Por Raymond Ibrahim
Notícias provenientes da Rússia parecem indicar que este país está a
tomar passos concretos para combater a "radicalização" dos muçulmanos
que vivem nas suas fronteiras. Agências noticiosas pró-islâmicas reportaram e queixaram-se com o facto da
Rússia estar a banir o hijab islâmico - a cobertura de face exigida
pela lei islâmica que as mulheres muçulmanos são obrigadas a usar - e,
e talvez mais importante, a banir algumas escrituras islâmicas que eles
afirmam incitar o terrorismo.
Nas palavras do site de notícias em árabe Elaph,
A Rússia esta a
testemunhar uma guerra implacável contra o hijab. Tudo começou de forma
tranquila, mas desde então tem crescido em força, levando ao aumento
das preocupações dos muçulmanos Russos.
A notícia continua, dizendo que as mulheres que usam o hijab são
"assediadas" especialmente nas grandes cidades; que eles enfrentam
dificuldades na busca de empregos, e são "sujeitos a
situações embaraçosas em áreas públicas e nos meios e transporte. A
situação chegou a um ponto onde até as instituições de educação,
incluindo as universidades, emitiram decretos banindo por
completo o uso do hijab."
O Pirogov Russian National
Research Medical University de Moscovo parece ter sido
mencionado como uma das escolas onde o hijab foi banido nas suas
instalações, especialmente em Setembro último (o New York Times
lamentou um instância mais
antiga de sentimentos anti-hijab em 2013).
Embora estes gestos contra o uso do hijab possam ter a aparência de
"discriminação" e um ataque às liberdades religiosas, o reverso da
moeda disto tudo - algo que a Rússia, com a sua significativa população
muçulmana, muito provavelmente esteja bem ciente - onde quer que o
hijab prolifere, o supremacismo islâmico e o terrorismo também
proliferam. Tawfik Hamid, que aspirava ser um jihadista terrorista, diz
que:
A proliferação do
hijab está fortemente associado ao aumento do terrorismo.... O
terrorismo tornou-se muito mais frequente em sociedades tais como a
Indonésia, o Egipto, a Argélia e o Reino Unido, depois do uso do hijab
se ter tornado predominante entre as mulheres que viviam nessas
comunidades.
O motivo por trás desta correlação é claro: A rigorosa lei islâmica
Sharia ordena a jihad (terrorismo") contra os descrentes da mesma forma
que ordena às mulheres muçulmanas que usem o hijab. Onde quer que um
prolifera - evidenciando uma aderência à Sharia - o outro naturalmente
se seguirá.
Mas a crescente lista de livros islâmicos banidos pela Rússia,
acusados de incitar o terrorismo, talvez seja mais significante. Elaph continua:
Este gesto [de
banir o hijab] coincide com uma crescente lista de livros a serem
banidos, com dúzias deles a serem colocados na lista de terrorismo,
incluindo Sahih Bukhari e numerosos livretes contendo versos do Alcorão
e ditados do profeta.
Segundo os procuradores-públicos de distrito de Apastovsk, o livro
de tradições com o nome "Sahih Bukhari" está a ser atacado porque promovo a
“exclusivade de uma das religiões do mundo,” nomeadamente, o islão, ou,
nas palavras do assistente do procurador-público de Tatarstan Ruslan
Galliev, esse livro promovo “um islão militante”
que fomenta "inimizade étnica e
religiosa."
Isto é muito importante. Embora se possa esperar que livros e
folhetos modernos escritos por grupos como a al-Qaeda e o Estado
Islâmico possam ser banidos, Sahih Bukhari, compilado no século 9,
é muito importante para os muçulmanos sunitas (isto é, para 90% dos
muçulmanos do mundo). De facto, este livro com nove volumes é visto
como o segundo livro mais importante do islão, só ficando atrás do
próprio Alcorão, e ele alegadamente tem os ditados mais autênticos de
Maomé.
No entanto, o facto deste livro islamicamente importante promover a
"exclusividade" - isto é, o supremacismo - e "fomentar inimizade étnica
e religiosa" - isto é, o terrorismo - não pode ser colocado de parte
por pessoa alguma. Seguem-se agora algumas declarações contidas no
Sahih Bukhari, e atribuídas ao "profeta" do islão, que falam por si.
Maomé disse:
•“Fui enviado com as expressões mais
curtas contendo os significados de maior alcance [tawriya, Decepção
islâmica], e fui feito vitorioso através do terror
(lançado nos corações do inimigo).”
• No final dos tempos, "uma pedra dirá
‘Ó Muçulmano! Está um Judeu escondido atrás de mim;
vem matá-lo!’”
•“Fui ordenado (por Alá) a lutar contra
todos até que eles
testemunhem que ninguém tem o direito de ser adorado senão Alá, e que
Maomé é apóstolo de Alá, e que ofereçam orações de maneira perfeita e
que eles dêem a caridade obrigatória” [isto
é, Maomé foi ordenado a lutar até que todos sejam muçulmanos de verdade].”
Aparentemente, os Russos estão cientes que tais asserções - que elas
venham deste ou daquele jihadista, ou do "profeta" Maomé - são
suficientes para incitar o caos no seu país. De facto, os escritos
"terroristas" dos grupos islâmicos jihadistas modernos estão todos eles
infundidos com os textos intolerantes encontrados nas escrituras
islâmicas tais como o Sahih Bukhari.
Isto leva-nos à pergunta que se segue: e o que dizer do Alcorão?
Será possível bani-lo com base no mesmo argumento, visto que o
principal livro islâmico está também ele repleto de apelos à
violência e ao terrorismo contra os descrentes? O Alcorão 8:12 é um dos
muitos exemplos, onde o deus Alá declara:
Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!
Isto é, decapitai-os, tal como o Estado Islâmico está a fazer - ao mesmo tempo que se cita o Alcorâo.
De qualquer das formas, de volta aos
país das Maravilhas, longe de banir os textos islâmicos que promovem a
violência e o terrorismo, o presidente Americano Barack Hussein Obama proibiu que os serviços secretos Americanos fizessem algum tipo de ligação entre o terrorismo islâmico com o islão.
Dito de outra forma, os muçulmanos são livres para serem incitados
pelos textos islâmicos - o que leva a decapitações e a ataques de
machado nos Estados Unidos - mas os não-muçulmanos estão proibidos de
fazer algum tipo de ligação entre tais actos e os principais textos
islâmicos que claramente os inspiram.
Fonte http://ow.ly/ER4ZA
Seria interessante analisar o que o sheik disse neste programa:
ResponderEliminarhttp://www.rtp.pt/play/p1627/pros-e-contras-xii