O mundo olha atônito com os recentes massacres promovidos por terroristas islâmicos contra Cristãos em países de maioria muçulmana. No mês de novembro um ataque a Catedral de Nossa Senhora da Salvação, no Iraque, causou a morte de 52 pessoas que assistiam a Missa no local. Nas semanas e meses que seguiram, sucederam mais ataques contra a minoria cristã, bombas explodiram nos bairros cristãos, dois irmãos foram metralhados; um casal cristão que havia fugido para a região autônoma do Curdistão, devido à perseguição, foi brutalmente assassinado quando voltaram para vender sua residência. No dia 31 de dezembro duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas após a explosão de 14 bombas colocadas junto às casas dos Cristãos em Bagdá, e uma jovem católica foi seqüestrada por terroristas que invadiram sua casa na capital iraquiana.
O Estado Islâmico do Iraque, grupo ligado à Al-Qaeda, que já havia declarado que os cristãos seriam alvos de seus ataques, foi responsabilizado pelas mortes. O grupo havia informado em fóruns jihadistas, que os Cristãos seriam atacados como retaliação ao suposto sequestro de duas mulheres coptas que haviam convertido-se ao Islã e estariam sendo mantidas em um mosteiro no Egito, as autoridades Coptas negam a acusação.Na Nigéria várias explosões em igrejas da região central e do norte deixaram pelo menos 30 católicos mortos e 74 feridos durante as comemorações do Natal, as forças de segurança acusaram o grupo Boko Haram, responsável por outros ataques, mas o grupo até então anônimo “Jama’atu Ahlus – Sunnah Lidda’ Awati Wal Jihad” reivindicou a autoria do atentado.No Egito, quando os fiéis deixavam à igreja de al-Qidissen depois da missa de Ano Novo, pouco depois da meia-noite, uma explosão matou 21 pessoas e deixou mais de 40 feridos. O governo rapidamente declarou que o atentado tinha sido causado por forças estrangeiras”, funcionários do governo chegaram a acusar “agentes sionistas” pelas mortes. Mas, os coptas não tinham dúvidas quanto aos responsáveis.
Poucos depois do atentado, conforme noticiado pela AKI, testemunhas disseram que muçulmanos da mesquita que fica logo em frente, em um ato desumano, gritavam “Alah Akbar” (Alá é o maior) e recitavam versos do Corão, enquanto esmagavam com os pés os restos mortais de Cristãos que se espalhou pelas ruas devido à força da explosão.
A cena causou revolta nos Coptas que começaram a apedrejar a Mesquita, rapidamente as forças de segurança que curiosamente abandonaram a Igreja uma hora antes do atentado, apareceram e entraram em confronto com os Cristãos. Para os Coptas, essas ações não deixaram dúvidas quanto à responsabilidade do governo no massacre. As acusações dos Católicos Coptas são ainda reforçadas pela tentativa do Ministro do Interior de isentar as Forças de Segurança de qualquer culpa, afirmando que o atentado havia sido realizado por um único suicida quando todos relatavam ter visto o carro explodir, e que o mesmo carro tinha ficado no local por quase uma hora sem que nenhum policial inspecionasse o veículo suspeito.
Pois, esses massacres que causaram revoltas no mundo, são na verdade apenas a ponta de um iceberg banhado a sangue Cristão, ações menores acontecem quase todos os dias, e por não ser cenas hollywoodianas, não recebem os holofotes do mundo.
O mundo tem tratado um genocídio como mera hostilidade religiosa, não é a hostilidade religiosa com os quais eles convivem a centenas de séculos, que tem causado a extinção dos cristãos no Irã ou a fuga em massa destes do Iraque; é o sangue de seus irmãos de fé, são seus corpos espalhados pelas ruas que os têm levado ao êxodo.
Tal perseguição ocorre desde os fundamentalistas do Taliban ao “bastião moderado” da Indonésia, onde conforme Obama reina a mais plena harmonia religiosa (sic), e onde os Cristãos foram proibidos de rezarem dentro de suas próprias casas. Os mesmos Cristãos indonésios que tiveram seu natal ameaçado pela Frente de Defesa Islâmica. Mas, não apenas nos países muçulmanos os cristãos acabam sendo descriminados, em Belém por medo de ataques extremistas a venda de cruz foi proibida e na Suécia e Alemanha Igrejas Coptas foram fechadas por ameaças de ataques.
Em uma reportagem publicada no final de 2009 ao Sri Lanka Guardian, Sellin Khan Panni líder do Hizb ut-Tahir declarou: “É uma missão divina matar Judeus e Cristãos e estuprar suas mulheres!”.
E é esse ódio que tem movido os extremistas islâmicos contra os Cristãos, que tem feito Asia Bibi aguardar a morte na forca pelo suposto crime de blasfêmia no Paquistão, enquanto o imã Yousef Quresh oferece 500 mil rúpias por sua cabeça caso seja libertada. Aliás, a lei de blasfêmia, tem sido usada para perseguir a minoria Cristã no país, e aqueles que não são mortos pela pena capital, são assassinados por militantes: “Nenhum bom mulçumano tolera um blasfemo” declarou o chefe da polícia ao ser questionado a presença de policias na rua no momento em Latif Mash era assassinado após ter sido absorvido da acusação de blasfêmia.
O mundo tem agido com indiferença contra o Genocídio Cristão por medo de se tornarem vítimas do ódio fundamentalista, as vozes que ousaram opor-se a esse absurdo sofrem as conseqüências, o Ministro das Minorias do Paquitão, Shah Bhatti, recebeu um Fatwa de morte do grupo Lashakar-e-Taiba por opor-se à lei de blasfêmia, o Padre Zacarias Brotos é considerado pela mídia egípcia como inimigo número um, e a Al-Qaeda ofereceu 60 milhões pela sua cabeça. Recompensa maior do que os Estados Unidos oferece por informações que levem ao Osama Bin Laden.
O Patriarca Católico Sírio Ignácio Joseph resumiu essa perseguição e a reação do mundo ocidental muito bem: “Os cristãos são assassinados no Iraque, em suas casas e igrejas. E o chamado” mundo livre” está prestando atenção com completa indiferença, interessado apenas em responder de uma forma que é politicamente correta e economicamente oportuna, mas que na realidade é uma hipocrisia”.
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