer da escravatura, especialmente a escravatura de mulheres não-muçulmanas para propósitos sexuais que está a ser levada a cabo pelo Estado Islâmico? Partindo da mais elevada autoridade escritural dentro do islão - o Alcorão -, passando pelo ao maior exemplo comportamental para os muçulmanos - o "profeta" Maomé - e levando em conta a história islâmica e os eventos mais recentes, a escravização sexual das mulheres "infiéis" é um aspecto canónico dentro da civilização islâmica. O Alcorão 4:3 permite que os muçulmanos tenham relações sexuais com "o que tendes à mão", termo categoricamente definido pela ulema como as mulheres "infiéis" capturadas durante a jihad.

O próprio "profeta" do islão manteve concubinas conquistadas durante a jihad, e teve relações sexuais com elas. Uma mulher Judia com o nome de Safiya bint Huyay foi dada em "casamento" a Maomé imediatamente após o seu pai, o marido e os irmãos terem sido chacinados pelos muçulmanos durante o raid à sua tribo. Maomé tomou-a como despojo de guerra depois de ficar a saber da beleza da jovem mulher. Sem surpresa alguma, ela mais tarde confessou, "De todos os homens, aquele que eu mais odiava era o profeta uma vez que ele matou o meu marido, o meu irmão, e o meu pai" pouco antes de ter "casado" (ou, menos eufemísticamente, "violado") com ela.

Khalid bin Walid - a "espada de Alá" e herói para todos os que aspiram a ser jihadistas - violou outra mulher conhecida pela sua beleza no campo de batalha, com o nome de Layla, pouco depois de ter cortado a cabeça "apóstata" do seu marido, a ter incendiado, e ter cozinhado o seu jantar sobre esse fogo.

Massacres

O que dizer dos massacres em larga escala? Neste video, o Estado Islâmico parecer reunir, humilhar e marchar centenas de reféns masculinos (cujo número disponibilizado é o de 1400) para as suas trincheiras, onde o Estado Islâmico procede disparando contra a cabeça de cada um - ao mesmo tempo que a bandeira negra do islão é agitada.

O próprio "profeta" ordenou o massacre cruel de "infiéis"; depois da batalha de Badr, onde Maomé e os primeiros maometanos prevalecerem sobre os seus inimigos, Maomé ordenou a execução de alguns dos reféns. Quando um dos reféns, com o nome de ‘Uqba, implorou a Maomé para poupar a sua vida, perguntando "Mas, Ó Maomé, quem irá olhar pelos meus filhos?", o "profeta respondeu, “o inferno.”

Ainda mais conhecida é a ordem de Maomé para a execução de aproximadamente 700 homens Judeus da tribo de Banu Qurayza. Segundo a descrição da sira, depois da tribo Judaica se ter rendido depois do cerco, Maomé ordenou que todos os homens fossem levados para onde valas haviam sido escavadas, onde prontamente ele os decapitou - tal como o Estado Islâmico marchou e executou as suas vítimas nas trincheiras tal como observado neste video.


Dhimmitude

O Estado Islâmico é também responsável por ressuscitar uma distinta instituição islâmica que foi banida no século 19, graças à intervenção das forças coloniais: a “dhimmitude.” O estabelecimento da dhimmitude é a práctica de exigir um tributo (jizya) da parte dos Cristãos e Judeus conquistados, e sujeitá-los a uma vida de cidadãos de terceira categoria. Ambos os grupos têm que aceitar uma gama de medidas debilitantes e humilhantes: não podem construir ou reparar igrejas, não podem ter sinos nas igrejas ou adorar de forma ruidosa, não podem exibir cruzes, não podem enterrar os seus mortos perto dos muçulmanos, etc.

Estas medidas derivam também dos principais textos islâmicos; o Alcorão 9:29 apela aos muçulmanos que lutem contra "O Povo do Livro" (interpretado como os Cristãos e os Judeus) "até que, submissos, paguem o Jizya". E as Condições de Omar - nomeado segundo um dos "califas piedosos" - explica a forma como eles têm que "se sentir subjugados", que é precisamente o que o Estado Islâmico decretou.

As ulemas do passado e as do presente confirmaram que o Alcorão 9:29 e as Condições de Omar têm o significado literal. Logo, segundo o Sheikh Saudita Marzouk Salem al-Ghamdi, falando durante um sermão de Sexta-Feira:
Se os infiéis vivem entre os muçulmanos, segundo as condições estabelecidas pelo profeta - não há nada de errado com isso, desde que eles paguem o Jizya ao erário islâmico. As outras condições [em referência às Condições de Omar] são .. que eles não renovem a igreja ou o mosteiro, não reconstruam as que foram destruídas ... que dêem o seu lugar aos muçulmanos, se estes se quiserem sentar .... que não exibam a sua cruz, que não façam soar os sinos da igreja, que não levantem as suas vozes durante as suas orações ..... Se eles violarem estas condições, eles ficam sem protecção.
É falso afirmar, como o fez o presidente Obama, que o Estado Islâmico "não é islâmico". Na realidade, até os detalhes mais bárbaros - incluindo a exibição pública dos mutilados corpos dos "infiéis", rindo e posando com as suas cabeças decapitadas - têm o apoio no Alcorão e nas histórias em torno do "profeta".

É desonesto aceitar a metodologia da jurisprudência islâmica - "X faz parte do Alcorão, das hadith, das sira, e é isso consensual entre a ulema?" - só para rejeitar essa mesma metodologia sempre que X coloca o islão sob "má luz". Dentro do contexto da jihad, tudo o que o Estado Islâmico está a fazer - decapitações, crucificações, massacres, escravizações e subjugação de minorias religiosas - está de acordo com o islão, e desde logo, são actos islâmicos.

Fonte: http://bit.ly/1Df83vt

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Curdos: "Fomos roubados pelos nosso vizinhos Árabes"

Refugiados Curdos-Sírios relembram a forma como os seus vizinhos Árabes, em quem eles confiavam, se voltaram contra eles e furtaram as suas propriedades quando os jihadistas do Estado Islâmico invadiram as suas terras. Os lenços usados pelos homens que pilhavam a casa de Hassan Khashman e dos seus amigos Curdos, à medida que eles desesperadamente fugiam dos jihadistas invasores, escondiam as suas faces mas não as suas identidades.

O senhor Khashman, de 40 anos, agricultor, relembrando a visão das pessoas com quem tinha vivido lado a lado toda a sua vida a tratar as suas posses como coisas passíveis de serem levadas (como se fossem suas) enquanto a sua família fugia da povoação etnicamente mista de Kanaiyah como forma de proteger as suas vida, afirma:

Estas eram pessoas que nós todos conhecíamos, nossos vizinhos. .... Vimos Árabes a entrar na nossa casa e a roubar as nossas coisas. Alguns tentaram até roubar a nossa comida enquanto outros tentaram vender as nossas posses nos mercados locais. 

Histórias semelhantes são normais entre os milhares de Curdos que abandonaram a sitiada povoação de Kobane, e zonas circundantes, para a vizinha Turquia, à medida que a região foi varrida pelos impiedosos e ideologicamente motivados combatentes fervorosos do Estado Islâmico do Iraque e do Levante [EIIL]. Juntando-se à dor de ser forçado a sair das suas terras ancestrais está o roubo das suas posses - incluindo carros, animais do campo e casas - por parte de pessoas em que eles pensavam que poderiam confiar.

Muito descrevem a forma como os vizinhos [Árabes], que eles consideravam "irmãos", terem subitamente mudado de atitude, e se terem oferecido para se tornarem informadores locais - e até combatentes - para as forças maioritariamente estrangeiras do EIIL, à medida que eles varriam povoação atrás de povoação à caminho para Kobane - a zona fronteiriça-chave onde as milícias Curdas estão a combater o seu último ponto-sem-retorno.

Mostafa Bakr, de 33 anos, ferreiro de Nour Ali - povoação próxima de Kobane - que se encontra a viver num superlotado campo de refugiados na cidade fronteiriça Turca com o nome de Suruc, afirmou:

Eles [os Árabes locais] começaram por agir como guias para o EIIL, dizendo coisas como "esta é Curda, aquela vila é Curda, esta é a casa dum combatente dos YPG [milícia Curda]."


Em troca, segundo Mostafa Bakr, os voluntários Árabes receberam carta branca para roubar os Curdos:

Através dos altifalantes da mesquita, eles disseram que tudo o que pertence aos Curdos é halal [permitido] para ser roubado. Disseram "Allahu akbar" três vezes e eu testemunhei eles a dizerem que tudo o que pertence aos Curdos é halal.

Os Curdos dizem que o propósito é provocar uma alteração demográfica equivalente a uma limpeza étnica no norte da Síria, onde existem três Cantões Curdos maioritariamente autónomos.

Eles querem fazer desta área uma área puramente Árabe.

Esta posição é confirmada pelos oficiais Curdos, que afirmam que os Curdos que se recusaram a fugir na zona, baseando-se na crença de que a sua falta de posição política os haveria de salvar, estão a ser expulsos pelo EIIL. Idris Nassan, vice-chanceler Curdo, também exilado na Turquia, afirmou:

Eles [os jihadistas do EIIL] ordenaram que os Curdos de mais de 10 povoações abandonassem as suas casas no espaço duma semana. Numa povoação, Zarek, a cerca de 16 milhas de Kobane, eles substituíram todos os Curdos por Árabes. Esta povoação era importante, tendo a sua panificadora automatizada que providenciava trigo e farinha. Existem centenas de combatentes de povoações e aldeias vizinhas que se juntaram ao EIIL e foram até Kobane para roubar as propriedades das pessoas.

No entanto, o conflicto não é só entre Árabes contra Curdos visto que muitos Sírios Árabes fugiram também perante o avanço do EIIL e estão actualmente e viver em campos de refugiados ao lado dos seus compatriotras Curdos. Alguns Árabes foram vitimizados por terem parentes Curdos, tal como aconteceu com Jasm Mohammed, de 60 anos, que afirmou que foi forçado a fugir quando os Árabes locais o caracterizaram como alguém simpatético com a milícia Curda com o nome de YPG:

Eu viajava para a frente e para trás da minha povoação em al-Jasmiyeh para Dir Bazim, que é Curda, porque a minha filha casou-se com um Curdo e vivia lá. O meu primo avisou-me para sair daqui depois da chegada do EIIL, e disse-me que eu era procurado porque eu visitava uma povoaçâo Curda com regularidade. Eles querem criar uma divisão entre os Curdos e os Árabes.

O EIIL tem alguns Curdos na suas fileiras. Um deles, Khatab al-Kurdi, da cidade Iraquiana de Halabja, liderava o assalto a Kobane mas, segundo activistas Curdos-Sírios,  crê-se que tenha sido morto durante combates recentes. Mohammed Amin, um advogado Curdo-Sírio, encontra-se actualmente na posição de juiz numa administração sob o controle do EIIL numa povoação a 20 milhas de Kobane.

Mas mesmo assim, dizem os Curdos, mesmo que nem todos os Árabes tenham traído os seus vizinhos Curdos, a batalha tem conotações étnicas tangíveis. Diz-se que residentes de povoações Árabes próximas disparam tiros para o ar em celebração sempre que um míssil atinge Kobane. Marwan Islamil Osman, activista politica de Kobane, afirmou:

No passado, nós éramos amigos dos nossos vizinhos Árabes e estudávamos na universidade com eles. Mas eles [os Árabes] não têm lealdades fortes. Durante mais de 35 anos, eles colocaram-se do lado do partido Ba'ath [que se encontra no poder] na opressão feita por estes ao povo. Agora, eles estão a fazer o mesmo para o EIIL Oitenta por cento deles [Árabes] são assim. Se por acaso os Curdos voltarem para as suas terras e para suas povoações, temo que ocorram actos de vingança - e creio que os Árabes irão fugir.

Fonte: http://bit.ly/1wbQv1c


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Claro que os Curdos têm razão ao atacarem o racismo Árabe, mas eles não se apercebem que esse racismo só foi exacerbado pela ideologia islâmica que eles tanto adoram e veneram.

O islão, dito de forma clara, é um movimento supremacista Árabe, mascarado de religião, com o proposito único de estabelecer um regime político Árabe onde quer que seja possível.

As minorias étnicas são pragmaticamente "toleradas", mas o seu estatuto inferior nunca deixa de ser ressalvado - mesmo que elas sejam da fé islâmica.

Em caso de dúvida, perguntem aos oriundos do Bangladesh como é que eles são tratados nos países do Golfo Pérsico.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Franco-portuguesa convertida ao Islão denuncia "islamofobia" em França

"Shérine" é o nome de conversão de Cristina Gomes, filha de pais portugueses e nascida em França há quase 27 anos. Shérine usa o niqab, o véu que deixa apenas visíveis os olhos, e abraçou o Islão há dois anos, tal como mais dois irmãos.

"Os meus pais aceitaram porque o meu irmão tinha aberto o caminho. Mas, é verdade que, ao princípio, o meu pai ficou desiludido porque dizia que não serviu de nada ter-nos educado com a fé cristã porque a acabámos por trocar. Só que não era a nossa escolha, submetemo-nos simplesmente à religião que eles nos deram", conta.

Aos 15 anos, Cristina tinha pensado em ser freira, passou mesmo algum tempo num convento e usou a touca de freira, "como hoje usa o niqab", precisa. Leu "a Bíblia, os Evangelhos, o primeiro e o segundo testamento", mas tinha muitas dúvidas que se acumularam quando foi vítima de violência doméstica durante o primeiro casamento, tendo deixado de acreditar em Deus.

"Quando comecei a interessar-me pelo Islão, voltei a acreditar em Deus". E foi como muçulmana que voltou a casar, garantindo que não foi o segundo marido que a influenciou porque se convertera um ano antes de voltar a dar o nó.

A jovem, residente na periferia de Paris, é taxativa quando afirma que "há imensa islamofobia em França", garantindo que "não se sente em segurança", por exemplo, quando vê a circular mensagens nas redes sociais para "espancar as mulheres que usem véu".

A culpa, diz, é dos meios de comunicação social que "exageram", levando a que os franceses ponham "toda a gente no mesmo saco".

"Não se deve misturar o que se passa com muçulmanos em outros países com o que se passa em França. Se todos os muçulmanos fossem como os 'media' os mostram, a França já teria sido atacada há muito tempo e a ‘sharia' [lei islâmica] já estaria cá. Há bons e maus muçulmanos como há bons e maus cristãos, judeus, ateus ou ortodoxos", completa. 

Ainda assim, Shérine já foi abordada, nas redes sociais, para ir para a Síria, admitindo que é algo recorrente porque "há muitos estrangeiros que vão para a Síria fazer a ‘jihad', sem falar árabe, sendo difícil encontrar uma mulher" e "os franceses procuram mulheres que estão em França, muçulmanas e dispostas a juntar-se a eles".

"Fui contactada por dois irmãos que estavam na Síria e que procuravam uma mulher disposta a trocar a França por um país muçulmano. Eles combatiam na 'jihad' e a mulher ficaria num lugar da Síria livre a para tomar conta das crianças e de casa. Rejeitei porque nunca se sabe o que realmente se passaria quando lá chegasse", diz.

Por outro lado, Cristina faz questão de sublinhar que "a 'jihad' só se faz quando um país muçulmano é atacado", apontando que "muitos a vêem como um jogo e partem para se exibirem como heróis sem saberem o que é realmente a 'jihad'".

Quanto às acções do grupo Estado Islâmico, a jovem fala em "seita" que "nada tem a ver com o Islão", lamentando que os muçulmanos sejam "julgados por actos aos quais eles próprios se opõem". 


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Como é normal com os muçulmanos, esta muslima é incapaz de fazer algum tipo de relação entre o comportamento dos muçulmanos e a atitude que os não-muçulmanos vão desenvolvendo contra a sua fé. Para os muçulmanos, a aversão crescente que os ocidentais têm pelo islão nunca pode ser culpa dos actos dos seguidores de Maomé, mas sim do "preconceito" que os não-muçulmanos podem ter contra o islão.

Mas o que o tempo e as acções maometanos vão gradualmente demonstrando é que a coisa mais natural do mundo é sentir aversão por uma ideologia política (mascarada de religião) que justifica o tipo de coisas que os islâmicos vão fazendo um pouco por todo o mundo. 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A noiva portuguesa da jihad

Por Raquel Moleiro e Hugo Franco

Em Menbij, no nordeste da Síria, junto à fronteira com a Turquia, ninguém a conhece por Ângela. Ali chama-se Umm. O marido também não é Fábio. É Abdu. Ele cresceu na linha de Sintra, nos arredores de Lisboa. Ela na Holanda, para onde os pais alentejanos emigraram. Ele já está na Síria há mais de um ano. É jihadista, combatente nas fileiras do exército radical do Estado Islâmico (EI). Ela chegou lá este mês. Nunca se tinham visto, mas já estavam noivos há vários meses no Facebook. Através da rede social partilharam radicalismos e ambições de vida: são ambos muçulmanos convertidos, extremistas, defensores do califado islâmico, adversários do Ocidente e dos países "infiéis". E são ambos portugueses.

Em três anos, a guerra síria atraiu cerca de 2800 combatentes estrangeiros. Nos últimos meses começaram a chegar as noivas da guerra santa. Em Al-Bab, a norte de Alepo, os rebeldes abriram em Julho um posto onde se registam as mulheres solteiras e viúvas que querem casar com os mujahedin. A notícia foi avançada pela agência Reuters, mas Ângela, 19 anos, não precisou dessa informação. Como qualquer adolescente combinou tudo pela internet. Fugiu a 9 de Agosto, casou a 10.

"Sim, sim, são os olhos dela. Não há dúvida de que é ela". O pai - que pediu para não ser identificado - vê pela primeira vez o perfil que a filha mais velha criou no Facebook com o nome árabe que adotou, onde junta à dela a identidade do marido. Nas fotos, Umm surge de niqab, um véu preto que lhe cobre o rosto, só deixando de fora os olhos escuros. No estado civil lê-se: casada. O pai não sabe bem o que pensar, o que dizer. Quando o Expresso falou com ele tinham passado poucas horas desde que a ex-mulher lhe contara da fuga, da Síria, do casamento. A internet estava agora a confirmar o que lhe parece "inacreditável, irreal".

Os pais de Ângela estão separados. O pai vive no Alentejo, onde nasceu. Ela morava com a mãe e a irmã mais nova nos arredores de Utrecht, na Holanda, para onde o casal tinha emigrado há largos anos. "No fim de semana em que fugiu a mãe tinha ido à Bélgica. Ela ficou em casa sozinha, o que era absolutamente normal. Ninguém suspeitou de nada. Porventura já estava tudo combinado há muito tempo. Já lá falou com a mãe pela internet a contar o que tinha feito. Que nojo. Nem sei com quem casou, não sei nada".

O Facebook volta a dar uma ajuda ao pai de Ângela. Como a  maioria dos mujahedin, Abdu também tem uma página pessoal onde promove a guerra santa. Aparece de cara descoberta, sorridente, com várias armas, a bandeira preta e branca do Exército Islâmico a surgir em quase todas as fotografias. "A Guerra Santa é a única solução para a Humanidade", escreve.

O que falta no seu perfil online consta seguramente dos registos dos serviços secretos portugueses e internacionais: Fábio é um dos dez radicais islâmicos portugueses monitorizados por suspeita de actividade terrorista, e um dos mais ativos, na rede e na guerra. A família tem raízes em Benguela (Angola), mas ele nasceu e cresceu nos subúrbios de Lisboa, onde a mãe ainda vive. Apaixonado por futebol, emigrou para os arredores de Londres, converteu-se ao islamismo e desde outubro de 2013 que combate na Síria contra o regime de Bashar al-Assad.

A história de Ângela é contada pelo pai (a mãe não quis falar). "Tornou-se muçulmana radical há cerca de um ano, foi tudo extremamente rápido. Por isso é que fiquei surpreendido, não consigo entender". Nasceu na Holanda, numa família de tradição católica mas não praticante. Só por azar não foi baptizada: uma tia, destinada para madrinha, morreu no ano em que estava agendada a cerimónia. Foi adiada para nunca mais. "Era uma miúda liberal em todos os sentidos: fumava, gostava de se divertir, de beber uma cerveja ou duas ou três. Era sociável, não tinha nada a ver com burqas, com os fatos dessas loucas. De um momento para o outro começou com estas ideias".

Pai proibiu burqa no Alentejo

Pai e mãe conversaram então sobre o assunto. Concluíram que "era só para chamar a atenção. Andar de cara e corpo cobertos num meio pequeno como aquele onde ela vivia punha toda a gente a falar". Ângela vinha todos os anos a Portugal passar férias. Em 2013 fez a viagem pela última vez: "Já havia essa questão do islamismo, já não comia carne de porco, queria respeitar o Ramadão", conta o pai. "Este ano veio a mãe e a irmã e ela ficou na Holanda. Proibi-a de usar burqa aqui. 'Vens a Portugal mas a burqa não metes', disse-lhe. Ela não viajou".

Ângela estava desempregada. "Não quis estudar. A mãe tentou tudo, escolas especiais mas nunca chegou a bom porto. Ela só queria computador, computador, computador". No computador era Umm, fundadora e administradora do grupo Islão no Coração (assim mesmo em português - entretanto desactivado), defensora acérrima da guerra santa na Síria e no Iraque e frequentadora de vários grupos radicais islâmicos holandeses e ingleses. Por tudo isto começou então a ser monitorizada pela secreta portuguesa. Identificava-se como alentejana, e foi assim que, em maio, o Expresso a descobriu na rede e falou com ela.

"Os jihadistas estão na Síria e no Iraque para que o regime não mate todo um povo. A Jihad é uma coisa boa, não é má como dizem na televisão", justificou por telefone. Revelou que gostaria também ela de ir para Síria - "tenho lá uns dez, quinze amigos, e também amigas holandesas. Os meus pais estão assustados com essa possibilidade. É normal, sou a única muçulmana da família, mas já lhes expliquei que não vou, não posso ir, só se tivesse marido. A minha jihad é na internet. Tenho de cuidar da minha mãe, que esteve muito doente, e da minha irmã mais nova. Se partisse agora iria contra as regras do Islão", explicou Umm.

O impedimento terminou três meses depois. A decisão foi comunicada já em solo sírio, num cibercafé. "Alhamdoulilah, cheguei em segurança ao Sham [grande Síria]. Irmãs, não hesitem. Sinto-me tão bem, como se tivesse sempre vivido aqui, sinto-me em casa. Insha'Allah, Alá irá reunir-nos a todos em breve!".

O pai leu todos os posts das páginas de Ângela e de Fábio à procura de informações e explicações. Em nenhum lado se lê como a filha chegou ali, mas a pausa declarada por Abdu no início do mês - "há 30 dias sob disfarce, a frente de guerra espera por mim" - poderá indicar que o jihadista português foi buscar a noiva algures no caminho que a levou da Holanda à Turquia e depois à Síria.

"Sinto-me acabado, infeliz, atraiçoado, sinto-me perdido. Se pudesse ir buscá-la ia já, mas é impossível, ela já tem 19 anos, fez este mês. Vou fazer tudo para conseguir trazê-la de volta à Holanda ou a Portugal. Mas conhecendo-a como conheço não vai querer regressar". As mensagens com que Umm alimenta o novo perfil no Facebook indiciam isso mesmo - "Antes chamava alegria a momentos temporários de felicidade. Só agora que vim para um estado islâmico percebi que todos os ingredientes da felicidade estão aqui, pois estou no paraíso".

Ângela e Fábio moram numa zona residencial, juntamente com vários casais ocidentais, da Holanda, Inglaterra e Alemanha. "Todos aqui vivem sob o estado islâmico, sob as regras do Alcorão e da Sunnah", escreve Umm. As mulheres têm de usar o niqab e só saem de casa com a permissão do marido. "É para nossa segurança. Os homens sabem a que horas os aviões vêm e quando podem cair bombas. Nesses dias é melhor ficar em casa", explica a uma amiga que vive na Holanda e que lhe pergunta sobre as restrições impostas às mulheres.

De dia, a portuguesa vai às compras no centro da cidade "com as irmãs", ao mercado buscar "coisas saborosas", há crianças a brincar, as ruas estão cheias de pessoas e carros, relata. As fotografias que publica mostram edifícios pintados a preto e branco (as cores do EI) e os produtos que lhes enchem a despensa: muita comida empacotada, batatas fritas, molho satay, frango e arroz, a Pepsi e a Nutella que ela não dispensa ao pequeno-almoço.

"Os media criam a ideia de que se vive no meio de uma guerra, mas não é tão inseguro como dizem. É verdade que às vezes cai uma bomba, mas não se sente medo. E se a bomba tiver escrito o nosso nome, tornamo-nos mártires, Insha'Allah". Numa das últimas fotos que colocou no Facebook mostra o interior da sua mala de mão: "Sempre me perguntei o que uma mulher tem dentro da bolsa: bem, tenho uma [pistola de] 9 mm", graceja.

O pai de Ângela recorda as últimas conversas com a filha, diálogos meio crispados, opostos. "Às vezes ficava mesmo revoltado. Sabendo o que se está a passar na Síria, o genocídio praticado por esses radicais que querem acabar com os cristãos, os vídeos que vi no YouTube a matarem pessoas, a queimá-las vivas, e ela a defender tudo, a justificar".

O radicalismo de Umm mantém-se. No dia 22, publicou nas redes sociais a fotografia tirada antes da decapitação do repórter James Foley, e escreveu: "Para aqueles que dizem que era um jornalista, supostamente inofensivo, ele não era mais do que um soldado americano que mata o nosso povo. Quantas pessoas foram mortas por este tipo de palavras? São mortes inúteis? Uma morte americana fica muitos milhares atrás de quanto eles nos têm matado". Noutro post comenta os placards publicitários, que ali enaltecem a luta do Estado Islâmico: "Quem vai ganhar? Os nossos outdoors ou aquelas mulheres seminuas a vender desodorizantes?"

Quatro portugueses no EI

Ângela comenta a Jihad nas redes sociais, Fábio vai para a frente de combate. Fonte ligada aos serviços de informação portugueses coloca-o na brigada Kataub al Muhajireen do EI, constituída apenas por combatentes de países ocidentais, como a Grã-Bretanha, Alemanha, França ou Dinamarca. Ao seu lado há pelo menos mais três portugueses: dois irmãos, de 26 e 30 anos, que como Fábio, cresceram na linha de Sintra; e um jovem de Quarteira, de 28 anos. São amigos no Facebook e irmãos de armas na frente de guerra. Os quatro converteram-se ao islamismo quando estavam emigrados nos arredores de Londres e daí partiram para a Síria. O algarvio terá sido ferido com gravidade nas pernas há alguns meses e ainda não regressou ao combate. Os restantes mantêm-se activos.

O Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) confirmou em Abril ao Expresso que se encontram "referenciados alguns cidadãos nacionais que integram esses grupos de combatentes", sendo que alguns "detinham um estatuto de residência temporária em outros países europeus, embora apresentem conexões sociais e familiares ao território nacional". O recrutamento é feito "através da Internet" e de "estruturas logísticas formais e informais que actuam à escala regional e global", adiantou a secreta.

Na semana passada, os Estados Unidos consideraram que o Estado Islâmico representa uma ameaça terrorista "para lá" de qualquer outra conhecida até hoje, "junta ideologia, uma estratégia sofisticada, habilidade militar e táctica e está tremendamente bem financiado. É preciso estar preparados para tudo". No Facebook, Ângela usa outras palavras para descrever a luta jihadista na Síria, mas o sentido é o mesmo: "Quando olhamos para o cano de uma arma vemos o paraíso, quando um avião sobrevoa as nossas casas estamos prontos para receber a bomba, quando um pai cai mártir o filho está pronto para substituí-lo. Faremos tudo para manter e expandir o nosso estado islâmico. Como se pode ganhar a um povo que não teme a morte?"

Fonte: http://bit.ly/1v8ou84


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sábado, 20 de setembro de 2014

Estado Islâmico: Terror de exportação

O porto de Cardiff foi no século XIX e princípios do XX o principal exportador de carvão do mundo. Agora a capital do País de Gales, como tantas outras cidades britânicas, vê sair algo mais negro que o carvão: jovens radicalizados a caminho da Síria e do Iraque para se juntarem aos terroristas do autodenominado Estado Islâmico (EI).

É o caso de Reyaad Khan, de 20 anos, cujo passado de estudante exemplar e de jovem moderado e integrado na sociedade - dizia aos amigos que iria ser o primeiro chefe de Governo britânico de ascendência asiática - nunca faria desconfiar que descambasse num fundamentalista que 'tuita' imagens de decapitações e as comenta como se se tratasse da maior banalidade.

Também de Cardiff foram para o Médio Oriente os irmãos Nasser e Aseel Muthana, de 20 e 17 anos. O primeiro trocou o curso de Medicina pela ilusão do califado e deu a cara por um vídeo de promoção e de recrutamento do ainda então denominado ISIL. “Tu precisas de lutar por Alá. Sacrifica-te por Alá, a cura para a depressão é a jihad” ou “Vais morrer de qualquer modo” são algumas das tiradas de Nasser, agora conhecido como Abu Muthana al-Yemeni.

A falta de riqueza argumentativa do vídeo não travou a popularidade do grupo, pelo menos antes da decapitação do jornalista James Foley. O EI explora com habilidade as redes sociais. No Twitter conseguiu campanhas com milhares de apoiantes. O número de muçulmanos britânicos que aderiram ao grupo extremista é equivalente ao que presta serviço militar: pelo menos 500 estarão na Síria e no Iraque, uns 600 no exército britânico.

Mas tão ou mais preocupante que a ida dos recrutas é o regresso. Só na região de Londres estarão uns 200 jihadistas, aponta o chefe da Scotland Yard Bernard Hogan-Howe. “É um privilégio ter um passaporte, ser cidadão britânico. E se uma pessoa vai lutar para outro país em nome de outros, isso dá uma ideia do sítio onde quer estar”, disse, defendendo que as leis sejam alteradas e que os combatentes percam o passaporte.

No total, estima-se que o EI tenha nas suas fileiras entre 2 mil e 4 mil europeus. O outro país da União Europeia que mais alimenta o “cancro” a que Barack Obama alude é a França. Em Janeiro, o Presidente François Hollande mostrou-se “inquieto” com o número de franceses e estrangeiros - 700 - que tinham partido de território gaulês para a Síria. 

Se no Reino Unido o recrutamento e a radicalização dos jovens se faz em mesquitas como em Cardiff (o pai dos irmãos Nasser e Aseel veio a público dizer que nos últimos tempos os jovens tinham mudado de mesquita e deixado crescer a barba e não faltam imagens na internet a documentar o desfraldar da bandeira negra do agora EI naquela cidade), em França a propaganda fez-se sobretudo através das redes sociais, como está documentado no livro Les Français Jihadistes, de David Thomson.

Mas há mais ocidentais de arma em punho. Nas últimas horas foi noticiada a morte de dois norte-americanos (John McCain e outro não identificado) numa batalha do EI contra os rebeldes ditos moderados.

Culto apocalíptico, rede terrorista e cartel

O Estado Islâmico financia-se através do rapto de europeus (franceses em primeiro lugar), através de apoios não expressos de Estados do Golfo - o Qatar rejeitou as acusações de um político alemão de que patrocina o EI -, com o contrabando de crude e com dinheiro saqueado do Banco Central do Iraque em Mossul.

Nascido após o desmembramento do regime iraquiano, ganhou nova força com o fim de outra ditadura que não dava tréguas aos islamistas - a Líbia de Kadhafi - e com a guerra civil na Síria, outra ditadura secular. Onde falhou a implantação de democracias, floresceu o extremismo. 

Como questiona no britânico Guardian o escritor Peter Gray, o que é o EI? Um culto milenarista violento, um Estado totalitário, uma rede terrorista ou um cartel criminoso? “A resposta é nenhuma delas e todas”.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

16% dos franceses apoia o Estado Islâmico

Segundo uma sondagem publicada recentemente, um em cada seis franceses simpatiza com o grupo islâmico EIIL, também conhecido como Estado Islâmico. A sondagem das atitudes Europeias em relação ao grupo, levado a cabo pela ICM para a agência de notícias Russa Rossiya Segodnya, revelou que 16% dos cidadãos franceses tem uma atitude positiva em relação aoo EIIL.

Esta percentagem aumenta entre os jovens inquiridos, atingindo o ponto mais alto nos 27% para a faixa etária compreendida entre os 18 aos 24 anos. Uma sondagem também recente indicou também que os índices de aprovação do presidente Francês Hollande encontram-se em torno dos 18%.

A pesquisa testou também as atitudes na Grã-Bretanha e na Alemanha, e apurou que 7% dos cidadãos Britânicos responderam de modo favorável em relação ao EIIL. No entanto, a pesquisa levada no Reino Unido revelou uma tendência demográfica inversa à tendência existente na França, com o apoio ao EIIL a subir com a idade. 4% dos inquiridos na faixa etária 18-24 afirmou apoiar fortemente, ou apoiar, o EIIL, comparados com os 6% da faixa etária 24-35, e 11% na faixa 35-44.

As atitudes positivas na Alemanha exibiram menos divergências, permanecendo entre os 3% e 4% em todas as faixas etárias.

A correspondente Francesa da Newsweek, Anne-Elizabeth Moutet, não se mostrou surpreendida com os resultados:

Esta é a ideologia dos jovens muçulmanos franceses com origens imigrantes . . . . com taxas de desemprego na ordem dos 40% e que foram enganados pela TV satélite e pela propaganda da internet.


Ela ressalvou também a correlação entre o apoio ao EIIL e o aumento do anti-semitismo na França, acrescentando que "estas são as mesmas pessoas que incendeiam as sinagogas".

Estima-se que a França albergue cerca de 5 milhões de muçulmanos, largamente provenientes do Norte de África e que começaram a chegar depois dos anos 50 por altura da descolonização Francesa e da política dos anos 70 com o nome de 'regroupement familiale', que acolheu as famílias dos trabalhadores imigrantes provenientes da ex-colónias.

O ICM entrevistou 3,007 pessoas da Grã-Bretanha (1,000), França (1,006) e Alemanha (1,001) por telefone entre os dias 11 e 21 de Julho deste ano (2014). pouco antes do grupo islâmico publicar o video da decapitação do jornalista Americano James Foley.

Há alguns dias atrás um Membro do Parlamento Britânico alegou que cerca de 1,500 muçulmanos britânicos podem ter viajado para o Médio Oriente para lutar ao lado do EIIL, apontando que esse número é duas vezes superior ao número de soldados que lutam nas forças armadas Britânicas contra o EIIL.

Fonte: http://bit.ly/Z2aW42

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Há anos que os políticos e as agências noticiosas nos asseguram que apenas uma "pequena minoria de maometanos" dão o seu apoio à violência e ao terrorismo, no entanto o número de maometanos "franceses" que apoia o Estado Islâmico (EIIL) é suficientemente grande para produzir índices de aprovação na ordem dos 16% entre todos os franceses. E os nossos líderes continuam a dizer que isto de maneira alguma está relacionado com o islão.

sábado, 13 de setembro de 2014

Jihad sexual para honra de Alá

Oficial do serviços secretos da Malásia disse numa entrevista que três mulheres do seu país, aparentemente simpatéticas com o EIIL, alegadamente viajaram para o Médio Oriente para se oferecerem sexualmente aos militantes. O oficial, que falou sob condição de anonimato, afirmou ainda:

Acredita-se que estas mulheres se ofereceram para um papel de conforto sexual para os combatentes do EIIL.... Este conceito pode parecer controverso, mas o mesmo emergiu por aqui à medida que as mulheres vão mostrando simpatia pelo EIIL

A assim-chamada jihad al-nikah, que permite  relações sexuais extra-maritais com múltiplos, é considerado como forma legítima de guerra santa por parte dos marginais Salafitas Sunitas.

Informação secreta trocada entre os vários países revelou que as mulheres muçulmanas sunitas da Austrália e do Reino Unido também se juntaram ao EIIL. Oficiais dos serviços secretos Australianos revelaram que mais de 100 muçulmanas Australianas se encontram na Síria junto do EIIL.

Embora notícias de mulheres muçulmanas, incluindo algumas provenientes, a dirigirem-se para a Síria para a jihad al-nikah já circulem desde o final de 2013, estas notícias são as mais recentes em torno deste tipo de jihad.

O oficial declarou que uma das mulheres se encontrava no final dos seus anos 30 e outra nos seus 40. A Malásia revelou inicialmente que mais de 30 Malaios podem ter viajado para o Médio Oriente para se juntarem ao EIIL.


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Durante os dias de Maomé, um homem muçulmano podia pagar a uma mulher de modo a "casar-se temporariamente" com ela; este "casamento" poderia durar algumas horas, dias, semanas ou meses (dependendo do acordo). Muitos maometanos actuais alegam que Maomé eventualmente mudou a sua opinião em relação a esta práctica claramente imoral, e que o "casamento" mut'ah encontra-se agora proibido pelo islão. (Algumas fontes islâmicas sugerem isso mesmo).

Mas estes maometanos actuais nunca chegam a mencionar o facto das fontes islâmicas mais fiáveis nunca declararem que Maomé proibiu o Mut'ah. Por exemplo, a passagem presente na colecção de tradições com o nome de Sahih Muslim afirma que os muçulmanos se encontravam a practicar o Mut'ah bem para além do tempo de Maomé:

Sahim Muslim 3248 - Ibn Uraij reportou: 'Ati' reportou que Jabir b. Abdullah veio para levar a cabo a reza 'Umra, e nós viemos até ao sítio onde ele estava, e as pessoas perguntaram-lhe algumas coisas, e ele mencionou o casamento temporário. Ele disse também: 'Sim, nós temos vindo a beneficiar com este casamento temporário desde o tempo do santo profeta, e durante o tempo de Abu Bakr e 'Umar [respectivamente o 2ª e o 3ª califa].

Algumas hadith alegam que foi Umar, e não Maomé, quem proibiu o Mut'ah:

Sahih Muslim 3250 - Abu Nadra reportou: Durante o tempo em que estive com Jabir b. Abdullah, houve uma pessoa que veio ter com ele e disse que Ibn 'Abbas e Ibn Zubair tinham uma divergência de opinião nos tipos de Mut'a (Tamattu' de Hajj 1846 e Tamattu' com as mulheres); foi então que Jabir disse: Era comum nós fazemos isto quando o mensageiro de Alá se encontrava vivo, mas Umar proibiu-nos de fazer isto, e como tal, nós não voltamos a fazer.

Segundo Sahih Bukhari (a colecção de ahadith mais fiável dentro do islão sunita),  Mut'ah justifica-se com o próprio Alcorão. Consideremos o verso seguinte do Alcorão:

Ó fiéis, não malverseis o bem que Alá permitiu e não transgridais, porque Ele não estima os perdulários. ~ Alcorão 5:87

Reparem na forma como este versículo foi usado por Maomé:

Sahih Bukhari 5079 - Era comum nós participarmos em batalhas santas liderados pelo mensageiro de Alá, e nós não tínhamos nada (nenhum esposa) connosco. Foi então que dissemos, "Devemos nos castrar?! Ele [Maomé] proibiu-nos e permitiu que nos casássemos temporariamente com uma mulher, dando até um pedaço de roupa; depois disto ele recitou para nós: Ó fiéis, não malverseis o bem que Deus permitiu" (5:87).

Portanto, os homens muçulmanos que queiram contratar prostitutas podem pura e simplesmente ressalvar que tanto o Alcorão (a palavra de Alá) como Maomé (o último profeta do islão) permitiram a prostituição, e que muçulmanos posteriores (tais como Umar) não podem anular o que Alá e Maomé revelaram. Aparentemente algumas mulheres maometanas acreditam nisto, e acreditam que elas podem agradar a Alá permitindo que os seus corpos sejam usados por vários jihadistas.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A reacção islâmica à decapitação de James Wright Foley

O grupo islâmico conhecido como EIIL ["Estado Islâmico do Iraque e do Levante" ou ISIS, em inglês] levou a cabo mais um acto de devoção islâmica e obediência a Maomé e a Alá, deus dos maometanos, ao gravar a decapitação do foto-jornalista Americano James Wright Foley e exibir o vídeo do assassinato ao mundo. Alegadamente, esta decapitação é resposta aos ataques aéreos que Barack Hussein Obama, presidente dos Estados Unidos, ordenou que fossem levados a cabo no Iraque.

O video extremamente gráfico, obtido por várias agências noticiosas e que também exibe Obama a falar a partir da Casa Branca no dia em que ele declarou aos Americanos que havia autorizado ataques aéreos no Iraque, mostra James Foley, jornalista freelancer que estava associado à GlobalPost e que havia sido raptado enquanto trabalhava na Síria, a recitar ameaças aos Americanos antes de ser executado por um muçulmano do grupo EIIL (que falava inglês com sotaque britânico, o que só por si é bastante revelador dos problemas futuros que a Europa terá com os mais de 50 milhões de maometanos que já se encontram em terras Europeias).

Foley foi raptado sob ameaça de armas numa perto da povoação Taftanaz no norte da Síria, no dia de Acção de Graças de 2012. Durante todo o tempo que entretanto passou, não se obteve qualquer notícia do seu paradeiro nem da sua condição. O pai de Foley, John Foley, afirmou:

Não soubemos de nada. Nada. A última coisa que soubemos foi que ele havia sido raptado no dia de Acção de Graças de 2012 na província de Idlib, mas não sabemos quem o levou ou o porquê dele ter sido raptado.

Foley, oriundo de Rochester (New Hampshire) viajou extensivamente pelo Médio Oriente e pelo Norte de África, reportando conflictos no Iraque, no Afeganistão e na Líbia, onde ele chegou a estar cativo durante 44 dias. Em Maio de 2011 Foley gravou uma entrevista-vídeo para o The Boston Globe sobre a sua prisão e cativeiro na Líbia:

Ninguém quer ser definido como aquele homem que foi capturado em 2011. Acredito que o jornalismo das linhas da frente é importante.

No video do assassinato de Foley, os muçulmanos do EIIL declararam ter na sua posse um segundo jornalista, Steven Joel Sotloff. Depois da decapitação de Foley, um muçulmano é visto junto de Sotloff e a declarar, "Obama, a vida deste cidadão Americano está na tuas mãos!" Sotloff, um freelancer que trabalhou para várias organizações noticiosas, desapareceu na Síria em Agosto de 2013.

Numa mensagem colocada na página do Facebook com o nome de “Free James Foley,” a mãe de Foley, Diane, disse que estava orgulhosa do seu filho, e pediu "privacidade para os dias que se seguem."

A porta-voz do "National Security Council" da Casa Branca, Caitlin Hayden, disse que a "comunidade dos serviços secretos está a operar o mais rapidamente possível" para determinar a autenticidade do video:

Se for confirmado como genuíno, então nós estamos estarrecidos com o brutal assassinato dum inocente jornalista Americano, e expressamos as nossas profundas condolências à família e aos seus amigos.

Modificado a partir do original

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O Alcorão ordena os maometanos a castigar aqueles que "semeiam a corrupção" em terras islâmicas [5:33]:

O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo.


Infelizmente, o crime de "semear a corrupção" é tão vago que os maometanos podem usar este versículo para matar quem quer que seja, incluindo um repórter inocente como James Wright Foley. Qualquer pessoa pode ser acusada de "semear a corrupção" e ser vítima de assassinato desde que um muçulmano assim considere. O simples facto de Foley pagar impostos ao governo Americano é o suficiente para ele ser acusado de financiar o inimigo, o que também é motivo para os maometanos o considerarem um alvo legítimo.

A reacção islâmica ao bárbaro assassinato de Foley é mais ou menos o que já sabe (embora a elite esquerdista ocidental se recuse a fazer a ligação entre os actos islâmicos e a teologia islâmica): 










Ou seja, a culpa da decapitação de Foley é de Obama, mas ao mesmo tempo, não há nada de mal em decapitar os "inimigos de Alá". Este tipo de racionalização islâmica é bem comum entre os maometanos.
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