MITOS ISLÂMICOS

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Tribunais do século 7 em funcionamento na Grã-Bretanha

Segundo a BBC, o recurso a tribunais sharia está em aumento constante em Inglaterra com milhares de pessoas a usarem a lei islâmica para resolver disputas. Esta notícia chega numa altura em que representantes legais alegam que a lei sharia é compatível com os direitos humanos (???) e a mesma é benéfica para as comunidades.
No entanto, os críticos afirmam que os tribunais islâmicos descriminam contra as mulheres e desde logo, não deveriam operar lado a lado com o sistema legal britânico.
Uma proposta de lei foi introduzida na Câmara dos Lordes pela humanitária Cristã, a Baronesa Cox, como forma de refrear o crescimento dos tribunais sharia.

O maometano Sheikh Haitham al-Haddad, representante da "Islamic Sharia Council" em Leyton, afirmou à BBC Asian Network que o seu número de casos legais triplicaram durante os últimos 3/5 anos. Ele agora lida com mais de 300 disputas por mês.

Recentemente, outro maometano, Sadakat Kadri, que esteve em Harvard ao mesmo tempo que Barack Obama, apelou à Grã-Bretanha que se torne mais versada na lei sharia. Ou seja, em vez de serem os invasores colonizadores imigrantes a adaptarem-se ao país que os recebeu, é o país que tem que se vergar à lei dos imigrantes.

Ainda em relação aos concílios em torno da lei sharia, o maometano Kadri disse:
É muito importante que eles sejam reconhecidos e que tenham permissão para existirem.
Ele disse ainda ao Guardian que os tribunais sharia eram "no seu todo, bons para a comunidade."
Seria importante saber se as mulheres maometanos concordam com isto.

Os opositores da lei sharia acreditam que a mesma descrimina contra as mulher bem como falsamente legisla sobre assuntos familiares e criminais para os quais não tem jurisdição legal. Terry Sanderson, presidente da "National Secular Societ", alegou que o sistema legal da Grã-Bretanha "não pode ser comprometido com a introdução de um sistema legal Teocrático operando em paralelo."

Sem dúvida que os muçulmanos ficaram alarmados com estas palavras duras e incisivas duma das figuras da militância ateísta. Durante o ano passado a Baronesa Cox introduziu a lei "Arbitration and Mediation Services (Equality) Bill" na Casa dos Lordes. A mesma visa impedir a descriminação que é feita contra as mulheres maometanas dentro da lei sharia. 

Se esta lei for aprovada, a mesma vai tornar ilegal a práctica islâmica de conferir ao testemunho da mulher metade do peso do testemunho dum homem bem como a presunção desta lei de agir com jurisdição legal.

Falando sobre as mulheres muçulmanas, a Baronesa disse:
Temos que fazer todos os possíveis para garantirmos que elas sejam livres de qualquer tipo de coação, intimidação e injustiça.
Segundo a "Arbitration Act" de 1996 em torno das decisões dos tribunais religiosos, incluindo o "Muslim Arbitration Tribunal", as mesmas podem ser levadas a cabo em questões comerciais e civis.
A BBC reporta que os concílios sharia já operam na Grã-Bretanha desde 1982, mas estes concílios indigitados localmente não possuem poderes legais e nem podem impôr penas.

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