Num vídeo online disponibilizado na semana passada, o grupo militante muçulmano Boko Haram exigiu que o presidente Cristão da Nigéria se converte-se ao islão ou abandonasse o cargo. O líder do grupo [Boko] Haram, Abubakar Shekau, disse ao Presidente Goodluck Jonathan para se "arrepender e abandonar o Cristianismo", ou então os seus seguidores continuariam com a sua campanha violenta.
Apesar da administração Obama ter concordado em gastar $600 milhões numa iniciativa USAID lançada como forma de se averiguarem "as verdadeiras causas" por trás da violenta e sanguinária actividade do Boko Haram, desde o principio que o grupo - e outros maometanos - estavam enraivecidos pelo facto da Nigéria estar a ser liderada por um Cristão. Isto, note-se, apesar de Goodluck Jonathan, ter vencido as eleições de modo categórico ("landslide").
Em Abril de 2011, o analista Peter Run disse:
A onda actual de tumultos foi catalisada pelo anuncio da Independent National Election Commission's (INEC), na Segunda Feira [18 de Abril de 2011], de que o presidente incumbido, o Dr. Goodluck Jonathan, venceu a ronda inicial da contagem de votos. Os tumultos nas zonas do norte largamente habitadas por muçulmanos, e onde a derrota do candidato muçulmano - Muhammadu Buhari - foi [considerada] intolerável não foram surpreendentes. Eles estão agora zangados apesar dos peritos e dos observadores terem reportado que estas foram as eleições mais justas e mais independentes da recente história da Nigéria.
Mais uma vez, portanto, a realidade é facilmente discernível - no fundo, no fundo, a campanha assassina do grupo Boko Haram é inteiramente motivada pela sua religião - mas a administração Obama não só se recusa a designar este grupo como uma organização terrorista, como esbanja elevadas somas de dinheiro em iniciativas (ou diversões) supérfluas ao mesmo tempo que pressiona o presidente nigeriano para fazer mais concessões, incluindo a construção de mais mesquitas, o local exacto onde os muçulmanos são radicalizados e recrutados para a jihad do Boko Haram.
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