Bomba colocada em livro islâmico explode nas mãos dos investigadores

O muçulmano moderado Ulil Abshar Abdalla era o alvo da bomba por ter aconselhado a tolerância religiosa. A sua crença na tolerância entre pessoas de diferentes confissões tornou-o persona non grata aos olhos de muitos muçulmanos indonésios.

No dia 1 de Março grupos islâmicos da linha dura como a "Islamic Defenders Front" (FPI), a "Islamic People’s Forum" (FUI) e a "Hizbut Tahrir Indonesia" disponibilizaram um poster contendo nove pessoas que supostamente fragilizavam o islão. Nessa lista estavam Ulil e Goenawan. Ulil disse que nunca levou as ameaças a sério até ao atentado de Terça-Feira.

A bomba de Terça estava escondida num livro com o título:

"Eles Mereciam Ser Mortos: Por Causa dos seus Pecados contra o islão e contra os muçulmanos".

Quatro pessoas sofrerem ferimentos devido a mais um ataque islâmico. Pode-se vêr o vídeo aqui.

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Tal como acontece com todas as outras ideologias totalitárias, o islão não tolera discórdia no seu seio. A maior parte dos muçulmanos mortos durante a História foram mortos por outros muçulmanos tal como a maior parte dos comunistas que morreu em tempo de paz morreu às mãos de outros comunistas.

O islão, tal como o comunismo ou o nacional socialismo, é uma ideologia que visa a dominação global, mesmo que para isso tenha que matar aqueles muçulmanos que se oponham ao uso da violência.

Curioso é que os muçulmanos mais ortodoxos se insurjam contra os muçulmanos que apelam à sã convivência. Como é que os apologistas ocidentais explicam isto? Quem é que tem a interpretação "certa" dos ensinamentos islâmicos? Os que promovem a co-existência pacífica ou os grupos como Hizbut Tahri?

Claro que quem se informa sobre a natureza islâmica não tem dúvidas em relação a isso, mas as pessoas que querem usar os muçulmanos como forma de erradicar a superior civilização ocidental tem algum problema com a realidade dos factos.