Abdel Fattah al-Sissi, o ex-chefe militar que derrubou o Presidente 
egípcio Mohamed Morsi, garantiu hoje que o Egipto deixará de ter 
Irmandade Muçulmana se ele for eleito no final de Maio para a chefia do 
Estado. 
O Governo interino que instalou depois da destituição do 'irmão 
muçulmano' Morsi, em 03 de Julho, tem desenvolvido uma intensa e 
sangrenta repressão com os apoiantes do Presidente derrubado e 
interditou os Irmãos Muçulmanos, que foram classificados como 
"organização terrorista".
Em entrevista a dois canais televisivos privados, Al-Sissi adiantou 
que, se fosse eleito, as Forças Armadas não interviriam na governação do
 país.
"As Forças Armadas não vão qualquer papel na governação do Egipto", 
disse, na que foi a sua primeira entrevista desde que anunciou a sua 
candidatura presidencial em março.
O único rival que Al-Sissi vai enfrentar é Hamdeen Sabbahi, um candidato proveniente da esquerda.
Com excepção de Morsi, que foi o primeiro Presidente egípcio eleito, 
todos os anteriores chefes de Estado eram militares, incluindo Hosni 
Mubarak, que foi derrubado no início de 2011, após um levantamento 
popular que durou 18 dias.
Al-Sissi derrubou Morsi em 03 de Julho depois de milhões de egípcios 
se terem manifestado nas ruas contra o seu governo sectário. O derrube de Morsi e a subsequente repressão dos seus apoiantes e do 
seu movimento islamita Irmandade Muçulmana tem polarizado o país.
Mais de 1.400 pessoas foram mortas na repressão desde Julho e cerca de 15 mil detidas. Morsi e a maior parte da direcção política da Irmandade Muçulmana têm estado a ser julgados.
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