MITOS ISLÂMICOS

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sexta-feira, 27 de março de 2015

O que leva um professor de Biologia juntar-se aos jihadistas?

Um professor de biologia que estava determinado a viajar para a Síria como forma de se juntar ao grupo que é conhecido como Estado Islâmico foi preso por seis anos. Jamshed Javeed, de Manchester, estava "determinado a levar a cabo uma jihad" apesar dos pedidos da sua família para que ele não fizesse isso. De 30 anos, Javeed admitiu as acusações de planeamento de levar a cabo actividades terroristas, disse que queria ir à Síria para ajudar os Sírios comuns. Ele foi preso no dia 30 de Dezembro horas antes de sair do Reino Unido.

Javeed, que ensinava na "Sharples School" em Bolton, tinha estado a preparar-se para abandonar a sua casa em Cringle Road, Levenshulme, depois de ter ajudado o seu irmão mais novo - Mohammed - a fazer a viagem até à Síria. Inicialmente, os familiares do professor frustraram os seus planos escondendo o seu passaporte, mas ele permaneceu imóvel na sua decisão mesmo depois de ficar a saber que a sua esposa estava grávida.

A polícia encontrou £1,490 em dinheiro, luvas térmicas e calças com estilo de combate numa mochila durante uma busca à sua casa. Numa audiência prévia, Javeed admitiu duas ofensas de levar a cabo preparativos para ataques terroristas mas insistiu que iria viajar só para ajudar o povo Sírio e não juntar-se ao Estado Islâmico. Mas no momento em que emitiu a sentença, o Juiz Michael Topolski disse que ele "não estava satisfeito" com o facto de Javeed ter rejeitado "os propósitos finais do Estado Islâmico", e acreditava que ele continuava a ser "um aderente duma forma de pensar jihadista violenta", para além de o considerar "perigoso".

Ele disse que por volta de Outono de 2013 ele havia sido "suficientemente radicalizado e de alguma forma comprometido com a violenta ideologia jihadista que você fazia parte dum grupo de homens jovens que se encontrava determinado a viajar para a Síria para se juntarem ao Estado Islâmico, lutar e morrer por eles". O Kuiz Topolski disse ainda:

Sou de opinião que você não planeava regressar a este país....mas sim morrer, se pudesse, como um mártir.

Ele disse ainda que Javeed desempenhou um "papel importante" ao permitir que o seu irmão mais novo e três outros homens viajasse ate à Síria para lutar.

Um destes jovens homens está, agora, morto e os outros três desapareceram.

Durante o seu julgamento,  o Promotor-Público Simon Denison QC, que fazia a acusação, disse que as evidências indicavam que Javeed "planeava lutar com o grupo terrorista", acrescentando ainda:

Segue-se que a acção que ele tencionava levar a cabo inevitavelmente incluía actos de assassinato, usando armas de fogo e/ou explosivos.

O juri ouviu também gravações feitas em segredo pela família de Javeed, onde se pode ouvir ele a dizer a uma mulher não-identificada o seguinte:

Não me importa o que a polícia pode fazer. Por mim, eles podem-me prender. Não fiz nada de mal. Não estou preocupado com a polícia. Prendam-me. Será que me importa que eles me prendam? ..... Vocês não querem que eu vá, mas mesmo assim eu quero ir. E apesar de tudo, estou pronto a ir.

Quando a sua irmã que lhe perguntou para onde é que ele planeava ir, ele disse:

Para onde eu quiser.

O Juiz Topolski impôs uma pena acrescida de 9 anos, composta por uma prisão custodial de seis anos e uma período estendido de licença de 3 anos. Falando depois da sentença ter sido emitida, Tony Mole da "Greater Manchester Police" disse:

Javeed era, apesar de tudo, um cidadão exemplar, com um emprego responsável, com uma criança e com outra a caminho. No entanto, começando em Agosto do ano passado, o seu comportamento começou a mudar, e num curto espaço de tempo ele começou a apoiar a causa do Estado Islâmico, bem como a causa daqueles que tencionavam viajar para a Síria. Ele havia comprado equipamento que tencionava levar, e havia dado dinheiro para que outros pudessem viajar para lá.

O Juiz Topolski louvou a "corajosa e determinado" família de Javeed por tentar impedir que ele levasse a cabo os seus planos. Semelhantemente, a sua família foi elogiada pelo Superintendente Tony Mole por dar "passos corajosos" no sentido de impedir que ele voasse para a Síria antes da sua prisão.

Fonte: http://www.bbc.com/news/uk-england-31749157

* * * * * *

Jamshed Javeed tinha um emprego, uma esposa grávida, e uma família que se preocupava com ele. O que foi que o motivou a abandonar o seu emprego, a sua esposa grávida, e a sua família e viajar para o Médio Oriente como forma de morrer como um mártir? Será que os ensinamentos de Alá e Maomé tiveram alguma influência?
Alcorão 9:29 - Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya.

Alcorão 48:29 - Muhammad é o Mensageiro de Deus, e aqueles que estão com ele são severos para com os incrédulos, porém compassivos entre si.
Sahih Muslim 33 - Foi narrado sob a autoridade de Abdullah b. Umar que o Mensageiro de Alá disse: "Fui ordenado a lutar contra as pessoas até que eles testemunhem que não há deus a não ser Alá, que Maomé é o mensageiro de Alá, e eles estabelecerem as rezas, e pagaram a Zakat e se eles fizerem isso, o seu sangue e as suas propriedades encontram-se sob protecção garantida em meu nome, excepto quand for justificado pela lei, e os seus assuntos encontram-se com Alá.

Sahih al-Bukhari 2785 - Narrado por Abu Hurairah: Um homem dirigiu-se ao Mensageiro de Alá e disse: "Oriente-me para tal obra igual à Jihad (em recompensa).” Ele respondeu, "Eu não sei da existência de tal obra.”

Sahih al-Bukhari 2787 - Alá garante que ele irá admitir o Mujahid na sua habitação se ele for morto, ou então Alá irá fazê-lo regressar à sua casa em segurança com recompensas e espólio de guerra.

Sahih al-Bukhari 2795 - Narrado por Anas bin Malik: O Profeta disse: "Ninguém que morre e encontra o bem que vem da parte de Alá (no Além) irá desejar regressar a este mundo, mesmo se lhe fosse dado o mundo e tudo o que se encontra nele - excepto o mártir que, ao observar a superioridade do martírio, desejará regressar ao mundo e ser morto outra vez (pela causa de Alá).”

Sahih al-Bukhari 2796 - Narrado por Anas: O Profeta disse, "Um único esforço (de lutar) pela causa de Alá pela tarde ou manhã é melhor que todo o mundo e o que quer que se encontre nele.”

Sahih al-Bukhari 2797 - Narrado por Abu Hurairah: O Profeta disse,......"Por Aquele em Cujas Mãos a minha alma se encontra! Gostaria de ser martirizado pela  casa de Alá e regressar, e ser martirizado outra vez, e então regressar à vida e ser outra vez martirizado, e regressar à vida, e ser martirizado outra vez.”

Sahih al-Bukhari 2810 - Narrado por Abu Musa: Veio um homem ter com o Profeta e perguntou, “Um homem luta pelo espólio enquanto outro luta pela fama, e um terceiro luta para se exibir; qual deles está dentro da causa de Alá?" O Profeta disse, "Aquele que luta para que a palavra de Alá (isto é, a religião de Alá, o monoteísmo islâmico) seja superior, esse luta pela causa de Alá.”
Será que se um homem for ler estas passagens concluirá que é suposto ele levar a cabo uma jihad? Pelo menos não é isso que os nossos média e os nossos políticos pensam.

Como vários blogues e páginas já alertaram por variadas vezes, o problema encontra-se na teologia islâmica - e não entre os Paquistaneses, ou os Sudaneses, ou os Somalis ou os Árabes. Enquanto os idiotas úteis que se encontram no Ocidente continuarem a assumir que todas as religiões são iguais, e que o islão apenas e só foi "deturpado", eventos como este serão de difícil explicação.

A realidade dos factos é que o islão não é, e nunca será uma religião pacífica. Aliás, chamar de "religião" ao islão é fazer o seu jogo visto que o islão é mais um movimento político do que uma religião no verdadeiro sentido do termo. Mas de qualquer das formas, o importante a reter é que a violência levada a cabo pelos maometanos é reflexo dos ensinamentos presentes no Alcorão, na Tradição (Hadeeth), nas Sirats  e nos exemplos deixados pelos al-Khulafāʾu ar-Rāshidūn.

Com e sem jihadismo

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A dhimmitude desprezível

Por Bill Muehlenberg

Numa era de decepção generalizada, a urgência de se dizer e repetir a verdade torna-se no nosso maior dever. Uma das mais importantes verdades que tem que ser dita repetidamente é esta: sob o islão, os infiéis só têm uma das seguintes três opções: converter, morrer, ou viver como dhimmis. Temos 1400 anos de história islâmica para ver a forma como isto se desenrolou, para além de termos entre nós bastantes dhimmis, ou cidadãos de segunda classe a viver um pouco melhor que escravos sob o imperialismo islâmico. Estes dhimmis são forçados a viver em condições deploráveis de servidão e auto-depreciação.

Mas infinitamente pior é quando Ocidentais não-muçulmanos assumem voluntariamente o papel de dhimmis. Quando eles voluntariamente assumem o papel de escravos, ou apologistas, do islão, então podemos ter a certeza que estamos em maus lençóis. E tal como já documentei por vária vezes aqui, isso é coisa que acontece com bastante frequência. Vou citar três exemplos recentes disto, coisa que vai fazer com que as vossas cabeças girem (e é se elas não saltarem para fora do vosso pescoço, se nós continuarmos a caminhar nesta direcção).

O primeiro exemplo chega-nos da Igreja de Inglaterra e do Príncipe Carlos. Claro que Carlos já tem uma longa história de tolamente fazer campanha em favor do islão ao mesmo tempo que denigre a Fé (Cristianismo) que é suposto ele defender. Tal como escrevi noutro post:

Esta aversão pela religião local [Cristianismo] é exemplificada da melhor forma pelo Príncipe Carlos, que se esforça para louvar o islão como uma religião pacífica, ao mesmo tempo que minimiza e denigre o Cristianismo, a Fé que é suposto ele proteger. De facto, ele disse que o rei não deveria ser o Defensor da Fé (Cristianismo) mas sim um "defensor da fé". Curiosamente, ele já viajou extensivamente pelo mundo islâmico mas nunca visitou Israel.

Mas são os totalmente apóstatas bobos da Igreja de Inglaterra que merecem a maior censura. Levemos em conta a forma como esta notícia começa:

Os serviços religiosos da coroação do Príncipe Carlos têm que ser iniciados com uma leitura do Alcorão, afirmou o Bispo-sénior da Igreja de Inglaterra. Este gesto seria um "criativo acto de acomodação" que faria com que os muçulmanos se sentissem mais "abraçados" pela nação, disse Lord Harries de Pentregart.

Como assim? Por favor, repete lá isso. O artigo continua:

O antigo Bispo de Oxford, que continua a servir de bispo-assistente na diocese de Southwark, fez a sugestão em torno da leitura do Alcorão durante um debate que ocorreu na Câmara dos Lordes. Ele disse aos seus pares que a Igreja de Inglaterra deveria tomar posição de liderança no "exercício da sua posição histórica duma forma hospitaleira". Ele disse que, durante um evento cívico que decorreu na Catedral de Bristol no ano passado, as autoridades concordaram com a leitura da passagem inicial do Alcorão antes de continuarem com o ritual Cristão. Ele dissse:

"Foi um brilhante acto de acomodação que fez com que a xerife-principal muçulmana se sentisse, nas suas próprias palavras, calorosamente abraçada sem no entanto alienar o cerne da congregação. Este princípio de hospitalidade pode e deve ser reflectido nas cerimónias públicas, incluindo o próximo serviço religioso que ocorrerá durante a coroação".

Felizmente que existem alguns poucos líderes da igreja que ainda não foram mentalmente e espiritualmente lobotomizados. Simon Calvert, do grupo de reflexão com o nome de Christian Institute, afirmou:

A maior parte das pessoas ficará surpresa com a ideia dum líder Cristão a sugerir o uso do Alcorão durante uma cerimónia religiosa Cristã, numa abadia Cristã. As pessoas ficam desapontadas quando figuras principais da Igreja de Inglaterra perdem a confiança nas alegações da fé Cristã. Andrea Minichiello Williams, membro do parlamento da Igreja de Inglaterra, do Sínodo Geral, e líder do grupo de pressão Cristão Christian Concern, disse:

"Numa altura em que tentamos saber o que significam os valores Britânicos, não podemos ter valores no vazio. Os valores Britânicos emanam da nossa herança Cristã. Não podemos fingir que todas as confissões religiosas são idênticas, ou que têm os mesmos benefícios e resultados para a nação."

Douglas Murray, editor-associado do "The Spectator", disse que se os muçulmanos forem incluídos nos serviços religiosos da coroação, então tem que haver espaço para os Hindus, para os Sikhs e para os ateus. Ele disse ainda:

"Se é para lermos o Alcorão durante a cerimónia de coroação, então como gesto de reciprocidade, todas as mesquitas do Reino Unido têm que oferecer orações para o Rei e para as Forças Armadas todas as semanas durante as orações de Sexta-Feira."

Exactamente. A dhimmitude é sempre unidireccional: é suposto os Cristãos fazerem concessões gigantescas aos muçulmanos mas o favor nunca é retribuído. Isto nada mais é que apaziguamento e uma traição à fé Cristã. Isto é apostasia pura e simples e os líderes renegados tais como Harries já deveriam ter sido expulsos há muito tempo atrás, e não terem permissão para propagar este veneno anti-Cristão.

Mas há já muito tempo que a Inglaterra se encontra no mau caminho. Os assim-chamados líderes conservadores são também dhimmis ludibriados da mais elevada patente. Levemos em conta esta insanidade proveniente dos Tories de Cameron:

Qualquer pessoa que critique a lei Sharia ou o casamento homossexual [sic] pode ser classificada de "extremista" segundo os novos e amplos poderes planeados pelos Conservadores como forma de combater o terrorismo, algo que uma aliança de ateus e Cristãos teme. Durante o mês passado, Theresa May, Ministra da Administração Interna, revelou planos para o assim-chamado "Extremism Disruption Orders", que iria permitir aos juízes que banir as pessoas consideradas extremistas de transmitir publicamente, protestar em alguns lugares, ou até de postar mensagens no Facebook e no Twitter sem autorização. Theresa May delineou a proposta durante um discurso feito aquando duma conferência partidária do Partido Conservador.

Mais uma vez, algumas poucas vozes de sanidade fizeram-se ouvir, e mais uma vez o infatigável Christian Institute tomou o seu lugar na brecha:

Simon Calvert, Vice-Director do Christian Institute, disse que os evangélicos tradicionalistas que lançam críticas ao casamento homossexual [sic] ou que alegam que nem todas as religiões são iguais, podem dar por si a serem acusados de extremismo:

"Qualquer pessoa que expresse uma opinião que não está de acordo com o Equality Act pode ser colocada ao mesmo nível que pessoas tais como Anjem Choudary, o Estado Islâmico ou o Boko Haram. Quantas vezes por dia os activistas políticos intelectualmente preguiçosos acusam os seus adversários de 'propagar o ódio'?"

Um exemplo final da sharia rastejante e da dhimmitude do mais elevado calibre chega-nos daqui, da Austrália. Levemos em conta esta manchete chocante:

Apoiantes da mesquita de Bendigo pedem aos não-muçulmanos que ajudem a financiar o projecto.

Sim, leram bem. A história continua:

Os apoiantes do plano controverso para a construção duma mesquita em Bendigo querem que os não-muçulmanos financiem o projecto. O porta-voz do Australian Islamic Mission, o Dr Seyed Sheriffdeen, disse que este grupo irá pedir às autoridades governamentais, aos empresários locais, e a outras organizações por assistência:

"Se olharmos para as instalações, veremos que elas são uma mais-valia para a comunidade. Iremos pedir à comunidade local que apoie este projecto, visto que ela é parte interessada."

O Condado de Greater Bendigo já aprovou o plano mas os opositores apelaram junto do Victorian Civil and Administrative Tribunal e têm uma audiência planeada para esta semana.

Pois. Muito boa ideia. Deixem-me retribuir: quero ir à Arábia Saudita e abrir uma igreja por lá. Ah, sim, e espero que os Sauditas me ajudem a subsidiar a igreja. Claro que isto soa perfeitamente razoável visto que todas as religiões são iguais e todos nós vivêmos num mundo multi-confessional.

A verdadeira loucura disto tudo é que existem muitas pessoas Australianas importantes, políticos e até líderes de igrejas, que pura e simplesmente concordarão com este plano, e estão totalmente dispostos em pegar no dinheiro dos contribuintes e financiar este projecto.

Existe um bom motivo para não permitir que todo este esquerdismo receba permissão para avançar. Tal como já escrevi no passado, a mesquita não é de todo como uma igreja Cristã, e nem como uma sinagoga judaica. Para se ter mais informação em relação a isto, leiam aqui mais sobre Gavin Boby e dos seus bem-sucedidos esforços em impedir a proliferação de mesquitas no Reino Unido.


Portanto, temos aqui três exemplos da descontrolada sharia rastejante que existe nos locais de maior destaque social e político. O mundo Ocidental pode muito bem içar a bandeira branca da rendição e permitir que as nossas terras comecem a fazer parte do califado mundial. Não precisamos de esperar que os islamitas tomem conta de tudo visto que nós já estamos a fazer isso a nós próprios.

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sábado, 18 de outubro de 2014

Fábio - o jihadista que queria ser estrela da bola

Por Hugo Franco e Raquel Moleiro

FR7. A sigla que usava nas redes sociais quando era adolescente diz tudo sobre o seu sonho: Fábio queria jogar futebol, ser profissional, um Cristiano Ronaldo saído dos subúrbios da Grande Lisboa, um avançado de talento apurado nos vários clubes de bairro que frequentou ao longo da Linha de Sintra. Não ficava muito tempo em cada um, era brigão, inconformado, impaciente. Queria mais.

Queria ser como o craque, seguir-lhe os passos de chuteiras. Tinha o estilo 'jogador da bola' - cabelo encaracolado à David Luiz, físico de modelo - mas o talento não entusiasmou nenhum olheiro. Em 2011, aos 19 anos, deu o salto, emigrou para Londres, sozinho, com a ambição de jogar na Premier League. Era o tudo ou nada. Tornou-se um dreamchaser, caçador de um sonho, mas no fim foi ele o apanhado na rede de captação de jihadistas para a Síria.

Em dois anos converteu-se ao islamismo, radicalizou-se e casou-se com uma portuguesa: Ângela, cuja história o Expresso revelou na última edição. A cronologia desses dias constrói-se com os relatos de amigos e familiares, que conversaram com o Expresso. Nenhum quis ser identificado. E começa no apartamento, onde alugou um quarto, no bairro de Leyton, na zona oriental de Londres, morada de uma das maiores comunidades muçulmanas do Reino Unido. E adensa-se num ringue de Muay Tai, no ginásio de uma organização de solidariedade social destinada a integrar jovens através das artes marciais. Fábio não tinha emprego e apenas jogava futebol em clubes amadores, à experiência. Passava ali muito tempo.

Entre o bairro e o ginásio construiu um novo grupo de amigos. E tornou-se mais próximo de três deles, portugueses, irmãos, entre os 25 e os 29 anos. Como ele, tinham crescido na Linha de Sintra, a poucos quilómetros uns dos outros. Como ele, tinham raízes em Angola. Mais velhos, conhecedores de Londres, tornaram-se uma referência. Ao contrário dele, eram muçulmanos, convertidos há uma década. Mas essa diferença acabou por se esbater.

Fábio chamava-lhes irmãos. E recebia deles companhia, apoio, alimentação, até dinheiro. As conversas passavam muito pelo Islão e o futebolista começou a interessar-se. Nunca fora religioso, mas convenceram-no a ler o Corão, a perceber o Islão. A geografia ajudou à mudança. Moravam todos perto de uma mesquita há muito referenciada pelas autoridades britânicas por incitar ao extremismo e apoiar financeiramente o conflito na Síria. Foi aí que os três irmãos se tornaram muçulmanos. E rapidamente, também Fábio começou a falar em conversão. O fim de um namoro e a desilusão do futebol deixaram-no sem rumo. Fez treinos de captação em vários clubes e até integrou um clube britânico amador, de caça-talentos, mas sem sucesso. Voltar para Portugal não era opção. Recrutá-lo para a Jihad (guerra santa) foi só mais um passo.

Os amigos e familiares não-muçulmanos começaram a estranhar as conversas. Denegria a religião católica, citava versículos do Corão, rezava e até elogiava quem ia lutar como mujahid para a Síria. "O miúdo rebelde tornou-se um miúdo radical", lamenta uma pessoa próxima de Fábio.

De Fábio para Abdu

Março de 2013 foi o mês da mudança. No início o ego estava em alta. Dia 3, no Twitter, escrevia: "Talento? Eu tenho... Herdei-o das minhas raízes. Plantei a semente, agora colho os frutos". A cada jogo um novo tweet: "A maratona para me tornar uma lenda continua". Mas a meio do mês começou o desânimo: "Preciso de uma mudança". Dia 31, escreve pela última vez nesta rede social: "Tomei a decisão da minha vida". Em Outubro surge no Facebook já na Síria, e com um novo nome árabe: Abdu. "Cheguei há duas semanas a Shaam [Grande Síria], Alhamdulillah, este país é maravilhoso. A Jihad é a única solução para a Humanidade."

Dois dos três irmãos da linha de Sintra viajaram com ele. Continuam todos lá. Ao grupo juntou-se outro português, algarvio, 28 anos, actualmente afastado da frente de combate: foi ferido com gravidade nas pernas. Todos eles fazem parte do contingente de 10 a 15 jihadistas com passaporte português que têm combatido nas fileiras do Estado Islâmico (EI), na Síria e no Iraque (ver texto ao lado).

Até ao início deste ano, a família não sabia do paradeiro de Fábio. Descobriram, por acaso, a sua página de mujahid nas redes sociais. O rapaz da linha de Sintra que queria ser estrela de futebol integrava agora a brigada Kataub al Muhajireen do EI, constituída por combatentes de países ocidentais, como a Grã-Bretanha, França, Espanha e Alemanha. Abdu aparece de cara descoberta, sorridente, armado, a bandeira preta e branca do EI a surgir em quase todas as fotografias.

Foi um choque para quem o viu crescer. "Estamos muito preocupados com a vida dele. Queremos que ele volte para casa", desabafou ao Expresso um familiar. Contactá-lo não tem sido fácil. O Facebook tem sido a única janela de acesso. Entre comentários de extremistas islâmicos a exaltar os feitos de Abdu na frente de guerra, surgem lamentos em português da mãe e da tia: "Responde à minha mensagem Fábio" ou "Estou muito preocupada meu sobrinho. Bj saudades".

Em Abril deste ano, o Expresso conseguiu conversar com ele através do chat do Facebook. Nunca confirmou ser português. "Não se trata de nacionalidades. A partir do momento em que se aceita o Islão seguimos os desígnios de Alá. Nessa altura percebemos que não há razão para não vir [para a Síria]". Sempre em inglês fluente, quis apenas falar do Islão, da guerra santa e da decadência do Ocidente, sempre em tom de censura, de acusação. "Alá sabe o que vai no coração de todas as criaturas. Ele criou-nos a todos. Portanto, se pretendem mentir sobre os homens que abandonam as suas casas e famílias para dar as suas vidas em nome das pessoas oprimidas, por favor mudem as vossas intenções."

Durante a conversa, o jovem combatente respondeu várias vezes com excertos do Corão. Sobre ele e sobre o local onde se encontrava nada disse: "Isso é confidencial". Mas o acompanhamento da sua actividade nas redes sociais desde Outubro de 2013 permite traçar o percurso do português no Médio Oriente: ficou primeiro em Damasco, depois foi para Alepo, agora está em Raqqa, no norte da Síria, entre a Turquia e o Iraque, a primeira cidade que os radicais islâmicos tomaram a Bashar al-Assad.

A cada post - e são muitos e frequentes - revela o seu radicalismo: exalta o atentado do 11 de Setembro ("Lembramos à América o que aconteceu às suas preciosas torres"), exibe as suas armas de guerra ("Fui ao toys'r'us e arranjei um novo brinquedo") e deixa-se fotografar ao lado dos companheiros de combate, como o rapper alemão Deso Dog, que se transformou na estrela da Jihad Abu Talha al-Almani: ou Abu, um dos irmãos portugueses que o converteram ao Islão.

Há menos de um mês, Abdu subiu mais um degrau na sua vida consagrada ao Islão: aos 22 anos casou-se com uma mulher muçulmana. Umm, 19 anos, chegou à Síria no início de Agosto, o rosto coberto por um niqab preto, que só deixa a descoberto os olhos escuros. Nunca se tinham visto antes. O namoro e o noivado fizeram-se online, ela em frente a um computador na Holanda, nos arredores de Utrech; ele em Raqqa. Em comum descobriram o radicalismo islâmico, a oposição ao Ocidente e a nacionalidade portuguesa. Umm nasceu Ângela, filha de um casal de emigrantes alentejanos, também ela a única muçulmana da família, também ela convertida em tempo recorde influenciada pelos amigos.

A 10 de Agosto, a lusodescendente aproveitou a ausência da mãe e fugiu. Agora vive com Abdu numa zona residencial juntamente com vários casais ocidentais, da Holanda, Inglaterra e Alemanha. Só sai de casa com autorização do marido e vai às compras, ao mercado, armada com uma pistola de 9mm. A sua página do Facebook é uma janela para o dia a dia do casal de jihadistas portugueses: desmente o cenário da guerra, descreve ruas cheias de gente e crianças que brincam, exalta a felicidade de viver de acordo com a lei islâmica. Não há medo, as bombas são oportunidades para serem mártires por Alá. E confessa o desejo de ser mãe quanto antes.

Esse passo poderá ter de esperar. Na foto que Abdu pôs esta semana na sua página pessoal, o muhajid surge de corpo inteiro, ar sério, a segurar uma bebida energética. Em jeito de legenda, alguém o localiza em Mossul. Fábio foi para o Iraque lutar pelo califado.

Fonte

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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Como o politicamente correcto causou o abuso sexual de mais de 1400 meninas

Por Roger Scruton

Uma história de abuso sexual  desenfreado - ignorada e encorajada pela polícia - está a emergir d povoação Britânica de Rotherham. Até hoje, a sua dimensão e alcance seriam impensáveis num país civilizado, e os seus detalhes irão causar a que os vossos cabelos fiquem de pé.

Imaginem o seguinte caso: uma rapariga é levada para os cuidados dos serviços sociais da sua área porque os seus pais são tóxico-dependentes e porque ela tem sido negligenciada e tem faltado à escola.

Ela é uma de muitas, visto que isto é normal na Inglaterra actual. E as entidades governamentais locais - Concílios - podem ser ordenados pelos tribunais a ocupar o lugar dos pais perante a criança negligenciada. O Concílio coloca  rapariga numa casa, onde ela é mantida sob supervisão do departamento dos serviços sociais.

A casa é frequentemente visitada por homens jovens que tentam seduzir a jovem rapariga para dentro dos seus carros como forma de lhes dar drogas, álcool, e levá-las a ter sexo com elas. A rapariga, que se encontra solitária e sem ninguém que se preocupe com ela, encontra-se com os homens no exterior, que lhe prometem idas ao cinema e a festas onde estão crianças da sua idade.

Ela cai na armadilha.

Depois de ter sido repetidamente abusada sexualmente por um grupo de cinco homens, é-lhe dito que, se ela disser a alguém o que ocorreu com ela, ela será retirada da casa e espancada. Quando, depois da repetição do episódio, ela ameaça ir à polícia, ela é levada para o campo, regada com gasolina, e ameaçada com fogo até que ela promete não ir para a polícia.

Entretanto, ela tem que aceitar ser abusada semanalmente em troca de drogas e álcool. Rapidamente ela dá por si a ser levada para outras áreas da povoação, e contratada para propósitos sexuais por parte de outros homens. Ela sente-se atormentada e deprimida, e quando chega ao ponto de já não conseguir mais aguentar, ela dirigi-se à polícia. Ela só consegue dizer atabalhoadamente algumas palavras e não consegue acusar alguém em especial. A sua queixa é rejeitada com base de que qualquer contacto sexual que tenha ocorrido foi consensual.

A assistente social a cargo do seu caso ouve a sua queixa, mas diz que ela nada pode fazer até que a rapariga identifica os abusadores. Mas quando a rapariga os identifica, a  assistente social rejeita as suas palavras e diz que ela nada pode fazer. O seu pai, apesar do vício das drogas, tentou manter o contacto com a filha e suspeita que algo está a acontecer. Mas quando ele se dirige à polícia, ele é preso por "obstrução de justiça" e acusado de fazer a polícia  perder o seu tempo.

Durante os dois anos que se seguem, por várias vezes ela tenta acabar com a sua vida, mas eventualmente acaba abandonada e sem-abrigo, sem uma educação formar e sem perspectiva de algum dia vir a ter uma vida normal.

"É Impossível", dirão vocês, "que tal coisa possa ocorrer na Grã-Bretanha". Na verdade, este é apenas um de 1,400 casos, todos eles materializados durante os últimos 15 anos na povoação South Yorkshire de Rotherham, e todos ele envolvendo raparigas vulneráveis que se encontravam ao cuidado do Concílio ou sem protecção adequada por parte da sua família (e totalmente à mercê de gangues de predadores sexuais).

Quase ninguém foi preso, nenhuma assistente social ou membro da polícia foi repreendido, e até recentemente, o assunto foi ignorado por todos os responsáveis e classificado de "insignificante". No entanto, um aumento do conhecimento público em relação ao caso levou a queixas, despoletando uma série de relatórios oficiais. O mais recente, do Professor Alexis Jay - antigo inspector-chefe de trabalho social na Escócia - e com 153 perturbadoras páginas, revela a verdade pela primeira vez. Um facto torna-se bem óbvio, e ele é que as vítimas eram brancas e os violadores eram Paquistaneses.

Os sociólogos convenceram o governo de que a polícia era racista.

Há quinze anos atrás, quando estes crimes estavam a começar, o Stephen Lawrence Inquiry na conduta da polícia Britânica foi feito pelo Sir William Macpherson - Juiz do Tribunal Supremo. A ocasião imediata havia sido o assassinato  onde a vítima era negra, os assassinos brancos, e o comportamento da polícia de investigação havia sido negligente e provavelmente preconceituoso. O relatório acusou a polícia - não só aqueles envolvidos no caso, mas toda a força policial do país - de "racismo institucionalizado". Esta propaganda sociológica foi, na altura, muito popular entre os sociólogos esquerdistas visto que fazia uma acusação que não poderia ser refutada por alguém que tivesse o azar de ser acusada dela.

Independentemente da forma como alguém se comportasse e da forma como alguém tratava as pessoas de raças distintas (sem levar em conta a sua identidade étnica ou a cor da sua pele), essa pessoa seria acusada de "racismo institucionalizado" pura e simplesmente devido a facto de se pertencer a uma dada instituição, e em nome de quem se falava. Sem surpresa alguma, os sociólogos e as assistentes sociais, maioritariamente dispostos a acreditar que a classe média é incuravelmente racista, agarrou-se à expressão.

Também MacPherson se juntou ao vagão na altura visto que, na altura, era a forma mais fácil e segura de lavar as mãos em público, e dizer que eu, pelo menos, não sou culpado do único crime que é universalmente reconhecido e cujas evidências estão por todo o lado.

A polícia estava mais preocupada com o politicamente correcto do que com o crime.

A consequência disto tem sido que as forças policiais têm-se desdobrado como forma de evitarem a acusação de racismo, ao mesmo tempo que as assistentes sociais  hesitam em intervir em casos onde podem ser acusadas de discriminação contra uma minoria étnica. As coisas ficam ainda piores com o aumento do islão militante, que acrescentou ao antigo crime de racismo um novo crime: a "islamofobia".

Actualmente, nenhuma assistente irá arriscar er acusada dum crime. Em Rotherham, uma assistente social teria que ser maluca, e a polícia ainda mais, para dar início a uma investigação de abuso sexual quando os criminosos são muçulmanos Asiáticos e as vítimas etnicamente Inglesas.  O melhor é varrer tudo isto para debaixo do tapete, encontrar formas de acusar as vítimas ou os seus pais (ou a cultura existente) de "racismo institucionalizado", e focar a atenção em assuntos muitos mais importantes tais como habitação para os recém-imigrantes, ou as infracções de trânsito cometidas pelos racistas da classe média.

Também os Americanos conhecem este síndrome. O politicamente correcto deriva de convicções sociológicas e das já-gastas teorias que as produziram, mas para as pessoas normais, ela deriva do medo. As pessoas de Rotherham sabem que não é seguro uma rapariga [branca] entrar num táxi com alguém com traços Asiáticos [ed: muçulmanos] eles sabem que, com relativa frequência, os muçulmanos não tratam as raparigas brancas com o mesmo respeito com que tratam as raparigas da sua comunidade. Eles sabem, e já sabem há 15 anos, que existem gangues de predadores que buscam raparigas vulneráveis, e que esses gangues são na sua maioria jovens homens Asiáticos que, na sua maioria, olham para a sociedade Inglesa não como uma comunidade a que pertencem, mas sim como uma campo de caça sexual.

Mas os habitantes de Rotherham não se atrevem a expressar este conhecimento - quer seja em palavras ou em actos. Menos ainda eles se atrevem a fazer isso se o seu emprego é o de uma assistente social ou um oficial da polícia. Se deixarem escapar a sugestão de que muçulmanos Paquistaneses são mais susceptíveis que os homens Ingleses  de levar a cabo crimes sexuais, serão classificados de racistas islamofóbicos, e serão ostracizados no local de trabalho e, de agora em diante, colocados sob monitorização.

Ninguém perderá o emprego

Isto seria menos importante se não houvessem consequências. Infelizmente, o politicamente correcto causa a que as pessoas não só disfarcem as suas crenças, mas se recusem a agir de acordo com elas, acusem os outros que confessam essas crenças, e, de modo geral, agir de acordo com as políticas que têm sido forçadas aos Ingleses por parte duma minoria de activistas.

O propósito dos activistas é perturbar e desmantelar as antigas formas de ordem social. Eles acreditam que a nossa sociedade não só é racista, como demasiado confortável, demasiado desigual, demasiado limitada a uma forma de estar antiquada que é tida pelas pessoas na base da nossa sociedade - a classe operária, os imigrantes, os sem-abrigo, os imigrantes ilegais - como opressiva e exigente. Eles [os activistas] propagam de modo entusiasta doutrinas do politicamente correcto como uma forma de vingança contra a nossa ordem social (da qual eles se sentem alienados).

As pessoas normais encontram-se tão intimidadas com isto que repetem estas doutrinas, como se elas fossem mantras religiosos com os quais eles esperam ficar protegidos dentro dum território hostil. Consequentemente, as pessoas Britânicas aceitaram sem resistência a enorme transformação com a qual foram afligidos durante os últimos 30 anos - transformação essa levada a cabo maioritariamente por activistas a operar através do Partido Trabalhista. Eles aceitaram políticas de imigração que encheram as nossas cidades com muçulmanos descontentes, muitos dos quais foram agora lutar contra nós na Síria e no Iraque.

Eles aceitaram o crescimento de escolas islâmicas dentro das quais as crianças são ensinadas a ficarem prontas para a jihad contra a ordem que os rodeia. Eles aceitaram a constante difamação do seu país, das suas instituições e da sua religião herdada, pelo simples motivo de que estas coisas são delas e, portanto, manchadas com lealdades proibidas [ed: Deus, patriotismo e família].

E quando finalmente a verdade é expressa, ninguém perde o seu emprego, ninguém é preso, e a Polícia eleita e o Comissário Comunitário para Rotherham, embora forçado a sair do Partido Trabalhista, recusa-se a apresentar a sua demissão. Depois de algumas semanas, tudo isto estará sob a tapete, e o trabalho de destruição poderá prosseguir como normal.

Fonte: http://onforb.es/Y2QcsA


sábado, 20 de setembro de 2014

Estado Islâmico: Terror de exportação

O porto de Cardiff foi no século XIX e princípios do XX o principal exportador de carvão do mundo. Agora a capital do País de Gales, como tantas outras cidades britânicas, vê sair algo mais negro que o carvão: jovens radicalizados a caminho da Síria e do Iraque para se juntarem aos terroristas do autodenominado Estado Islâmico (EI).

É o caso de Reyaad Khan, de 20 anos, cujo passado de estudante exemplar e de jovem moderado e integrado na sociedade - dizia aos amigos que iria ser o primeiro chefe de Governo britânico de ascendência asiática - nunca faria desconfiar que descambasse num fundamentalista que 'tuita' imagens de decapitações e as comenta como se se tratasse da maior banalidade.

Também de Cardiff foram para o Médio Oriente os irmãos Nasser e Aseel Muthana, de 20 e 17 anos. O primeiro trocou o curso de Medicina pela ilusão do califado e deu a cara por um vídeo de promoção e de recrutamento do ainda então denominado ISIL. “Tu precisas de lutar por Alá. Sacrifica-te por Alá, a cura para a depressão é a jihad” ou “Vais morrer de qualquer modo” são algumas das tiradas de Nasser, agora conhecido como Abu Muthana al-Yemeni.

A falta de riqueza argumentativa do vídeo não travou a popularidade do grupo, pelo menos antes da decapitação do jornalista James Foley. O EI explora com habilidade as redes sociais. No Twitter conseguiu campanhas com milhares de apoiantes. O número de muçulmanos britânicos que aderiram ao grupo extremista é equivalente ao que presta serviço militar: pelo menos 500 estarão na Síria e no Iraque, uns 600 no exército britânico.

Mas tão ou mais preocupante que a ida dos recrutas é o regresso. Só na região de Londres estarão uns 200 jihadistas, aponta o chefe da Scotland Yard Bernard Hogan-Howe. “É um privilégio ter um passaporte, ser cidadão britânico. E se uma pessoa vai lutar para outro país em nome de outros, isso dá uma ideia do sítio onde quer estar”, disse, defendendo que as leis sejam alteradas e que os combatentes percam o passaporte.

No total, estima-se que o EI tenha nas suas fileiras entre 2 mil e 4 mil europeus. O outro país da União Europeia que mais alimenta o “cancro” a que Barack Obama alude é a França. Em Janeiro, o Presidente François Hollande mostrou-se “inquieto” com o número de franceses e estrangeiros - 700 - que tinham partido de território gaulês para a Síria. 

Se no Reino Unido o recrutamento e a radicalização dos jovens se faz em mesquitas como em Cardiff (o pai dos irmãos Nasser e Aseel veio a público dizer que nos últimos tempos os jovens tinham mudado de mesquita e deixado crescer a barba e não faltam imagens na internet a documentar o desfraldar da bandeira negra do agora EI naquela cidade), em França a propaganda fez-se sobretudo através das redes sociais, como está documentado no livro Les Français Jihadistes, de David Thomson.

Mas há mais ocidentais de arma em punho. Nas últimas horas foi noticiada a morte de dois norte-americanos (John McCain e outro não identificado) numa batalha do EI contra os rebeldes ditos moderados.

Culto apocalíptico, rede terrorista e cartel

O Estado Islâmico financia-se através do rapto de europeus (franceses em primeiro lugar), através de apoios não expressos de Estados do Golfo - o Qatar rejeitou as acusações de um político alemão de que patrocina o EI -, com o contrabando de crude e com dinheiro saqueado do Banco Central do Iraque em Mossul.

Nascido após o desmembramento do regime iraquiano, ganhou nova força com o fim de outra ditadura que não dava tréguas aos islamistas - a Líbia de Kadhafi - e com a guerra civil na Síria, outra ditadura secular. Onde falhou a implantação de democracias, floresceu o extremismo. 

Como questiona no britânico Guardian o escritor Peter Gray, o que é o EI? Um culto milenarista violento, um Estado totalitário, uma rede terrorista ou um cartel criminoso? “A resposta é nenhuma delas e todas”.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

16% dos franceses apoia o Estado Islâmico

Segundo uma sondagem publicada recentemente, um em cada seis franceses simpatiza com o grupo islâmico EIIL, também conhecido como Estado Islâmico. A sondagem das atitudes Europeias em relação ao grupo, levado a cabo pela ICM para a agência de notícias Russa Rossiya Segodnya, revelou que 16% dos cidadãos franceses tem uma atitude positiva em relação aoo EIIL.

Esta percentagem aumenta entre os jovens inquiridos, atingindo o ponto mais alto nos 27% para a faixa etária compreendida entre os 18 aos 24 anos. Uma sondagem também recente indicou também que os índices de aprovação do presidente Francês Hollande encontram-se em torno dos 18%.

A pesquisa testou também as atitudes na Grã-Bretanha e na Alemanha, e apurou que 7% dos cidadãos Britânicos responderam de modo favorável em relação ao EIIL. No entanto, a pesquisa levada no Reino Unido revelou uma tendência demográfica inversa à tendência existente na França, com o apoio ao EIIL a subir com a idade. 4% dos inquiridos na faixa etária 18-24 afirmou apoiar fortemente, ou apoiar, o EIIL, comparados com os 6% da faixa etária 24-35, e 11% na faixa 35-44.

As atitudes positivas na Alemanha exibiram menos divergências, permanecendo entre os 3% e 4% em todas as faixas etárias.

A correspondente Francesa da Newsweek, Anne-Elizabeth Moutet, não se mostrou surpreendida com os resultados:

Esta é a ideologia dos jovens muçulmanos franceses com origens imigrantes . . . . com taxas de desemprego na ordem dos 40% e que foram enganados pela TV satélite e pela propaganda da internet.


Ela ressalvou também a correlação entre o apoio ao EIIL e o aumento do anti-semitismo na França, acrescentando que "estas são as mesmas pessoas que incendeiam as sinagogas".

Estima-se que a França albergue cerca de 5 milhões de muçulmanos, largamente provenientes do Norte de África e que começaram a chegar depois dos anos 50 por altura da descolonização Francesa e da política dos anos 70 com o nome de 'regroupement familiale', que acolheu as famílias dos trabalhadores imigrantes provenientes da ex-colónias.

O ICM entrevistou 3,007 pessoas da Grã-Bretanha (1,000), França (1,006) e Alemanha (1,001) por telefone entre os dias 11 e 21 de Julho deste ano (2014). pouco antes do grupo islâmico publicar o video da decapitação do jornalista Americano James Foley.

Há alguns dias atrás um Membro do Parlamento Britânico alegou que cerca de 1,500 muçulmanos britânicos podem ter viajado para o Médio Oriente para lutar ao lado do EIIL, apontando que esse número é duas vezes superior ao número de soldados que lutam nas forças armadas Britânicas contra o EIIL.

Fonte: http://bit.ly/Z2aW42

* * * * * * * *
Há anos que os políticos e as agências noticiosas nos asseguram que apenas uma "pequena minoria de maometanos" dão o seu apoio à violência e ao terrorismo, no entanto o número de maometanos "franceses" que apoia o Estado Islâmico (EIIL) é suficientemente grande para produzir índices de aprovação na ordem dos 16% entre todos os franceses. E os nossos líderes continuam a dizer que isto de maneira alguma está relacionado com o islão.

sábado, 6 de setembro de 2014

A trágica morte de Palmira Silva

Palmira Silva foi decapitada na sua casa em Edmonton num ataque indiscriminado antes da polícia ter subjugado o atacante muçulmano. A idosa de 82 anos foi decapitada num jardim dos subúrbios por um homem armado com uma faca de mato. Silva, viúva e avó, descrita por um dos vizinhos como "uma mulher muito amável", foi morta fora da sua casa num ataque desenfreado por parte dum muçulmano de 25 anos.

As testemunhos afirmam que o homem, armado com uma lâmina com cerca de 30 centímetros, atacou um veículo em movimento e um gato antes de deambular pelos jardins traseiros em busca duma vítima. A polícia acredita que ele tentou também atacar duas pessoas doutra casa na mesma rua, mas elas foram capazes de fugir sem danos físicos.

O homem foi preso depois dos polícias armados, que o haviam distraído para impedir mais ataques, o terem encurralado numa casa e o terem neutralizado com um arma  Taser. Alguns oficiais ficaram feridos. A senhora Silva, que tinha raízes italianas, foi declarada morta no local.

Crê-se que uma linha de investigação para os detectives é a que defende que o homem foi inspirado pelas imagens de terroristas a decapitarem dois jornalistas na Síria. Alguns residentes alegam que o suspeito era um homem local que se havia convertido ao islão no ano passado, mas essas alegações não foram ainda confirmadas. As forças polícias colocaram de parte o hipótese deste acto se enquadrar na definição dum acto terrorista.

Alguns residentes afirmaram terem visto a polícia a partir janelas das propriedades dos vizinhos, levando crianças chorosas e deixando os aterrorizados residentes em locais seguros. Uma das vizinhas, Freda Odame (30 anos), disse que ouviu comoção no exterior e levantou as persianas e viu um homem na casa dos 20 anos com uma faca. Ela falou da forma como ela escapou por pouco.

Alguém estava a gritar e a bater na porta. Eu conseguia ouvir gritos mas não conseguia entender  o que ele estava dizer. Conseguia ver que ele tinha uma longa faca curva na mão, do tamanho do ante-braço dum homem, e inclinado, em busca de algo. Ele tinha um olhar enlouquecido e como tal, fechei as cortinas porque estava com medo. A minha vizinha encontrava-se no jardim e não parecia entender o que se estava a passar.Eu já o tinha visto por aqui várias vezes. Acho que ele vive na mesma rua com a sua família. Cinco minutos depois de o ter ouvido a gritar, a polícia bateu na minha porta e disse-me que eu tinha que sair.

Outro vizinho disse que viu um homem a agitar uma faca de mato e a gritar algo relacionado a gatos, para além de ter visto um gato sem cabeça enquanto olhava pela janela. O homem, que quis permanecer no anonimato, disse:

Houve um grito e como tal, dirigi-me á janela e vi um homem com uma faca de mato coberta de sangue. Ele estava no jardim, andando para cima e para baixo e gritando algo sobre gatos.

O homem apareceu posteriormente no jardim da vítima e começou a cortar as plantas. Sue Mahadooa, de 50 anos, afirmou que, "ele começou a cortar as rosas. Por essa altura nós tentávamos ligar para a polícia." Depois disso, Sue viu a polícia a travar à porta da sua casa antes deles correram pela rua, avisando as pessoas para se afastarem. Munidos com arietes, a polícia começou a forçar as portas frontais e a partir as janelas como forma de ajudar os residentes a dirigirem-se para um lugar seguro, não sabendo ainda em que lugar se encontrava o assassino.

A senhora Mahadooa disse que a propriedade onde se acredita que a mulher foi morta está dividida em três maisonettes e a polícia estava desesperada para retirar os residentes sem causar que eles fugissem pelo corredor partilhado:

Estes oficiais da polícia começaram a tentar ajudar as duas crianças e a mulher a sair pela pequena janela do topo a partir do piso térreo. A mulher não conseguia sair pela janela e como tal eles começaram a partir a janela de maiores dimensões. Mas depois eu vi-os a sair pela porta da frente. Ela estava muito assustada e as crianças choravam. Claramente alguma coisa terrível estava a acontecer no interior..

George Stylianou, outro vizinho, disse:

As mulheres-polícia estavam a correr para cima e para baixo e a gritar para nós, "Saiam daqui! Vocês não sabem o quão perigoso este homem é!"

Antes disso, houve uma pessoa que tuitou: "Homem maluco à solta com uma faca de mato em Edmonton.” Andy Love, o MP de Edmonton disse:

Estou absolutamente horrorizado e surpreendido com o que aconteceu no meu círculo eleitoral. Esta comunidade é relativamente sólida e entre todas as pessoas existe uma boa relação.

Ricardo Kwiek, de 23 anos e taxista, viu um homem jovem a lutar com a políca depois deles terem invadido uma propriedade. Ele disse que o homem foi empurrado para uma carrinha:

Havia polícias a tentar entrar pela porta da frente e pela porta de trás. O homem que se encontrava dentro da casa não queria deixá-los entrar. Eles entraram pela porta de trás, e saíram com o homem na sua posse, que ainda se encontrava a lutar e a resistir. Ele não queria desistir. Consegui ver vários polícias a lutar com ele.

Um dos vizinhos que conhecia a vítima disse que ela ainda foi trabalhar nesse dia:

O seu marido morreu há cerca de 5 anos. Acho que ela era originalmente da Itália e ainda ontem falei com ela. Ela estava a capinar o jardim da frente; ela adorava fazer jardinagem. Acho que hoje ela estava no jardim da rectaguarda. Ela era uma mulher tão doce. Ela era lenta a caminhar mas ainda ia trabalhar. Acho que depois da morte do marido, era ela que mantinha as coisas a funcionar.

A família da senhora Silva gere um café em Edmonton Green chamado "Silva’s Café", e ela ia para lá todos os dias.

O comandante Simon Letchford, da "Metropolitan Police", elogiou a coragem dos oficiais, dizendo que eles "colocaram-se em perigo extremo para proteger o público". O Detective-Chefe John Sandlin, que lidera a investigação, afirmou:

Por enquanto não estamos em busca de mais ninguém. Embora seja muito cedo para especular sobre os motivos por trás deste ataque, com base na informação actual, este não é um ataque com ligações terroristas.

Fonte: http://bit.ly/1uopGox


sexta-feira, 18 de julho de 2014

O mistério islâmico

Uma das mais importantes figuras da polícia Inglesa veio à televisão explicar o porquê dela querer prevenir que os jovens "Britânicos" saíam dos eixos. "Isto não está centrado na criminalização das pessoas", disse a Vice-Comissária Adjunta Helen Ball. "Isto tem em vista a prevenção de tragédias." 

E qual é a natureza da delinquência que estes jovens homens estão em perigo de se envolver? Drogas? Download de pornografia? Nada disso. Estes jovens "Britânicos" são muçulmanos que fogem para a Síria para tomarem parte na violenta guerra civil que está a ocorrer por lá.

Cerca de 400 jovens muçulmanos "Britânicos" juntaram-se à jihad na Síria e a polícia afirma que o número de "prisões relacionadas coma a Síria" aumentou substancialmente durante este ano - para 40 entre Janeiro e Março comparados com os 25 de todo o ano passado (2013). Cerca de 20 apareceram mortos, alguns foram presos nos aeroportos Britânicos, e alguns apareceram dando a voz a vídeos que fazem parte do material bélico islâmico.

Nada disto deveria ser surpreendente visto que estes jovens maometanos estão apenas a seguir os preceitos da sua religião que encoraja os seus aderentes a levar a cabo uma Jihad para a glória do seu "profeta". No entanto, descobrir que os muçulmanos agem como muçulmanos apanhou as autoridades Britânicas de surpresa e como tal, eles rapidamente formularam uma estratégia para lidar com este inesperado e totalmente surpreendente fenómeno.

Como seria de esperar, esta nova metodologia foi feita de modo a garantir que as sensibilidades muçulmanas não fossem ofendidas com base em algum estereótipo "racista". Como tal, Helen Ball, que é a coordenadora-sénior para o "Counter Terrorism Policing", está a usar uma abordagem "devagar devagar" - ela está a apelar às mulheres muçulmanas que informem a polícia se por acaso detectarem que um dos filhos está misteriosamente a desenvolver sinais de "radicalização" - isto é, se está a levar as palavras de Maomé a sério. Para além disso, Helen Ball é uma das figuras mais importantes da nova campanha: "Prevent Tragedies - dando início a uma conversa sobre a Síria" - sem dúvida a campanha anti-terrorista mais bem educada da história.

Uma das coisas mais misteriosas deste contágio é que ninguém parece ter ideia alguma da forma como ela é propagada ou como se originou. Será que é um agente transmitido pelo ar ou será que é passado através da água? Ninguém - muito menos a Helen Ball - parece interessado em falar deste ângulo das coisas. As famílias muçulmanas - umas atrás das outras -  estão igualmente perplexas, e elas mesmas já garantiram aos média que "não sabem" o porquê dos seus filhos saírem do país da forma rápida como eles têm saído.

Não era necessário dizer isto, mas esta nova iniciativa - apresentada de um modo formal na passada Quinta Feira - far-se-á acompanhar duma generosa canalização de dinheiro público para os grupos muçulmanos - que não foram lentos em aparecer e, num gesto demonstrativo da sua força de vontade, foram capazes de manter uma cara séria (sem rir) enquanto repetiam tudo a que o que o governo Britânico dizia.

Uma das contribuições duma mulher muçulmana, feita para o benefício dos média, era o típico "As mulheres são agentes de mudança, particularmente as mães que estão em casa. Elas são as que podem educar e garantir a segurança dos seus filhos."

Na verdade, a radicalização dos maometanos, e a forma como ela pode ser lidada, está a torna-se numa galinha dos ovos de ouro para o mundo académico e para o mundo político. Existem grupos de reflexão, companhias de treino, seminários, conferências, e departamentos universitários em fila, esperando uma pedaço da acção governamental disponível para este problema totalmente inesperado.

E parece que o trabalho não terá fim tão cedo. Há duas semanas atrás surgiu a notícia de que um muçulmano de 18 anos de Brighton morreu durante uma luta enquanto que um outro homem de 41 anos proveniente de Crawley (Sussex) havia sido morto numa missão suicida em Aleppo (Síria).

Muçulmanos a agir como muçulmanos é também a ameaça central duma história em crescimento em relação ao plano islâmico de 1) tomar conta das escolas por toda a Inglaterra, 2) substituir muitos professores, e 3) instalar uma ethos islâmica de linha dura - uma conspiração que foi identificada como "Cavalo de Tróia".

O governo deu início a uma investigação centrada em Birmingham onde alegadamente uma plano de tomada de controle por parte dos maometanos actualmente já se espalhou para 25 escolas. Esquadrões morais ambulantes têm estado a patrulhar os campos de jogos e a criticar as raparigas por não usarem o véu, para além de garantirem segregação nas aulas.

Mais uma vez, este exemplo totalmente inesperado e imprevisto de muçulmanos a agirem como muçulmanos apanhou todas as pessoas em lugares de autoridade de surpresa. O departamento de Educação efectivamente deixou de gerir seis escolas, e quase de certeza que irá lançar fora os corpos sociais das mesmas.

Os muçulmanos estão também a agir como muçulmanos em Bradford onde depois de dezenas de queixas por parte de pais Brancos, as autoridades educativas admitiram que uma rede escolar oculta está também a ser estabelecida por lá. Dezenas de professores Brancos foram empurrados para fora dos seus empregos, e ficaram impedidos de falar abertamente sobre isto devido a amordaçantes cláusulas de rescisão presentes nos pacotes de indemnização.

Um relatório de inspecção por parte do Departamento de Inspecção, disponibilizado secretamente ao Daily Telegraph, apurou que as raparigas duma escola foram forçadas a sentar na parte traseira da aula, exames em torno dos programas de estudo foram "restritos de modo a que estivessem de acordo com os ensinos islâmicos conservadores" e um clérigo extremista foi convidado para falar com as crianças.

Durante a semana passada, emergiu a notícia de que, em 2007, o líder - presidente dos gerentes desta escola - escreveu detalhadamente o plano de "islamização" das escolas estatais. A "Head Teachers Association" deu também a sua opinião e disse que foram feitas tentativas de "alterar o seu carácter de modo a que ela esteja mais em linha com a fé islâmica", incluindo deixar de fora partes do curriculo e a tentativa de influenciar a nomeação de funcionários muçulmanos.

Seria de esperar que todo este caos, perturbação e desarmonia pudesse ser a última coisa que as escolas Britânicas em austeridade precisassem, mas isso seria ter uma visão limitada. Claramente, a estratégia multiculturalista não-divulgada da elite tem dado resultados suberbos visto que uma população dividida é uma população conivente e ela estará demasiado distraída para reparar no quadro geral.

Fonte: http://bit.ly/Vy70Xp.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Victoria Wasteney e a ilegalização do Cristianismo

Mulher Cristã deu início a um processo legal depois de ter sido disciplinada pela NHS por ter orado por uma colega maometana. Victoria Wasteney, terapeuta ocupacional sénior numa das áreas mais racialmente diversas do país, foi também acusada de ter maltratado [inglês: "bullying] a colega depois de lhe ter dado um livro onde se lia uma história duma mulher maometana que se converte ao Cristianismo.

Para além disso, os gerentes seniores disseram à Senhorita Wasteney que era impróprio da sua parte convidar a mulher maometana para desportos comunitários organizados pela sua igreja. As queixas levaram a que a Senhorita Wasteney fosse suspensa por 9 meses.

Três acusações foram mantidas contra a mulher de 37 anos após a audiência interna preliminar em Fevereiro último, e cinco acusações foram consideradas sem fundamento. Ela teve que aceitar um aviso final escrito no emprego, que permanecerá no seu registo durante 12 meses, bem como ela teve que aceitar uma vasta gama de outros requerimentos feitos com o propósito de impedir que ela falasse da sua fé com os seus colegas.

A Senhorita Wasteney, que é de Essex, disse que ela está a desafiar os seus empregadores num tribunal porque o politicamente correcto dentro da NHS estava a amordaçar conversas normais centradas na fé:

Acredito que a tolerância é para todos, e é por isso que estou a colocar em causa o que aconteceu comigo.

A jovem mulher maometana foi nomeada como terapeuta ocupacional numa equipa de 30 profissionais gerida pela Senhorita Wasteney, na "East London NHS Foundation Trust".

Uma das primeiras conversas que eu me lembro foi uma onde ela me disse que se havia mudado recentemente para Londres. Ela sentia que Deus tinha um plano real e um propósito para ela.

A Senhorita Wasteney disse à sua colega que ela frequentava uma igreja, mas "fui muito cuidadosa porque o nosso ambiente é tal que estas coisas podem ser mal interpretadas, e sendo ela duma cultura diferente, eu sabia que eu tinha que respeitar isso". A Senhorita Wasteney disse que a mulher estava interessada no trabalho comunitário feito pela sua igreja contra o tráfico de seres humanos.

Durante um certo período de tempo, a Senhorita Wasteney disse que convidou a sua colega para vários eventos organizados pela sua igreja, e nunca mais pensou nisso. Mais tarde, quando a mulher estava à beira de abandonar o emprego para se submeter a tratamento hospitalar, a Senhorita Wasteney deu-lhe um livro para que ela o lesse durante a sua recuperação.

Este livro havia-me sido recomendado por um amigo, e tinha  título de "I Dared to Call Him Father". Eu ainda não o tinha lido e ainda nem o li, mas sei que é uma história da forma como uma mulher muçulmana se converteu ao Cristianismo.

Visto que eu já havia tido este tipo de conversas, isso não pareceu anormal. De certo que eu  não estava a tentar convertê-la ao Cristianismo, tal como me foi dito mais tarde.

Noutra ocasião, a mulher veio ter com a Senhorita Wasteney no seu escritório, em lágrimas, triste com a sua saúde e com problemas que tinha em casa.

Disse-lhe que ela tinha uma fé forte, e que ela deveria ir buscar forças precisamente aí.... Disse-lhe "Ora!" Ela disse-me que não podia orar, e como tal, eu respondi, 'Talvez eu possa orar por ti?' E ela disse 'Ok'. Perguntei-lhe se eu poderia colocar a minha mão no seu joelho, e ela disse que sim. Já não me lembro se disse "Senhor" ou "Deus", mas falei o que eu penso que foi a coisa mais neutral possível. Depois disso, eu disse, "Confio que Tu [Deus] lhe trarás paz e que Tu lhe trarás a cura.

Em Junho do ano passado, foi dito à Senhorita Wasteney que as queixas contra ela haviam-se baseado no seu "assédio" e no seu "bullying". Uma audiência preliminar levada a cabo no seu emprego em Fevereiro último determinou que ela era culpada de três acusações de mau comportamento - orar com uma colega, dar-lhe um livro e convidá-la para eventos organizados pela sua igreja.

O caso da Senhorita Wasteney têm o apoio da "Christian Legal Centre", que já instruiu Paul Diamond, um dos advogados mais importantes da luta pelos direitos humanos.

Andrea Williams, chefe-executiva da "Christian Legal Centre", disse que o caso demonstra que o "NHS está, de modo crescente, a ser dominado por uma sufocante agenda esquerdista que escolhe contorcer-se par acomodar certas crenças, mas pune os Cristãos". (...)

Fonte: http://bit.ly/1qJeOSL

domingo, 8 de junho de 2014

Político maometano ameaça violência se alguém colocar em causa a sua eleição fraudulenta

Um conselheiro-sénior de Lutfur Rahman, presidente de município de Tower Hamlets com ligações extremistas, disse que haverá violência nas ruas se as pessoas não pararem de colocar em causa a forma como ele foi re-eleito. A Comissão Eleitoral levará a cabo uma investigação em torno da votação neste círculo eleitoral do Este de Londres depois de dezenas de notificações de intimidação de voto e de contagem de votos caótica ter causado a que houvesse um atraso de 5 dias na declaração dos resultados.

Lutfur Rahman venceu as eleições de modo tangencial como um independente, com 48% a 52% dos votos. Rahman foi expulso do Partido Trabalhista em 2010 depois do The Telegraph ter revelado a sua íntima ligação com um grupo terrorista maometano com o nome de" Islamic Forum of Europe". Kazim Zaidi, o conselheiro político pago com o dinheiro dos contribuintes escreveu o seguinte num blogue local:

Se aqueles que ainda parecem incapazes de aceitar os resultados, tal como eles estão, continuarem como estão, isso irá chegar às ruas onde até o mais inteligente dos políticos não será capaz de conter as coisas.

Peter Golds, líder da oposição, disse o seguinte:

Estou totalmente surpreendido. Isto é de facto uma ameaça de violência. Levando em conta o que sabemos da habilidade do presidente do município de trazer as pessoas para as ruas, isto é profundamente perturbador.

Cerca de 2,000 apoiantes de Lutfur Rahman assediaram o centro de contagem em Limehouse durante a contagem de Sexta-Feira, barricando de modo efectivo os adversários de Lutfur Rahman dentro do edifício. Um certo número de figuras do Partido Trabalhista, incluindo Sadiq Khan, o secretário de justiça "sombra", ficou a saber através da polícia que não poderiam sair.

Muitos locais de voto do círculo eleitoral foram também rodeados por largas quantidades de apoiantes de Rahman, através dos quais os votantes tiveram que passar para chegar às urnas. Rachel Saunders, conselheira Trabalhista em Tower Hamlets disse:

Estava por lá uma enorme quantidade de pessoas em redor das estações de voto, gritando, intimidando e tornando o processo de voto extremamente difícil.

Outro eleitor disse ao The Daily Telegraph que foi seguido até à cabine de voto por apoiantes de Lutfur Rahman, que tentaram depois garantir que ele votava "da forma correcta". Um porta-voz da Comissão Eleitoral disse:

As pessoas deveriam poder votar livres de intimidação, e confiantes de que o seu voto é seguro. Claramente, ocorreram eventos na contagem dos votos em Tower Hamlets e nós precisamos de garantir que entendemos o que aconteceu, e os motivos para essas coisas, antes de chegarmos às nossas conclusões.

O concílio de Rahmam está sob duas investigações adicionais da polícia e os auditores chamaram o "Department for Communities" e o "Local Government" por motivos de corrupção e mau uso de fundos. O The Telegraph e o programa da BBC com o nome de "Panorama" mostraram que ele canalizou dinheiro duma forma desproporcional para os membros da sua comunidade Bangladesa.

Zaidi, que recebe cerca de £53,000 por ano de dinheiro público, havia escrito no passado um capítulo no panfleto da Universidade de Exter,  difamando os membros do Partido Trabalhista de Tower Hamlets. A universidade foi forçada a emitir um pedido de desculpas e pagar os custos da difamação. O concílio afirmou que a contagem correu bem e que não havia notícia de intimidação.

Fonte: http://bit.ly/1uzid5K

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Parece que algumas pessoas ainda acreditam que a mera transladação de pessoas de uma cultura para a outra cultura imediatamente faz com que essas pessoas adoptem os hábitos e os costumes da nova cultura. Deve haver aviões mágicos que realmente fazem isso, mas ainda não há notícia.

É óbvio que Rahman e Zaidi não podem ser criticados por agirem de acordo com a sua cultura visto que se estivessem no seu país de origem, muito provavelmente eles  fariam exactamente a mesma coisa, e ninguém faria o reboliço que os culturalmente intolerantes Ingleses estão a fazer (racistas!).

Os esquerdistas que trouxeram os enriquecedores culturais para a Inglaterra são os responsáveis por este estado de coisas. Se a Inglaterra está a adoptar costumes do Terceiro Mundo, isso deve-se aos apoiantes e fomentadores do multiculturalismo - arma de destruição do nacionalismo Europeu e só Europeu - e a todas as pessoas que facilitam a destruição da cultura e dos costumes Britânicos.

sábado, 31 de maio de 2014

Não são só as feministas e os activistas homossexuais que gostam de invadir igrejas

Qualquer objecção ao avanço do islão é imediatamente classificado de "islamofóbico", mas é um facto bem simples de entender que, à medida que o islão avança, ele vai-se tornando mais agressivo, mais confrontacional e mais intolerante (isto é, vai-se tornado mais perto do verdadeiro islão).

No Reino Unido, os Cristãos da Igreja "New Life" são tão incrivelmente intolerantes que colocaram objecções ao incidente onde um maometano interrompeu o culto gritando "voltem-se para Alá". (Como se sabe, "Alá" é o nome pessoal do deus que os maometanos servem.)
Derby Telegraph—Os congregantes ficaram aterrorizados depois de terem pensado que um homem de 52 anos que entrou na sua igreja "vestido como um terrorista" no Remembrance Sunday "pudesse estar armado com um bomba". 
Mohamed Dar cobriu a sua cara com um cachecol e a sua cabeça com uma bandana que tinha as palavras "Alá é o maior" em arábico escrito sobre ele quando entrou na Igreja "New Life", em Alfreton. 
Poucos minutos depois, ele estava a gritar "Voltem-se para Alá!" e que os islão "envia rapazes com 10 anos para a guerra". 
Os magistrados de "North East" e "Dales" ouviram como poucos minutos antes ele havia perturbado a parado do Remembrance Day no cenotáfio em Alfreton. (Fonte.)
Num culto em França, os presentes foram ainda mais racistas e intolerantes ao colocarem objecções aos propósitos dum maometano de estender um tapete de rezas e recitar versos do Alcorção durante a Missa.
Diversity Macht Frei—Os adoradores presentes no local ficaram estupefactos. Neste Domingo de manhã, numa igreja colegial cheia de congregantes, um homem vestindo um djellaba e chapelaria para as rezas entrou, e colocou o tapete à esquerda do altar precisamente no momento em que decorria a Missa da Páscoa. O homem, visivelmente perturbado, leu versos do Alcorão antes de escrever algumas linhas em arábico no caderno de registo da paróquia.

Depois de pela primeira vez ter perturbado a missa do Domingo de Ramos uma semana antes em la Bedugue, na igreja colegial, alguns congregantes haviam avisado a polícia. Uma equipa chegou e calmamente pediu que ele abandonasse as instalações. O vice-comissário, que havia sido notificado desta perturbação da ordem pública, insistiu em especificar que "Não é preciso generalizar. Esta atitude imprópria vem só dum indivíduo que está claramente perturbado." (Fonte)
Longe de estar perturbado, o maometano foi suficientemente gentil para escrever a surah 112 no caderno de registo da igreja:


A surah 112 é um "aviso" para os Cristãos, e nela lê-se:
Dize: Ele é Deus, o Único! Deus! O Absoluto! Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a Ele!
Será que não se pode fazer nada a estes Cristãos islamofóbicos que impedem que os seus cultos sejam interrompidos em nome de Alá?

Fonte
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