O Washington Post reporta que as mulheres esperançosas na conquista de novos direitos no Egipto pós-revolucionário deram de caras com uma dura realidade. De acordo com uma testemunha, uma multidão composta por homens zangados espancou e assediou sexualmente as marchantes que exigem mais igualdade política e social. Dina Abou Elsoud, 35 anos, e uma das organizadoras da "Million Woman March" declarou:
Todas elas foram perseguidas. Algumas foram espancadas. Eles tocaram-nos em todos os sítios [do corpo].Dina faz parte da meia-dúzia de mulheres que alegam terem sido apalpadas repetidamente pelos homens - uma forma comum de intimidação e assédio por aquelas áreas. Nenhuma das mulheres apresentou lesões graves.
A demonstração da Praça Tahrir no dia Internacional da Mulher atraiu apenas algumas centenas de mulheres ao epicentro da revolta contra Mubarak. De acordo com as organizadores, o espírito de igualdade e cooperação entre os sexos que marcou a maior parte das manifestações na praça fez-se notar pela sua ausência.
Talvez isto explique o porquê de só algumas centenas de mulheres terem arriscado estar presente na praça.
Relacionado… As Nações Unidas condenaram o tratamento que Israel dá às mulheres palestinas.
- "Ouve lá! Onde está o teu véu?"
- "Mas qual véu, pá? Agora somos livres? LIVRES!"
- "A sério? Então espero que não te importes que eu exerça um pouco da minha liberdade...."
- "HEY! Tira a mão daí!"
As feministas onde estão?
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