MITOS ISLÂMICOS

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Franco-portuguesa convertida ao Islão denuncia "islamofobia" em França

"Shérine" é o nome de conversão de Cristina Gomes, filha de pais portugueses e nascida em França há quase 27 anos. Shérine usa o niqab, o véu que deixa apenas visíveis os olhos, e abraçou o Islão há dois anos, tal como mais dois irmãos.

"Os meus pais aceitaram porque o meu irmão tinha aberto o caminho. Mas, é verdade que, ao princípio, o meu pai ficou desiludido porque dizia que não serviu de nada ter-nos educado com a fé cristã porque a acabámos por trocar. Só que não era a nossa escolha, submetemo-nos simplesmente à religião que eles nos deram", conta.

Aos 15 anos, Cristina tinha pensado em ser freira, passou mesmo algum tempo num convento e usou a touca de freira, "como hoje usa o niqab", precisa. Leu "a Bíblia, os Evangelhos, o primeiro e o segundo testamento", mas tinha muitas dúvidas que se acumularam quando foi vítima de violência doméstica durante o primeiro casamento, tendo deixado de acreditar em Deus.

"Quando comecei a interessar-me pelo Islão, voltei a acreditar em Deus". E foi como muçulmana que voltou a casar, garantindo que não foi o segundo marido que a influenciou porque se convertera um ano antes de voltar a dar o nó.

A jovem, residente na periferia de Paris, é taxativa quando afirma que "há imensa islamofobia em França", garantindo que "não se sente em segurança", por exemplo, quando vê a circular mensagens nas redes sociais para "espancar as mulheres que usem véu".

A culpa, diz, é dos meios de comunicação social que "exageram", levando a que os franceses ponham "toda a gente no mesmo saco".

"Não se deve misturar o que se passa com muçulmanos em outros países com o que se passa em França. Se todos os muçulmanos fossem como os 'media' os mostram, a França já teria sido atacada há muito tempo e a ‘sharia' [lei islâmica] já estaria cá. Há bons e maus muçulmanos como há bons e maus cristãos, judeus, ateus ou ortodoxos", completa. 

Ainda assim, Shérine já foi abordada, nas redes sociais, para ir para a Síria, admitindo que é algo recorrente porque "há muitos estrangeiros que vão para a Síria fazer a ‘jihad', sem falar árabe, sendo difícil encontrar uma mulher" e "os franceses procuram mulheres que estão em França, muçulmanas e dispostas a juntar-se a eles".

"Fui contactada por dois irmãos que estavam na Síria e que procuravam uma mulher disposta a trocar a França por um país muçulmano. Eles combatiam na 'jihad' e a mulher ficaria num lugar da Síria livre a para tomar conta das crianças e de casa. Rejeitei porque nunca se sabe o que realmente se passaria quando lá chegasse", diz.

Por outro lado, Cristina faz questão de sublinhar que "a 'jihad' só se faz quando um país muçulmano é atacado", apontando que "muitos a vêem como um jogo e partem para se exibirem como heróis sem saberem o que é realmente a 'jihad'".

Quanto às acções do grupo Estado Islâmico, a jovem fala em "seita" que "nada tem a ver com o Islão", lamentando que os muçulmanos sejam "julgados por actos aos quais eles próprios se opõem". 


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Como é normal com os muçulmanos, esta muslima é incapaz de fazer algum tipo de relação entre o comportamento dos muçulmanos e a atitude que os não-muçulmanos vão desenvolvendo contra a sua fé. Para os muçulmanos, a aversão crescente que os ocidentais têm pelo islão nunca pode ser culpa dos actos dos seguidores de Maomé, mas sim do "preconceito" que os não-muçulmanos podem ter contra o islão.

Mas o que o tempo e as acções maometanos vão gradualmente demonstrando é que a coisa mais natural do mundo é sentir aversão por uma ideologia política (mascarada de religião) que justifica o tipo de coisas que os islâmicos vão fazendo um pouco por todo o mundo. 

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