MITOS ISLÂMICOS

segunda-feira, 21 de março de 2011

MITO: Maomé foi torturado em Meca.

A VERDADE

Pura fantasia. Ao contrário dos seus seguidores menos afortunados, Maomé desfrutava da protecção do seu influente e poderoso tio, Abu Talib:

[Os homens mais importantes de Meca] vieram até Abu Talib [e disseram]:
O teu sobrinho amaldiçoou os nossos deuses, insultou a nossa religião, gozou com o nosso modo de vida e acusou os nossos ancestrais de estarem errados. Ou tu fazes com que ele pare ou deixa que nós lidemos com ele como nós bem entendermos.
Mas Abu Talib não cedeu:
O apóstolo prosseguiu com as suas actividades . . . . Como consequência, as suas relações com os Quraish [habitantes de Meca] deteriorou-se e os homens retiraram-se da sua companhia nutrindo por ele nada mais que inimizade.
(Ibn Ishaq/Hisham 168).
Durante 13 anos o pior que aconteceu a Maomé foi um interferente (eng: heckler) lhe atirar poeira e ocasionalmente ser gozado enquanto fazia as suas orações na Kaaba.

Ele continuou a provocar os habitantes de Meca chegando ao ponto de afirmar que ele havia sido enviado para lhes trazer uma "matança". Isto causou a que um homem chamado Uqba agarrasse Maomé numa tentativa de o estrangular. Mas Maomé foi liberto sem danos físicos quase imediatamente.

Então eles deixaram-no. Isto foi a pior coisa que eu alguma vez vi a tribo Quraish a fazer [a Maomé].
(Ibn Ishaq/Hisham 184).
Outra tradição diz:
Perguntei a 'Abdullah bin 'Amr bin Al sobre a pior coisa que os pagãos alguma vez fizeram ao profeta de Alá. Ele respondeu:

"Enquanto o apóstolo de Alá rezava na pátio da Kaaba, 'Uqba bin Abi Mu'ait aproximou-se dele, agarrou-o pelos ombros, torceu o seu vestuário em torno do seu pescoço e estrangulou-o severamente. Entretanto Abu Bakr chegou, agarrou o ombro de 'Uqba, lançou-o para longe do apóstolo de Alá e disse

  • "Vais matar um homem só porque ele diz "o meu Senhor é Alá" e que veio até ti com sinais óbvios por parte do teu Senhor?"
(Bukhari 60:339)
Embora não tivesse ficado com lesões, Maomé teria oportunidade para perdoar o homem que o havia tentado estrangular anos mais tarde quando Uqba foi capturado na Batalha de Badr. Em vez de perdoar o prisioneiro desarmado, de acordo com os biógrafos, o profeta do islão decidiu matá-lo embora o prisioneiro tivesse implorado pela sua vida.

Outras tradições suportam a tese de que Maomé não foi fisicamente torturado pelos habitantes de Meca:

O apóstolo de Alá disse:
  • "Não vos surpreende como Alá me protege dos abusos e das maldições dos Quraish? Eles abusam do nome Mudhammam e amaldiçoam Mudhammam embora eu seja Muhammad (e não Mudhammam)".
(Bukhari 56:733)
Como mencionado em outros sítios, a pior indignidade que Maomé suportou foi um episódio onde Abu Jahl e outros ridicularizaram-no (enquanto ele rezava) colocando os intestinos dum animal nas suas costas (Bukhari 4:241). Os homens que fizeram isto foram mais tarde mortos pelos muçulmanos.

Conclusão:

Apesar de todas as coisas agressivas que Maomé disse daqueles que o rejeitassem, os documentos considerados autoritários pelos muçulmanos não suportam o revisionismo histórico que tenta colocar Maomé no lugar de alguém que foi "torturado" por falar da sua religião.

Pelo contrário: as evidências mostram que, mal este ganhou algum poder militar, foi Maomé quem matou aqueles que de uma forma ou outra ofereceram resistência à sua mensagem. Uma sura inteira é dedicada à descrição dos tormentos que Abu Lahab e a sua esposa supostamente sofreriam no inferno. No entanto, o seu único crime foi a ridicularização pessoal de Maomé (Bukhari 60:475 ; Muslim 406)



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