Os órgãos de informação muçulmanos locais caracterizaram o incidente como algo não-sectário. No entanto a "Copts Without Borders", um site em torno de notícias Coptas, refutou esta versão e foi a primeira agência noticiosa a afirmar que o Cristão, Ayman Nabil Labib, foi morto por estar a usar um crucifixo.
Obviamente que se ele foi morto por se identificar como Cristão, então o seu assassínio foi sectário, contrariamente ao que a imprensa muçulmana egípcia defendeu.
O activista Mark Ebeid disse:
Nós queríamos acreditar na versão oficial uma vez que a versão Copta era uma catástrofe - levando a perseguição dos Cristãos até as escolas.Ele culpou a igreja em Mallawi por ter-se mantido em silêncio em relação aos contornos do incidente.
Os pais de Ayman Nabil Labib, o jovem de 17 anos assassinado por muçulmanos, quebraram o silêncio e confirmaram que o seu filho foi assassinado no dia 16 de Outubro "a sangue frio por se haver recusado a tirar o crucifixo, tal como ordenado pelo seu professor muçulmano".
Nabil Labib, o pai do adolescente, afirmou numa vídeo-entrevista que o seu filho tinha uma pequena cruz tatuada no seu pulso, como é tradição entre os Coptas, bem como outra cruz que ele usava por baixo das suas roupas.
Ambos os pais confirmaram que os colegas de turma de Ayman, que estavam presentes durante o assassinato e com quem os pais se encontraram no hospital e no funeral, afirmaram que, enquanto Ayman estava na sala, foi-lhe dito que cobrisse a cruz tatuada no pulso. Ele recusou-se e desafiadoramente tirou para fora a segunda cruz que ele usava por baixo da camisa.
A mãe de Ayman disse:
O professor quase que estrangulou o meu filho e alguns muçulmanos juntaram-se ao espancamento.
No entanto, se um muçulmano é espancado na Europa - acto que o editor do blogue de maneira alguma defende ou promove - o mundo islâmico volta-se para o que muito bem sabe fazer: actos violentos contra . . . . . . os Cristãos.
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