MITOS ISLÂMICOS

sábado, 8 de setembro de 2012

Egipto: homem mata as 3 filhas com cobras venenosas

A trágica história dum pai egípcio que matou as suas 3 filhas com cobras foi largamente ignorada no Ocidente. A Emirates24 reporta:

Um pai egípcio matou as suas 3 filhas mais novas (com 7, 5 e 3 anos) ao permitir que cobras venenosas as mordessem. Segundo o jornal 'Al Youm Al Sabea'a', as 3 crianças foram encontradas mortas na sua cama na localidade de Bani Mazar (Alto Egipto). Relatórios forenses confirmaram que as crianças morreram devido ao veneno. Alegadamente o homem trouxe as duas cobras e permitiu que elas mordessem as crianças enquanto elas dormiam (como forma de não ser apanhado). Ele encontrava-se divorciado da mãe das crianças porque duvidava dela. Ele alegava que a mãe das crianças esteve num relacionamento antes de se casar com ele, e como tal, ele negava ser o pai das crianças. Mas ela insistiu que ele desse apoio às 3 filhas. No entanto, quando a sua segunda esposa deu à luz um rapaz, ele decidiu ver-se livre das crianças. Mais tarde ele confessou o crime junto da polícia.

Embora a Emirates24 dê à história uma interpretação Ocidental - alegando que o homem duvidava da fidelidade da esposa, da paternidade das filhas, e não queria pagar a pensão alimentícia - o programa egípcio Al Haqiqa ("a Verdade"), que dedicou um episódio a este assunto, nunca chegou a mencionar este ponto de vista, revelando, sim, que ele levou a cabo a matança apenas porque elas eram do sexo feminino.

Entre as várias pessoas entrevistadas que confirmaram isto encontrava-se a avó materna, que afirmou que, mal nasceu a primeira filha. o homem tornou-se hostil afirmando "odeio raparigas". Este cenário foi repetido de forma mais dramática com o nascimento da segunda filha. Quando ele descobriu que a sua esposa se encontrava grávida com a 3ª filha, tentou envenenar a esposa mas não conseguiu.

Depois disto, ele passou um ano inteiro a planear a melhor forma de matar as raparigas sem ser apanhado, chegando até a testar cobras diferentes - que se revelaram ineficazes.

Depois de vincar que o pai claramente não era maluco, mas que actuava de forma deliberada, o apresentador do programa explicou que "este assunto carece de mais discussão uma vez que esta mentalidade encontra-se presente na sociedade egípcia actual. Nós nunca imaginamos que este tipo de entendimento - em torno do infanticídio feminino - que existia no tempo do paganismo [jahiliyya] poderia algum dia regressar, mas ele regressou."

Por "tempo do paganismo", ou jahiliyya, o apresentador do programa, Wael Ibrashi, fazia uma alusão a uma famosa narrativa: segundo a tradição maometana, os árabes pré-islamicos tinham o hábito de enterrar os bebés recém-nascidos, se fossem meninas, mas que o profeta do islão - Maomé - havia proibido esta práctica.

Embora este tenha sido um passo positivo, infelizmente isto apenas é metade da história. De facto, este filicídio brutal é um lembrete dum fenómeno normalmente ignorado do mundo muçulmano: muitas vezes não são os ensinamentos específicos do islão que nos esclarecem o comportamento dos maometanos comuns - muitos deles não sabem o que o Alcorão realmente ensina, muito menos o que a Sharia realmente ensina - mas sim a cultura geral que emergiu após 14 séculos de islão. Originalmente Marshall Hodgson cunhou o termo "Islamicate" para descrever este fenómeno - que se refere "não directamente à religião propriamente dita, mas ao complexo social e cultural historicamente associado ao islão e aos muçulmanos…" (The Venture of Islam, vol. 1, p.59).

Considere-se o tópico da conversão forçada. Embora o Alcorão declare que "não há coerção na religião" - e mesmo a ayah 9:29, que se crê que abrogue tais versos que apelam à liberdade religiosa, permite que os Cristãos e os Judeus permaneçam na sua fé respectiva - desde o nascer da história islâmica até hoje, as conversões forçadas têm sido um aspecto normal do islão. E porquê? Porque embora o maometano comum não saiba o significado da lei, tendo como base a cultura islâmica, ele sabe que ser um infiel é uma coisa terrível. E devido a isto, "compelir" tais infiéis entrelaçados com o inferno a abraçar o islão pode ser visto como um acto de altruísmo.

No que toca ao infanticídio feminino, embora o islão não promova a matança de fêmeas apenas e só por serem fêmeas, o mesmo islão ensina um certo número de coisas que desumanizam e desvalorizam-nas nas sociedades muçulmanas, incluindo
  • 1) a noção de que as mulheres são intelectualmente deficientes (coisa que até uma mulher da política egípcia concorda),
  • 2) a noção do homem poder disciplinar fisicamente a esposa,
  • 3) o testemunho da mulher ter metade do valor do testemunho do homem,
  • 4) as mulheres dos infiéis poderem ser levadas cativas e vendidas como escravas sexuais (coisa que até uma activista política do Kuwait concorda), e
  • 5) Maomé ter comparado as mulheres a cães e demónios, chegando a afirmar que a maioria dos habitantes do inferno seriam as mulheres.
Neste contexto, embora o islão não tenha causado a morte destas raparigas, esta religião de certo modo ajudou a moldar a opinião que os muçulmanos têm das mulheres, que foi a semente por trás desta matança.

Eis aqui então a grande ironia do islão: é muito menos importante que Maomé tenha dito que não há coerção na religião ou que ele tenha proibido o infanticídio feminino. As suas muitas outras declarações que caracterizam os não-maometanos e todas as mulheres como "maus" têm sido muito mais influentes através do decurso da História, facto claramente observado pelo número de pessoas forçadas a se converterem ao islão ou no número de mulheres abusadas ou mortas.


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