Durante esta altura do ano cheio de
celebrações religiosas alegres e especialmente a alegria da quadra
partilhada com a família e com os amigos durante a altura do Natal, não
podemos deixar de lado o facto de, em muitos locais do mundo, o
Cristianismo encontrar-se sitiado, e os Cristãos estarem a ser abusados,
brutalizados e assassinados.
Crimes horríveis tais como o rapto de quase 300 raparigas escolares Cristãs por parte dos terroristas islamitas do Boko Haram, as
decapitações de Cristãos por parte do Estado Islâmico no Iraque e na
Síria, e a fuga dos motins e dos assassinatos por parte dos Cristãos
Coptas do Egipto durante o reinado da Irmandade Muçulmana, fizeram as
manchetes dos jornais.
Mas "normalmente invisível para o
mundo" é a realidade diária dos Cristãos a serem "economicamente
marginalizados, a verem a educação a ser negada aos seus filhos, a
serem torturados, espancados, torturados, violados, aprisionados, e
infelizmente assassinados devido à sua fé", observa Jeff King, presidente da organização International Christian
Concern.
O site da ICC, Persecution.org, e as organizações e indivíduos tais como a Open Doors e o Gatestone Institute
de Raymond Ibrahim levam a cabo um bom trabalho de tentar manter o
sofrimento dos Cristãos perto do olhar público. As suas notícias,
facilmente disponíveis na internet, são uma leitura perturbadora.
Ibrahim escreveu sobre um imã do Uganda convertido ao Cristianismo que fundou uma escola Cristã. Hassan Muwanguzi
foi espancado por muçulmanos, levado ao tribunal sob acusações falsas
de "contaminar" uma rapariga muçulmana, viu a sua casa incendiada, foi
levado ao hospital por envenenamento, e sobreviveu a um ataque levado a
cabo por 4 muçulmanos que deixou a sua filha de 12 anos morta.
Num crime que "agitou profundamente a comunidade Cristã do Paquistão",
reportou a ICC, uma multidão acusou um casal Cristão de queimar páginas
do Alcorão, espancou-os e queimou-os vivos num forno de tijolos. A
mulher estava grávida, e a multidão de muçulmanos deixou 4 crianças
órfãs.
A Open Doors
reportou que um convertido Cristão enfrenta uma pena de prisão de cinco
anos no Egipto, e que uma igreja Anglicana na Nigéria fechou as portas
depois de 11 membros terem sido mortos pelos terroristas do grupo
islâmico al-Shabaab.
A Open Doors
afirma que n Índia, os alunos e os professores Cristãos não terão o
feriado de Natal porque o governo declarou o dia 25 de Dezembro como “Good
Governance Day”,
com um concurso de redacção nesse dia. Para além disso, um grupo
nacionalista Hindu declarou que o dia deveria ser devotado a
"re-converter" 4,000 Cristãos para a fé Hindu.
Ibrahim escreve:
Um
número crescente de Cristãos por todo o mundo, especialmente no mundo
islâmico, estão . . . a perder absolutamente tudo em nome da sua fé.
(....)
O Cristianismo não se encontra nas boas
graças junto da elite secular Ocidental. Até nos Estados Unidos já
vimos uma campanha mesquinha de grupos tais como o Freedom from
Religion Foundation
de perseguir todas as exibições públicas de Cristianismo.
A Europa
busca formas de acomodar a crescente população muçulmana, e isso não
está a correr bem. Ibrahim reporta que uma povoação Alemã
disponibilizou uma parte dum cemitério para funerais islâmicos só para
ver os líderes islâmicos a exigir que as cruzes e os símbolos Cristãos
fossem removidos ou cobertos durante as cerimónias islâmicas.
Um pensamento para este Natal: uma
ameaça contra uma religião é, no final das contas, uma ameaça a todos
nós - e contra todos nós.
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