Os maometanos que não conhecem assim os registos deixados pelos historiadores islâmicos acreditam que
Meca era uma cidade de perseguição religiosa extrema, onde era imperioso conquistar os malignos
pagãos devido ao perigo que eles
representavam. Supostamente, depois da conquista, Maomé perdoou toda a
gente e todos passaram a viver em harmonia, desfrutando da nova era de
paz e tolerância religiosa que o islão trouxe à cidade.
Os maometanos actuais têm uma necessidade imensa de acreditar que a sua
religião transformou a cidade de Meca numa cidade melhor, visto que se
o islão não era melhor que o paganismo que havia dominado previamente,
então o islão tem poucas hipóteses de ser melhor que a religião
Ocidental, ou melhor que as outras alternativas que existem hoje.
Infelizmente para os maometanos, a imagem pintada pelos historiadores
islâmicos está em total contraste com aquilo que os maometanos querem
tão desesperadamente acreditar. A realidade dos factos é que o islão
transformou uma cidade altamente tolerante, e religiosamente
pluralista, numa das duas cidades do mundo onde só aqueles que
professam a fé dominante têm permissão para entrar. (Sem surpresa
alguma, a outra cidade onde só os membros da fé local podem entrar é
Medina).
Antes de Maomé, Meca era uma das seis cidades da Arábia que continha
uma Ka'ba - o edifício com a forma dum cubo que albergava centenas de
ídolos e artefactos religiosos. Os habitantes de Meca eram, em larga
escala, politeístas que adoravam cada um o seu deus preferido,
respeitando os deuses venerados pelos demais. Meca era também o local
da peregrinação religiosa anual, onde as pessoas das regiões
circundantes visitavam a cidade e lá permaneciam por um período de 4
meses. Pessoas de terras distantes tinham permissão para guardar os
seus deuses dentro da Ka'ba (incluindo Hindus). Havia também uma secção
reservada aos Judeus e aos Cristãos, que adoravam lado a lado com os
outros.
Os habitantes permitiam a conversão para outras confissões religiosas,
e como tal, não há registo de perseguição contra aqueles que
practicavam a sua fé sem insultar os outros. Até a própria experiência
de Maomé é evidência do desejo dos habitantes de Meca de viver paz.
Segundo as fontes islâmicas, o povo de Meca não se importava que Maomé
pregasse a sua nova religião, tal como ele começou a fazer em 610 quando
tinha 40 anos. Eles apenas pediram que ele fosse tão tolerante com eles
tal como eles o eram em relação a ele.
O auto-proclamado "profeta" Maomé, no entanto, violou a tradição,
insultou abertamente as religiões locais, e insultou os ancestrais das
pessoas que as practicavam. (Ver MITO:
Maomé foi perseguido em Meca por pregar o Islão).
Isto não só
causou grande ofensa, mas colocou em causa a fonte de rendimento de
muitos residentes. Mesmo assim, as pessoas permitiram que Maomé
pregasse durante 13 anos, mesmo sabendo que a sua pregação era uma
ofensa para os locais. Isto revela o quão tolerantes os habitantes de
Meca eram. Na verdade, foram os maometanos os primeiros a verter o
sangue do inimigo à medida que se foram tornando cada vez mais
violentos e ao mesmo tempo que crescia o cepticismo geral da sociedade.
Para sermos totalmente justos, houve alguns habitantes de Meca que
responderam de forma igualmente violenta depois dos maometanos passarem
a ser violentos. No entanto, a Sira só regista a morte de uma pessoa
(um escravo envelhecido e devido ao stress) e nenhuma morte é regista
pelas Hadith. A presença de Maomé foi tolerada até ao momento em que
ele se aliou a uma tribo estrangeira contra a cidade onde ele mesmo
vivia. Quando as coisas chegaram a este ponto (em 622), Maomé foi
expulso de Meca.
Embora os seus adversários tivessem ficado satisfeitos em deixá-lo em
paz em Medina - para onde ele fugiu juntamente com os membros da sua
seita - Maomé não superou a amargura da rejeição de que foi alvo em
Meca. Ele perturbou constantemente os habitantes de Meca atacando as
suas caravanas e forçando-os a conflitos armados. Eventualmente ele
enganou-os a assinar um pacto de não-agressão com a validade de 10
anos, o que deixou Meca indefensável perante o exército de Maomé quando
este tomou a decisão de quebrar o acordo que tinha feito, e atacar a
cidade de surpresa menos de dois anos após a assinatura do acordo de
paz.
[ed: É precisamente devido a incidentes como este que a palavra de alguém que tem Maomé como exemplo moral não vale nada. Acordos com maometanos devotos não são vinculativos para ele porque, segundo o profeta do islão, é perfeitamente moral violar acordos com os não-maometanos.]
A violenta história do islão primitivo deixa pouca margem de manobra
para os apologistas islâmicos na sua vã tentativa de defender a tese de
que a sua religião é pacífica e tolerante. A ocupação de Meca após a
vitória de Maomé é normalmente o seu exemplo primário uma vez que a
conquista de Maomé não precedeu um massacre em larga escala dos
residentes locais (excepto a aniquilação de quem quer que tentasse
defender a sua casa da ocupação estrangeira, o que foi feito por
alguns).
No entanto, é fascinante a forma como os próprios defensores do
maometanismo colocam o nível de exigências num patamar bem baixo.
Segundo as narrativas de
Ibn Ishaq/Hisham, e as narrativas de outros historiados maometanos, era
absurdamente óbvio que os habitantes de Meca não queriam qualquer tipo
de conflito, não estavam preparados para um conflito e não contavam que
Maomé marchasse contra a sua cidade com um exército de 10,000 homens.
Não há qualquer razão para esperar que estas pessoas inocentes fossem
chacinadas (para além do facto de Maomé já ter ordenado a morte de
outras pessoas no passado).
Sem surpresa alguma, houve algumas pessoas que foram de facto condenadas à morte por Maomé ("um pequeno número de pessoas que foram mortas mesmo que se fossem encontradas por baixo das cortinas da Ka'ba"
Ishaq/Hisham 818, ver também Abu Dawud 2677). Entre estas pessoas
encontravam-se antigos inimigos de Maomé que o haviam ridicularizado e
o haviam rejeitado no passado, incluindo duas raparigas escravas que
haviam cantado músicas sobre ele:
Ele
tinha duas raparigas cantoras, Fartana e a sua amiga, que costumavam
cantar músicas de sátira emrealção oa aóstolo, e devido a isso, ele
ordenou a sua execução. (Ibn Ishaq/Hisham 819)
O dono delas, Ibn Khatal, um apóstata do islão, foi também morto por
Maomé mesmo quando se tentou refugiar no que era considerado o lugar
mais sagrado:
O
Apóstolo de Alá entrou em Meca no ano da sua Conquista usando um
capacete Árabe na sua cabeça; quando ele o tirou da cabeça, uma pessoa
aproximou-se dele e disse "Ibn Khatal agarrou-se à cobertura da Ka'ba (buscando refúgio na Ka'ba)." O Profeta disse,
"Matem--no." (Bukhari 29:72, Muslim 7:3145)
Um antigo escriba de Maomé, com o nome de Abdullah, fez também parte da
lista de pessoas a serem executadas devido ao facto dele ter abandonado
o islão depois de se ter apercebido que as "revelações" de Alá eram
arbitrárias, coisa que ele notou quando sugeriu a Maomé mudanças em torno das palavras
"reveladas" - palavras essas que deveriam ser "revelações imutáveis".
Tal como muitos outros, Abdullah conseguiu preservar a sua vida
"convertendo-se" ao islão pouco antes da sua execução. Em vez de
ridicularizar aqueles que o haviam ridicularizado, ou oferecer a outra
face (como Um Outro "Profeta" Jesus havia pregado previamente), Maomé
matou aqueles que não se arrependeram do "crime" de o terem rejeitado.
Foi por esta altura que Meca, uma das cidades mais tolerantes do
mundo, se tornou numa das mais opressivas e intolerantes cidades da
altura (e actuais). A primeira ordem de serviço de Maomé foi destruir
os ídolos do povo que permitiu que ele pregasse a sua religião na sua
cidade durante 13 anos:
O
Profeta entrou em Meca e (por essa altura) existiam por lá 360 ídolos
em volta da Ka'ba. Ele começou a esfaquear os ídolos com o pedaço de
pau que tinha na sua mão recitando: "A Verdade (islão) chegou e a Falsidade (descrença) foi erradicada." (Bukhari
43:658)
Depois disto, o profeta do islão mandou os seus homens destruir os
templos das outras tribos, tanto em redor de Meca (Ibn Ishaq/Hisham
840) como em localizações tão remotas como o Iêmen (Bukhari 59:643).
Com o fim violento da sua religião, a maior parte dos habitantes de
Meca não teve outra escolha senão "abraçar" (na sua aparência exterior) a
religião exacta que eles haviam rejeitado de forma assertiva durante os
21 anos prévios, antes de terem uma espada colada aos seus pescoços.
Afirmar que esta conversão foi genuína (como alegado por alguns
apologistas islâmicos) é esticar a credulidade para além dos limites do
imaginável.
Antes de expulsar aqueles que se recusaram a converter ao islão,
Maomé usou a força aliada dos habitantes de Meca para conquistar a
cidade vizinha de
al-Taif como vingança pela sua rejeição de Maomé (e, ironicamente, por estes se recusarem a formar uma aliança com Maomé contra Meca).
Passados que
estavam alguns meses, Maomé encontrava-se em posição de poder violar
todos os seus pactos e expulsar os não-maometanos que ainda se
encontravam na sua cidade.
Mas quanto os meses sagrados houverem
transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os,
acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e
paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente,
Misericordiosíssimo. - Alcorão 9:5
As rezas e as "ofertas para os pobres encontram-se entre os
pilares do islão - a salat e o zakat, respectivamente. Segundo o texto
mais sagrado do islamismo, portanto, a única forma dos politeístas
evitarem a morte era a conversão para o islão ou a fuga da cidade.
Considere-se o destino dum idoso que preferiu rezar à sua maneira:
O Profeta recitou a Suratan-Najm
(103) em Meca e prostrou-se enquanto a recitava, do mesmo modo que quem
se encontrava com ele também se prostrou excepto um idoso que pegou em
pedras pequenas ou areia, levantou a mão até a sua teste e disse, "Isto
é suficiente para mim." Mais tarde, viu-o a ser morto como um
descrente. (Sahih Muslim 19:173)
Escusado será dizer isto, mas aqueles que, depois dos 4 meses de
graça, não professavam fé nas palavras de Maomé, eram impedidos de
voltar a Meca e de levar a cabo a peregrinação - tradição que já ocorria
há séculos. Segundo o Alcorão, isto era assim não porque eles
constituíssem algum tipo de perigo físico, mas sim porque eles eram
"impuros" (Alcorão 9:28).
A história da expulsão violenta de não-maometanos das suas cidades pode
também ser encontrada em Ibn Ishaq/Hisham 920-923.
Os apologistas
maometanos frequentemente alegam que Maomé apenas ordenou a matança dos
pagãos que haviam "violado o acordo", mas o contexto histórico revela que o mandamento de lutar aplicava-se "aos
politeístas que haviam violado o acordo, bem como aqueles que tinham um
acordo geral passados que estivessem os 4 meses que lhes haviam sido
conferidos como período fixo"
(Ishaq/Hisham 922). Por outras palavras, os descrentes tinham 4 meses
para abandonar as suas casas, quer eles tivessem feito algo de errado
ou não.
Aqueles que ficaram na outrora tolerante cidade de Meca passaram a
viver sob uma teocracia draconiana onde uma demonstração externa de
religiosidade era exigida por Maomé como um teste à lealdade pessoal.
Aqueles que se recusavam a agir em conformidade eram, literalmente,
queimados vivos:
O Profeta disse 'Nenhuma
reza é mais difícil que a reza Fajr e a reza Isha', mas eles soubessem
as recompensas que são obtidas mediante estas rezas feitas no tempo
certo, eles certamente que se apresentariam (nas mesquitas) mesmo que
tivessem que rastejar.' O Profeta acrescentou 'Certamente
que ordenei que o Mu'adh-dhin (o homem que faz o chamamento para as
rezas) anunciasse o Iqama e ordenasse um homem para liderar as rezas,
e posteriormente, pegasse em fogo de modo a queimar todos aqueles que
não haviam abandonado as suas casas (para vir rezar), bem como para
queimar as suas habitações.' Bukhari
11:626
Os Judeus e os Cristãos não foram poupados da intolerância
religiosa. De facto, eles foram eventualmente perseguidos e expulsos da
Península Arábica segundo os mandamentos finais de Maomé, quando este
se encontrava no seu leito de morte:
Vou expulsar os Judeus e os Cristãos da Península Arábica e não vou deixar mais ninguém a não ser muçulmanos. (Sahih Muslim 4366)Portanto, não só Maomé expulsou os não-muçulmanos de Meca, como os baniu de todo de se aproximarem da Ka'ba. Este foi um extraordinário exemplo de hipocrisia por parte do "profeta" do islão uma vez que, de acordo com a Surah 2, prevenir as pessoas de adorarem na Ka'ba era uma"perseguição", e era algo tão sério que Alá permitiu a chacina como forma de acabar com ela.
O isláo tornou-se, então, um sistema com padrões distintos onde "a
força determina o que está certo" [inglês: "might makes
right"], e onde a moralidade da acção é julgada pelos seus efeitos
prácticos - especificamente, se ajuda os muçulmanos e o islão ou não -
e não pela natureza do acto em si.
Esta forma de pensar perdura até aos dias de hoje: os maometanos exigem liberdade para pregar a sua fé nos países não-muçulmanos mas trabalham de modo activo para negar às outras confissões religiosas essa mesma liberdade nos seus países (ou em zonas onde eles se encontram em número suficiente para modificar as leis e os costumes).
Semelhantemente, eles insistem que as pessoas devem ser livres para se converterem ao islão, mas ninguém não têm liberdade para abandonar o islão ("Quem abandonar a fé islâmica deve ser morto" - Volume 9, Livro 84, Número 5).
Esta forma de pensar perdura até aos dias de hoje: os maometanos exigem liberdade para pregar a sua fé nos países não-muçulmanos mas trabalham de modo activo para negar às outras confissões religiosas essa mesma liberdade nos seus países (ou em zonas onde eles se encontram em número suficiente para modificar as leis e os costumes).
Semelhantemente, eles insistem que as pessoas devem ser livres para se converterem ao islão, mas ninguém não têm liberdade para abandonar o islão ("Quem abandonar a fé islâmica deve ser morto" - Volume 9, Livro 84, Número 5).
Conclusão:
Os efeitos da remoção do paganismo pré-islâmico em favor do intolerante
sistema de Maomé são manifestos. Cinquenta anos depois da morte de
Maomé, a Ka'ba, que se havia mantido durante séculos sob a bandeira da
liberdade religiosa e do respeito pela fé alheia, encontrava-se em
ruínas devido a mais uma das muitas guerras entre os maometanos que se
geraram após a morte do "profeta".
Actualmente, os maometanos continuam a lutar uns contra os outros e não há país islâmico no mundo que permite de modo real a liberdade para se pregar outras confissões, ou recrutar jovens maometanos para fora da fé islâmica - algo que Maomé teve a liberdade para fazer em Meca em favor da sua religião.
Actualmente, os maometanos continuam a lutar uns contra os outros e não há país islâmico no mundo que permite de modo real a liberdade para se pregar outras confissões, ou recrutar jovens maometanos para fora da fé islâmica - algo que Maomé teve a liberdade para fazer em Meca em favor da sua religião.
Em contraste com a sua história pré-islâmica, a cidade de Meca tem hoje
a "honra" de ser, em termos de liberdade religiosa, a cidade mais
intolerante do mundo, visto que os não-maometanos não têm sequer a
permissão para a visitar. Como é normal, os apologistas maometanos não
falam disto.
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Mitos em torno de Maomé
MECA
MEDINA
MAOMÉ - O CONQUISTADOR
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