MITOS ISLÂMICOS

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O futuro sombrio da comunidade Cristã na Líbia

A mais recente decisão dos governantes líbios (de que a sua futura constituição será baseada na Sharia) propagou um clima de medo junto da pequena comunidade Cristã deste país do norte de África.

Os Cristãos Coptas da Líbia, que são cerca de 300,000, ou 5% da população total, tinham permissão para practicar a sua religião quando Muammar Qaddafi era vivo, mas desde que ele foi removido do poder, e por fim morto, maometanos fundamentalistas têm aumentado o seu poder e ocupado o lugar deixado vago pelo ditador.

Durante o mês passado, a assembleia nacional votou em favor de fazer da lei Alcorânica, ou a Sharia, a base para todas as decisões legislativas - o que, em termos prácticos significa que o islão irá moldar todos os casos criminosos, financeiros e bancários.

Numa declaração emitida depois da votação, o Congresso Nacional Geral declarou que,

A lei islâmica é a fonte de toda a legislação da Líbia. Todas as instituições têm que concordar com isto.

Um comité especial começou a rever as leis já existentes para garantir que eles estão de acordo com a Sharia. A emergente orientação legal e política, combinada com a ascenção dos militantes neste país rico em petróleo, deixou os Cristãos com um sentimento de que a promesa de democracia foi quebrada. Patrick Sookhdeo, director internacional do grupo dedicado aos direitos humanos "The Barnabas Fund", afirmou o seguinte:

A NATO envolveu-se na guerra na Líbia com o propósito de instalar uma democracia plena. Mas o que acabamos por ter é um governo fraccionado onde o extremismo religioso da pior espécie tomou conta do governo. O preocupação que se gerou foi a de se observar que este conflicto deu origem a algo que é o oposto dum governo democrático.

Sookhdeo acrescenta ainda que a mais recente legislação terá efeitos sérios junto daqueles na Líbia que desejam uma sociedade justa e equitativa - especialmente junto daqueles que vivem no país mas que não são da fé islâmica. Os analistas dizem também que o estatuto e os direitos das mulheres terão também que ser estudados na próxima constituição.

Sookhdeo comparou a situação na Líbia com o que aconteceu no Egipto, depois do líder de longa data Hosni Mubarak ter sido substituído por Mohammed Morsi, da Irmandade Muçulmana - que por sua vez foi removido do poder por parte dos militares depois de se tornar óbvio que ele estava a desenvolver esforços para colocar o pais debaixo dum governo islâmico. “Eles [os Cristãos] não terão a cidadania por inteiro," referiu-se Sookhdeo à recente expulsão do presidente Morsi quando a sua administração tentou instalar uma legislação semelhante.

Desde que Qaddafi foi removido do poder em Outubro de 2011 que os trabalhadores Cristãos, incluindo os Coptas que chegam do Egipto em busca de trabalho, têm sido alvos de ataques. Há relativamente pouco tempo as autoridades líbias libertaram 3 missionários Egípcios que haviam sido presos por proselitismo. Um quinto Cristão, Ezzat Atallah, morreu enquanto se encontrava na prisão. Os seus apoitantes dizem que tudo o que eles fizeram foi ter na sua posse cruzes para a sua própria reflexão espiritual.

O perigo que os Cristãos e outros não-maometanos enfrentam na Líbia foi mais uma vez ressalvado no mês passado quando um professor americano, Ronnie Smith, (33 anos, proveniente do Texas, e professor de Química na "International School" de Benghazi) foi morto no dia 5 de Dezembro enquanto fazia jogging. O assassinato demonstrou de forma clara que a ténua segurança que existe na cidade do Este da Líbia - a mesma onde o embaixador americano Chris Stevens foi morto durante um ataque à embaixada no dia 11 de Setembro de 2012.

Não houve qualquer tipo de alegações credíveis em torno da responsabilidade da morte, mas crê-se que militantes islâmicos activos em Benghazi tenham sido os responsáveis pelo assassinato de Smith. Esta morte veio pouco depois do porta-voz da Al-Qaeda ter apelado aos líbios que atacassem todos os interesses americanos existentes no país, como vingança pelo facto das Forças 

Especiais terem agarrado subitamente, nas estradas de Tripoli, um suspeito militante da Al-Qaeda. Muitos especulam que Smith tenha sido morto devido à sua fé Cristã e pela forma como ele falava dela abertamente com os seus estudantes na Líbia.

Sookhdeo afirmou que a recente legislação pode ter efeitos não só na Líbia mas para além das suas fronteiras também, visto que alegadamente a zona sul da fronteira da Líbia está sob o controle da Al-Qaeda e armas estão a ser introduzidas na Síria a um ritmo alarmante.

Temos um potencial problema regional e os Cristãos bem como outros do Médio Oriente têm o direito de desejar uma sociedade livre e democrática.

Ultimamente, a perseguição, a violência e até os assassinatos de Cristãos têm vindo a aumentar no Médio Oriente.

Em Março de 2012, Jeremiah Small, residente do estado de Washington que se encontrava a trabalhar no Iraque, foi assassinado por um dos seus alunos maometanos.

O motivo não é claro mas no dia anterior, e depois duma discussão acalorada ter ocorrido na sua aula, o aluno ameaçou-o de morte devido às suas crenças religiosas Cristãs.

Poucos dias antes, no Iémen, militantes maometanos mataram outro americano disparando oito vezes contra ele.

Joel Shrum, de 29 anos, foi morto por membros dos "Apoitantes da Sharia" - que também opera na Líbia - que, após o assassinato, emitiram também uma mensagem dizendo que o assassinato ocorreu "como resposta à campanha de proselitismo Cristão que o Ocidente deu início contra os muçulmanos."

* * * * * * *
Ressalva-se que os líderes islâmicos a viver no Ocidente nada dizem da perseguição religiosa que os Cristãos sofrem em países que estão sob dominação maometana.

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