O supremo guia da Irmandade Muçulmana, no Egipto, começou a ser julgado esta terça-feira no Cairo.
Mas
Mohamed Badie está acompanhado, uma vez que outros 628 membros da
organização - declarada ilegal pelo novo Governo -, estão também a ser
julgados.
O julgamento começa no dia depois de 529 militantes da
Irmandade Muçulmana terem sido condenados à morte por participação nos
protestos contra o Governo de transição.
Os defensores de Badie e
da Irmandade Muçulmana alegam graves atropelos à justiça nestes casos,
dizendo que o juiz não permitiu a defesa dos arguidos.
A
Irmandade Muçulmana foi a principal fonte de oposição ao regime de
Mubarak durante a sua ditadura e, estando bem organizada, venceu as
primeiras eleições livres depois da "Primavera Árabe". Contudo, apenas
um ano depois, este Governo foi deposto após manifestações em massa de
egípcios descontentes com a islamização da sociedade.
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