MITOS ISLÂMICOS

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

MITO: Maomé foi forçado a fugir de Meca devido à perseguição, e os muçulmanos fugiram com ele

Ambas as partes deste mito estão erradas. Apenas Maomé corria algum tipo de perigo e isto foi consequência dele ter feito um acordo de guerra contra os residentes locais enquanto vivia entre eles.

Depois do seu tio influente ter morrido, Maomé ficou exposto ao ressentimento dos habitantes de Meca uma vez que ele havia passado anos a insultá-los sem que estes tivessem tomado algum tipo de retaliação violenta. Mesmo depois da morte do seu tio, os habitantes de Meca não buscaram forma de o magoar fisicamente uma vez que pensavam que a sua nova vulnerabilidade - devido à dita morte do seu tio - significaria que ele finalmente pararia instigar problemas.

Eles enganaram-se.

Eventualmente Maomé fez aliança com outra cidade (Medina) onde uma das provisões do contrato era a guerra contra os habitantes de Meca. Foi perguntado às partes envolvidas na aliança:

Vocês têm noção do que estão a aceitar ao fazerem aliança com este homem? É guerra contra todos (...)
A aliança de guerra é também confirmada por Ibn Ishaq/Hisham 305.

Portanto, foi só depois de Maomé se comprometer em fazer uma revolução armada contra os habitantes de Meca que os líderes locais buscaram forma de o matar ou expulsar.

Semelhantemente, o registo histórico contradiz de forma clara a posição popular de que todos os muçulmanos tiveram que fugir da cidade depois de Maomé declarar guerra. De facto, os líderes de Meca só estavam interessados em neutralizar Maomé. Isto é confirmado pelo episódio reportado por Ibn Ishaq/Hisham (326-328) onde o genro de Maomé, Ali, dorme na sua cama de modo a enganar os seus inimigos e fazê-los pensar que eles o haviam cercado na noite em vieram capturá-lo.

Não só os habitantes de Meca não causaram qualquer tipo de violência física contra Ali - mesmo depois de saberem que ele os havia enganado - como ele permaneceu na cidade vários dias seguintes com a filha de Maomé de modo a transferir os negócios da família para Medina.

Biógrafos muçulmanos providenciam nomes de outros maometanos que continuaram a viver em Meca depois de Maomé fugir para Medina, e não há registo deles terem sido perseguidos. Há até evidências de que os muçulmanos de Medina tiveram permissão para fazer a peregrinação até Meca durante os meses sagrados (Ibn Ishaq/Hisham 424 & Alcorão 2:196).

É importante notar que Maomé justificou a sua expulsão por parte dos habitantes de Meca através dos seus actos subsequentes em Medina uma vez que ele iniciou a expulsão das tribos Judaicas poucos meses depois de ter chegado. Os apologistas muçulmanos gostam de justificar a expulsão (e a execução) dos Judeus alegando que isto foi "necessário" devido à sua "inimizade" contra o seu "profeta.

Mas se isto é assim, e usando a mesma linha de pensamento, os habitantes de Meca tinham razão em querer expulsar e/ou matar Maomé uma vez que ele passou anos a denegrir os habitantes de Meca e os seus deuses.

Isto só demonstra que os habitantes de Meca eram mais nobres do que Maomé uma vez que, enquanto eles suportaram as mentiras de Maomé por anos a fio, Maomé iniciou a sua expulsão/execução dos habitantes Judeus de Medina no espaço de meses.

Tal como acontece com todas as ideologias políticas totalitárias, o islão usa dualidade de critérios: uma para si e outro para o resto do mundo.



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