Um estudante de 20 anos morreu e 15 outras pessoas ficaram feridas
nas manifestações de segunda-feira em Nouakchott devidas à profanação do
Corão, o livro santo do Islão, numa mesquita da capital mauritana.
O
estudante, Ahmed Ould Hamoud Ould Demba, não foi morto a tiro, precisou
o porta-voz do Governo, Sidi Mohamed Ould Maham, que anunciou a
abertura dum inquérito para esclarecer este incidente e punir os
culpados eventuais.
Segunda-feira, os manifestantes de Nouakchott
tentaram forçar as grelhas do Palácio Presidencial. O Governo lembrou
que o Estado é o garante do culto do Islão e do respeito da ordem e da
segurança públicas.
Durante estes últimos dois anos, houve várias
manifestações na Mauritânia por actos considerados como violações contra
o Islão, que é a religião do Estado. Em 2012 e em 2014, o Presidente
Mohamed Ould Abdel Aziz acolheu os manifestantes na porta do Palácio
Presidencial e prometeu uma punição exemplar contra os presumíveis
autores de actos ofensivos contra a religião.
Verdade.Co.Mz
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