Há já 18 anos que o bigode de Amir Muhammad Afridi o tornou numa espécie de celebridade através das terras tribais da zona fronteiriça do Afeganistão.
Mas isto foi antes do seu luxuriante cabelo facial atrair a atenção do grupo islâmico Lashkar-i-Islam - grupo este que se determinou a impor a sharia no zona onde Afridi vivia.
Durante os últimos dois anos ele recebeu ameaças de morte e intimidação, e foi forçado a fugir da sua casa tudo por causa do bigode que lhe ocupa 30 minutos por dia em higiene:
Prenderam-me em plena luz do dia, puseram-me num carro, levaram-me para uma escola religiosa, declararam que o bigode não é islâmico e ordenaram que eu o cortasse.Desde então, Afridi, de 42 anos, saiu de casa (em Banna) e recolocou a sua esposa e os seus 10 filhos na cidade de Peshawar, onde ele vive anonimamente e dirige um pequeno negócio de importação de relógios.Eu nada poderia fazer visto que me encontrava rodeado de armas Se eu tivesse resistido, seria morto.
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