O prefeito (inglês: "Mayor") de Moscovo afirmou que não há planos para
a construção duma nova mesquita na cidade, afirmando ao mesmo tempo que
há um "excessivo" número de migrantes económicos e que isso é "uma
coisa prejudicial".
Nume entrevista feita à rádio moscovita Echo, Sergey Sobyanin afirmou o seguinte:
Nume entrevista feita à rádio moscovita Echo, Sergey Sobyanin afirmou o seguinte:
Ficamos
a saber que os muçulmanos que rezam em Moscovo não são todos cidadãos
Russos e nem são residentes em Moscovo. Eles são trabalhadores migrantes. Só 10% deles é que são residentes moscovitas e construir mesquitas para todos os que pedem - acho que seria demasiado.
Este oficial de topo continuou dizendo que
Os
moscovitas ficam irritados com pessoas que falam um língua diferente,
têm modos distintos e um comportamento agressivo. Isto não é algo
puramente étnico mas encontra-se conectado com alguns traços étnicos.
Ao mesmo tempo, o prefeito de Moscovo afirmou que não existem enclaves étnicos na cidade, e expressou um desejo profundo que tais enclaves nunca cheguem a aparecer visto que distritos fechados como esses normalmente possuem uma taxa de criminalidade muito elevada.
Sobyanin continuou afirmando ainda que da quota actual de 200,000 operários emigrantes na cidade, só 35% eram especialistas qualificados. O oficial disse que era necessário diminuir gradualmente a porção de trabalhadores não-qualificados e acrescentou que isto só poderia ser feito se os ordenados fossem aumentados.
Segundo algumas estimativas, Moscovo tem 10 imigrantes ilegais por cada imigrante registado. Isto faz com que o número de operários imigrantes aumente bem para cima dos 2 milhões. Em 2012 as autoridades deportaram 16,000 estrangeiros da cidade por trabalharem ilegalmente.
Os muçulmanos Russos não receberam de bom grado a declaração do prefeito Sobyanin. O co-presidente do Concílio dos Muftis da Rússia, Nafigulla Ashirov , afirmou à "Russian News Service" que os muçulmanos não concordavam com os planos de Sobyanin e que, se fosse necessário, eles entrariam em contacto com o Presidente Putin como forma de requisitar algum tipo de ajuda.
Se já existem mesquitas em excesso, é inadmissível que os maometanos insistam em fazer rezas em praças públicas sem prévia autorização, algo que deixa de ser uma cerimônia religiosa para se tornar apenas uma ostentação desnecessária e provocativa. E mesmo que "faltassem" mesquitas, poderiam fazer os cerimoniais na própria residência, ou recolherem-se aos quartos de hotel, para rezar sem causar transtornos. Reclamam que um não-muçulmano consumir carne de porco na presença de um muçulmano é "ofensivo", enquanto insistem em tentar impor costumes animalescos ao Ocidente em nome de um "relativismo cultural" que eles próprios não admitiriam nas pocilgas onde o islão já é tomado por lei.
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