MITOS ISLÂMICOS

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

O criminoso da Arábia e o seu amigo imaginário.

O alegado Deus do Universo tem que ser Moralmente Perfeito, e os Seus representantes terrenos têm que possuir integridade moral. Devido a isso, Alá alega isso mesmo sobre Maomé no Alcorão. Se isto é verdade, e se Maomé era moralmente íntegro, então as hadiths iriam delinear isso mesmo.

Se há alguma coisa dita no Alcorão, ou se há alguma característica ou traço de personalidade descrita nas hadiths que estão longe do comportamento de alguém moralmente perfeito, então isso nega o Alcorão como sendo a Palavra de Deus, e nega também as alegações de Maomé de ser um profeta de Deus.

Dito de outra forma, se algumas das palavras ou acções de Maomé revelam-no a propagar 1) o ódio injustificado contra os não-maometanos, 2) a degradação e denigração injustificada das mulheres ou de outro ser humano, 3) actos de violência injustificados, 4) actos injustificados de liderar, ordenar ou planear guerras, 5) assassinatos, massacres, violações, escravatura, pilhagem, abuso sexual de menores, escravatura sexual, apedrejamento, tortura em nome de Deus, então Maomé não é profeta de Deus mas uma fraude.

Alá leva Maomé a executar actos criminosos
É suposto Deus ter criado o homem à Sua Imagem, mas no que toca a Maomé, parece que ele transformou o deus árabe pagão, Alá, e fê-lo à sua imagem - chegando a dar a Alá as suas características, a sua personalidade, os seus desejos e as suas ambições. Quer fosse o desejo de Maomé ter abusar sexualmente de pequenas raparigas, ou tomar posse das propriedades de outras pessoas, ou fosse a sua ambição de obter mais poder e domínio, Maomé tinha sempre Alá para lhe facilitar a realização desses desejos e dessas ambições.
Pedofilia e Violação
Maomé tinha o desejo de abusar sexualmente da pequena Aisha, filha do seu discípulo mais próximo e seu amigo Abu Bakr; ela só tinha seis anos por essa altura. Para realizar os seus desejos, primeiro Alá deu um sonho a Maomé onde ele via Aisha envolvida em seda, dizendo a Maomé que ela seria sua esposa: 

O profeta disse-lhe: "Foste-me mostrada duas vezes em sonhos. Vi-te vestida com um pedaço de seda e alguém [no sonho] me disse: 'Esta é a tua mulher'. Quando  eu me apercebi de quem era a imagem, vi que eras tu. Eu disse, 'Se isto vem da parte de Alá, então certamente que se realizará". - Bukhari 5:58:235
Depois disto, Alá deu a Maomé, no Alcorão, mais uma autorização para molestar e violar raparigas pequenas, afirmando que era perfeitamente legal (halal) casar com uma criança pré-púbere que aguardava a sua primeira menstruação (65:4):
Quanto àquelas, das vossas mulheres, que tiverem chegado à menopausa, se tiverdes dúvida quanto a isso, o seu período prescrito será de três meses; o mesmo se diga, com respeito àquelas que ainda não tiverem chegado a tal condição; e, quanto às grávidas, o seu período estará terminado quando derem à luz. Mas, a quem temer a Alá, Ele lhe aplainará o assunto. Alcorão 65:4

Maomé, o exterminador
Depois de imigrar para Medina, que era então uma cidade judaica, Maomé ficou cara a cara com os Judeus, as únicas pessoas de Arábia bem versadas na doutrinas religiosas Abraâmicas. Inicialmente, Maomé tentou impressioná-los e atraí-los para a sua religião, mas em vez disso, o que aconteceu foi que eles tornaram-se em pessoas que facilmente poderiam expôr as falsidades da "revelações" Alcorânicas. Isto era um problema com o qual Maomé não se tinha ainda deparado com mais ninguém na Arábia, e algo que poderia potencialmente demonstrar como o seu Alcorão era uma fraude, e destruir a sua missão religiosa.

Devido a isto, Maomé queria eliminar os Judeus da face da terra, mas como estes tiveram ao seu lado o apoio dum poderoso líder de Medina - Abdullah ibn Obayyi - Maomé teve que se contentar em exilar os Judeus de Banu Qainuqa em 624 e Banu Nadir em 625.

Por volta de 627, quando Maomé atacou os Banu Quraiza, Abdullah havia visto o seu poder enfraquecido, e Maomé pôde, então, ignorar a sua oposição e exterminar os Judeus, algo que ele já tencionava fazer há mais de 3 anos. Eis a forma como Alá o guiou a exterminar a tribo Judaica, tal como descrito em Bukhari 5:59:448:
 
Depois disto, o apóstolo de Alá dirigiu-se a eles (i.e. Banu Quraiza) (i.e. sitiou-os). Eles renderam-se ao julgamento do profeta (incondicionalmente depois de 25 dias de resistência feroz) mas ele dirigiu-os para o julgamento de Sad (aliado de Maomé) para que este desse o seu julgamento em relação a eles.
Sad disse: "Dou o meu julgamento de que os seus guerreiros sejam mortos, as suas mulheres e crianças levadas como cativos, e as suas propriedades distribuídas".
O "profeta" disse:
Julgaste de acordo com o julgamento do Rei (Alá) ~ Bukhari 5:447
A sentença levou à decapitação de mais de 600 homens e rapazes púberes, bem como à escravatura das mulheres e das crianças. Ibn Ishaq afirma que o número pode ter chegado aos 800-900 (p. 464).
Durante o massacre, Maomé deparou-se com um problema: de que forma é que ele iria separar os rapazes Judeus que ele queria vender para escravatura daqueles que ele queria matar? O "profeta" pensou numa solução engenhosa: ordenou que os jihadistas baixassem as calças dos jovens, e aqueles que já tinham pêlos púbicos em torno dos seus genitais foram separados daqueles que não tinham. Os remanescentes foram mantidos como escravos e vendidos nos mercados:
Narrado por Atiyyah al-Qurazi:
Eu encontrava-me entre os cativos de Banu Qurayzah. Eles (os Companheiros) examinaram-nos, e aqueles que já tinham começado a ter pêlos (púbicos) foram mortos, e aqueles que não tinham foram mantidos vivos. Eu encontrava-me entre aqueles que não tinham ainda desenvolvido pêlos. ~ Abu Dawood 38:4390
Depois disto, Maomé recebeu mais uma revelação que dava sanção "divina" à matança de Judeus:
 
Vós não os aniquilastes, (ó muçulmanos)! Foi Alá quem os aniquilou; e apesar de seres tu (ó Mensageiro) quem lançou (areia), o efeito foi causado por Alá. Ele fez para Se provar indulgente aos fiéis, porque é Oniouvinte, Sapientíssimo. ~ Alcorão 8:17
Não é dado a profeta algum fazer cativos, antes de lhes haver subjugado inteiramente a região. Vós (fiéis), ambicionais o fútil da vida terrena; em troca,Alá quer para vós a bem-aventurança do outro mundo, porque Alá é Poderoso, Prudentíssimo. ~ Alcorão 8:67
Maomé, o primeiro terrorista islâmico

Eis aqui a forma como Alá inspirou o seu apóstolo a levar a cabo actividades terroristas:

O apóstolo de Alá disse: 'Fui feito vitorioso através do terror" ~ Bukhari 4:52:220
Mobilizai tudo quando dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Alá e vosso, e se intimidarem ainda outros que não conheceis, mas que Alá bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Alá, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados. ~ Alcorão 8:60
Maomé e o seu terrorismo suicida

O exemplo de Maomé como inspiração para o terrorismo:

Bukhari (52:54) – O apóstolo disse: 'Gostaria de ser martirizado pela Causa de Alá, e depois ser ressuscitado e ser martirizado, e ser mais uma vez ressuscitado e martirizado, e ressuscitado outra vez e martirizado mais uma vez.'
Muslim (20:4678) – Durante a batalha de Uhud, Maomé estava tão desesperado para empurrar os homens para a batalha que lhes prometeu o paraíso se por acaso eles se martirizassem. Isto levou a que um jovem, que se encontrava a comer tâmaras, as atirasse para longe e a lutasse até à sua morte.
Muslim (20:4655) – Um homem perguntou a Maomé "Quem é o melhor dos homens?" Maomé respondeu-lhe que é o homem que está sempre pronto para a guerra e voa em sua direcção, 'buscando a morte em lugares onde ela pode ser esperada'.
Muslim (20:4681) - Certamente que as portas do Paraíso encontram-se à sombra das espadas.
Sem surpresa alguma, Alá inspirou Maomé e os muçulmanos e levar a cabo terrorismo suicida:

Que combatam pela causa de Alá aqueles dispostos a sacrificar a vida terrena pela futura, porque a quem combater pela causa de Alá quer sucumba, quer vença, concederemos magnífica recompensa. ~ Alcorão 4:74
Maomé o decapitador
Maomé levou a cabo (pessoalmente) duas decapitações de 2 chefes Judeus de Banu Qurayza:
Eles renderam-se e o apóstolo confinou-os a Medina, no bairro d. al-Harith (uma mulher de B. al-Najjar). Depois disto, o apóstolo dirigou-se ao mercado de Medina (que ainda é um mercado até aos dias de hoje) e cavou trincheiras por lá.
Depois mandou vir os dois e cortou as suas cabeças sobre essas trincheiras à medida que eles eram trazidos até ele em lotes. ~ Ibn Ishaq, The Life of Muhammad, p. 464
Mais uma vez, Alá veio em auxílio do seu profeta como forma de inspirar as decapitações de Maomé:
E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fiéis! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos! ~ Alcorão 8:12
Abuso sexual das escravas

Em Khaybar, Maomé tomou Safiya como saque e como sua escrava sexual. Segundo Bukhari (2:14:5:68, p. 35; 4:52:74:143, p. 92; 4:52:168:280, p. 175), e Tabari (39:185), Safiya bint Huyayy era uma cativa de Maomé com quem ele se casou depois de matar o seu pai, irmão, marido e todos os homens da sua comunidade judaica de Khaybar. 
Os jihadistas de Maomé não só abusaram sexualmente as mulheres que capturaram durante os seus raids, como receberam permissão da parte dele para levarem a cabo coitus interruptus [algo condenado pelo Deus da Bíblia] enquanto as violavam; isto foi feito como forma de preservar o seu valor aquando da sua venda.
Narrado por AbuSa'id al-Khudri:
Um homem disse: 'Apóstolo de Alá, tenho uma rapariga-escrava e eu retiro o pénis de dentro dela (enquanto tenho relações sexuais), e não gosto da ideia dela ficar grávida. Tenciono (através do acto sexual) o mesmo que os homens tencionam com ele.
Os Judeus dizem que retirar o pénis (azl) é enterrar raparigas vivas em pequena escala.' Ele (o apóstolo) disse: 'Os Judeus disseram uma mentira. Se Alá tenciona criar, tu não podes voltar as costas a isso'. ~ Abu Dawud 11:2166; ver também Bukhari 34:432
Alá "inspirou" o verso que se segue, permitindo que Maomé e os muçulmanos tivessem escravas e pudessem abusar delas sexualmente se assim quisessem:
Se temerdes ser injustos no trato com os órfãos, podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser eqüitativos para com elas, casai, então, com uma só, ou conformai-vos com o que tender à mão. Isso é o mais adequado, para evitar que cometais injustiças. ~ Alcorão 4:3
Os jihadistas de Maomé tinham reservas em abusar sexualmente das mulheres cativas em frente aos seus maridos, e como tal, Alá "revelou" o verso que se segue, tornando essa práctica halal:
Abu Sa'id al-Khudri disse: O apóstolo de Alá (que a paz esteja com ele) enviou uma expedição militar para Awtas durante a ocasião da batalha de Hunain. Eles encontraram o seu inimigo e lutaram contra eles.
Depois de os terem derrotado, tomaram para si cativas de guerra. Alguns dos Companheiros do apóstolo de Alá (que a paz esteja com ele) estavam relutantes em ter relações sexuais com as cativas na presença dos seus maridos, que eram descrentes. Devido a isso, Alá enviou o versículo Alcorânico (Alcorão 4:24) : "Também vos está vedado desposar as mulheres casadas, salvo as que tendes à mão." ~Abu Dawud 5:711:2150
Castigos torturadores
Maomé legalizou também o corte das mãos dos ladrões:
Narrado por 'Aisha: O profeta disse: 'A mão deve ser cortada por motivos de furto de algo que valha mais do que um quarto dum Dinar, ou mais"~ Bukhari 8:81:780
E Alá vem dar sanção "divina" a esta práctica horrível:
Quanto ao ladrão e à ladra, decepai-lhes a mão, como castigo de tudo quanto tenham cometido; é um exemplo, que emana de Deus, porque Deus é Poderoso, Prudentíssimo. - Alcorão 5:38
Torturas macabras por parte de Maomé

Maomé ordenou que os pés e as mãos de ladrões fossem cortados, os olhos queimados, e que eles fossem deixados para morrer uma morte horrenda:

Narrado por Abu Qilaba: Anas disse, "Algumas pessoas da tribo de 'Ukl ou 'Uraina vieram até Medina e o tempo local não lhes fez bem. Devido a isto, o profeta ordenou-lhes que fossem até à manada de camelos (em Milch) e bebessem o seu leite e a sua urina (como medicamento).
Então eles foram tal como lhes foi indicado, e depois de terem recuperado a sua saúde, mataram os pastores do profeta e fugiram com os camelos. A notícia chegou aos ouvidos do profeta pela manhã e ele enviou homens na sua perseguição; os homens capturaram os ladrões e trouxeram-nos até ao profeta por volta do meio-dia.
Ele ordenou que as suas mãos e os seus pés fossem cortados (o que foi feito), e que os seus olhos fossem marcados com pedaços de ferro quente.
Eles foram colocados em 'Al-Harra' e quando pediram por água, nenhuma água lhes foi dada. Abu Qilaba disse: "Estas pessoas haviam cometido roubo e assassinato, haviam-se tornado infiéis e haviam lutado contra Alá e o seu apóstolo" ~ Bukhari 1:234
 Alá dá permissão "divina" aos castigos horríveis e torturantes de Maomé:
O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo. ~ Alcorão 5:33
Conclusão:

Listada em cima está uma pequena amosta das acções horríveis de Maomé, bem como dos seus castigos hediondos. E sempre que isso acontece, Alá, o deus da imaginação de Maomé, envia um verso, dando sanção divina às acções e castigos horrendos levados a cabo por Maomé. 

Qualquer pessoa com uma pequena porção de matéria cinzenta na sua cabeça não terá dificuldade em discernir que Maomé era um líder criminoso e mafioso na Península Árabe, e que ele criou Alá a partir da sua imaginação - que lhe deu aprovação divina a todas as suas más acções.

Fonte: http://bit.ly/Z1QG2k.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Maomé: o primeiro "extremista" islâmico

Por Jake Neuman
A "auto-radicalização" é um termo usado com frequência pelos média actuais que se aplica aos extremistas maometanos que se voltam para a violência em nome do islão. É como se aqueles maometanos, que até a dada altura eram pessoas normais e pacíficas, se voltassem subitamente para o caminho da violência por si só, sem qualquer tipo de apelo por parte dum ideial ou indoutrinação exterior. E mesmo que assim fosse, dizem os média ocidentais, os ensinamentos do islão, ou a doutrina islâmica da jihad, certamente que não está de maneira nenhuma relacionada com a assim-chamada "auto-radicalização".

A realidade dos factos é: a religião islâmica é em si uma ideologia extremamente radical e violenta, e o seu fiundador, Maomé, foi ele mesmo o primeiro extremista islâmico. Como consequência da prescriçâo Alcorânica, Maomé permanece por toda a eternidade como a personalidade ideal para ser emulada pelos maometanos (incluindo o seu radicalismo).

O início
A história de Maomé é a história dum rapaz nascido em Meca, Arábia Saudita, em 570 AD. Como consequência do seu pai ter morrido antes dele nascer e a mãe ter morrido  no início da sua infância, Maomé foi criado pelo seu tio Abu Talib. Ele cresceu e passou a ser um comerciante e quando tinha 25 anos casou-se com uma rica mulher mais velha, Khadija bint Khawalayd, 15 mais velha que ele.
No ano de 610 AD Maomé alegadamente encountrou-se com o Anjo Gabriel numa gruta fora de Meca. A partir daí, teve início o processo da sua alegada recepção de revelações divinas provenientes de Deus - através do Anjo Gabriel - para transmissão à humanidade. Depois da sua morte, essas revelações foram registadas num livro, chamado de Alcorão. Este livro é dividido em duas partes distintias: (1) As mais sóbrias revelações do Alcorção de Meca, e (2) o mais militante Alcorão de Medina.
No trajecto da sua vida de Meca para Medina, Maomé começou como um modesto e relativamente pacífico pregador e passou a ser um auto-radicalizado profeta da guerra, do assassínio em massa, do terror, da tortura, da violação, e do abuso de menores. Em Meca, pelo menos no princípio, Maomé era mais como um pregador piedoso, exortando as pessoas a que se submetessem ao verdadeiro caminho de Deus, nomeadamente, o islão. Ele seguia uma disciplina de rezas, jejum e adoração.
O Alcorão de Meca era mais inclinado à espiritualidade, à tolerância, à aceitação e à purificação interior através da submissão à palavra de Alá. Durante este período, certamente que o Alcorão de Meca não era militante e nem incitava à violência. 550 ayahs (versos do Alcorão) foram reveladadas durante o período de Meca, e o que se segue são alguns exemplos:
(1) Devoção a Deus:
Ó humano, o que te fez negligente em relação ao teu Senhor, o Munificentíssimo,
Que te criou, te formou, te aperfeiçoou,
E te modelou, na forma(1847) que Lhe aprouve?
Qual! Apesar disso, desmentis o (Dia do) Juízo!
Porém, certamente, sobre vós há anjos da guarda,
Generosos e anotadores,
Que sabem (tudo) o que fazeis.
Sabei que os piedosos estarão em deleite;
Por outra, os ignóbeis, irão para a fogueira,
Em que entrarão, no Dia do Juízo,
Da qual jamais poderão esquivar-se.
E, o que te fará entender o que é o Dia do Juízo?
Novamente: o que te fará entender o que é o Dia do Juízo?
É o dia em que nenhuma alma poderá advogar por outra, porque o mando, nesse dia, só será de Deus. - (Sura 82:6-19)
(2) Humildade:
Pelas horas da manhã,(1891)
E pela noite, quando é serena,
Que o teu Senhor não te abandonou, nem te odiou.
E sem dúvida que a outra vida será melhor, para ti, do que a presente.
Logo o teu Senhor te agraciará, de um modo que te satisfaça.
Porventura, não te encontrou órgão e te amparou?(1892)
Não te encontrou extraviado e te encaminhou?
Não te achou necessitado e te enriqueceu?(1893)
Portanto, não maltrates o órfão,
Nem tampouco repudies o mendigo,
Mas divulga a mercê do teu Senhor, em teu discurso. (Sura 93.1-11)
(3) Liberdade para se practicar qualquer religião de sua escolha:
109:6 Vós tendes a vossa religião e eu tenho a minha.
(4) Ser paciente com os descrentes e deixar que Alá faça o julgamento:
73:10  E tolera tudo quanto te digam, e afasta-te dignamente deles.
10:109 Observa, pois, o que te foi revelado, e persevera, até que Deus decida, porque é o mais equânime dos juízes.
(5) Limitar-se a avisar (sem coagir) os descrentes:
50:45  Nós bem sabemos tudo quanto dizem, e tu não és o seu incitador. Admoesta, pois, mediante o Alcorão, a quem tema a Minha ameaça!
10:99 Porém, se teu Senhor tivesse querido, aqueles que estão na terra teriam acreditado unanimemente. Poderias (ó Muhammad) compelir os humanos a que fossem fiéis?
(6) Exibir amabilidade e tolerância para com os infiéis:
7:199 Conserva-te indulgente, encomenda o bem e foge dos insipientes.
Em 622, e depois de 13 anos de pregação em Meca, Maomé foi alegadamente "forçado" a fugir de Meca rumo Medina (para onde a maioria dos seus seguidores já havia migrado). Estes ensinamentos de Meca culminaram num dos mais famosos versos do Alcorão, 2:256, apelando a que "não houvesse compulsão na religião":
Não há imposição quanto à religião, porque já se destacou a verdade do erro. Quem renegar o sedutor e crer em Deus, Ter-se-á apegado a um firme e inquebrantável sustentáculo, porque Deus é Oniouvinte, Sapientíssimo.
A RADICALIZAÇÃO DE MAOMÉ EM MECA
Foi em Medina que Maomé obteve poder e foi aí que o islão se transformou dum monoteísmo relativamente benigno numa ideologia política militante expansionista que perdura até aos dias de hoje. Em Medina nós observamos um Maomé diferente e um Alá diferente. Aqui, Maomé radicalizou-se gradualmente em conformidade com os mandamentos de Alá, e tornou-se num dirigente político e num comandante militar. O Alá de Medina levou o seu profeta a tornar-se num senhor da guerra que buscava conquistas militares. Em Medina, Maomé usou a ameaça da espada para forçar as pessoas a adoptar o islão. Longe estava a mensagem de 2:265 Não Há Imposição Quanto À Religião, rapidamente substituída por ensinamentos tais como os que se encontram em 9:5 e 9:29.
(1) Lutem contra os descrentes até que a religião seja unicamente para Alá:
Combatei-os até terminar a intriga, e prevalecer totalmente a religião de Deus. Porém, se se retratarem, saibam que Deus bem vê tudo o quanto fazem. Sura 8:39
(2) Já não há mais escolha no que toca â religião:
  • A quem combater o Mensageiro, depois de haver sido evidenciada a Orientação, seguindo outro caminho que não o dos fiéis, abandoná-lo-emos em seu erro e introduziremos no inferno. Que péssimo destino!  [4:115]
  • Anseiam (os hipócritas) que renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor.  [4: 89]
(3) Já não há mais paciência com os descrentes; agora, eles têm que ser amaldiçoados:
  • E quando lhes são recitados os Nossos lúcidos versículos, descobres o desdém nos semblantes dos incrédulos, chegando mesmo a ponto de se lançarem sobre aqueles que lhes recitam os Nossos versículos. Dize: Poderia inteirar-vos de algo pior do que isto? É o fogo (infernal), que Deus prometeu aos incrédulos. E que funesto destino! [22:72]
  • Em verdade, àqueles que molestam Deus e Seu Mensageiro, Deus os amaldiçoará, neste mundo e no outro, e tem-lhes preparado um afrontoso castigo. [33:57]
(4) Já não há mais tolerância; agora há que coagir os kafirs:
  • "Isso, para que Deus possa separar os maus dos bons, e amontoar os maus uns sobre os outros; juntá-los-á a todos e os arrojará no inferno. Estes são os desventurados." [8:37]
  •  "Em verdade, Deus introduzirá os fiéis, que praticam o bem, em jardins, abaixo dos quais correm os rios; quanto aos incrédulos, que comem como come o gado, o fogolhes servirá de morada."  47:12
(5) Acabou o tempo do pacifismo; agora é a hora de aterrorizar, torturar e assassinar.:
O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo. (5:33)
E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fiéis! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos! Isso, porque contrariaram Deus e o Seu Mensageiro; saiba, quem contrariar Deus e o Seu Mensageiro, que Deus é Severíssimo no castigo. (8.12-13)
(6) Não há tolerância para com os críticos; há que matá-los.
Entre eles há aqueles que injuriam o Profeta e dizem: Ele é todo ouvidos. Dize-lhes: É todo ouvidos sim, mas para o vosso bem; crê em Deus, acredita nos fiéis e é uma misericórdia para aqueles que, de vós, crêem! Mas aqueles que injuriarem o Mensageiro de Deus sofrerão um doloroso castig. (...) [9.061]
(7) Se por acaso os vossos pais ou irmãos rejeitarem o islão, cortem todas as confidências com eles:
Ó fiéis, não tomeis por confidentes vossos pais e irmãos, se preferirem a incredulidade à fé; aqueles, dentre vós, que os tomarem por confidentes, serão iníquos.  [9.023]
(8) É hora de amaldiçoar eternamente quem quer que rejeite o islão:
  • Ó Profeta, combate os incrédulos e os hipócritas, e sê implacável para com eles! O inferno será sua morada. Que funesto destino!  [9:73]
  • Existem dois antagonistas (crédulos e incrédulos), que disputam acerca do seu Senhor. Quanto aos incrédulos, serão cobertos com vestimentas de fogo e lhes será derramada, sobre as cabeças, água fervente, [22:19]
  • A qual derreterá tudo quanto há em suas entranhas, além da totalidade de suas peles. [22:20]
  • Em adição, haverá clavas de ferro (para o castigo). [22:21]
  • Toda a vez que dele (do fogo) quiserem sair, por angústia, ali serão repostos e lhes será dito: Sofrei a pena da queima! 22:22
Os 13 anos de pregação em Meca haviam sido um falhanço total e Maomé não conseguiu mais do que 100-200 seguidores. Se por acaso Maomé tivesse continuado com a mesma metodologia em Medina, o islão haveria de ter morrido de morte natural (muito provavelmente ainda com Maomé vivo).
Mas a radicalização militante de Maomé alterou o islão e transformou essa religião num mafioso empreendimento de pilhagem, oferecendo aos seus potenciais seguidores uma parte do saque e as mulheres capturadas, ao mesmo tempo que forçava aqueles que estivessem dispostos a rejeitar o islão a adoptar essa fé sob pena de morte. Esse islão tornou-se num bem sucedido e duradouro empreendimento religioso em expansão, tal como continua nos dias de hoje.
Em Medina Maomé re-inventou Alá, e transformou-o num padrinho mafioso que Maomé poderia usar como forma de conferir a ele mesmo poder político terreno, e usar os seus supostos ensinamentos como justificação religiosa e legal para a sua criminalidade maligna. Foi desta forma que o islão se tornou numa seita bem sucedida.

ABROGAÇÃO: A RADICALIZAÇÃO TOTAL E FINAL DO ISLÃO E DOS SEUS SEGUIDORES
A maioria dos maometanos são pessoas normais, e a parte historicamente inicial do Alcorão (versos de Meca) poderia dar-lhes uma base pacífica para a sua vida religiosa. Mas Alá não lhes deixou essa margem de manobra. O Maomé radical de Medina deparou-se com um problema enorme em relação aos ensinamentos não-militantes do Alcorão. Se por acaso os seus seguidores tivessem apelado a esses versos não-violentos doo Alcorão, o desejo de Maomé de roubar, de adquirir poder e domínio, não se teria realizado. E Alá, sempre pronto a satisfazer todos os desejos de Maomé, veio em sua ajuda, revogando a totalidade dos ensinamentos alcorânicos de Meca. 
  • 2:106. Não abrogamos nenhum versículo, nem fazemos com que seja esquecido (por ti), sem substituí-lo por outro melhor ou semelhante. Ignoras, por acaso, que Deus é Onipotente?

  • 16:101 E quando abrogamos um versículo por outro - e Deus bem sabe o que revela - dizem-te: Só tu és dele o forjador! Porém, a maioria deles é insipiente.
Esta doutrina da abrogação anula os ensinamentos anteriores, nomeadamente, as revelações pacíficas de Meca, e coloca em seu lugar as revelações radicalizadas e militantes de Medina. Isto faz do islão, em absoluto, uma fé religiosa militante e radical. Isto fez com que os maometanos não tivessem qualquer tipo de opção se por acaso quisessem apelar para os versos pacíficos de Meca.
(Para uma lista detalhada dos versos do Alcorão que foram cancelados através da doutrina da abrogação, visitem este link: http://www.islamreform.net/new-page-27.htm.)
Através do processo da abrogação, 71 suras do Alcorão, entre 114 no total - isto é, 62.28% suras do Alcorão - tornaram-se nulas e vazias (Abu Ja'afar al Nakhass' al Nasikh wal Mansukh'). Logo, só as 43 suras posteriores reveladas em Medina ainda têm validade. E esta parte ainda válida do Alcorão ensina o engano, o assassinato, o massacre, o genocídio, o roubo, a escravatura e a violação como prácticas halal divinamente sancionadas que dariam acesso ao paraíso aos muçulmanos, desde que esses actos fossem levados a cabo contra os kafirs.
Em suma, quando Maomé iniciou o islão, ela era uma fé religiosa relativamente não-violenta, mas à medida que ele foi aumentando o seu poder, Maomé radicalizou a sua ideologia com o propósito único de conquistar o mundo para Alá. O Alcorão tornou-se numa declaração de guerra contra os kafirs. Esta guerra é permanente até que TODOS os kafirs se convertam ao islão, ou se encontrem em dhimmitude (discriminação institucionalizada semelhante a uma escravatura de segunda classe) ou tenham sido assassinados.
Havendo começado como um pregador humilde, Maomé radicalizou-se a veio a comandar mais de 60 raids e invasões - algumas envolvendo massacres - havendo ele mesmo participado pessoalmente em 27 desses raids e invasões.
Quem mais sofreu com a radicalização militante de Maomé foram os judeus da Pensínsula Árabe, que sofreram exílios, execuções e escravatura de modo indiscriminado. Algumas das palavras mais arrepiantes de Maomé dirigidas aos judeus foram:
"...o apóstolo de Alá disse: "Matem qualquer judeu que cair nas vossas mãos.(Ibn Ishaq, Life of Muhammad, p. 553)
Narrado por 'Abdullah bin 'Umar: O Apóstolo de Alá disse: "Vocês (Muçulmanos) irão lutar contra os judeus até que alguns deles se escondam por trás das pedras. As pedras irão traí-los, dizendo: 'Ó 'Abdullah (i.e. escravo de Alá)! Há um judeu por trás de mim; vem matá-lo!” (Bukhari 4:52:176)
E a radicalização de Maomé viu o seu apogeu no Massacre da Tribo Banu Quraiza, onde ele ordenou a decapitação de 600 a 900 dos seus homens, dando pessoalmente o início à matança decapitando 2 líderes judeus. Para se ler mais sobre a tragédia monumental dos Banu Quraiza, acessem: http://www.islamreform.net/new-page-209.htm
Portanto, a assim-chamada "auto-radicalização" dos maometanos nada mais é que 1) eles a seguir os ensinamentos e os mandamentos do seu sagrado Alcorão, e 2) eles a imitar os exemplos do seu "profeta" Maomé, o único homem perfeito que alguma vez andou na terra [segundo os maometanos].

Fonte: "Muhammad: The First Islamic Radical" http://bit.ly/XQrhrZ

sábado, 2 de agosto de 2014

ISIS e o sinal do Profeta Jonas

Durante as últimas semanas as conquistas do ISIS por todo o norte do Iraque têm sido compreensivas. Tomando controle de largas partes da região, eles declararam no mês  passado um Califado, e um dos grupos que têm sofrido de modo especial a sua violência têm sido, como sempre, os Cristãos (que já vivem nessas áreas há quase 2,000 anos).

Seguindo-se à consolidação do poder na região por parte do ISIS, estas comunidades ancestrais têm sofrido um tratamento brutal. No que pode ser considerado como perseguição e discriminação ao mais alto nível, o ISIS tem atacado os Cristãos de Mosul manchando as suas casas com a letra N, marcando-os como Nasarah, Cristãos.

Num esforço concertado e deliberado tendo em vista a limpeza étnica, o ISIS  "ofereceu" aos Cristãos três escolhas: converter ao islão, pagar o imposto jizya . . . ou abandonar as suas casas. Quem quer que se recusasse a pagar ou a se converter ao islão, era ameaçado de morte.

Nestas circunstâncias, e temendo o pior, a área de Mosul - que até bem pouco era casa de milhares de Cristãos - tem sido esvaziada desta comunidade antiga. Roubados das suas possessões, até medicamentos, muitos foram forçados a andar 70 quilômetros até atingir um local seguro - eventualmente dirigindo-se para Dohuk na região Curda do país. As 15 famílias Cristãs que escolheram ficar em Mosul fizeram-no convertendo-se ao islão como forma de reter as suas possessões, mas as casas daqueles que abandonaram a cidade foram confiscadas como propriedade do recém-formado "Estado Islãmico".

Este êxodo forçado acabou com a significante presença Cristã em Mosul que antecede em vários séculos a vinda do islão. Numa região que tem testemunhado a ascenção e a  queda de muitos poderes políticos, as políticas do ISIS debilitam a longa co-existência de maometanos e não-maometanos na região.

Em Mosul, os militantes do ISIS começaram a profanar a cidade, representando de forma bem gráfica a sua interpretaçâo extrema e minimalista do islão. As suas acções não se têm focado exclusivamente nos edifícios Cristãos, visto que o antigo túmulo do Profeta Jonas (um ponto de referência importante na cidade de Mosul, venerado por Cristãos, Judeus e maometanos) foi arrasado e muitas mesquitas e templos Xiitas foram também destruídos.

Nos seus esforços em favor da "pureza islâmica", os militantes do ISIS têm atacado de modo particular os edificios Cristãos. A sede diocesana dos Católicos Sírios em Mosul foi incendiada - ela que já existia desde o século 19. Todas as cruzes de 22 igrejas de Mosul form removidas e as igrejas foram convertidas em mesquitas ou destruídas.

Morte duma comunidade antiga

Com as comunidades Cristãs a estenderem-se para fora de Mosul e através das planícies de Nineve, o ISIS alargou o seu foco para as zonas circundantes. Os militantes   tomaram posse do antigo Mosteiro Mar Behnam, alegadamente fundado no local onde os irmãos Sassânidas Behnam e Sara foram martirizados durante o 4º século, que, até a chegada do ISIS, era casa dos monges Católicos Sírios.

Estes mesmos monges foram expulsos de lá, e foi-lhes negado o acesso ao mosteiro como forma de levar qualquer relíquia sagrada que ainda lá se encontrasse. Isto faz com que se tema que os items históricos, juntamente com as colecções manuscritas que lá se encontram, sejam destruídos. Há também a probabilidade de que o mosteiro, com partes que datam do século 13 e que faz parte dos poucos edifícios Iraquianos que sobreviveram ao período Mongol Ilkhanato, seja profanado e destruído.

Os Cristãos já vivem no Iraque virtualmente desde que a sua religião foi fundada - havendo começado a estabelecer-se na região por volta do século 2 e sendo entre as primeiras testemunhas da fé Cristã. As suas igrejas e os seus mosteiros têm sido parte integral do panorama há séculos, produzindo alguns dos mais sofisticados exemplos de arquitectura. Estas comunidades viveram em acordo relativo com os seus vizinhos maometanos através dos séculos, cada comunidade contribuindo para a cultura da outra.

Depois da ofensiva Aliada de 2003, os Cristãos do Iraque começaram a sofrer muitas atrocidades, a mais notável entre elas o massacre do dia 31 de Outubro de 2010 na Igreja Nossa Senhora da Salvação, em Karrada - Bagdad. Agora, os Cristãos, que contribuíram das mais variadas formas para a cultura e para a economia do Iraque, não estão dentro do que o ISIS qualifica de aceitável.

A sua perseguição levanta a possibilidade real de que esta comunidade antiga seja eliminada da sua pátria no Iraque. Para além disso, isto marca o final da noção do "diálogo civilizado", um pilar que já dura deste o período Abássida onde os maometanos e os não-maometanos viveram lado a lado. Não deixa de ser um paradoxo que o ISIS, que tenta emular o Califado de tempos idos, adopte tácticas que só podem ser descritas de brutais e dignas de bárbaros rudes.


* * * * * * *


As "tácticas brutais e dignas de bárbaros rudes" seguem o exemplo do fundador da fé islânica, visto que tudo aquilo que o ISIS está a fazer no Iraque está em perfeito acordo com a sunnah, o Alcorão e as sirats de Maomé.

A noção de que o ISIS está a "perverter" o "verdadeiro islão" segue na mesma linha de pensamento que, contrariando a própria história descrita nos textos islâmicos tidos como autoritários, propõe que o islão é uma "religião pacífica" e que só uma "pequena minoria de extremistas" é que a pervertem.


Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-Se.
Mateus 16:4


sábado, 26 de julho de 2014

O profeta iletrado

O Alcorão diz em 7:156-158:

Concede-nos uma graça, tanto neste mundo como no outro, porque a Ti nos voltamos contritos. Disse: Com Meu castigo açoito quem quero e Minha clemência abrange tudo, e a concederei aos tementes (a Deus) que pagam o zakat, e crêem nos Nossos versículos.

São aqueles que seguem o Mensageiro, o Profeta iletrado, o qual encontram mencionado em sua Tora e no Evangelho, o qual lhes recomenda o bem e que proíbe o ilícito, prescreve-lhes todo o bem e veda-lhes o imundo, alivia-os dos seus fardos e livra-os dos grilhões que o deprimem. Aqueles que nele creram, honraram-no, defenderam-no e seguiram a Luz que com ele foi enviada, são os bem-aventurados.

"Dize: Ó humanos, sou o Mensageiro de Deus, para todos vós; Seu é o reino dos céus e da terra. Não há mais divindades além d’Ele. Ele é Quem dá a vida e a morte! Crede, pois, em Deus e em Seu Mensageiro, o Profeta iletrado, que crê em Deus e nas Suas palavras; segui-o, para que vos encaminheis."

Em nenhuma outra parte o Alcorão menciona "o profeta iletrado", que foi erradamente entendido como "o profeta que não sabia ler". No entanto, o Alcorão vangloria-se da forma da sua narrativa, que é caracterizada por repetições de várias frases e ideias como forma de estampar de modo permanente a história na mente dos ouvintes; pelo menos isto é o que os maometanos alegam.

O "profeta iletrado" na sura al-A`raf 7 está escrito em contraste com Moisés e o seu povo. Moisés e o seu povo, no seu tempo, foram capturados por uma trepidação e começaram a orar, afirmando:

Concede-nos uma graça, tanto neste mundo como no outro, porque a Ti nos voltamos contritos.

Segundo os linguístas Árabes dessa altura, os Judeus derivavam o seu nome da palavra "huda" (que significa "orientação"), que era também o epíteto do Torah. Foi um brilhante jogo de palavras no verso 156 dizer "a Ti nos voltamos contritos" visto que o verbo usado aqui (haad, yahuud) tem uma semelhança impressionante com a palavra Árabe para Judeus (yahuud).

Moisés e o seu povo, orando na altura para que Deus olhasse para o seu Judaísmo como justiça da sua parte, receberam a resposta de Deus onde Ele alegadamente disse:

Com Meu castigo açoito quem quero e Minha clemência abrange tudo, e a concederei aos tementes (a Deus) que pagam o zakat, e crêem nos Nossos versículos. São aqueles que seguem o Mensageiro, o Profeta iletrado, o qual encontram mencionado em sua Tora e no Evangelho,

Portanto, Moisés e o seu povo teriam que esperar mais de mil anos de modo a que recebessem o que o Alcorão lhes diz que receberiam, através da fé me Maomé!

Será razoável da parte de Deus responder à oração de Moisés e do seu povo dizendo que a sua orientação não seria encontrada na Lei Mosaica mas na adopção de Maomé como "o profeta iletrado", que significa que ele seria o profeta do Gentios para os Judeus, que ainda estava para chegar? Como é que "Deus" pôde responder à oração de Moisés afirmando que Maomé se encontra mencionado no Torah e nos Evangelhos? Onde é que estavam os Evangelhos durante a altura de Moisés de modo a que Deus pudesse falar deles para Moisés e para o seu povo?

O significado de "Iletrado" no Alcorão.

Segundo o Alcorão, a palavra ummi que ocorre no texto em questão não significa não saber ler nem escrever, mas sim aquele que não tinha um Livro revelado por Deus,

Os Judeus, que precediam de Isaque, filho de Abraão, eram o Povo do Livro, enquanto que os Árabes, que se consideravam descendentes de Abraão através de Ismael, eram o povo "comum" (ummiyoon) ou Gentios (umam)

O Alcorão revelou claramente e abertamente esta distinção em muitas passagens, quando convidou tanto o povo do Livro como os comuns ["iletrados"] para que seguissem o islão:

E se eles discutirem contigo (ó Mohammad), dize-lhes: Submeto-me a Deus, assim como aqueles que me seguem! Pergunta aos adeptos do Livro e aos iletrados: Tornai-vos-ei muçulmanos? Se se tornarem encaminhar-se-ão; se negarem, sabe que a ti só compete a proclamação da Mensagem. E Deus é observador dos Seus servos. (3:20)

Esta ayah revela a frma como o povo comum desejava conhecer o Livro, tal como revela a sura 2:78:

Entre eles há iletrados que não compreendem o Livro, a não ser segundo os seus desejos, e não fazem mais do que conjecturar.

O Alcorão orgulha-se (na sura 62:2) de que Deus enviou um mensageiro que não fazia parte do povo do Livro.

Ele foi Quem escolheu, entre os iletrados, um Mensageiro da sua estirpe, para ditar-lhes os Seus versículos, consagrá-los e ensinar-lhes o Livro e a sabedoria, porque antes estavam em evidente erro.

Se "iletrados" significa que "não sabe ler nem escrever", isso significa que Alá escolheu um profeta que não sabia ler nem escrever, do meio de um povo não que não sabia ler nem escrever (o que é ridículo). Se, por outro lado, o termo "iletrado" significa "aquele que não faz parte do Povo do Livro", então já se entendes melhor seu significado da palavra "iletrado" dentro do contexto Alcorânico.

Entre os adeptos do Livro há alguns a quem podes confiar um quintal de ouro, que te devolverão intacto; também há os que, se lhes confiares um só dinar, não te restituirão, a menos que a isso os obrigues. Isto, porque dizem: Nada devemos aos iletrados. E forjam mentiras acerca de Deus, conscientemente." (3:75)

À luz desta ayah temos que entender que o Alcorão qualifica Maomé de ummi. O povo Gentio/Iletrado ("ummi") do Alcorão são os Árabes que descendem de Ismael, e o povo do Livro são os Judeus que descendem de Isaque. Consequentemente, a palavra ummi não significa um homem iletrado (analfabeto) mas alguém que pertencia ao povo Árabe, os descendentes de Ismael que não tinham um Livro revelado. Al-Shahristaani escreve:

O povo do Livro mantinha a religião das Tribos (de Israel) e viviam como os Filhos de Israel. O povo comum mantinha a religião tribal e viviam como os filhos de Ismael.
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terça-feira, 22 de julho de 2014

Como Maomé se torno no último profeta

É crença ortodoxa islãmica de que Maomé é o último profeta - mas esta posição demorou muitos anos até  se tornar ortodoxa visto que por altura de Maomé existiam outras pessoas que também eles alegavam terem sido comissionados com uma missão profética (o mesmo que Maomé alegou de si). Esta é a lista de pessoas que alegaram ser profetas essencialmente durante o mesmo período em que Maomé alegou ser profeta:

    Talhah bin Khuwailid Al-Asadi
    Malik bin Nuwairah
    Al-Mundhir bin An-Numan
    Al-Yamamah Musailamah
    Dhu At-Taj
    Muhammad bin Abdullah
    Laqit bin Malik Al-Azdi
    Iyas bin Abdullah bin Abd Yalil
    Al-Ashath bin Qais Al-Kindy
    Qais bin Makshuh
    Al-Aswad Al-Ansi -
  
    (Fonte: Dr. Shawqi Abu Khalil, "Atlas on the Prophet’s Biography", Riyadh: Darussalam, 2003, p. 254)


Este "profetas" eram monoteístas e alguns eram conhecidos por terem alegado ter recebido de Deus palavras que eles ensinaram aos seus seguidores. Este é o contexto onde Maomé levou a cabo a sua actividade, mostrando que ele não estava sozinho.

Quando algumas das tribos Árabes "aceitaram" o islão, elas aceitaram Maomé como profeta, mas continuaram a manter que o seu próprio profeta era também ele enviado de Deus; isto significa que eles tinham pelo menos dois profetas. Isto leva-nos a notar como Maomé não era visto como o último profeta por parte destes muçulmanos primitivos.

De que forma é que a crença de que Maomé era o último profeta se tornou a visão ortodoxa?

Imediatamente após a morte de Maomé, a situação que Abu Bakr enfrentou após assumir o califado foi muito complicada. Muitas tribos abandonaram o islão e recusaram-se a pagar o Zakat. Muitos falsos profetas por toda a Arábia, e muitas pessoas, ofereceram-lhes alianças. O argumento que pesou para o seu lado foi o de que um profeta vivo era preferível a um profeta morto. (Prof. Masud ul Hasan, "History of Islam", 2002, vol. 1, p. 97)

E podemos ver portanto que depois da morte de Maomé, estes outros profetas continuaram com as suas actividades. A resposta de Abu Bakr foi a de declarar guerra a todos estes muçulmanos e uni-los todos em redor de Maomé - e dele.

A norte de Medina encontrava-se a tribo de Asad, e eles seguiam um profeta com o nome de Talhah. Os seguidores de Maomé marcharam contra eles e derrotaram-nos em Buzakha. A tribo de Hanifa era liderada pelo profeta Musailamah. Os seguidores de Maomé lutaram de forma dura contra esta tribo e finalmente mataram Musailamah. Em Oman, Laquit b Malik era o profeta local. Foi enviado contra ele um exército, o que levou a que Laquit e 10,000 dos seus seguidores fossem mortos. No Iémen existia um profeta chamado Aswad Ansi, que tinha uma larga massa de apoiantes. O exército de Maomé derrotou-o e e matou-o.

Foi desta forma que Maomé se tornou no último profeta; os seus companheiros mais chegados mataram todos os outros profetas e forçaram estas tribos Árabes a converterem-se ao islão "oficial".

Reflexões e Aplicações

1. Não era universalmente reconhecido pelos muçulmanos  primitivos que Maomé era o último profeta.

Esta crença demorou tempo até se estabelecer, e ela foi violentamente forçada sobre a comunidade islâmica primordial. Se estas distintas comunidades islâmicas tivessem tido a permissão para continuar a seguir os seus próprios profetas, então a sua crença de que Maomé não era o último profeta de Deus teria continuado até aos dias de hoje, e o islão teria sido totalmente distinto.

2. Maomé e os seus companheiros não introduziram o monoteísmo na Arábia mas ao matarem todos os outros profetas, introduziram o Maometanismo na região.

O islão destas comunidades iniciais que tinham outros profetas ao lado de Maomé, teve agora, que se conformar ao Maometanismo.

3. A matança destes profetas, e o impedimento da continuação de material parecido com o Alcorão que eles (os maometanos) podem ter destruído, é evidência importante para o contexto do Alcorão de Maomé.

De que forma é que o que Maomé recitou se relacionava com o que estes outros profetas recitaram?  Será que existia material comum entre eles? Será que algum desse material foi incluindo no Alcorão de Maomé ou era o Alcorão de Maomé totalmente diferente da revelação destes outros profetas?

É uma suposição dizer que não havia qualquer ligação entre eles e Maomé. Alegar que o que Maomé recitou era completamente único e distinto é alegar com base no silêncio, silêncio esse criado através do assassinato destes outros profetas e do término das suas palavras.

Logo, tudo o que pensamos do Alcorão tem que ser analisado à luz do seu contexto. Mesmo que não sejamos capazes de responder a certas questões em torno destes profetas e das suas palavras, podemos ao menos saber que as alegações islâmicas modernas nada mais são que suposições e argumentos com base no silêncio.

4. “Como Maomé se tornou no último profeta” seria um bom título para um livro, visto existir bastante material  nas fontes islâmicas sobre as quais operar. Eu digo isto porque existem alguns livros com títulos como "Como Jesus Se Tornou Deus", e os maometanos parecem gostar destes livros.

No entanto, os maometanos não podem afirmar que, como os Cristãos batalharam com a ideia do Senhor Jesus como Deus, isso significa que a Sua Divindade é uma invenção posterior. Será que os maometanos diriam o mesmo em torno da forma como Maomé se tornou no último profeta? Algumas questões demoram tempo até serem resolvidas.

O que interessa reter nesta discussão entre Cristãos e maometanos é que ambos devem aprender mais sobre a sua história e uma forma correcta e não depender de clichés e de exageros.

Fonte: http://bit.ly/Vyg2Ua.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Será que Isaías profetizou a vinda de Maomé?

Visto que o Alcorão alega que a Bíblia contém "claras profecias de Maomé" (7:157  e 61:6), os maometanos têm estado desesperadamente em busca de tais profecias há quase 1400 anos. Alguns dos mais famosos apologistas maometanos, tais como Ahmed Deedat e Zakir Naik, tentaram demonstrar que a Bíblia refere-se a Maomé no Livro do Profeta Isaías 29:12. Zakir Naik escreve:
Maomé (paz esteja com ele) é profetizado no livro de Isaías:

É mencionado no livro de Isaías, capítulo 29 verso 12:

"Ou dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Ora lê isto; e ele dirá: Não sei ler."

Quando o Arcanjo Gabnriel ordenou a Maomé (p.e.c.e.) que dissesse Iqra - "Lê", ele respondeu, "Não sei ler".
E portanto,  Maomé é alegadamente o homem iletrado que recebe um livro em Isaías 29:12.

Mas Isaías 29:12 não fala de um profeta, mas sim de um povo que rejeita os profetas de Deus! (Por esta altura, é de admirar o porquê dos maometanos não acusarem Zakir Naik de heresia ou apostasia por ter aplicado este versículo a Maomé.)

Nos primeiros dez versículos do capítulo 29 do Livro do Profeta Isaías, Deus anuncia que Ele irá punir Israel e os inimigos de Israel: os primeiros serão punidos por pecarem contra Ele, e os segundos por terem atacado Israel. Deus envia o profeta Isaías para anunciar estes castigos, mas Deus diz a Isaías que o povo não irá prestar atenção à sua mensagem. Ele diz nos versículos 11 e 12:

Pelo que, toda a visão vos é como as palavras de um livro selado, que se dá ao que sabe ler, dizendo: Ora lê isto; e ele dirá: Não posso, porque está selado.
Ou dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Ora lê isto; e ele dirá: Não sei ler.

Note-se no que ocorre aqui: Isaías recebe uma revelação, mas Deus diz-lhe que o seu povo irá rejeitar a revelação. Esta mensagem é como um livro selado; se ela é dada a alguém que sabe ler, ele dirá "Não posso, porque está selado". Se se der a alguém que não sabe ler, ele dirá, "Não sei ler." De qualquer das formas, portanto, o povo recusar-se-á a prestar atenção aos avisos de Deus.

Curiosamente, no versículo seguinte (Isaías 29:13) Deus diz:

Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de Mim, e com a sua boca e com os seus lábios Me honra, mas o seu coração se afasta para longe de Mim

O Senhor Jesus cita esta mesma passagem nos Evangelhos para condenar o povo pela sua desobediência a Deus (Mateus 15:7-9). Logo, quando os muçulmanos afirmam que Isaías 29:12 se refere a Maomé, eles estão a afirmar que o seu profeta era espiritualmente cego, que o seu coração estava longe de Deus, que ele rejeitou a revelação de Deus, e que o Senhor Jesus o iria condenar tal como Ele condenou os Fariseus.

Claro que se os muçulmanos insistirem que este versículo é sobre Maomé, os Cristãos não colocarão qualquer objecção. Tudo o que podemos fazer é orar para que eles não sigam a rebelião de Maomé contra Deus até à perdição eterna.
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quarta-feira, 12 de março de 2014

Será que Maomé foi vítima de magia negra?

Segunda as fontes islâmicas mais credíveis, o "profeta" do islão foi vítima de magia negra, o que lhe deu pensamentos delirantes e falsas crenças durante o tempo que Alá lhe revela o Alcorão. Para confirmar isto, basta levar em conta duas tradições (ahadith)
Sahih Al-Bukhari 3175—Aisha narrou: "Aconteceu por aquela altura que o profeta foi enfeitiçado de tal modo que começou a imaginar que tinha feito algo quando não o tinha feito."


Sahih Al-Bukhari 5765—Aisha narrou: O apóstolo de Alá foi vítima de magia e costumava pensar que havia tido relações sexuais com as suas esposas quando não tinha. Foi então que um dia ele disse: 

Ó Aisha, sabias que Alá já me instruiu em relação em relação ao assunto que lhe inquiri? Dois homens vieram até mim, e um deles sentou-se perto da minha cabeça e outro perto dos meus pés. 

Aquele que se encontrava perto da minha cabeça perguntou ao outro: "O que é que se passa com este homem?" O outro respondeu, "Ele está sob o efeito dum feitiço." O primeiro perguntou, "Quem foi que colocou este feitiço sobre ele?" O outro disse, "Labid bin Al-Asam, um homem que pertence aos Bani Zuraiq, aliado dos Judeus e um hipócrita". O primeiro perguntou, "Que tipo de material ele usou?" O outro respondeu, "Um pente e o cabelo agarrado a ele."
Colocando de lado o óbvio problema que os maometanos têm com este incidente (isto é, como é que alguém pode confiar num homem que foi controlado por magia negra), existe ainda um problema mais grave.

Segundo o Alcorão 2:102, os demónios é que causam a magia, e segundo o Alcorão 16:98-100, Satanás não tem poder sobre aqueles "que acreditam e colocam a sua confiança no seu Senhor," mas só sobre aqueles "que se tornam seus amigos, e aqueles que atribuem parceiros a ele (Alá)."

Portanto, se Satanás só tem poder sobre aqueles que se tornam seus amigos, ou sobre aqueles que comentem shirk, e a magia negra é poder demoníaco sobre os seres humanos, e Maomé foi vítima de magia negra, então segundo o Alcorão, Maomé deve ter sido alguém que fez amizade com Satanás e cometeu shirk.

Mais grave ainda, temos o facto de muito provavelmente Maomé ter recebido "revelações" durante o período em que se encontrava sob o efeito dum ou mais feitiços.

Isto significa que o Alcorão tem palavras que foram reveladas a um homem que se encontrava sob a influência de Satanás.
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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A natureza sombria das "revelações" de Maomé


Começamos com o nosso novo exame crítico à pessoa de Maomé e às suas revelações, visto que foi aí que tudo começou. Se nós queremos discernir de forma correcta o espírito do islão, temos que começar nos seus fundamentos e examinar a sua semente. Maomé é o fundador do islão e os maometanos acreditam que ele foi o único instrumentista humano a "receber" as palavras do Alcorão directamente de Alá. Este capítulo irá rever a natureza dos encontros espirituais de Maomé que deram início à sua carreira como "profeta", dando início à religião que actualmente tem a atenção do mundo.

O Nascimento do Alcorão

Os maometanos acreditam que quando Maomé recebeu as revelações que foram mais tarde compiladas para formarem o Alcorão, ele recebeu-as palavra a palavra directamente de Alá. Como tal, crê-se por parte dos maometanos que Alá é o autor do Alcorão. Devido a isto, o Alcorão tem que ser lido como se fosse Alá a falar na primeira pessoa. Maomé é meramente visto como um mensageiro humano, ou o apóstolo de Alá (rasul-allah). Tal como diz um teólogo maometano, "O profeta foi puramente passivo - de facto, inconsciente: de maneira nenhuma o livro foi seu, nem em pensamento, linguagem ou estilo: tudo veio de Alá, e o profeta foi apenas a caneta que registava.1

Isto é totalmente distinto da visão Cristã da inspiração da Bíblia visto que os Cristãos entendem que Deus inspirou os autores das Escrituras de modo a que estes transmitissem os Seus pensamentos e as Suas Palavras, e que cada indivíduo trouxe para as Escrituras o seu estilo humano distinto e a sua personalidade. Deus usou agentes humanos como Seus vasos, mas Ele não passou por cima das suas personalidades. Tal como vamos ver de seguida, não foi esta a forma como ocorreram as revelações de Maomé.

Karen Armstrong, escritora popular e altamente simpatética com o islão e com Maomé, fornece esta descrição da forma como ocorreu o encontro inicial entre Maomé e aquele que os maometanos acreditam ser Gabriel (jibril) o "anjo" na cave de Hira:

Maomé foi arrancado do seu sono na sua cave dentro da montanha e sentiu-se sobrepujado pela devastadora presença divina. Mais tarde ele explicou esta experiência inefável afirmando que um anjo o havia envolvido num abraço aterrorizante de modo a que ele sentisse como se o seu fôlego estivesse a ser forçado para fora do seu corpo. O anjo deu-lhe uma ordem: ‘iqra!’ ‘Recita!’ Maomé protestou dizendo que não sabia recitar; ele não era um kahin, um dos profetas  extáticos da Arábia. Mas, disse ele, o anjo simplesmente o abraçou até que, no preciso momento em que ele pensava que havia atingido o limite da sua resistência, ele verificou as palavras divinamente inspiradas a serem derramadas da sua boca. 2

No entanto, Armstrong erradamente falha ao não mencionar que foi só depois do "anjo" o estrangular pela terceira vez, exigindo que ele recitasse, que ele o fez.3 Este encontro é totalmente diferente da natureza básica dos encontros angelicais e Divinos que são reportados na Bíblia, onde os anjos, ou o Senhor, quase sempre deram início à sua conversação com a frase confortante, "Não temas." (Génesis 15:1, 26:24, 46:3, Daniel 8:15-19, 10:12,19, Mateus 28:5,10, Lucas 1:13, 1:26-31, 2:10, Revelação 1:7).

Não é de estranhar, portanto, que depois do encontro violento e aterrador com o espírito na cave, Maomé literalmente pensasse que estava possuído. Ele ficou tão perturbado que chegou até a pensar no suicídio. As palavras que se seguem foram retiradas da tradução de Guillaume da famosa biografia de Maomé feita por Ibn Ishaq, sirat-rasul

Então eu [Maomé] li e ele ["Gabriel"] saiu da minha presença. Então eu acordei do meu sono, e era como se estas palavras estivessem escritas no meu coração... Nenhuma criatura de Deus me era mais desprezível que os [extáticos] poetas ou os homens possuídos: eu nem conseguia olhar para eles. Pensei, "Ai de mim que agora sou poeta ou um homem possuído - Os Quraish [a tribo de Maomé] nunca dirão isso de mim! Irei para o topo da montanha e lançar-me-ei para baixo de modo a que eu me possa matar e voltar a descansar." Avancei, portanto, e quando me encontrava a meio caminho da montanha, ouvi uma voz vinda do céu dizendo, "Ó Maomé! Tu és o apóstolo de Alá e eu sou Gabriel." 3

A referência a "poeta ou possuído" vem da noção que os Árabes contemporâneos de Maomé tinham de que os poetas criavam a sua poesia sob inspiração de demónios. At-Tabiri, um dos primeiros e mais respeitados historiadores islâmicos, disse:

Os árabes pré-islâmicos acreditavam no demónio da poesia, e pensavam que um grande poeta era directamente inspirado por demónios...." 4

Depois da terrível experiência, Maomé regressou para a sua esposa Khadija, continuando a exibir sinais claros de ainda estar terrivelmente perturbado com o encontro:

Depois disso, o apóstolo de Alá, regressando para casa na posse da Inspiração e com os músculos do pescoço a tremerem como consequência do terror que sentia, aproximou-se da sua esposa Khadija e disse: "Cobre-me! Cobre-me!" Eles cobriram-no até que o seu medo chegasse ao fim e depois ele disse: "Oh, Khadija o que é que se passa comigo?" Depois disto, ele reportou a Khadija tudo o que lhe tinha ocorrido e disse: "Temo que algo tenha acontecido comigo." 5

Não foi só Maomé que suspeitou que a fonte da sua revelação fosse demoníaca visto que muitos os seus contemporâneos acreditavam também que as suas experiências reveladoras eram demoníacas e que ele estava possuído:

No entanto eles ignoram-no e dizem: "Ele é ensinado por outros, e é um homem possuído!" - Surah 44:14 (Yusuf Ali)
E dizem: "O quê?! Abandonaremos os nossos deuses em favor dum poeta possesso?" - Surah 37:36 (Yusuf Ali)

Aparentemente as coisas chegaram a um ponto tal que foi necessário que Alá viesse em defesa de Maomé e respondesse aos seus críticos com uma revelação Alcorânica:

E o vosso companheiro (ó povos), não é um energúmeno! Ele o viu (Gabriel), no claro horizonte, E não é avaro, quanto ao incognoscível. E não é (o Alcorão) a palavra do maldito Satanás.  - Surah 81:22-25
E não a palavra de um poeta. - Quão pouco credes. . Nem tampouco é a palavra de um adivinho. Quão pouco meditais! (Esta) é uma revelação do Senhor do Universo.  - Surah 69:41,42

Não é surpreendente, portanto, que após ler os comentários feitos pelos contemporâneos de Maomé, e depois de estudar a natureza das suas experiências reveladoras, muitos estudiosos tenham ficado convencidos de que Maomé ou sofria de epilepsia, ou estava possuidor, ou ambas.6 Depois de ter dissertado sobre algumas das manifestações físicas específicas das experiências de Maomé, John Gilchrist, um Cristão Sul-africano e uma autoridade conhecida no tópico do islão, finaliza a sua análise dos vários fenómenos físicos que acompanharam as experiências reveladoras de Maomé:

Deve ser ressalvado que os homens podem sucumbir a vários tipos de convulsão que se assemelham muito com a epilepsia. Durante a vida do Senhor Jesus, um rapaz foi trazido até ao Senhor e ele era "epiléptico" (Mateus 17:15) e sofria de formas extremas de epilepsia (caia no chão de forma repentina, entrava em convulsão, e era incapaz de falar). Não havia qualquer dúvida, no entanto, que esta epilepsia não era natural mas induzida por um ou mais demónios visto que os três registos do incidente (Mateus 17, Marcos 9 e Lucas 9) declaram que o Senhor exorcizou o espírito imundo que estava no rapaz e curou-o. Sem fazer qualquer tipo de julgamento em relação a Maomé, é importante dizer no entanto que qualquer pessoa sujeita a influência ocultista pode muito bem apurar que convulsões semelhantes aos espasmos epilépticos podem ocorrer a uma determinada altura e, em vez de perda de memória, poderia ocorrer a implantação de impressões induzidas na mente do recipiente. Por todo o mundo, os missionários reportaram casos precisamente desta natureza. Até aos dias de hoje, tais fenómenos não são incomuns entre os extáticos e místicos orientais e eles são amplamente reportados. 7

Portanto, a mesmo tempo que o Apóstolo Pedro descreve a experiência dos autores das Escrituras Bíblicas como homens que "falaram com Deus" à medida que eram "movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21), a experiência de Maomé foi uma experiência muito mais directa, extática e mais sombria. É importante ressalvar que nenhum dos profetas Bíblicos alguma vez questionou a fonte da sua revelação. A experiência de Maomé foi muito mais semelhante com a experiência dum espiritista ou de alguém que comunica com espíritos do que com o que ocorreu com os profetas Bíblicos.

Outros Fenómenos Estranhos

O aterrador encontro espiritual de Maomé não terminou nos exemplos disponibilizados em cima. Noutra ocasião, Maomé foi "enfeitiçado", chegando a acreditar de um modo literal que ele estava a ter relações sexuais com as suas esposas quando não estava. Guillaume ressalva que um erudito maometano diz que o feitiço durou um ano inteiro. Este episódio encontra-se bem documentado nas tradições islâmicas autoritárias:

Narrado por Aisha (uma das esposas de Maomé): Foi operada magia sobre o apóstolo de Alá de tal modo que ele costumava pensar que tinha tido relações sexuais com as suas esposas quando não tinha. 8

Esta parte absolutamente bizarra da vida de Maomé deveria ser suficiente para se fazer uma pausa e considerar se Maomé era um genuíno profeta de Deus - deixando de lado a alegação dos maometanos de que ele era o "maior dos profetas". Só podemos concluir que, para ele poder ter caído sob tal estado de desilusão, Maomé estava literalmente possuído por demónios ou extraordinariamente doente (ou ambas).

À luz das ocorrências ocultistas que definiram as experiências "reveladoras" de Maomé, a conclusão não é difícil de se chegar para alguém com um genuíno discernimento espiritual. Claro que isto isto contrasta de forma clara com a vida do Senhor Jesus Cristo, que em vez de passar por alguma fase de influência demoníaca, libertou várias pessoas de tal opressão.

Conclusão

Em jeito de avaliação final, podemos ver que as revelações de Maomé - a semente a partir da qual o islão germinou - tiveram início num encontro sombrio e violento com um ser espiritual numa caverna de Hira. Pudemos também apurar que a vida de Maomé conteve momentos ou de desilusão significativa ou de opressão espiritual óbvia. É esta dimensão da vida de Maomé que deve ser levada em consideração à medida que o tema geral deste livro é expandido.

Semelhantemente, sempre que tentamos determinar a fonte espiritual primária do islão, é essencial não só olhar para a natureza sombria da semente de onde germinou o islão, mas também a sua visão para o futuro - o seu "fruto" amadurecido. As revelações demoníacas e anti-Bíblicas que tiveram início na Cave De Hira têm a sua culminação na matança de todos os Judeus, Cristãos e não maometanos do mundo

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Se Maomé esteve um ano inteiro enfeitiçado de tal modo que não sabia que não estava a ter sexo com as esposas (enquanto pensava que estava), é legítimo perguntar se durante esse ano Maomé recebeu alguma "revelação" de Alá. Se recebeu, então pode-se dizer que partes do Alcorão foram reveladas a um homem que estava enfeitiçado.

Se tu és muçulmano, só tens duas escolhas:

1. Defendes que Maomé recebeu revelações enquanto estava totalmente fora de si (ao pensar que estava a ter sexo quando não estava), e colocas o teu futuro eterno nas mãos dum homem que foi enfeitiçado (ao mesmo tempo que defendes que partes do Alcoração são "revelações" dum homem enfeitiçado);

2. Vês claramente que Maomé não era um profeta de Deus, e abandonas esta fé o mais rapidamente possível, pedindo perdão a Deus por teres pensado que um homem como Maomé alguma vez poderia ser profeta do Deus Santo.

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Notas

  1. W.H.T. Gairdner, The Reproach of Islam, (Foreign Mission Committee of the Church of Scotland, 1911) p. 158
  1. Karen Armstrong, Muhammad: A Biography of the Prophet (Harper Collins Books, 1993), 46 
  1. A. Guillaume, The Life of Muhammad,  (Oxford University Press, 2001) p. 106
  1. At-Tabari Vol. 9, page 167, note 1151 
  1. Sahih Bukhari Volume 6, Book 60, Number 478
  1. John Gilchrist, Jesus to the Muslims, 1986, Benoni, Republic of South Africa. An online version entitled Muhammad and the Religion of Islam is also available online at http://answering-islam.org/Gilchrist/Vol1/3b.html  Also, for a good discussion of the demonic activity in Muhammad’s life see the article Muhammad and the Demons, by Silas:  http://www.answering-islam.org/Silas/demons.htm 
  1. Ibid. (Gilchrist)
  1. Sahih Buhkari Volume 7, Book 71, Number 660 
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