Um grupo organizado de aldeões matou entre 100 e 200 membros do grupo
terrorista Boko Haram no que pode ser visto como uma violenta resposta
às acções dos islamitas, mas também à ineficácia do exército da Nigéria.
A emboscada ocorreu em Kala-Balge, no Norte do país, no estado de Borno
e evitou um ataque dos terroristas planeado para várias localidades na
região.
Armados com arcos e flechas, machados e facas, os residentes
provocaram um enorme número de mortos, feridos e detidos entre os
fundamentalistas islâmicos que têm aterrorizado o país e o mundo. Esta é
a segunda vez que um ataque do grupo terrorista Boko Haram é evitado.
Há alguns meses, foi igualmente impedido o ataque à localidade de
Kala-Balge, próxima da fronteira com os Camarões. Apesar do estado de
emergência que foi imposto há um ano em toda a região Norte, as
autoridades nigerianas mostram-se incapazes de assegurar a protecção e
segurança das pessoas e bens.
Entretanto, o Parlamento da Nigéria
aprovou o prolongamento da declaração de emergência nos estados de
Adamawa, Yobe y Borno, a principal área de acção dos terroristas. A
medida foi solicitada pelo Presidente nigeriano Goodluck Jonathan, e foi
aprovada por uma larga maioria da Câmara dos Representantes.
A
realidade mostra, no entanto, que a situação de insegurança se mantém,
com a multiplicação nos últimos meses de ataques terroristas, roubos e
sequestros. Goodluck Jonathan, de caminho para Paris onde se encontrará
com François Hollande, planeou visitar Chibok, o local onde as mais de
200 meninas foram raptadas. A visita foi anulada. Por motivos de
segurança.
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