MITOS ISLÂMICOS

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

"Adormeço como membro da Fatah, acordo como membro do Hamas"


Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não existe uma divisão profunda entre a Fatah e o Hamas. Os "palestinos" frequentemente trocam entre um e outro e membros da mesma família pertencem a grupos diferentes. Jibril Rajoub, por exemplo, é frequentemente entrevistado pelos média israelitas como representante da Fatah (AP) enquanto o seu irmão, Naif, foi um ministro da administração do Hamas.

Antes de 2007, altura em que o Hamas tomou conta da Faixa de Gaza e suprimiu a presença local da Fatah, havia uma considerável troca entre as organizações. Numa ocasião, umaprisionado militante da Fatah sorriu e disse que era difícil para ele dizer a qual das organizações ele pertencia. " Às vezes acontece," diz ele, "eu adormecer como membro da Fatah e acordar como membro do Hamas . . ."

Durante a semana passada várias pessoas marcharam pelas estradas da Judeia e Samaria ("West Bank") munidas de cartazes aprovadas pelo Hamas, e abençoadas pela Fatah, gritando coisas como "morte aos Judeus!" e "morte a Israel!". Tal como afirmou um membro veterano da Fatah, "Nos nossos corações, todos nós somos membros do Hamas."

O suposto "pragmatismo" de Mahmoud Abbas é música para os ouvidos ocidentais mas não tanto para os ouvidos árabes. Devido a isto, quando ele voltou da ONU com título de "Presidente da Palestina" no seu bolso, permitiu que o Hamas e outros levassem a cabo desfiles e comícios, libertou prisioneiros do Hamas, e deu instruções para que fossem deixados em paz aqueles que tencionassem levar a cabo ataques contra Israel.

Actualmente, a Autoridade Palestina [AP] mal pode manter-se à tona, e todas as grandes marchas organizadas para desculpar ou suavizar a imagem do Hamas podem levar a violência faccionária palestina e a ataques terroristas contra Israel.

Hamas, com a recentemente recebida ajuda e aprovação de Mahmoud Abbas, obterá o poder, tal como o obteve em Gaza. Israel nunca poderá aceitar a existência dum emirato radical islâmico na Judeia e Samaria ("West Bank"), da mesma forma que Paris, Londres ou Washington nunca poderiam aceitar a  al-Qaeda ou os Talibás no Mónaco, País de Gales ou Virginia.

Desta vez, ninguém pode prometer que os soldados israelitas continuarão a agir como guarda-costas dos líderes 2palestinos" quando as suas vidas estiverem em risco.  Esse filme, como todos nós já vimos, já acabou.
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