Segundo um perito local, o terrorismo islâmico prospera na Nigéria
devido a uma cultura que treina, arma e paga aos jovens mais pobres
para que estes levem a cabo actos de violência durante campanhas
políticas, criando uma milícia pronta a ser recrutada pelos terroristas
quando a época das eleições termina.
Segundo Adeniya Ojutiku, um Baptista dedicado a servir os nigerianos
na sua própria terra, os políticos nigerianos recusam-se a combater o
terrorismo no seu âmago uma vez que isso significaria desmantelar a
cultura política que assegurou a sua eleição.
Os governos estaduais nigerianos deveriam ser responsabilizados por não
serem capazes de controlar ou suster o terrorismo islâmico levado a
cabo contra os Cristãos, afirmou Ojutiku, co-fundador da "Lift up Now
Foundation":
O
ponto da compensação monetária a cada uma das vítimas do terrorismo na
Nigéria, às suas famílias, às suas comunidades, ben como às igrejas
(queimadas, bombardeadas, destruídas ou danificadas) tem que ser
introduzido nos temas de discussão pública. . . . . A compensação das
vítimas tem que passar a ser um ponto fulcral de agitação por parte das
pessoas de bem.
A perseguição levada a cabo contra os Cristãos é muito mais política e
económica do que religiosa, afirmou Ojutiku, ressalvando que os
extremistas islâmicos recrutam jovens milícias que foram abandonados no
final do ciclo eleitoral e que não vêem mais nenhum meio de
sobrevivência.
É um dado
amplamente conhecido que a maior parte dos grupos étnicos violentos de
toda a Nigéria tiveram o seu início como obra de algum político
desesperado que solicitou e armou rufias predispostos para a
criminalidade como forma de intimidar e esmagar os adversários
políticos, bem como com o propósito de perverter as eleições políticas
durante o período de democratização da Nigéria (depois da liderança
militar).
Ojutiku afirmou ainda que, durante a campanha eleitoral, a maior parte
dos grupos violentos foram muito bem financiados pelos seus senhores
mas que após as eleições, estes grupos foram totalmente abandonados
pelos mesmos senhores (quer estes tenham ou não vencido as eleições).
Rapidamente,
estes grupos de rufias envolveram-se com milícias, acossando,
intimidando e extorquindo dinheiro das vítimas. Esta criminalidade
aumentou quando os membros destas milícias privadas buscaram
financiadores abastados locais e internacionais, e começaram a promover
novas causas e um novo tipo de agenda.
Fonte..
O problema da África, de um modo geral, é o socialismo, que dá espaço para ditaduras violentas prosperarem, em meio ao comportamento animalesco ainda preservado por alguns grupos tribais nativos. A vida tribal é o mais próximo que pode-se chegar do socialismo utópico tão idolatrado pela esquerda-caviar. E ainda que os primeiros teóricos socialistas declarassem-se ateus, é notável a afinidade que o socialismo tem pelas vertentes mais violentas do islamismo.
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