Depois do seu tio influente ter morrido, Maomé ficou exposto ao ressentimento dos habitantes de Meca uma vez que ele havia passado anos a insultá-los sem que estes tivessem tomado algum tipo de retaliação violenta. Mesmo depois da morte do seu tio, os habitantes de Meca não buscaram forma de o magoar fisicamente uma vez que pensavam que a sua nova vulnerabilidade - devido à dita morte do seu tio - significaria que ele finalmente pararia instigar problemas.
Eles enganaram-se.
Eventualmente Maomé fez aliança com outra cidade (Medina) onde uma das provisões do contrato era a guerra contra os habitantes de Meca. Foi perguntado às partes envolvidas na aliança:
Vocês têm noção do que estão a aceitar ao fazerem aliança com este homem? É guerra contra todos (...)A aliança de guerra é também confirmada por Ibn Ishaq/Hisham 305.
Portanto, foi só depois de Maomé se comprometer em fazer uma revolução armada contra os habitantes de Meca que os líderes locais buscaram forma de o matar ou expulsar.
Semelhantemente, o registo histórico contradiz de forma clara a posição popular de que todos os muçulmanos tiveram que fugir da cidade depois de Maomé declarar guerra. De facto, os líderes de Meca só estavam interessados em neutralizar Maomé. Isto é confirmado pelo episódio reportado por Ibn Ishaq/Hisham (326-328) onde o genro de Maomé, Ali, dorme na sua cama de modo a enganar os seus inimigos e fazê-los pensar que eles o haviam cercado na noite em vieram capturá-lo.
Não só os habitantes de Meca não causaram qualquer tipo de violência física contra Ali - mesmo depois de saberem que ele os havia enganado - como ele permaneceu na cidade vários dias seguintes com a filha de Maomé de modo a transferir os negócios da família para Medina.
Biógrafos muçulmanos providenciam nomes de outros maometanos que continuaram a viver em Meca depois de Maomé fugir para Medina, e não há registo deles terem sido perseguidos. Há até evidências de que os muçulmanos de Medina tiveram permissão para fazer a peregrinação até Meca durante os meses sagrados (Ibn Ishaq/Hisham 424 & Alcorão 2:196).
É importante notar que Maomé justificou a sua expulsão por parte dos habitantes de Meca através dos seus actos subsequentes em Medina uma vez que ele iniciou a expulsão das tribos Judaicas poucos meses depois de ter chegado. Os apologistas muçulmanos gostam de justificar a expulsão (e a execução) dos Judeus alegando que isto foi "necessário" devido à sua "inimizade" contra o seu "profeta.
Mas se isto é assim, e usando a mesma linha de pensamento, os habitantes de Meca tinham razão em querer expulsar e/ou matar Maomé uma vez que ele passou anos a denegrir os habitantes de Meca e os seus deuses.
Isto só demonstra que os habitantes de Meca eram mais nobres do que Maomé uma vez que, enquanto eles suportaram as mentiras de Maomé por anos a fio, Maomé iniciou a sua expulsão/execução dos habitantes Judeus de Medina no espaço de meses.
Tal como acontece com todas as ideologias políticas totalitárias, o islão usa dualidade de critérios: uma para si e outro para o resto do mundo.
1. MITO: Maomé foi perseguido em Meca por pregar o Islão
2. MITO: Maomé foi torturado em Meca.
3. MITO: os Muçulmanos foram perseguidos e sofreram muitas baixas em Meca
4. MITO: Os pagãos de Meca foram os primeiros a verter sangue no conflito contra os muçulmanos
5. MITO: Maomé viajou até Jerusalém numa noite
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