Por Bill Muehlenberg
Numa era de decepção generalizada, a urgência de se dizer e repetir
a
verdade torna-se no nosso maior dever. Uma das mais importantes
verdades que tem que ser dita repetidamente é esta: sob o islão, os
infiéis só têm uma das seguintes três opções: converter, morrer, ou
viver como dhimmis. Temos 1400 anos de história islâmica para ver a
forma como isto se desenrolou, para além de termos entre nós bastantes
dhimmis, ou cidadãos de segunda classe a viver um pouco melhor que
escravos sob o imperialismo islâmico. Estes dhimmis são forçados a
viver em condições deploráveis de servidão e auto-depreciação.
Mas infinitamente pior é quando Ocidentais não-muçulmanos assumem
voluntariamente o papel de dhimmis. Quando eles voluntariamente assumem
o papel de escravos, ou apologistas, do islão, então podemos ter a
certeza que estamos em maus lençóis. E tal como já documentei por vária
vezes aqui, isso é coisa que acontece com bastante frequência. Vou
citar três exemplos recentes disto, coisa que vai fazer com que as
vossas cabeças girem (e é se elas não saltarem para fora do vosso
pescoço, se nós continuarmos a caminhar nesta direcção).
O primeiro exemplo chega-nos da Igreja de Inglaterra e do Príncipe
Carlos. Claro que Carlos já tem uma longa história de tolamente fazer
campanha em favor do islão ao mesmo tempo que denigre a Fé
(Cristianismo) que é suposto ele defender. Tal como escrevi noutro post:
Esta
aversão pela religião local [Cristianismo] é exemplificada da melhor
forma pelo Príncipe Carlos, que se esforça para louvar o islão como uma
religião pacífica, ao mesmo tempo que minimiza e denigre o
Cristianismo, a Fé que é suposto ele proteger. De facto, ele disse que o rei não deveria ser o Defensor da
Fé (Cristianismo) mas sim um "defensor da fé". Curiosamente, ele já
viajou extensivamente pelo mundo islâmico mas nunca visitou Israel.
Mas são os totalmente apóstatas bobos da Igreja de Inglaterra que merecem a maior censura. Levemos em conta a forma como esta notícia começa:
Os
serviços religiosos da coroação do Príncipe Carlos têm que ser
iniciados com uma leitura do Alcorão, afirmou o Bispo-sénior da Igreja
de Inglaterra. Este gesto seria um "criativo acto de acomodação" que
faria com que os muçulmanos se sentissem mais "abraçados" pela nação,
disse Lord Harries de Pentregart.
Como assim? Por favor, repete lá isso. O artigo continua:
O antigo Bispo de Oxford, que continua a servir de bispo-assistente
na diocese de Southwark, fez a sugestão em torno da leitura do Alcorão
durante um debate que ocorreu na Câmara dos Lordes. Ele disse aos seus
pares que a Igreja de Inglaterra deveria tomar posição de liderança no "exercício da sua posição histórica duma forma hospitaleira".
Ele disse que, durante um evento cívico que decorreu na Catedral de
Bristol no ano passado, as autoridades concordaram com a leitura da
passagem inicial do Alcorão antes de continuarem com o ritual Cristão. Ele dissse:
"Foi um brilhante acto de acomodação que fez com que a xerife-principal
muçulmana se sentisse, nas suas próprias palavras, calorosamente
abraçada sem no entanto alienar o cerne da congregação. Este princípio
de hospitalidade pode e deve ser reflectido nas cerimónias públicas,
incluindo o próximo serviço religioso que ocorrerá durante a coroação".
Felizmente que existem alguns poucos líderes da igreja que ainda não foram mentalmente e espiritualmente lobotomizados. Simon Calvert, do grupo de reflexão com o nome de Christian Institute, afirmou:
A
maior parte das pessoas ficará surpresa com a ideia dum líder Cristão a
sugerir o uso do Alcorão durante uma cerimónia religiosa Cristã, numa
abadia Cristã. As pessoas ficam desapontadas quando figuras principais
da Igreja de Inglaterra perdem a confiança nas alegações da fé Cristã. Andrea Minichiello Williams, membro do parlamento da Igreja de Inglaterra, do Sínodo Geral, e líder do grupo de pressão Cristão Christian Concern, disse:
"Numa altura em
que tentamos saber o que significam os valores Britânicos, não podemos
ter valores no vazio. Os valores Britânicos emanam da nossa herança
Cristã. Não podemos fingir que todas as confissões religiosas são
idênticas, ou que têm os mesmos benefícios e resultados para a nação."
Douglas Murray, editor-associado do "The Spectator",
disse que se os muçulmanos forem incluídos nos serviços religiosos da
coroação, então tem que haver espaço para os Hindus, para os Sikhs e
para os ateus. Ele disse ainda:
"Se é para
lermos o Alcorão durante a cerimónia de coroação, então como gesto de
reciprocidade, todas as mesquitas do Reino Unido têm que oferecer
orações para o Rei e para as Forças Armadas todas as semanas durante as
orações de Sexta-Feira."
Exactamente. A dhimmitude é sempre unidireccional: é suposto os
Cristãos fazerem concessões gigantescas aos muçulmanos mas o favor
nunca é retribuído. Isto nada mais é que apaziguamento e uma traição à
fé Cristã. Isto é apostasia pura e simples e os líderes renegados tais
como Harries já deveriam ter sido expulsos há muito tempo atrás, e não
terem permissão para propagar este veneno anti-Cristão.
Mas há já muito tempo que a Inglaterra se encontra no mau caminho. Os
assim-chamados líderes conservadores são também dhimmis ludibriados da
mais elevada patente. Levemos em conta esta insanidade proveniente dos Tories de Cameron:
Qualquer
pessoa que critique a lei Sharia ou o casamento homossexual [sic] pode
ser classificada de "extremista" segundo os novos e amplos poderes
planeados pelos Conservadores como forma de combater o terrorismo, algo
que uma aliança de ateus e Cristãos teme. Durante o mês passado,
Theresa May, Ministra da Administração Interna, revelou planos para o
assim-chamado "Extremism Disruption Orders",
que iria permitir aos juízes que banir as pessoas consideradas
extremistas de transmitir publicamente, protestar em alguns lugares, ou
até de postar mensagens no Facebook e no Twitter sem autorização.
Theresa May delineou a proposta durante um discurso feito aquando duma
conferência partidária do Partido Conservador.
Mais uma vez, algumas poucas vozes de sanidade fizeram-se ouvir, e mais uma vez o infatigável Christian Institute tomou o seu lugar na brecha:
Simon Calvert, Vice-Director do Christian
Institute,
disse que os evangélicos tradicionalistas que lançam críticas ao
casamento homossexual [sic] ou que alegam que nem todas as religiões
são iguais, podem dar por si a serem acusados de extremismo:
"Qualquer pessoa que expresse uma opinião que não está de acordo com o Equality Act
pode ser colocada ao mesmo nível que pessoas tais como Anjem Choudary,
o Estado Islâmico ou o Boko Haram. Quantas vezes por dia os activistas
políticos intelectualmente preguiçosos acusam os seus adversários de
'propagar o ódio'?"
Um exemplo final da sharia rastejante e da dhimmitude do mais elevado calibre chega-nos daqui, da Austrália. Levemos em conta esta manchete chocante:
Apoiantes da mesquita de Bendigo pedem aos não-muçulmanos que ajudem a financiar o projecto.
Sim, leram bem. A história continua:
Os
apoiantes do plano controverso para a construção duma mesquita em
Bendigo querem que os não-muçulmanos financiem o projecto. O porta-voz
do Australian
Islamic Mission,
o Dr Seyed Sheriffdeen, disse que este grupo irá pedir às autoridades
governamentais, aos empresários locais, e a outras organizações por
assistência:
"Se olharmos
para as instalações, veremos que elas são uma mais-valia para a comunidade. Iremos pedir à comunidade local que apoie este projecto,
visto que ela é parte interessada."
O Condado de Greater Bendigo já aprovou o plano mas os opositores apelaram junto do Victorian Civil and Administrative Tribunal e têm uma audiência planeada para esta semana.
Pois. Muito boa ideia. Deixem-me retribuir: quero ir à Arábia
Saudita e abrir uma igreja por lá. Ah, sim, e espero que os Sauditas me
ajudem a subsidiar a igreja. Claro que isto soa perfeitamente razoável
visto que todas as religiões são iguais e todos nós vivêmos num mundo
multi-confessional.
A verdadeira loucura disto tudo é que existem muitas pessoas
Australianas importantes, políticos e até líderes de igrejas, que pura
e simplesmente concordarão com este plano, e estão totalmente dispostos
em pegar no dinheiro dos contribuintes e financiar este projecto.
Existe um bom motivo para não permitir que todo este esquerdismo receba permissão para avançar. Tal como já escrevi no passado,
a mesquita não é de todo como uma igreja Cristã, e nem como uma
sinagoga judaica. Para se ter mais informação em relação a isto, leiam aqui mais sobre Gavin Boby e dos seus bem-sucedidos esforços em impedir a proliferação de mesquitas no Reino Unido.
*
Portanto, temos aqui três exemplos da descontrolada sharia rastejante
que existe nos locais de maior destaque social e político. O mundo
Ocidental pode muito bem içar a bandeira branca da rendição e permitir
que as nossas terras comecem a fazer parte do califado mundial. Não
precisamos de esperar que os islamitas tomem conta de tudo visto que
nós já estamos a fazer isso a nós próprios.
Fonte: http://goo.gl/YkQNEJ
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