Numa entrevista recente para a CBN News, Andrew White, um sacerdote Anglicano conhecido como "O Vigário de Bagdade", tentou recontar
as terríveis atrocidades que os Cristãos do Iraque estão a sofrer à
mercê do Estado Islâmico. Depois de ter explicado a forma como as
minorias Cristãs fugiram para Níneve quando os militantes islâmicos
começaram a aterrorizar e a bombardear as suas igrejas, White disse:
Foi então que um dia, o EIIL, o Estado
Islâmico, o califado islâmico veio [a Níneve] e eles reuniram todos os
Cristãos. Não alguns Cristãos, mas todos eles. E eles mataram muitos deles. Eles cortaram as suas crianças ao meio, eles cortaram as suas cabeças.
Convém salientar que atacar os Cristãos é algo que já acontecia
antes da criação do EIIL Por exemplo, em 2008 um comité parlamento
Canadiano ficou a saber da forma como "militantes muçulmanos" estavam
a crucificar crianças Cristãs:
Desde que a guerra
começou em 2003 que cerca de 12 crianças - muitas delas com idades tão
baixas como 10 anos - haviam sido raptadas, mortas, e depois
crucificadas em cruzes improvisadas perto das suas casas como forma de
aterrorizar e atormentar os seus pais.
Durante a sua entrevista, White contou este episódio, provavelmente muito surreal para as sensibilidades Ocidentais:
O Estado Islâmico apareceu e disse às crianças, "Digam as palavras que demonstram que vocês irão seguir a Maomé!" As crianças, as quatro com menos de 15 anos, disseram, "Não, nós amamos a Jesus. Sempre amamos a Jesus e sempre iremos seguir a Jesus. Ele tem estado sempre connosco." Eles disseram, "Digam as palavras!" mas as crianças disseram, "Não, não podemos". [White começa a chorar] Os muçulmanos cortaram todas as suas cabeças. Como é que se responde algo desta natureza? Só chorando. Elas eram as minhas crianças (sendo do meu país). É com este tipo de coisas que temos convivido. É com este tipo de coisas que estamos a conviver.
Por mais insensível que isto possa parecer, talvez estas crianças
estejam numa situação melhor. Afinal de contas, temos noticias de
membros do Estado Islâmico a forçar Cristãos a converterem-se ao islão,
e mesmo assim a cortarem-lhes a cabeça - condenado-os assim duplamente.
Semelhantemente, num dos seus posts no Facebook, White escreveu:
As imagens de hoje são demasiado dolorosas para serem exibidas. Sabem como gosto de mostrar fotos mas a foto de hoje era demasiado horrível para ser vista. Uma família de 8 pessoas, todas baleadas na cara, mergulhadas numa poça de sangue, com a sua Bíblia aberta no sofá. Eles recusaram-se a converter e isso custou-lhe a vida.
Durante a sua entrevista para a CBN, White falou também da forma
como membros do EIIL vieram até à casa dum homem Cristão e disseram,
"Ou aceitas o islão ou matamos os teus filhos." O desesperado pai
declarou as palavras , a shehada, que “Não há deus senão Alá, e Maomé é o mensageiro de Alá," tornando-se assim num muçulmano.
Contrito no seu coração, ligou para White a chorar, "Abouna, abouna
[padre, padre] Eu disse as palavras" Será que isso significa que Jesus
já não me ama? Sempre amei a Jesus mas disse essas palavras porque não
conseguia ver os meus filhos a serem mortos!” White respondeu, "Não,
Elias. Jesus ainda te ama. Ele sempre te irá amar."
Estes dois tipos de histórias disponibilizadas por White - Cristãos
a recusarem-se a aceitar o islão e a morrer por isso, e Cristãos a
aceitar o islão sob coação - são parte integral da forma como o "mundo
islâmico" - a maior parte do qual era Cristão antes das conquistas islâmicas - veio a existir; este é um facto que o mundo Ocidental tinha perfeita noção antes da era actual do politicamente correcto e das realidades alternativas.
Um evento histórico que combina as duas - conversões forçadas seguidas de remorso Cristão - chega do Egipto:
Em 1389, uma enorme procissão de Coptas que havia aceite Maomé sob coação marchou através do Cairo. Arrependendo-se da sua apostasia, eles queriam agora expiar esse acto com a inevitável consequência de regressarem ao Cristianismo. Enquanto marchavam, anunciaram que acreditavam em Cristo e que renunciavam a Maomé. Eles foram apreendidos e todos os homens foram decapitados um após outro na praça pública, e perante as suas mulheres. Mas isto não aterrorizou as mulheres; elas também foram martirizadas. (Crucified Again, pgs. 113-114).
Primeiro forçados a converter, e depois
forçados a ficar dentro da fé islâmica - ambos sob coação; estes são
dois factos do islão, passado e presente; factos que, segundo o
eminente clérigo islâmico Sheikh Qaradawi, são responsáveis pela existência actual do islão. Basta perguntar à Sudanesa Meriam
Ibrahim, ao Egípcio Muhammad
Hegazy, ou ao Iraniano (ou antes, ao esquecido pela América) Saeed Abedini.
Para além dos numerosos registos históricos de Cristãos a serem mortos por recusarem o islão - quer sejam os 100,000
Georgianos decapitados ou queimados vivos, ou os "meros" 813 Italianos decapitados - os Cristãos ainda estão a ser forçados a aceitar o islão, e isto não está a ser feito só pelo Estado Islâmico.
- Palestina, Julho de 2012: Cristãos de Gaza protestam contra “os raptos e as conversões forçadas de antigos seguidores do islão.”
A sempre-em-diminuição comunidade Cristã fez soar o sino da igreja enquanto cantava, “Com o nosso espírito, com o nosso sangue iremos-nos sacrificar por Ti, Jesus!”
- Paquistão: Em 2004, uma criança de 2 anos foi violada porque o seu pai Cristão "se recusou a converter ao islão". Outro "Cristão devoto" foi massacrado por homens muçulmanos
“com múltiplos golpes de machados [segundo a autópsia, 24 golpes] por
se recusar a converter ao islão.” Em Abril de 2014, um guarda de
segurança matou um operário Cristão por se ter recusado a converter ao islão.
- Uganda, Julho de 2014: Depois dum gangue de muçulmanos brandindo facas de mato ter invadido uma igreja durante um culto, machadando uma mulher de 18 anos até à morte
e deixando outras 3, incluindo uma criança de 1 ano, feridas, o pastor
local explicou que os atacantes pertencem a um "grupo local de
muçulmanos" que tenta “transformar o Uganda [de maioria Cristã] numa
nação islâmica, matando quem quer que se recuse a converter.”
- Nigéria, Maio de 2014: Uma adolescente Cristã reportou a
forma como o Boko Haram veio até à sua casa, e matou o seu pai e o seu
irmão por se terem recusado a aceitar o islão. Depois de terem abusado dela, amarraram-na e deixaram-na num estado de choque entre os dois cadáveres.
- Bangladesh, Outubro de 2013: Depois de ter impedido a
construção duma igreja, o governo local ameaçou oficialmente os
Cristãos com a expulsão da sua aldeia a menos que eles renunciassem a
sua fé e aceitassem o islão.
Um dos Cristãos disse: "As suas ameaças gelou-me até aos ossos. Por
isso é que finjo ter aceite o islão, mas a minha fé em Cristo é o
manancial da minha vida.” Outro Cristão disse: “O presidente está a
cortar as asas da nossa fé. Não sei ate quando é que podemos sorrir e
aguentar tudo iso. Queremos liberdade religiosa e queremos practicar a
nossa fé abertamente.”
- Rússia, 2013: No Tatarstão, uma república Russa de maioria islâmica, 7 igrejas foram queimadas e encontra-se propagada “uma pressão crescente que tenta levar os Cristãos a aceitar o islão”.
- Uzbequistão, Agosto de 2012: Uma mulher de 26 anos, parcialmente paralisada desde a sua juventude, e a sua mãe idosa, foram violentamente atacados por invasores que assaltaram a sua casa, confiscando "ícones, Bíblias, calendários religiosos, e livros de oração". No departamento policial local, a mulher paralisada “recebeu a oferta de se converter ao islão.” Ela recusou e foi consequentemente multada com uma quantia equivalente a quase dois anos de ordenado.
Paquistão, Uganda, Rússia, Nigéria,
Palestina, Uzbequistão e Bangladesh: estes países não são o "EIIL", no
entanto os Cristãos estão a sofrer a mesma intolerância que os Cristãos
que se encontram sob o jugo do Estado Islâmico estão a sofrer.
A lição? Se por todo o mundo islâmico
as minorias Cristãs estão a ser forçadas a aceitar o islão,
frequentemente sob coação de morte, o mínimo que o mundo não-islâmico
pode fazer é aceitar o facto de que o islão é inerentemente hostial - uma lição penosa que muitas vidas inocentes têm pago há quase 1400 anos.
Se o Cristianismo é construído sobre
o sangue dos mártires Cristãos, parece que o islão também é construído
sobre o sangue dos mártires Cristãos.
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