Desde o tempo de Maomé até aos dias correntes, a fé islâmica sempre foi uma ideologia invejosa, desejosa de se propagar tendo como base os fundamentos do Judaico-Cristianismo. Por exemplo, quando a Bíblia diz que Abraão é o Patriarca do Povo Judeu, os maometanos respondem alegando que o mesmo é também o Patriarca dos muçulmanos.
A razão oficial que leva a que os islamitas queiram controlar a Cidade Santa - depois de terem marchado um exército por Jerusalém dois anos após a morte de Maomé - é que, segundo as tradições islâmicas, Maomé visitou o lugar.
Infelizmente para os maometanos, se isto aconteceu, foi em sonhos.
Por mais que aqueles que pretendem o controle de Jerusalém desejem o reverso, a verdade é que nem mesmo os escritos islâmicos dão suporte à tese de que Maomé visitou o lugar fisicamente. Pelo contrário, há ampla documentação que mostra Maomé ter alegado ter tido um sonho.
Durante a altura em que as alegações de Maomé em relação a Jerusalém surgiam, ele ainda tentava convencer os cépticos de que ele era um verdadeiro profeta, pertencendo à linhagem profética dos Profetas Judeus. Que melhor forma de demonstrar isto do que alegar ter dirigido os outros Profetas (Abraão, Moisés e o Senhor Jesus) em oração na mesquita em Jerusalém (mesmo que não houvesse mesquita alguma durante o tempo em que Maomé esteve vivo)?
Mais tarde, a mulher favorita de Maomé (Aisha) alegou que a "viagem" até Jerusalém não foi uma viagem física (Ibn Ishaq/Hisham 265), e desde então sempre houve a controvérsia entre os maometanos sobre o modo da viagem a Jerusalém.
Pouco depois de ter alegado a "viagem", os habitantes de Meca gozaram com Maomé por este alegar ter feito a viagem de ida e volta a Jerusalém numa noite. Por aquela época, uma viagem de ida e vinda a Jerusalém durava cerca de um mês.
Esta história foi tão embaraçosa que, de acordo com o seu biógrafo (Ibn Ishaq/Hisham 265), muitos muçulmanos abandonaram a fé islâmica depois de ouvirem Maomé a reportar o alegado evento.
Se os habitantes de Meca soubessem o quão vasto o universo é, eles reservariam a maior ridicularização para a alegação (de Maomé) de ter visitado as portas do céu durante o mesmo sonho. O universo observável tem a distância de 93 mil milhões de anos-luz. Isto significa que se viajássemos à velocidade da luz (+/- 300.000 quilómetros por segundo) demoraríamos 93 mil milhões de anos a viajar duma ponta do universo até ao extremo oposto.
No livro "Leaving Islam" (do ex-maometano Ibn Warraq) um participante aponta para o facto de que, se Maomé tivesse saído da não-existente mesquita de Jerusalém há 1400 anos atrás à velocidade da luz, ele ainda estaria a tentar sair da nossa galáxia (p. 347).
Por esta altura, os muçulmanos, que geralmente alegam que a sua fé é a mais "científica" das religiões, recuam da alegação inicial e dizem que Maomé visitou Jerusalém "em espírito" . . . seja lá o que isso fôr. Como prova da sua alegação, um nervoso Maomé deu a Abu Bakr uma descrição geral da cidade "vista de cima". Abu Bakr "declarou" que a descrição estava "correcta".
Maomé nunca teria que se preocupar com as palavras do seu mais leal seguidor uma vez que Abu Bakr havia já declarado a sua lealdade para com Maomé:
Se ele diz algo, então isso é verdade.A credulidade de Abu Bakr era lendária. Não só ele deu a sua filha de 6 anos em "casamento" a Maomé a pedido deste último, como foi levado pelo "profeta" a acreditar em vacas falantes (Bukhari 56:677).
(Ibn Ishaq/Hisham 265).
Conclusão:
A primeira verdadeira mesquita em Jerusalém foi construída pelo Califa abd al-Malik em 691, mais de 30 anos depois da morte de Maomé. Como é que Maomé pôde ter visitado uma mesquita que ainda não havia sido construída?
Modificado a partir do original
MECA
1. MITO: Maomé foi perseguido em Meca por pregar o Islão
2. MITO: Maomé foi torturado em Meca.
3. MITO: os Muçulmanos foram perseguidos e sofreram muitas baixas em Meca
4. MITO: Os pagãos de Meca foram os primeiros a verter sangue no conflito contra os muçulmanos
5. MITO: Maomé viajou até Jerusalém numa noite
Nem nisso os muçulmanos são coerentes. Há os que dizem que Maomé terá sido levado até Jerusalém na "viagem nocturna" em que ia montado em cima dum anjo ou dum cavalo alado tendo visto tudo numa só noite. Há uma versão que diz que o anjo Gabriel o terá levado ao Paraíso, onde ele se encontrou com os patriarcas abraâmicos, e depois levou-o ao Inferno, onde, entre outras coisas, ele viu o sofrimento atroz de mulheres que foram infiéis aos seus maridos. É curioso também as imagens ilustradas acerca dessa suposta "viagem nocturna" com demónios que têm cores diferentes e diferentes tarefas no Inferno, a fazer lembrar as fábulas da mitologia chinesa (será que Maomé também se aproveitou de pormenores dela como fez em relação ao Judaísmo, ao Cristianismo e ao próprio paganismo árabe?).
ResponderEliminarA mesquita da cúpula dourada em Jerusalém, a Al-Quds, só surgiu com Omar, bem depois da morte de Maomé. E as mesquitas tal como elas existem hoje em dia foram inspiradas arquitectonicamente na Basílica de Santa Sofia, na Turquia, que hoje em dia desgraçadamente serve de local de culto tanto para cristãos como para muçulmanos.
Maomé nunca esteve em Jerusalém. Essa ligação inexistente entre o islão e a Terra Santa é mais um pretexto que os muçulmanos usam para impingirem aos incautos a ideia de que o islamismo é também uma fé abraâmica. Do mesmo modo que dizem que Ismael, o outro filho de Abraão, deu origem ao islão, o que é mentira. Ele deu foi origem à etnia árabe (se é que realmente existiu) e qualquer pessoa com dois dedos de testa sabe perfeitamente que uma coisa é o árabe e outra coisa é o muçulmano.
Se amanhã de manhã os Judeus e os Cristãos se desinteressarem por Jerusalém, os maometanos seguem a dica.
ResponderEliminarSe foi em espírito, para quê o cavalo?
ResponderEliminarAnónimo, aí é que está o cerne da questão. Ele não viajou para Jerusalém. Os que acreditam que ele viajou para lá, foi em espírito, foi num cavalo alado, foi montado num anjo, em suma, foi de todas as formas possíveis só para dizer que efectivamente foi para Jerusalém. E tudo isso vindo de fontes muçulmanas.
ResponderEliminarO cavala ("baraq"?) foi só para dar um colorido à "estória".
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