MITOS ISLÂMICOS

sábado, 19 de novembro de 2011

MITO: Maomé atacou as caravanas para recuperar bens roubados

Depois de terem sido justificadamente expulsos de Meca, Maomé e os muçulmanos encontraram refúgio em Medina - onde eles não estavam a ser incomodados pelos seus adversários.

Apesar disto, Maomé enviou os seus discípulos a levar a cabo 7 ataques mal sucedidos contra as caravanas dos habitantes de Meca.

Depois dos ataques mal sucedidos, Maomé e os seus assaltantes finalmente levaram a cabo um ataque bem sucedido. Nesse ataque, depois de terem assassinado o condutor da caravana, os muçulmanos roubaram a mercadoria.

Esta caravana em particular estava relativamente fragilizada uma vez que o ataque foi levado a cabo durante os meses sagrados, altura do ano em que as tribos concordavam não levar ataques uns contra os outros:

[Um assaltante muçulmano] que havia rapado o cabelo, olhou para baixo para eles [a caravana de Meca] e quando eles o viram, sentiram-se seguros e disseram, "São peregrinos e portanto não há nada a temer da parte deles".
(Ibn Ishaq/Hisham 424)

A cabeça rapada causou a que os muçulmanos parecessem peregrinos e não assaltantes. Isto causou uma falsa sensação de segurança entre os condutores da caravana.

No entanto, e para seu azar, o islão não é uma ideologia que respeite códigos de honra:

[Os assaltantes muçulmanos] encorajaram-se mutuamente e determinaram-se a matar o maior número possível de pessoas e levar o que eles tinham consigo. Waqid atingiu Amr bin al-Hadrami com uma seta e matou-o.
(Ibn Ishaq/Hisham 425)

De acordo com Ibn Kathir, os muçulmanos a viver em Meca não negaram que os seus irmãos ideológicos de Medina tivessem levado a cabo o assalto, morto pessoas e roubado os bens dos Quraish (tribo de Meca). Eles tiveram dúvidas, sim, que o ataque tivesse sido levado a cabo durante os meses sagrados:

Os Quraysh disseram que Maomé e os seus Companheiros não só haviam violado a santidade do Mês Sagrado, como haviam derramado sangue, confiscado bens e levado prisioneiros durante o mesmo.

Entre os muçulmanos que ainda estavam em Meca, e que os refutavam, levantou-se a resposta de que os muçulmanos tinham levado a cabo o ataque durante o mês de Sha`ban (que não é um dos meses sagrados).
(Ibn Kathir)

Deparado com a possibilidade de perder a sua autoridade, Maomé refugiou-se na sua tenda, só saindo com uma "revelação" conveniente da parte de Alá dando-lhe permissão retroactiva para o assalto.

Claro que esta revelação sancionou o saque agora na posse de Maomé:

Quando te perguntarem se é lícito combater no mês sagrado, dize-lhes: A luta durante este mês é um grave pecado; porém, desviar os fiéis da senda de Deus, negá-lo, privar os demais da Mesquita Sagrada e expulsar dela (Makka) os seus habitantes é mais grave ainda, aos olhos de Deus, porque a perseguição é pior do que o homicídio.
(Alcorão 2:217)

Reparem que o Alcorão não diz que os habitantes de Meca eram culpados de matar muçulmanos; o mesmo apenas diz que eles "perseguiam" os muçulmanos, ao impedirem que estes tivessem acesso à Kaaba.

O assassínio do condutor da caravana de Meca foi o primeiro encontra fatal entre os dois adversários. Isto é algo muito embaraçoso para os apologistas islâmicos actuais uma vez que eles gostam de afirmar que o islão é contra toda a matança excepto em legítima defesa.

Devido a isto emergiu entre os muçulmanos modernos o mito de que os muçulmanos daquele tempo apenas estavam a "trazer de volta" para si algo que inicialmente lhes pertencia - e não a roubar algo que pertencia aos habitantes de Meca.

Os apologistas modernos gostam de dizer que os muçulmanos foram practicamente "roubados" pelos habitantes de Meca quando foram expulsos da cidade. O filme pró-islão de 1976, "A Mensagem", perpetua explicitamente este mito.

Os apologistas são um bocado vagos quando se trata de justificar o assassínio de um homem devido ao alegado "roubo" de que os muçulmanos foram supostamente alvos. Se levarmos em conta que os muçulmanos gostam de colocar uma aura de "homem de perdão" em torno de Maomé, não se sabe como é que eles harmonizam os dados disponíveis.

Para além disso, eles também não explicam como é que as vítimas dos assaltos subsequentes (usualmente condutores de caravanas) eram directamente responsáveis pelo assalto de que os muçulmanos foram supostamente vítimas.

Mas este é o menor dos seus problemas uma vez que não só não há evidências para a alegação de que os Muçulmanos estavam a "trazer de volta o que lhes pertencia", como há evidências que contradizem esta posição.

O evento do primeiro ataque às caravanas de Meca está bem detalhado na biografia levada a cabo por Ibn Ishaq/Hisham. Em lado algum é mencionado que o conteúdo da caravana eram posses que haviam pertencido aos muçulmanos.

De facto, Ishaq descreve explicitamente que os bens pertenciam aos habitantes de Meca:

Uma caravana dos Quraish contendo passas de uvas secas, couro e outra mercadoria pertencente aos Quraish passou por . . .
(Ibn Ishaq/Hisham 424)

Note-se que a mercadoria roubada à caravana continha passas de uvas que se teriam estragado se fossem passas que pertencessem aos muçulmanos que haviam saído de Meca quase um ano atrás.

Um quinto do espólio foi entregue a Maomé, o que dificilmente seria o caso se o mesmo pertencesse a outro muçulmano (Ibn Ishaq/Hisham 425).

A maioria dos muçulmanos a viver em Meca tinha poucas possessões visto que provinham da camada inferior do estrato social da cidade. Aqueles que tivessem posses, teriam tempo para liquidá-las e transportá-las para a nova localização.

Como instigador da discórdia, Maomé foi o único muçulmano literalmente forçado a fugir de Meca pela calada da noite. Mas mesmo as suas posses foram organizadas pelo seu genro Ali:

Ali ficou em Meca durante 3 dias e 3 noites até que restaurou os depósitos que o apóstolo tinha.
(Ibn Ishaq/Hisham 335)

........

Então se os muçulmanos não estavam a tentar recuperar os seus pertences, porque é que eles atacavam as caravanas dos habitantes de Meca? Maomé oferece-nos os verdadeiros motivos:

Se vocês mataram durante os meses sagrados, eles impediram-vos de seguir o caminho de Alá com a sua descrença nele, impediram-vos de ter acesso à mesquita sagrada e expulsaram-vos quando vocês eram o seu povo.

Para Alá isto é muito mais sério do que a matança de alguns entre eles.

'E a sedução é pior que a matança'.

Eles tinham o hábito de seduzir o muçulmano para a sua religião até que eles o faziam voltar à descrença depois de ter acreditado. E isso, para Alá, é pior do que matar.

(Ibn Ishaq/Hisham 426)
Portanto a justificação para a matança dos habitantes de Meca que tomavam parte nas caravanas (e o furto das suas possessões) é puramente religiosa. A única coisa que foi "roubada" aos muçulmanos foi livre acesso à mesquita sagrada - isto é, completar o ritual do haj na Kaaba).

Os ataques às inocentes caravanas de Meca eram, portanto, "justificadas" apenas e só porque os muçulmanos sentiam-se "impedidos dos caminhos de Alá" pela "descrença" dos líderes de Meca. Isto é feito mais notório no importante episódio seguinte onde Maomé envia os seus assassinos para roubar caravanas - o que precipitou a Batalha de Badr:

Quando o apóstolo ouviu que Abu Safyan regressava da Síria, ele convocou os muçulmanos e disse:

'Esta é a caravana dos Quraish que contém a sua propriedade. Sigam no seu encontram e ataquem-na. Pode ser que Alá nos dê como presa.'

(Ibn Ishaq/Hisham 428).
Neste caso a caravana de Meca regressava duma viagem de negócios na Síria. Quaisquer que fossem os bens que ela trazia teriam sido adquiridos na Síria.

Conclusão:

Durante os 9 anos seguintes a principal fonte de rendimento dos muçulmanos foi roubada a outros. Com o passar do tempo, os alvos dos ataques expandiram-se para além de Meca e Medina. Durante a altura em que Maomé morreu, os muçulmanos encontravam desculpas para atacar muitas outras tribos árabes, Judeus e até Cristãos.

Tal como as actividades da Máfia, os muçulmanos ofereciam "protecção" em troca de compensação financeira. E assim, em poucos anos, o império árabe passou dumas tribos em Medina para terras que iam de Marrocos até à Índia - tudo isto feito segundo um modelo militar e político que Maomé instalou aquando da sua estadia em Medina.

No entanto este homem anunciou aos árabes que era um "profeta" na mesma linha profética que os profetas Bíblicos. E é suposto nós acreditarmos nisso.

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.

Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?

Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.

Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.

Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.

Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

Mateus 7:15-20

Pelos "frutos" dos ensinamentos de Maomé podemos facilmente vêr que ele era um falso profeta.

Fonte



MECA

1. MITO: Maomé foi perseguido em Meca por pregar o Islão
2. MITO: Maomé foi torturado em Meca.
3. MITO: os Muçulmanos foram perseguidos e sofreram muitas baixas em Meca
4. MITO: Os pagãos de Meca foram os primeiros a verter sangue no conflito contra os muçulmanos
5. MITO: Maomé viajou até Jerusalém numa noite
6. MITO: a perseguição forçou Maomé e os muçulmanos a fugirem de Meca


MEDINA

1. MITO: Quando os maometanos chegaram a Medina, eles foram vítimas de perseguição por parte dos habitantes de Meca
2. MITO: Maomé atacou as caravanas para recuperar bens roubados

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