MITOS ISLÂMICOS

sábado, 28 de junho de 2014

Medina era uma cidade judaica antes da ocupação islâmica

Embora seja um facto pouco publicitado, mais do que um historiador já afirmou que a segunda cidade mais santa do islão, Medina, era uma das cidades "puramente árabes" que na verdade era povoada por tribos Judaicas. (1) E tal como os Protestantes Ingleses do século 16 que financiaram os seus empreendimentos assaltando os mosteiros Católicos Ingleses, as raízes do anti-semitismo islâmico podem ser encontradas na pilhagem de colónias Judaicas, e na imposição de "impostos" [jiziyah] como forma de financiar as campanhas Árabes. Bernard Lewis escreve:

A cidade de Medina, que se encontra a cerca de 280 milhas à norte de Meca, havia sido originalmente colonizada por tribos Judaicas provenientes do norte, especialmente Banu Nadir e Banu Quraiza. A riqueza comparativa da cidade atraiu a infiltração dos Árabes pagãos que, inicialmente, vieram como clientes dos Judeus mas por fim foram bem sucedidos em dominá-los. Medina, ou, como era conhecida antes do islão, Yathrib, não tinha qualquer tipo de governo estável.

A cidade encontrava-se dividida por feudos das tribos Árabes rivais Aus e Khazraj, com os Judeus a manterem um desconfortável equilíbrio de poder. Estes últimos, envolvidos maioritariamente na agricultura e no artesanato, eram economicamente e culturalmente superiores aos Árabes, e eram consequentemente olhados com desdém.... Mas os Árabes conseguiram conquistar uma unidade através das actividades de Maomé, eles atacaram e eliminaram os Judeus. (2)

Na última metade do 5º século, muitos Judeus Persas fugiram da perseguição para a Arábia, aumentando ainda mais o número de Judeus que lá vivia. (3) Mas por volta do 6º século, os escritores Cristãos reportaram a importância contínua da comunidade Judaica que permaneceu na Terra Santa. Para os colonos Judeus dispersos, Tiberíades e Judeia era central. No Reino de Himyar, na costa Este do Mar Vermelho da Arábia, "as conversões para o Judaísmo em círculos influentes" era algo popular, e o domínio do Reino estendeu-se através de "porções consideráveis da parte sul da Arábia".

Os cidadãos comuns bem como a família real adoptaram o Judaísmo, e um dos escritores revela que "sacerdotes Judeus (presumivelmente rabinos) provenientes de Tebaríades ... faziam parte da corte do Rei Du Noas, e serviam como enviados seus nas negociações com as cidades Cristãs." (4) Segundo Guillaume,

No alvorecer do islão, os Judeus dominavam a vida económica de Hijaz [Arábia]. Eles controlavam as melhores terras ... ; em Medina eles eram provavelmente pelo menos metade da população. Existiam também colónias Judaicas à norte do Golfo de Aqaba....  O que é importante ressalvar é que os Judeus de Hijaz haviam feito muitos prosélitos [ou convertidos] junto das tribos Árabes. (5)

Os primeiros refugiados "Palestinos" ou provenientes da Judeia - os Judeus - haviam-se restabelecido e haviam-se tornado em colonos Arábicos prósperos e influentes.

A prosperidade dos Judeus devia-se  ao seu superior conhecimento da agricultura e da irrigação, bem como a sua energia e a sua indústria. Com o passar de algumas gerações, refugiados [Judeus] sem casa haviam-se tornado em grandes proprietários de terra no país,....controlando a sua finança e o seu comércio.... Devido a isto, pode-se ver claramente que a prosperidade Judaica era uma desafio para os Árabes, especialmente para os Quraish em Meca e .... [para outras tribos] Medina.

O "profeta" Maomé era ele mesmo membro da tribo Quraish, que cobiçava as posses Judaica, e

quando os muçulmanos pegaram e armas, eles foram muito mais severos com os Judeus do que com os Cristãos, que, até ao final do primeiro Califado puramente Árabe, não foram mal tratados. (6)

Um dos motivos para "esta discriminação" contra os Judeus é o que Guillaume chamou de "as palavras de desprezo do Alcorão" relativas aos Judeus. (7) A actividade dos Judeus em relação ao desenvolvimento das terras, bem como a sua cultura, era uma fonte primária de saque na deserto peninsular da Arábia. Começando com o "profeta" Maomé e o islão (8) - desde as expulsões, a depredações, extorsões, conversões forçadas e assassinatos de Judeus Árabes estabelecidos em Media, até à matança em massa dos Judeus de Khaibar - o precedente foi estabelecido entre os muçulmanos Árabes para que estes expropriassem aquilo que pertencia aos Judeus. As relações entre o "profeta" Maomé e os Judeus "nunca foram . . . fáceis":

Eles [os Judeus] haviam-no irritado por não o terem reconhecido como profeta, por o terem ridicularizado, por terem disputado a suas alegações; e, claro, a sua supremacia económica . . .  era algo que causava permanente irritação. (9)

Parece que a primeira "instigação" feita por Maomé contra os Judeus foi um incidente onde ele causou a que "um dois dois Judeus fossem assassinados e nenhum dinheiro de sangue foi pago aos seus parentes mais próximos."

... Os seus líderes colocaram em causa as suas alegações de que ele era um apóstolo enviado por Deus, e embora eles tenha ficado satisfeitos com a sua aceitação da missão divina de Abraão, Moisés e os profetas, eles dificilmente se poderia esperar que eles recebessem de bom grado a inclusão de Jesus e de Ismael como mensageiros de Deus. (10)

... a existência de grupos de Judeus insatisfeitos dentro e em redor da sua base era algo que deixava-o pouco à vontade, e eles tinham que ser eliminados se ele [Maomé] quisesse levar a cabo campanhas militares sem ansiedade. (11)

Visto que os Judeus preferiram manter as suas crenças,

uma tribo na vizinhança de Medina caiu sob suspeitas de traição e foram forçados a deixar as suas armas e abandonar a colónia. Terras valiosas e muito espólio caiu nas mãos dos muçulmanos. A tribo vizinha de Qurayza, que pouco depois iriam sofrer aniquilação, nada fizeram para ajudar os seus correlegionários, e os seus aliados - a tribo de Aus - tinham receio de lhes dar apoio activo. (12)

Maomé proclamou, "Não podem existir duas religiões juntas na Península Árabe." (13) Este édito foi levado a cabo por Abu Bakr e por Omar 1 - os sucessores de Maomé; toda a comunidade de colónias Judaicas por todo o norte da Arábia foi sistematicamente aniquilada.

Segundo Bernard Lewis, o extermínio da tribo Judaica de Quraiza foi seguido por "um ataque ao oásis Judaico de Khaibar"(14). Mensageiros enviados por Maomé foram enviados aos Judeus que haviam escapado para a segurança e conforto de Khaibar, "convidando" Usayr - o "chefe de guerra" Judeu - para visitar Medina com fins de mediação.

Usayr colocou-se a caminho com 30 companheiros e uma escolta muçulmana. Não suspeitando qualquer tipo de jogada suja, os Judeus não levaram consigo armas. Durante o caminho, os maometanos voltaram-se contra a delegação indefesa, matando todos menos um que conseguiu escapar. "A guerra baseia-se na decepção," (15) segundo um ditado frequentemente citado de Maomé (16).

O falecido historiador e antigo presidente Itzhak Ben-Zvi qualificou as "atrocidades desumanas" das comunidades Árabes como sem paralelo desde então:

.... a total aniquilação de duas tribos Judaico-Árabes, os Nadhir e os Kainuka' - através do massacre em massa dos seus homens, mulheres e crianças, foi uma tragédia para a qual não pode ser encontrada outra paralela na história Judaica até aos nossos dias ..... (17)

Segundo o Alcorão, a matança dos Judeus Árabes e a sua expropriação da suas possas foi vontade de Alá:
... alguns vocês mataram, e outros vocês levaram cativos. Ele [Alá] tornou-vos senhores das suas vidas [dos Judeus], das suas terras, das suas casas e dos seus bens, para além de outra terra [Khaibar] sobre a qual sua vocês nunca tinham firmado a planta dos vossos pés. Certamente, Alá tem o domínio sobre todas as coisas. (18)

Guillaume relata que o ataque anti-Judaico de Khaibar foi bravamente resistido, mas "embora os habitantes tenham lutado de uma forma mais valente aqui que em qualquer outro lugar, em inferioridade numérica e apanhados de surpresa, eles foram derrotados." (19).

Aqueles que de alguma forma  sobreviveram, passaram a ser a fórmula para os futuros sucessos islâmicos. Alguns dos Judeus, "não-muçulmanos" ou infiéis, "mantiveram as suas terras," pelo menos até a altura em que os muçulmanos pudessem ser recrutados em número suficiente para substituir os Judeus.

Enquanto isso, os Judeus Arábicos passaram a pagar 50% do seu rendimento em "imposto" ou taxa, como forma de terem "protecção" contra os novos pilhadores. Como o professor Lewis escreve:

A vitória muçulmana em Khaibar marcou o primeiro contracto entre o estado muçulmano e os conquistados povos não-muçulmanos, e formou a base para a forma como esses povos seriam no futuro lidados em situações semelhantes. (20)

Portanto, os dhimmis [os "protegidos] Judeus evoluíram - o roubo da liberdade e da independência política, associado à extorsão e à eventual expropriação da sua propriedade. "Tolerados" entre ataques violentos, expulsões, e pilhagens por parte dos conquistadores Árabes muçulmanos,  os dhimmis predominantemente Judeus mas também Cristãos providenciaram uma fonte de receita religiosa através da taxa imposta aos "infiéis".

Para além disso, o dhimmi rapidamente passou a ser um conveniente bode de expiação e saco de pancada para os maometanos.


* * * * * * *
Resumindo, se não fosse a limpeza étnica, ocupação, massacre, atrocidade, destruição  e violação dos Judeus por parte dos maometanos, é bem provável que Medina ainda fosse uma cidade Judaica até aos dias de hoje Mas em vez disso, e ao mesmo tempo que os maometanos exigem ser tratados com "respeito" em Israel e em todo o mundo ocidental, os não-muçulmanos estão proibidos por lei de entrar em Medina.

A hipocrisia  islâmica não tem limites.


Referências:

1.Salo W. Baron, A Social and Religious History of the Jews, 3 vols. (New York: Columbia University Press, 1937), 1, pp. 308T
2. Lewis, Arabs in History, p. 40.
3. S. Safrai, "The Lands of the Diaspora," in A History ofthe Jewish People, Ben-Sasson, ed., p. 380.
4. S. Safrai, "From the Abolition of the Patriarchate to the Arab Conquest (425-W)," in History of the Jewish People, Ben-Sasson, ed., pp. 358-359. Of this little-known history Safrai writes: "Twice the Jews of Himyar succeeded in throwing off Ethiopian domination; even in the eyes of Byzantium it was a Jewish kingdom, small but occupying a strategic position. The king of Himyar prevented Byzantine traders from passing through to India on the grounds that Jews were being persecuted in Roman lands. Byzantium was reluctant to risk a war so far away in South Arabia, but was able to persuade Ethiopia to take up its quarrel. The king of Himyar hoped for Persian aid, but there was a lull in the fighting between Rome and Persia at the time, and the Persians did not appreciate the importance of this outlet from the Red Sea being controlled by an ally of Byzantium. Du Noas fell in a battle against an invading Ethiopian army, and the Jewish Kingdom came to an end."
5. Guillaume, Islam, pp. 11-12.
6. Ibid., p. 12.
7. Ibid. See examples in Chapter 4.
8. For details of the Prophet Muhammad-Ab-u al-Qasim Muhammad ibn'Abd  Alla ibn 'Abd al-Muttal-ib ibn Hashim-see Guillaume, Islam, pp. 20-54; the "tradi-
tional" biography of Muhammad (Arabic) is Ibn Hisham's recension of Ibn Ishaq's
al-Sira al-Nabawiyya, 2 vols. (Cairo, 1955); The Life of Muhammad, abridged
English trans. by A. Guillaume (Karachi, 1955). Cited by Norman A. Stillman, Jews of Arab Lands, A History and Source Book (Philadelphia, 1979), p. 6, n. 9. See also Lewis, Arabs in History.
9. Guillaume, Islam, p. 43.
10. Ibid., pp. 43-44.
11. Ibid., p. 44.
12. The Nadir tribe. Ibid., p. 46. Also see Stillman, Jews of Arab Lands, pp. 8-10, for a study of "exclusively Muslim" sources, tracing Muhammad's "face-to-face contact with a large, organized Jewish Community," an "encounter" that "did not prove to be an auspicious one." The Nadir tribe in Medina went to Khaibar in "exile," Stillman, Jews~ p. 14.
13. Salo W. Baron, Social and Religious History, Vol. 1, p. 311. He cites Muwatta, in Al-Zurkani's commentary IV, p. 71.
14. Lewis, The Arabs in History, p. 45.
15. Al-Bukhari, al-Jami al-Sahih, bk. 56 (Kitab al-Jihad, Bab 157), ed. M. Ludolf Krehl (Leiden, 1864), Vol. 2, p. 254, cited by Stillman, Jews, p. 17. According to Stillman, "This hadith appears in several other canonical collections."
16. Stillman, Jews~ p. 17, citing Ibd Sa'd, Kitab al-Tabaqat al-Kabir, ed. by Edvard Sachau et al. (Leiden, 1909), Vol. 2, pt. 1, pp. 66-67; al-Waqidi, Kitab al-MaghaZ4 Vol. 2, pp. 566-68; Ibn Hisham, al-Sira al-Nabawiyya, Vol. 2, pp. 618-619.
17. Itzhak Ben-Zvi, The Exiled and the Redeemed (Philadelphia, 1961), p. 144. Also see Stillman, Jews, p. 14ff.
18. The Koran, Surah 33, v. 26-32, Dawood translation.
19. Guillaume, Islam, p. 49.
20. Lewis, Arabs, p. 45..

3 comentários:

  1. E nisso que da quando se quer interpretar as coisas na base do que se pensa e nao na base dos factos reais. e uma mente possuida pelo diabo,sempre a tendencia e difamar o isslam. mas estamos habituados a isso, por isso nada do que se disse neste texto,toda a difamacao do nome de Muhammad e nao maome, toda imagem negra deixada a religiao muculmana e nao maometana,vai afectar a um bom muculmano,ou mesmo aquele que Deus o orientar para a verdade do, mesmo. continuem assim perdendo o vosso pobre tempo interpretando mal a historia do isslam, e um dia quando se libertararem desse vosso inferno psicologico, o mundo ja estara todo islamizado, porque na verdade voces sabem que o isslam esta cada vez mais crescendo, mesmo com a vossa tendencia oca de detona-lo.

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