A egípcia Nadia Mohamed e os seus sete filhos foram condenados em tribunal a 15 anos de prisão, em Beni Suef, no centro do país, por se terem convertido ao Cristianismo.
Nadia foi criada e educada na fé cristã mas converteu-se ao Islão quando se casou, há 23 anos, com Mohamed Abdel-Wahhab Mustafa. Porém, quando o marido morreu, decidiu reconverter-se à sua antiga religião, bem como todos os filhos.
A nova conversão de Nadia só foi conhecida depois de a família ter adquirido novos documentos de identificação, em 2004.
Um dos filhos da mulher foi preso dois anos mais tarde e confessou que a mãe e os irmãos tinham forjado novas identificações. Foram então todos presos, acusados e condenados.
Advogados dos Direitos Humanos alertam para o facto da sentença ser um sinal das políticas adoptadas no Egipto sob a lei islâmica, que consideram um autêntico atentado à liberdade religiosa.
Recorde-se que laicos e cristãos coptas opuseram-se à nova Constituição, que gerou grande polémica aquando da sua votação e aprovação por incluir, precisamente, a lei islâmica (Sharia) como um dos preceitos constitucionais.
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