À entrada duma escola em Grozny - a capital da república Russa da Tchechénia - dois seguranças agarram nas suas armas enquanto ordenam às mulheres que cubram as suas cabeças antes de entrarem na sala de aula.“Não podes entrar lá dentro com a tua cabeça dessa maneira” grita um dos guardas, dando pancadinhas na sua AK-47.
A jovem estudante faz uma busca dentro da sua mala antes de tirar um véu preto de lá.
“Está melhor assim?” pergunta ela, cobrindo a totalidade da sua cabeça com um véu que combina com as linhas cosméticas nos seus olhos.
Devido à liderança (suportada pela Rússia) de Ramzan Kadyrov, a Tchechénia está a tornar-se rapidamente num estado muçulmano conservador, um contraste claro com o ateísmo oficial da União Soviética onde as mulheres do Cáucaso queimaram os seus véus. Muitas mulheres tchetchenas são as primeiras em três gerações a cobrir as suas cabeças.
Isto coincidiu com o total desaparecimento dos russos étnicos da mesma área. Aquando da altura do colapso soviético, cerca de 20 anos atrás, os russos étnicos eram cerca de 30% da população da Chechénia. Hoje eles são menos de 1%.
Mas hoje, “o lenço na cabeça é um símbolo de pureza e valor,” afirma Malika Omarova, líder da União das Mulheres Tchetchenas em Grozny.
“Quando eu era uma estudante, eu nunca usei o lenço na cabeça. Ninguém me forçou a fazê-lo. Mas agora quero que as nossas mulheres o usem - está no nosso sangue. Isto é o que nos torna Tchetchenos.” [...]
Zalina, uma estudante de 19 anos e cabeleireira, afirma que usar o lenço não é bem uma escolha.
“Não vejo necessidade em usar um,” afirma a estudante cujo cabelo esvoaça para fora do lenço que ela usa. “Mas se eu não o usar, eu sei que vou ser castigada. E eu tenho medo disso.”
MITOS ISLÂMICOS
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sábado, 9 de abril de 2011
Islamização da Chechénia causa a que as mulheres vivam com medo
Incrível como coisas como esta continuam a acontecer sempre que o islão avança. Será que estes piedosos muçulmanos não entendem que o islão "eleva" as mulheres?
Como geralmente acontece sempre que o islão ganha força, as minorias são descriminadas (os russos tiveram que sair da área, embora tivessem sido quase 1/3 da população total) e as mulheres vêem a sua liberdade limitada. E mesmo assim, ainda há apologistas (islâmicos e não só) que vêem esta ideologia política mascarada de religião como a "solução" para os problemas do mundo.
1 comentário:
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Veja isso Mats,
ResponderEliminarNão é na Chêchenia, ma é no Cáucaso, mas especificamente na Caxemira, onde as meninas são ensinadas a usarem fuzis nas escolas para se protegerem dos jihadistas muçulmanos:http://olhonajihad.blogspot.com/2010/11/para-defender-se-dos-homens-muculmanos.html