MITOS ISLÂMICOS

quarta-feira, 28 de março de 2012

"Atacar judeus é cool há muito tempo"

Não se pode colocar o assassino de Toulouse num quadro isolado, num cenário de loucura e maldade extra-humana, qual anjo da morte. Aquele homem era um fruto da cultura anti-semita que existe nas comunidades muçulmanas de França e da Europa em geral.

Basta olhar para um facto esquecido: a partir do 11 de Setembro, jovens islamistas nascidos na Europa começaram a atacar as comunidade judaicas aqui na Europa. Tal como Efraim Karsch tem salientado, os ataques a sinagogas e cemitérios judaicos passaram a ser o passatempo cool da juventude jihadista dos subúrbios de Paris ou Berlim. Alguns até queimaram sinagogas.

Consequência? Milhares e milhares de judeus europeus fugiram dos seus países de origem. Mohamed Merah não veio do nada.

Agora, repare-se num ponto: ao longo da última década, estes ataques a judeus nunca abriram telejornais. Porquê? Porque os tolerantes, os progressistas e os bonzinhos não têm uma narrativa para encaixar esta violência muçulmana. No nosso ar do tempo, o muçulmano é sempre a vítima.

Os média ingleses, por exemplo, diziam que os ataques às comunidade judaicas eram feitos por neonazis . Mas a intrínseca desonestidade intelectual do politicamente correcto não fica por aqui. Enquanto se escondeu esta efectiva violência anti-semita e esta efectiva fuga de judeus, criou-se a ilusão de uma toda-poderosa islamofobia, que, supostamente, estava a oprimir os muçulmanos da Europa.

Perdão? Quantas mesquitas foram queimadas na Europa? Devem contar-se pelos dedos de um maneta. E quantos muçulmanos tiveram de emigrar por medo? A entrada de muçulmanos na Europa continuou a aumentar. E ainda bem.

Mas o dado mais grave nem sequer está nas narrativas mediáticas do costume. Perante a violência já assinalada, muitas autoridades europeias aconselharam os judeus a esconder os sinais da sua condição judaica. Repito: na primeira década do século XXI, autoridades europeias aconselheram judeus a viver a sua religião numa espécie de clandestinidade marcada pelo medo.

E, atenção, esta atitude não traiu apenas o judeu. Também traiu o muçulmano reformador. Ao fazerem tudo para apaziguar os islamistas radicais, os líderes europeus traíram os esforços do muçulmano que é um cidadão europeu como qualquer outro.

É bom não esquecer que Mohamed Merah matou muçulmanos que serviam no exército da França. Aos olhos de Merah, aqueles soldados eram blasfemos, porque estavam a servir um Estado ímpio. O assassínio destes cidadãos franceses de origem muçulmana às mãos de um jihadista é, porventura, o ponto mais importante desta história.

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