Os muçulmanos que não mostram interesse em adoptar os valores
(culturais e não só) Dinamarqueses deveriam pensar nos motivos que os
levaram a imigrar para a Dinamarca, afirmou Inger Støjberg (porta-voz
do departamento de Imigração do principal partido da oposiçãp -
Venstre) num artigo de opinião publicado num jornal.
No seu artigo, Inger Støjberg critica os muçulmanos Dinamarqueses que tentam de modo activo se proteger dos valores e das normas Dinamarquesas, ao mesmo tempo que pensam que as suas crenças religiosas não deveriam ser ridicularizadas.
No seu artigo, Inger Støjberg critica os muçulmanos Dinamarqueses que tentam de modo activo se proteger dos valores e das normas Dinamarquesas, ao mesmo tempo que pensam que as suas crenças religiosas não deveriam ser ridicularizadas.
Støjberg mencionou um estudo levado a
cabo junto dos maometanos Dinamarqueses onde 55 porcento afirmou que
criticar a [sua] religião deveria ser proibido e 64 porcento defenderam
que a liberdade de expressão deveria ser limitada em circunstâncias
particulares. Støjberg escreveu:
Støjberg encontrou-se recentemente com o grupo islâmico "Det Islamiske Trossamfund" para um debate, e no seu artigo ela criticou-os por não condenarem o uso do apedrejamento ou a práctica dos pais arranjarem casamentos para os seus filhos. Ele continuou afirmando que algumas prácticas, tais como os professores maometanos que se recusam a apertar a mão das alunas, ou os maometanos a exigirem instalações distintas para a práctica desportiva, contradizem o progresso e a igualdade.
Nós nunca deveríamos chegar
a uma situação onde nós, através duma tentativa desencaminhada em favor
da tolerância, aceitássemos acções, valores ou visões do mundo apenas e
só porque as pessoas que os defendem são uma minoria.
Støjberg disse ainda que ela deveria ter a liberdade para pintar o profeta do islão (Maomé) usando um solidéu na parede da sua casa sem que com isso ela passasse a enfrentar ameaças por parte dos muçulmanos.
Imran Shah, presidente do grupo "Det Islamiske Trossamfund", respondeu a Støjberg no Politiken, falando do apedrejamento e dos casamentos combinados:
Antes
de mais nada, o Alcorão não diz nada sobre o apedrejamento. Segundo,
nenhum muçulmano na Dinamarca está a falar em apedrejamentos. Ninguém
quer introduzir essa práctica. . . . . E se os pais e as crianças
concordam, e todos consentem sem serem forçados a nada, qual é o mal
com os casamentos combinados?
Shah acrescentou ainda que não foi apanhado de surpresa com o ponto de viste de Støjberg, dado facto dela já ter falado de modo crítico em relação ao islão:
Estamos
a aceitar isto com muitas reservas. . . . Mas isto é muito
irresponsável no que toca a sociedade Dinamarquesa. Temos que encontrar
algumas soluções para os desafios económicos em vez de atirarmos lama
uns para os outros. Parece algo sem propósito dar início a uma guerra
suja em torno dos valores em vez de tentarmos resolver alguns dos
problemas reais.
Ambos os partidos do governo, o "Socialdemokraterne" (S) e o "Socialistisk Folkeparti", declararam estar de acordo com os pontos gerais levantados por Støjberg, mas que a sua abordagem havia sido feita com falta de tacto ("nuance"). Jacob Bjerregaard, porta-voz do departamento de Imigração do partido S, disse o seguinte ao jornal Berlingske:
Concordamos
que devemos seguir os valores Dinamarqueses neste país. Mas ela não faz
qualquer esforço por distinguir os muçulmanos que vivem uma vida
pacífica, levando a cabo a sua vida profissional de modo tranquilo e
olhando pelos filhos, daqueles que têm uma abordagem mais conservadora
no que toca a vida numa sociedade moderna. O alvo da Støjberg é muito
alargado.
Bjerregaard criticou também Støjberg por não listar novas medidas em favor da integração:
Não houve qualquer tipo de medidas novas.
Só retórica. Eu acho que isto se prende com a necessidade de Venstre se
mostrar depois de caminhar sem rumo durante algum tempo. Mas vamos dar
início ao debate.
Não deixando passar a oportunidade, Martin Henriksen, porta-voz do departamento de Integração do "Dansk Folkeparti", propôs que Venstre usasse esta oportunidade para prosseguir com políticas mais rigorosas focadas em restringir a migração proveniente de países muçulmanos:
Acho que para as próximas eleições
Venstre e o "Dansk Folkeparti" deveriam formar uma aliança com o
expresso propósito de reduzir a imigração muçulmana para algo próximo
do zero. É a solução mais eficaz que se pode levar a cabo de modo a
garantir que a Dinamarca permaneça socialmente e culturalmente unida
nas décadas vindouras.
Fonte
* * * * * *
Obviamente que os maometanos não têm interesse algum em mostrar respeito pela cultura Dinamarquesa uma vez que isso seria algo muito difícil de se harmonizar com os imperativos islâmicos que fomentam os seguidores de Maomé a tentar subjugar as culturas não-muçulmanos. Por isso é que as tentativas de "integração" de imigrantes islâmicos estão condenadas ao fracasso.
Imran Shah diz que o Alcorão nada diz sobre o apedrejamento; isso é verdade, mas irrelevante. O que interessa é que a cultura islâmica (que não depende exclusivamente do que o Alcorão diz) defende o apedrejamento.
Imran Shah diz ainda que nenhum muçulmano está a falar em apedrejamentos, e que nenhum muçulmano está a tentar implantar o apedrejamento. Isto é uma mentira descarada uma vez que muitos muçulmanos dinamarqueses querem a implantação da Sharia e a Sharia legaliza o apedrejamento.
Imran diz ainda que "Parece algo sem propósito dar início a uma guerra suja em torno dos valores em vez de tentarmos resovler alguns dos problemas reais" mas o que ele não diz é que um dos problemas reais é precisamente a falta de união cultural entre os maometanos e os Dinamarqueses.
Jacob Bjerregaard diz que Inger Støjberg não faz distinção entre os maometanos de bem e os demais; é provável que ela não faça, mas isso é materialmente irrelevante. As observações de Inger Støjberg são feitas com base no padrão geral e não em termos absolutos. É bem provável que existam maometanos a viver na Dinamarca que se esforcem para se integrar na cultura, façam os possíveis para passar valores Dinamarqueses aos seus filhos, mas isto não anula o facto de haver uma larga percentagem de maometanos que não faz isto.
Se há alguém que se
deve distinguir dos demais, são os muçulmanos pacíficos; são eles que
têm que apontar o dedo acusador aos maometanos não-pacíficos e mostrar
como estes últimos não os representam. Isto não vai acontecer porque os
maometanos moderados sabem que os maometanos não-moderados têm a
interpretação correcta do islão.
Jacob Bjerregaard diz ainda que Støjberg não listou "medidas novas" que visavam uma maior integração; mas porque é que Støjberg deveria fazer isso se é precisamente isso que está a causar problemas? Melhor, não são as medidas em si, mas os grupos que se recusam a colocar em práctica as medidas de integração e assimilação.
Jacob Bjerregaard diz ainda que Støjberg não listou "medidas novas" que visavam uma maior integração; mas porque é que Støjberg deveria fazer isso se é precisamente isso que está a causar problemas? Melhor, não são as medidas em si, mas os grupos que se recusam a colocar em práctica as medidas de integração e assimilação.
Uma vez estas medidas
não estão a funcionar (e nem foram criadas com o propósito de
funcionar), Støjberg diz que quem se sente mal dentro da cultura
Dinamarquesa tem que procurar outro sítio para viver. Isto é a coisa
mais normal do mundo.
Concluindo, Støjberg tem razão no que diz, mas ela não lida com as
causas do problema: multiculturalismo e Marxismo Cultural. Pessoas como
a Støjberg estão focadas nos sintomas e não nas causas.
Enquanto isso for acontecendo, o número de pessoas hostis à cultura
Dinamarquesa vai continuar a aumentar até ser tarde demais.
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