MITOS ISLÂMICOS

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Parece que os Russos não gostam do jihadismo

Por Raymond Ibrahim

Notícias provenientes da Rússia parecem indicar que este país está a tomar passos concretos para combater a "radicalização" dos muçulmanos que vivem nas suas fronteiras. Agências noticiosas pró-islâmicas reportaram e queixaram-se com o facto da Rússia estar a banir o hijab islâmico - a cobertura de face exigida pela lei islâmica que as mulheres muçulmanos são obrigadas a usar - e, e talvez mais importante, a banir algumas escrituras islâmicas que eles afirmam incitar o terrorismo.

Nas palavras do site de notícias em árabe Elaph,

A Rússia esta a testemunhar uma guerra implacável contra o hijab. Tudo começou de forma tranquila, mas desde então tem crescido em força, levando ao aumento das preocupações dos muçulmanos Russos.

A notícia continua, dizendo que as mulheres que usam o hijab são "assediadas" especialmente nas grandes cidades; que eles enfrentam dificuldades na busca de empregos, e são "sujeitos a situações embaraçosas em áreas públicas e nos meios e transporte. A situação chegou a um ponto onde até as instituições de educação, incluindo as universidades, emitiram decretos banindo por  completo o uso do hijab."

O Pirogov Russian National Research Medical University de Moscovo parece ter sido mencionado como uma das escolas onde o hijab foi banido nas suas instalações, especialmente em Setembro último (o New York Times lamentou um instância mais antiga de sentimentos anti-hijab em 2013).

Embora estes gestos contra o uso do hijab possam ter a aparência de "discriminação" e um ataque às liberdades religiosas, o reverso da moeda disto tudo - algo que a Rússia, com a sua significativa população muçulmana, muito provavelmente esteja bem ciente - onde quer que o hijab prolifere, o supremacismo islâmico e o terrorismo também proliferam. Tawfik Hamid, que aspirava ser um jihadista terrorista, diz que:

A proliferação do hijab está fortemente associado ao aumento do terrorismo.... O terrorismo tornou-se muito mais frequente em sociedades tais como a Indonésia, o Egipto, a Argélia e o Reino Unido, depois do uso do hijab se ter tornado predominante entre as mulheres que viviam nessas comunidades.

O motivo por trás desta correlação é claro: A rigorosa lei islâmica Sharia ordena a jihad (terrorismo") contra os descrentes da mesma forma que ordena às mulheres muçulmanas que usem o hijab. Onde quer que um prolifera - evidenciando uma aderência à Sharia - o outro naturalmente se seguirá.

Mas a crescente lista de livros islâmicos banidos pela Rússia, acusados de incitar o terrorismo, talvez seja mais significante. Elaph continua:

Este gesto [de banir o hijab] coincide com uma crescente lista de livros a serem banidos, com dúzias deles a serem colocados na lista de terrorismo, incluindo Sahih Bukhari e numerosos livretes contendo versos do Alcorão e ditados do profeta.

Segundo os procuradores-públicos de distrito de Apastovsk, o livro de tradições com o nome "Sahih Bukhari" está a ser atacado porque promovo a “exclusivade de uma das religiões do mundo,” nomeadamente, o islão, ou, nas palavras do assistente do procurador-público de Tatarstan Ruslan Galliev, esse livro promovo “um islão militante” que fomenta "inimizade étnica e religiosa."

Isto é muito importante. Embora se possa esperar que livros e folhetos modernos escritos por grupos como a al-Qaeda e o Estado Islâmico possam ser banidos, Sahih Bukhari, compilado no século 9, é muito importante para os muçulmanos sunitas (isto é, para 90% dos muçulmanos do mundo). De facto, este livro com nove volumes é visto como o segundo livro mais importante do islão, só ficando atrás do próprio Alcorão, e ele alegadamente tem os ditados mais autênticos de Maomé.

No entanto, o facto deste livro islamicamente importante promover a "exclusividade" - isto é, o supremacismo - e "fomentar inimizade étnica e religiosa" - isto é, o terrorismo - não pode ser colocado de parte por pessoa alguma. Seguem-se agora algumas declarações contidas no Sahih Bukhari, e atribuídas ao "profeta" do islão, que falam por si. Maomé disse:

•“Fui enviado com as expressões mais curtas contendo os significados de maior alcance [tawriya, Decepção islâmica], e fui feito vitorioso através do terror (lançado nos corações do inimigo).”
“Se alguém abandonar a sua religião islâmica [“apóstatas”], matem-no.”

• No final dos tempos, "uma pedra dirá ‘Ó Muçulmano! Está um Judeu escondido atrás de mim; vem matá-lo!’”

•“Fui ordenado (por Alá) a lutar contra todos até que eles testemunhem que ninguém tem o direito de ser adorado senão Alá, e que Maomé é apóstolo de Alá, e que ofereçam orações de maneira perfeita e que eles dêem a caridade obrigatória” [isto é, Maomé foi ordenado a lutar até que todos sejam muçulmanos de verdade].”

Aparentemente, os Russos estão cientes que tais asserções - que elas venham deste ou daquele jihadista, ou do "profeta" Maomé - são suficientes para incitar o caos no seu país. De facto, os escritos "terroristas" dos grupos islâmicos jihadistas modernos estão todos eles infundidos com os textos intolerantes encontrados nas escrituras islâmicas tais como o Sahih Bukhari.

Isto leva-nos à pergunta que se segue: e o que dizer do Alcorão? Será possível bani-lo com base no mesmo argumento, visto que o principal livro islâmico está também ele  repleto de apelos à violência e ao terrorismo contra os descrentes? O Alcorão 8:12 é um dos muitos exemplos, onde o deus Alá declara:

Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!

Isto é, decapitai-os, tal como o Estado Islâmico está a fazer - ao mesmo tempo que se cita o Alcorâo.

De qualquer das formas, de volta aos país das Maravilhas, longe de banir os textos islâmicos que promovem a violência e o terrorismo, o presidente Americano Barack Hussein Obama proibiu que os serviços secretos Americanos fizessem algum tipo de ligação entre o terrorismo islâmico com o islão

Dito de outra forma, os muçulmanos são livres para serem incitados pelos textos islâmicos - o que leva a decapitações e a ataques de machado nos Estados Unidos - mas os não-muçulmanos estão proibidos de fazer algum tipo de ligação entre tais actos e os principais textos islâmicos que claramente os inspiram.




1 comentário:

  1. Seria interessante analisar o que o sheik disse neste programa:
    http://www.rtp.pt/play/p1627/pros-e-contras-xii

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