Como provas da verdade de sua doutrina, ele apenas apresentou o que poderia ser apreendido pela habilidade natural de qualquer um com uma sabedoria muito modesta. De facto, as poucas verdades que ele ensinou, ele misturou com muitas fábulas e doutrinas da maior falsidade.
Ele não apresentou quaisquer sinais produzidos de modo sobrenatural, os quais são os únicos que dão testemunho apropriado de inspiração divina; pois uma acção visível que só pode ser divina revela um mestre da verdade com inspiração invisível.
Pelo contrário, Maomé disse que foi enviado pelo poder de suas armas – que são sinais dos quais não carecem nem bandidos nem tiranos. E mais: nenhum sábio, nenhum varão experimentado nas coisas divinas e humanas acreditou nele desde o começo (1).
Os que nele creram eram homens brutos e andarilhos do deserto, totalmente ignorantes dos ensinamentos divinos, por cuja multidão Maomé forçou os outros a tornarem-se seus seguidores, pela violência de suas armas. Tão-pouco os pronunciamentos divinos da parte dos profetas anteriores lhe dão qualquer testemunho.
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– São Tomás de Aquino in Summa Contra Gentiles.
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(1) Sura 21:5, Sura 44:14; Sura 16:103, Sura 37:36
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